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5 May 2025, Mon

Regina Duarte brilha no Troféu Imprensa 2025 com homenagem à carreira na TV


Aos 78 anos, Regina Duarte marcou presença na 55ª edição do Troféu Imprensa, realizada pelo SBT, em uma noite que celebrou sua trajetória de seis décadas na televisão brasileira. A atriz, conhecida por papéis icônicos como a Viúva Porcina de Roque Santeiro e a Raquel Accioli de Vale Tudo, recebeu um prêmio especial pelo conjunto de sua obra. A cerimônia, exibida em 4 de maio de 2025, destacou a relevância de Regina na história da teledramaturgia nacional. Em suas redes sociais, a veterana expressou emoção e gratidão pela recepção calorosa nos estúdios da emissora.

A homenagem reacendeu memórias de momentos marcantes da carreira da atriz, que já foi a mais indicada ao Troféu Imprensa, com 14 nomeações e cinco estatuetas conquistadas. Um episódio inesquecível ocorreu em 1973, quando Regina, em um gesto de generosidade, entregou seu troféu à colega Eva Wilma, por sua atuação em Mulheres de Areia. O evento de 2025, conduzido por Patrícia Abravanel e Celso Portiolli, reuniu outras personalidades, como Mateus Solano, Angélica e Fátima Bernardes, reforçando a importância da premiação.

A trajetória de Regina Duarte no Troféu Imprensa inclui:

  • 14 indicações, um recorde entre atrizes.
  • Cinco vitórias, empatada com Fernanda Montenegro.
  • Um gesto histórico em 1973, ao ceder seu prêmio.
  • Homenagem especial em 2025 pelo impacto na TV.

Uma noite de emoção no SBT

A participação de Regina Duarte na 55ª edição do Troféu Imprensa foi um dos pontos altos da noite. Pela primeira vez nos estúdios do SBT, a atriz descreveu a experiência como inesquecível, destacando o carinho da equipe da emissora. Em um post no Instagram, ela compartilhou a alegria de ser reconhecida por sua trajetória artística, que começou na TV Excelsior em 1965 e se consolidou na Globo com papéis memoráveis. A homenagem, segundo Regina, ficará gravada como um dos momentos mais marcantes de sua carreira.

Patrícia Abravanel, uma das apresentadoras, elogiou a veterana, chamando sua trajetória de “inspiradora”. A cerimônia, gravada dias antes da exibição, trouxe um clima nostálgico, com vídeos que relembraram os principais trabalhos da atriz. O público presente aplaudiu de pé, e as redes sociais foram tomadas por mensagens de apoio e admiração. A entrega do troféu especial, criado para celebrar figuras históricas da TV, reforçou o legado de Regina como uma das maiores estrelas da teledramaturgia.

O legado de uma carreira brilhante

Regina Duarte começou sua trajetória na televisão aos 18 anos, na TV Excelsior, com papéis menores em novelas como Anjo Marcado e Legião dos Esquecidos. Em 1969, transferiu-se para a Globo, onde se tornou um dos rostos mais conhecidos do Brasil. Sua atuação em Irmãos Coragem (1970) marcou o início de uma série de sucessos, seguida por Selva de Pedra (1972), que alcançou 100% de audiência, um feito histórico. A atriz também interpretou personagens complexas, como Malu em Malu Mulher, que abordava temas feministas na década de 1970.

Ao longo dos anos, Regina consolidou sua versatilidade. Em Roque Santeiro (1985), viveu a inesquecível Viúva Porcina, um marco na televisão brasileira. Três anos depois, em Vale Tudo, sua Raquel Accioli emocionou o público com cenas intensas, como a que rasga o vestido da filha, Maria de Fátima, interpretada por Glória Pires. A parceria com autores como Manoel Carlos rendeu papéis icônicos, como as Helenas de História de Amor (1995), Por Amor (1997) e Páginas da Vida (2006).

  • Principais novelas de Regina Duarte:
    • Selva de Pedra (1972): Simone Marques.
    • Roque Santeiro (1985): Viúva Porcina.
    • Vale Tudo (1988): Raquel Accioli.
    • História de Amor (1995): Helena.

O gesto de 1973 que marcou história

Um dos momentos mais lembrados da trajetória de Regina no Troféu Imprensa aconteceu em 1973. Premiada como Melhor Atriz por sua atuação em Carinhoso, onde interpretou a aeromoça Cecília, a atriz surpreendeu o público ao declarar que o troféu pertencia a Eva Wilma, por seu desempenho em Mulheres de Areia. O gesto, transmitido ao vivo pela Globo, gerou comoção nacional. Eva, que vivia as gêmeas Ruth e Raquel na novela da Tupi, foi aplaudida pela imprensa e pelos colegas.

Nos dias seguintes, o episódio dominou as manchetes. Regina, então com 26 anos, foi elogiada por sua humildade e senso de justiça. Eva Wilma, em seu livro de memórias, descreveu a atitude como “ousada e gratificante”, relatando que entregou uma carta de agradecimento à colega, acompanhada de flores. Silvio Santos, idealizador do Troféu Imprensa, negou rumores de que teria ficado aborrecido, afirmando que Regina “morava em seu coração”. O gesto permanece como um dos mais emblemáticos da premiação.

A relação especial com o Troféu Imprensa

Regina Duarte é a atriz mais indicada na história do Troféu Imprensa, com 14 nomeações entre 1967 e 1985. Suas cinco vitórias, conquistadas em 1967, 1970, 1972, 1973 e 1985, a colocam ao lado de Fernanda Montenegro como a maior vencedora da premiação. Cada troféu reflete o impacto de seus papéis em diferentes fases da televisão brasileira. Em 1967, por exemplo, sua atuação em A Compadecida na TV Excelsior a destacou como uma promessa da dramaturgia.

A premiação, criada por Silvio Santos em 1958, tornou-se um símbolo de reconhecimento na TV brasileira. Regina, apelidada de “Namoradinha do Brasil” após o sucesso de Minha Doce Namorada (1971), sempre teve uma conexão especial com o evento. Sua participação em 2025, aos 78 anos, reforçou essa relação. A atriz, que enfrentou críticas nos últimos anos por posições políticas, viu na homenagem uma oportunidade de celebrar sua contribuição artística, longe de polêmicas.

Outros destaques da 55ª edição

A edição de 2025 do Troféu Imprensa trouxe uma lista diversificada de homenageados e premiados. Além de Regina Duarte, nomes como Mateus Solano, Angélica, Joelma, Fátima Bernardes e Chitãozinho e Xororó marcaram presença. A cerimônia também destacou figuras da nova geração, como Blogueirinha e Nicolas Prattes, mostrando a evolução da televisão brasileira. A categoria “Troféu Imprensa História”, introduzida em 2025, foi criada para reconhecer ícones da mídia, com Regina como a primeira agraciada.

O evento, gravado nos estúdios do SBT em São Paulo, teve momentos de emoção e nostalgia. Patrícia Abravanel e Celso Portiolli conduziram a noite com carisma, homenageando Silvio Santos, que faleceu em 2024. A ausência do apresentador, que comandou a premiação por décadas, foi sentida, mas a continuidade do evento reforçou sua relevância. A audiência, segundo dados preliminares, foi expressiva, com picos durante a entrega do prêmio a Regina.

  • Homenageados da 55ª edição:
    • Regina Duarte: Troféu Imprensa História.
    • Mateus Solano: Ator de destaque.
    • Angélica: Carreira na TV aberta.
    • Joelma: Contribuição à música.
    • Fátima Bernardes: Jornalismo e entretenimento.

A trajetória recente de Regina Duarte

Longe das novelas desde Tempo de Amar (2017), Regina Duarte tem se dedicado às artes plásticas. Sua exposição “Fases e Face”, apresentada em Portugal em 2025, reúne obras feitas com folhas, sementes e flores, refletindo sua conexão com a natureza. A atriz também voltou a aparecer na Globo, gravando chamadas para a reprise de História de Amor na faixa Edição Especial, em um movimento que marcou sua reconciliação com a emissora após cinco anos de afastamento.

Em 2020, Regina deixou a Globo para assumir a Secretaria Especial da Cultura no governo de Jair Bolsonaro, cargo que ocupou por apenas 74 dias. A experiência gerou polêmicas, incluindo críticas de colegas como Lima Duarte e Paulo Betti. Em entrevista à jornalista Leda Nagle em 2023, a atriz admitiu que não estava preparada para a política, expressando arrependimento por sua passagem pelo governo. Atualmente, Regina foca em projetos artísticos e evita controvérsias, priorizando sua legacy na televisão.

O impacto de Regina na teledramaturgia

A carreira de Regina Duarte reflete a evolução da televisão brasileira. Nos anos 1960, suas atuações na TV Excelsior ajudaram a consolidar o gênero das telenovelas. Na década de 1970, papéis como Patrícia em Minha Doce Namorada e Simone em Selva de Pedra a transformaram em um ícone nacional. A série Malu Mulher (1979-1980) trouxe discussões sobre emancipação feminina, com Regina no papel de uma mulher divorciada enfrentando preconceitos.

Nos anos 1980, a atriz rompeu com a imagem de “Namoradinha do Brasil” ao interpretar a extravagante Viúva Porcina em Roque Santeiro. A novela, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, registrou recordes de audiência e permanece como um clássico. Em Vale Tudo (1988), Regina deu vida a Raquel Accioli, uma mãe honesta em conflito com a filha ambiciosa, em uma trama que abordava corrupção e valores éticos. Esses papéis solidificaram sua posição como uma das maiores atrizes do Brasil.

Curiosidades da carreira de Regina

A trajetória de Regina Duarte é repleta de fatos marcantes que vão além das novelas. Sua versatilidade permitiu que ela transitasse entre mocinhas, vilãs e personagens complexas, conquistando públicos de diferentes gerações. Além disso, sua vida pessoal também esteve sob os holofotes, especialmente por sua relação com a filha, Gabriela Duarte, com quem contracenou em quatro produções, incluindo Por Amor e Chiquinha Gonzaga.

  • Fatos curiosos sobre Regina Duarte:
    • Apelido: Chamada de “Namoradinha do Brasil” desde 1967, após votação da revista Intervalo.
    • Gravidez escondida: Durante Carinhoso (1973), ocultou a gestação de Gabriela Duarte para manter a coerência da personagem.
    • Parcerias marcantes: Atuou com Antônio Fagundes em Vale Tudo e Lima Duarte em Roque Santeiro.
    • Artes plásticas: Desde 2020, dedica-se à criação de quadros com elementos da natureza.

O futuro de Regina na mídia

Após a homenagem no Troféu Imprensa, Regina Duarte segue ativa em projetos artísticos. Sua exposição em Portugal, iniciada após a premiação, tem atraído atenção pela originalidade de suas obras. Embora tenha declarado em 2023 que não pretende voltar às novelas, a atriz não descarta participações especiais, especialmente em papéis que a desafiem. Em entrevista à revista Veja em 2024, ela expressou fascínio por novelas bíblicas da Record, sugerindo uma possível nova fase na carreira.

A reconciliação com a Globo, evidenciada pelas chamadas de História de Amor, abriu portas para novos projetos. A emissora, que por anos evitou destacar Regina em documentários e especiais, agora reconhece sua importância para a teledramaturgia. A homenagem do SBT, por sua vez, reforçou o carinho do público, com milhares de mensagens nas redes sociais elogiando sua contribuição à TV brasileira. O Troféu Imprensa 2025, assim, marcou um capítulo de celebração para uma das maiores estrelas do país.







Aos 78 anos, Regina Duarte marcou presença na 55ª edição do Troféu Imprensa, realizada pelo SBT, em uma noite que celebrou sua trajetória de seis décadas na televisão brasileira. A atriz, conhecida por papéis icônicos como a Viúva Porcina de Roque Santeiro e a Raquel Accioli de Vale Tudo, recebeu um prêmio especial pelo conjunto de sua obra. A cerimônia, exibida em 4 de maio de 2025, destacou a relevância de Regina na história da teledramaturgia nacional. Em suas redes sociais, a veterana expressou emoção e gratidão pela recepção calorosa nos estúdios da emissora.

A homenagem reacendeu memórias de momentos marcantes da carreira da atriz, que já foi a mais indicada ao Troféu Imprensa, com 14 nomeações e cinco estatuetas conquistadas. Um episódio inesquecível ocorreu em 1973, quando Regina, em um gesto de generosidade, entregou seu troféu à colega Eva Wilma, por sua atuação em Mulheres de Areia. O evento de 2025, conduzido por Patrícia Abravanel e Celso Portiolli, reuniu outras personalidades, como Mateus Solano, Angélica e Fátima Bernardes, reforçando a importância da premiação.

A trajetória de Regina Duarte no Troféu Imprensa inclui:

  • 14 indicações, um recorde entre atrizes.
  • Cinco vitórias, empatada com Fernanda Montenegro.
  • Um gesto histórico em 1973, ao ceder seu prêmio.
  • Homenagem especial em 2025 pelo impacto na TV.

Uma noite de emoção no SBT

A participação de Regina Duarte na 55ª edição do Troféu Imprensa foi um dos pontos altos da noite. Pela primeira vez nos estúdios do SBT, a atriz descreveu a experiência como inesquecível, destacando o carinho da equipe da emissora. Em um post no Instagram, ela compartilhou a alegria de ser reconhecida por sua trajetória artística, que começou na TV Excelsior em 1965 e se consolidou na Globo com papéis memoráveis. A homenagem, segundo Regina, ficará gravada como um dos momentos mais marcantes de sua carreira.

Patrícia Abravanel, uma das apresentadoras, elogiou a veterana, chamando sua trajetória de “inspiradora”. A cerimônia, gravada dias antes da exibição, trouxe um clima nostálgico, com vídeos que relembraram os principais trabalhos da atriz. O público presente aplaudiu de pé, e as redes sociais foram tomadas por mensagens de apoio e admiração. A entrega do troféu especial, criado para celebrar figuras históricas da TV, reforçou o legado de Regina como uma das maiores estrelas da teledramaturgia.

O legado de uma carreira brilhante

Regina Duarte começou sua trajetória na televisão aos 18 anos, na TV Excelsior, com papéis menores em novelas como Anjo Marcado e Legião dos Esquecidos. Em 1969, transferiu-se para a Globo, onde se tornou um dos rostos mais conhecidos do Brasil. Sua atuação em Irmãos Coragem (1970) marcou o início de uma série de sucessos, seguida por Selva de Pedra (1972), que alcançou 100% de audiência, um feito histórico. A atriz também interpretou personagens complexas, como Malu em Malu Mulher, que abordava temas feministas na década de 1970.

Ao longo dos anos, Regina consolidou sua versatilidade. Em Roque Santeiro (1985), viveu a inesquecível Viúva Porcina, um marco na televisão brasileira. Três anos depois, em Vale Tudo, sua Raquel Accioli emocionou o público com cenas intensas, como a que rasga o vestido da filha, Maria de Fátima, interpretada por Glória Pires. A parceria com autores como Manoel Carlos rendeu papéis icônicos, como as Helenas de História de Amor (1995), Por Amor (1997) e Páginas da Vida (2006).

  • Principais novelas de Regina Duarte:
    • Selva de Pedra (1972): Simone Marques.
    • Roque Santeiro (1985): Viúva Porcina.
    • Vale Tudo (1988): Raquel Accioli.
    • História de Amor (1995): Helena.

O gesto de 1973 que marcou história

Um dos momentos mais lembrados da trajetória de Regina no Troféu Imprensa aconteceu em 1973. Premiada como Melhor Atriz por sua atuação em Carinhoso, onde interpretou a aeromoça Cecília, a atriz surpreendeu o público ao declarar que o troféu pertencia a Eva Wilma, por seu desempenho em Mulheres de Areia. O gesto, transmitido ao vivo pela Globo, gerou comoção nacional. Eva, que vivia as gêmeas Ruth e Raquel na novela da Tupi, foi aplaudida pela imprensa e pelos colegas.

Nos dias seguintes, o episódio dominou as manchetes. Regina, então com 26 anos, foi elogiada por sua humildade e senso de justiça. Eva Wilma, em seu livro de memórias, descreveu a atitude como “ousada e gratificante”, relatando que entregou uma carta de agradecimento à colega, acompanhada de flores. Silvio Santos, idealizador do Troféu Imprensa, negou rumores de que teria ficado aborrecido, afirmando que Regina “morava em seu coração”. O gesto permanece como um dos mais emblemáticos da premiação.

A relação especial com o Troféu Imprensa

Regina Duarte é a atriz mais indicada na história do Troféu Imprensa, com 14 nomeações entre 1967 e 1985. Suas cinco vitórias, conquistadas em 1967, 1970, 1972, 1973 e 1985, a colocam ao lado de Fernanda Montenegro como a maior vencedora da premiação. Cada troféu reflete o impacto de seus papéis em diferentes fases da televisão brasileira. Em 1967, por exemplo, sua atuação em A Compadecida na TV Excelsior a destacou como uma promessa da dramaturgia.

A premiação, criada por Silvio Santos em 1958, tornou-se um símbolo de reconhecimento na TV brasileira. Regina, apelidada de “Namoradinha do Brasil” após o sucesso de Minha Doce Namorada (1971), sempre teve uma conexão especial com o evento. Sua participação em 2025, aos 78 anos, reforçou essa relação. A atriz, que enfrentou críticas nos últimos anos por posições políticas, viu na homenagem uma oportunidade de celebrar sua contribuição artística, longe de polêmicas.

Outros destaques da 55ª edição

A edição de 2025 do Troféu Imprensa trouxe uma lista diversificada de homenageados e premiados. Além de Regina Duarte, nomes como Mateus Solano, Angélica, Joelma, Fátima Bernardes e Chitãozinho e Xororó marcaram presença. A cerimônia também destacou figuras da nova geração, como Blogueirinha e Nicolas Prattes, mostrando a evolução da televisão brasileira. A categoria “Troféu Imprensa História”, introduzida em 2025, foi criada para reconhecer ícones da mídia, com Regina como a primeira agraciada.

O evento, gravado nos estúdios do SBT em São Paulo, teve momentos de emoção e nostalgia. Patrícia Abravanel e Celso Portiolli conduziram a noite com carisma, homenageando Silvio Santos, que faleceu em 2024. A ausência do apresentador, que comandou a premiação por décadas, foi sentida, mas a continuidade do evento reforçou sua relevância. A audiência, segundo dados preliminares, foi expressiva, com picos durante a entrega do prêmio a Regina.

  • Homenageados da 55ª edição:
    • Regina Duarte: Troféu Imprensa História.
    • Mateus Solano: Ator de destaque.
    • Angélica: Carreira na TV aberta.
    • Joelma: Contribuição à música.
    • Fátima Bernardes: Jornalismo e entretenimento.

A trajetória recente de Regina Duarte

Longe das novelas desde Tempo de Amar (2017), Regina Duarte tem se dedicado às artes plásticas. Sua exposição “Fases e Face”, apresentada em Portugal em 2025, reúne obras feitas com folhas, sementes e flores, refletindo sua conexão com a natureza. A atriz também voltou a aparecer na Globo, gravando chamadas para a reprise de História de Amor na faixa Edição Especial, em um movimento que marcou sua reconciliação com a emissora após cinco anos de afastamento.

Em 2020, Regina deixou a Globo para assumir a Secretaria Especial da Cultura no governo de Jair Bolsonaro, cargo que ocupou por apenas 74 dias. A experiência gerou polêmicas, incluindo críticas de colegas como Lima Duarte e Paulo Betti. Em entrevista à jornalista Leda Nagle em 2023, a atriz admitiu que não estava preparada para a política, expressando arrependimento por sua passagem pelo governo. Atualmente, Regina foca em projetos artísticos e evita controvérsias, priorizando sua legacy na televisão.

O impacto de Regina na teledramaturgia

A carreira de Regina Duarte reflete a evolução da televisão brasileira. Nos anos 1960, suas atuações na TV Excelsior ajudaram a consolidar o gênero das telenovelas. Na década de 1970, papéis como Patrícia em Minha Doce Namorada e Simone em Selva de Pedra a transformaram em um ícone nacional. A série Malu Mulher (1979-1980) trouxe discussões sobre emancipação feminina, com Regina no papel de uma mulher divorciada enfrentando preconceitos.

Nos anos 1980, a atriz rompeu com a imagem de “Namoradinha do Brasil” ao interpretar a extravagante Viúva Porcina em Roque Santeiro. A novela, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, registrou recordes de audiência e permanece como um clássico. Em Vale Tudo (1988), Regina deu vida a Raquel Accioli, uma mãe honesta em conflito com a filha ambiciosa, em uma trama que abordava corrupção e valores éticos. Esses papéis solidificaram sua posição como uma das maiores atrizes do Brasil.

Curiosidades da carreira de Regina

A trajetória de Regina Duarte é repleta de fatos marcantes que vão além das novelas. Sua versatilidade permitiu que ela transitasse entre mocinhas, vilãs e personagens complexas, conquistando públicos de diferentes gerações. Além disso, sua vida pessoal também esteve sob os holofotes, especialmente por sua relação com a filha, Gabriela Duarte, com quem contracenou em quatro produções, incluindo Por Amor e Chiquinha Gonzaga.

  • Fatos curiosos sobre Regina Duarte:
    • Apelido: Chamada de “Namoradinha do Brasil” desde 1967, após votação da revista Intervalo.
    • Gravidez escondida: Durante Carinhoso (1973), ocultou a gestação de Gabriela Duarte para manter a coerência da personagem.
    • Parcerias marcantes: Atuou com Antônio Fagundes em Vale Tudo e Lima Duarte em Roque Santeiro.
    • Artes plásticas: Desde 2020, dedica-se à criação de quadros com elementos da natureza.

O futuro de Regina na mídia

Após a homenagem no Troféu Imprensa, Regina Duarte segue ativa em projetos artísticos. Sua exposição em Portugal, iniciada após a premiação, tem atraído atenção pela originalidade de suas obras. Embora tenha declarado em 2023 que não pretende voltar às novelas, a atriz não descarta participações especiais, especialmente em papéis que a desafiem. Em entrevista à revista Veja em 2024, ela expressou fascínio por novelas bíblicas da Record, sugerindo uma possível nova fase na carreira.

A reconciliação com a Globo, evidenciada pelas chamadas de História de Amor, abriu portas para novos projetos. A emissora, que por anos evitou destacar Regina em documentários e especiais, agora reconhece sua importância para a teledramaturgia. A homenagem do SBT, por sua vez, reforçou o carinho do público, com milhares de mensagens nas redes sociais elogiando sua contribuição à TV brasileira. O Troféu Imprensa 2025, assim, marcou um capítulo de celebração para uma das maiores estrelas do país.







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