A Islândia conquistou o primeiro lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU em 2023, alcançando um índice de 0,972. Divulgado em 2025 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o relatório avaliou 193 países com base em saúde, educação e renda. A liderança islandesa destaca seu modelo de políticas públicas focado em bem-estar social. Países como Noruega, Suíça e Dinamarca também figuraram entre os dez primeiros, reforçando a dominância europeia no topo.
O IDH mede o progresso humano por meio de indicadores como expectativa de vida, escolaridade e renda per capita. Países com índices acima de 0,800 são considerados de desenvolvimento humano muito alto. O ranking de 2023 revelou avanços globais, mas também desigualdades persistentes. A seguir, alguns destaques do top 10:
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO | Brasil sobe cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. Antes, a posição do Brasil nesse ranking, que tem 193 países, era a 89ª; agora, é a 84ª. pic.twitter.com/dYjfrlqCBr
— CanalGov (@canalgov) May 6, 2025
- Islândia: 0,972, com forte desempenho em educação e saúde.
- Noruega e Suíça: 0,970, empatadas em segundo lugar.
- Dinamarca: 0,962, em quarto, com avanços em escolaridade.
- Alemanha e Suécia: 0,959, dividindo a quinta posição.
Enquanto nações desenvolvidas celebram recordes, países em desenvolvimento enfrentam desafios para reduzir lacunas.
Como o IDH é calculado
O IDH combina três dimensões: expectativa de vida ao nascer, acesso à educação e renda nacional bruta per capita. Cada uma é convertida em um índice de 0 a 1, e a média geométrica forma o IDH final. Em 2023, a Islândia registrou 83,1 anos de expectativa de vida, 13,2 anos de escolaridade média e renda per capita de US$ 68.463. Esses números refletem um sistema de saúde eficiente, educação gratuita e economia estável.
A metodologia, usada desde 1990, foi ajustada ao longo dos anos para melhor captar o desenvolvimento humano. A dimensão educacional, por exemplo, considera anos de estudo de adultos e escolaridade esperada para crianças. A renda é ajustada pela paridade de poder de compra, permitindo comparações globais. Países no topo, como os escandinavos, equilibram investimentos nas três áreas.
Por que a Islândia lidera
Com apenas 390 mil habitantes, a Islândia se destaca por priorizar o bem-estar. Sua economia, baseada em pesca, turismo e energia renovável, garante alta renda per capita. O sistema de saúde oferece cobertura universal, com mortalidade infantil entre as mais baixas do mundo. Na educação, 99% da população é alfabetizada, e o acesso gratuito abrange todos os níveis.
A igualdade de gênero também é um diferencial. O país tem uma das menores disparidades salariais entre homens e mulheres e forte participação feminina no mercado. Em 2023, 85% da energia islandesa veio de fontes renováveis, como geotermia, reforçando a sustentabilidade. Esses fatores explicam sua liderança:
- Saúde: Expectativa de vida de 83,1 anos.
- Educação: 13,2 anos de escolaridade média.
- Renda: US$ 68.463 per capita.
- Sustentabilidade: 85% de energia renovável.
Noruega e Suíça no pódio
Noruega e Suíça, com IDH de 0,970, empataram em segundo lugar. A Noruega, com 5,5 milhões de habitantes, mantém uma economia forte, impulsionada por petróleo e energias renováveis. Seu sistema de bem-estar garante saúde e educação gratuitas, com expectativa de vida de 82,7 anos e escolaridade média de 12,9 anos. A renda per capita atingiu US$ 82.000.
A Suíça, com 8,7 milhões de habitantes, combina inovação e estabilidade. Sua economia, centrada em bancos e indústrias de precisão, sustenta a maior renda per capita do ranking, US$ 92.000. A expectativa de vida de 83,8 anos é a mais alta, e o sistema educacional forma 88% dos jovens em ensino médio ou técnico.
Dinamarca em destaque
A Dinamarca, com IDH de 0,962, ficou em quarto lugar. Seus 5,9 milhões de habitantes beneficiam-se de um estado de bem-estar que combina altos impostos com serviços públicos de qualidade. A expectativa de vida atingiu 81,4 anos, e a escolaridade média, 12,7 anos. A renda per capita, de US$ 67.790, reflete uma economia diversificada. O país avançou em políticas educacionais, com 90% das crianças em programas pré-escolares.
Alemanha e Suécia na quinta posição
Alemanha e Suécia, ambas com IDH de 0,959, dividiram o quinto lugar. A Alemanha, com 84 milhões de habitantes, destaca-se por sua economia industrial e sistema educacional técnico. A expectativa de vida é de 81,2 anos, e a renda per capita alcançou US$ 62.000. A Suécia, com 10,5 milhões de habitantes, mantém um modelo escandinavo de bem-estar, com saúde universal e educação gratuita. Sua escolaridade média é de 12,5 anos.
- Alemanha: 81,2 anos de expectativa de vida e US$ 62.000 de renda per capita.
- Suécia: 12,5 anos de escolaridade média e 99% de alfabetização.
Outros países no top 10
A lista dos dez primeiros inclui Austrália (0,957), Países Baixos (0,956), Reino Unido (0,955) e Japão (0,954). A Austrália se destaca pela qualidade de vida, com 83 anos de expectativa de vida. Os Países Baixos avançaram em educação, com 12,4 anos de escolaridade média. O Reino Unido mantém uma economia robusta, apesar de desafios pós-Brexit. O Japão, único asiático no top 10, combina alta expectativa de vida (84,7 anos) com forte sistema educacional.
Desafios globais
Apesar dos avanços no topo, o relatório da ONU destacou desigualdades. Países de baixa renda, especialmente na África Subsaariana, enfrentam retrocessos em saúde e educação. A pandemia de Covid-19 agravou essas lacunas, com 60% dos países de IDH baixo ainda abaixo dos níveis de 2019. Mesmo no top 10, desafios como mudanças climáticas e envelhecimento populacional exigem novas políticas.
Inovações no relatório
O relatório de 2023 introduziu ajustes na análise de sustentabilidade, integrando dados sobre emissões de carbono e uso de recursos. Países como Islândia e Suécia se beneficiaram por seus investimentos em energia limpa. A ONU também expandiu a coleta de dados sobre desigualdade de gênero, destacando avanços em nações escandinavas. Esses ajustes tornam o IDH mais abrangente, captando tendências globais.
Panorama regional
A Europa dominou o ranking, com sete países no top 10. A Oceania, com a Austrália, e a Ásia, com o Japão, completam a lista. A América Latina, embora ausente do topo, mostrou progressos, com Chile e Argentina entre os 50 primeiros. A África enfrenta os maiores desafios, com apenas dois países (Argélia e Tunísia) no grupo de IDH alto.
- Europa: 70% dos países com IDH muito alto.
- Ásia: Japão lidera, mas desigualdades regionais persistem.
- África: Apenas 10% dos países no grupo de IDH alto.
- América Latina: Chile avança, mas desigualdades limitam progresso.

A Islândia conquistou o primeiro lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU em 2023, alcançando um índice de 0,972. Divulgado em 2025 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o relatório avaliou 193 países com base em saúde, educação e renda. A liderança islandesa destaca seu modelo de políticas públicas focado em bem-estar social. Países como Noruega, Suíça e Dinamarca também figuraram entre os dez primeiros, reforçando a dominância europeia no topo.
O IDH mede o progresso humano por meio de indicadores como expectativa de vida, escolaridade e renda per capita. Países com índices acima de 0,800 são considerados de desenvolvimento humano muito alto. O ranking de 2023 revelou avanços globais, mas também desigualdades persistentes. A seguir, alguns destaques do top 10:
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO | Brasil sobe cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. Antes, a posição do Brasil nesse ranking, que tem 193 países, era a 89ª; agora, é a 84ª. pic.twitter.com/dYjfrlqCBr
— CanalGov (@canalgov) May 6, 2025
- Islândia: 0,972, com forte desempenho em educação e saúde.
- Noruega e Suíça: 0,970, empatadas em segundo lugar.
- Dinamarca: 0,962, em quarto, com avanços em escolaridade.
- Alemanha e Suécia: 0,959, dividindo a quinta posição.
Enquanto nações desenvolvidas celebram recordes, países em desenvolvimento enfrentam desafios para reduzir lacunas.
Como o IDH é calculado
O IDH combina três dimensões: expectativa de vida ao nascer, acesso à educação e renda nacional bruta per capita. Cada uma é convertida em um índice de 0 a 1, e a média geométrica forma o IDH final. Em 2023, a Islândia registrou 83,1 anos de expectativa de vida, 13,2 anos de escolaridade média e renda per capita de US$ 68.463. Esses números refletem um sistema de saúde eficiente, educação gratuita e economia estável.
A metodologia, usada desde 1990, foi ajustada ao longo dos anos para melhor captar o desenvolvimento humano. A dimensão educacional, por exemplo, considera anos de estudo de adultos e escolaridade esperada para crianças. A renda é ajustada pela paridade de poder de compra, permitindo comparações globais. Países no topo, como os escandinavos, equilibram investimentos nas três áreas.
Por que a Islândia lidera
Com apenas 390 mil habitantes, a Islândia se destaca por priorizar o bem-estar. Sua economia, baseada em pesca, turismo e energia renovável, garante alta renda per capita. O sistema de saúde oferece cobertura universal, com mortalidade infantil entre as mais baixas do mundo. Na educação, 99% da população é alfabetizada, e o acesso gratuito abrange todos os níveis.
A igualdade de gênero também é um diferencial. O país tem uma das menores disparidades salariais entre homens e mulheres e forte participação feminina no mercado. Em 2023, 85% da energia islandesa veio de fontes renováveis, como geotermia, reforçando a sustentabilidade. Esses fatores explicam sua liderança:
- Saúde: Expectativa de vida de 83,1 anos.
- Educação: 13,2 anos de escolaridade média.
- Renda: US$ 68.463 per capita.
- Sustentabilidade: 85% de energia renovável.
Noruega e Suíça no pódio
Noruega e Suíça, com IDH de 0,970, empataram em segundo lugar. A Noruega, com 5,5 milhões de habitantes, mantém uma economia forte, impulsionada por petróleo e energias renováveis. Seu sistema de bem-estar garante saúde e educação gratuitas, com expectativa de vida de 82,7 anos e escolaridade média de 12,9 anos. A renda per capita atingiu US$ 82.000.
A Suíça, com 8,7 milhões de habitantes, combina inovação e estabilidade. Sua economia, centrada em bancos e indústrias de precisão, sustenta a maior renda per capita do ranking, US$ 92.000. A expectativa de vida de 83,8 anos é a mais alta, e o sistema educacional forma 88% dos jovens em ensino médio ou técnico.
Dinamarca em destaque
A Dinamarca, com IDH de 0,962, ficou em quarto lugar. Seus 5,9 milhões de habitantes beneficiam-se de um estado de bem-estar que combina altos impostos com serviços públicos de qualidade. A expectativa de vida atingiu 81,4 anos, e a escolaridade média, 12,7 anos. A renda per capita, de US$ 67.790, reflete uma economia diversificada. O país avançou em políticas educacionais, com 90% das crianças em programas pré-escolares.
Alemanha e Suécia na quinta posição
Alemanha e Suécia, ambas com IDH de 0,959, dividiram o quinto lugar. A Alemanha, com 84 milhões de habitantes, destaca-se por sua economia industrial e sistema educacional técnico. A expectativa de vida é de 81,2 anos, e a renda per capita alcançou US$ 62.000. A Suécia, com 10,5 milhões de habitantes, mantém um modelo escandinavo de bem-estar, com saúde universal e educação gratuita. Sua escolaridade média é de 12,5 anos.
- Alemanha: 81,2 anos de expectativa de vida e US$ 62.000 de renda per capita.
- Suécia: 12,5 anos de escolaridade média e 99% de alfabetização.
Outros países no top 10
A lista dos dez primeiros inclui Austrália (0,957), Países Baixos (0,956), Reino Unido (0,955) e Japão (0,954). A Austrália se destaca pela qualidade de vida, com 83 anos de expectativa de vida. Os Países Baixos avançaram em educação, com 12,4 anos de escolaridade média. O Reino Unido mantém uma economia robusta, apesar de desafios pós-Brexit. O Japão, único asiático no top 10, combina alta expectativa de vida (84,7 anos) com forte sistema educacional.
Desafios globais
Apesar dos avanços no topo, o relatório da ONU destacou desigualdades. Países de baixa renda, especialmente na África Subsaariana, enfrentam retrocessos em saúde e educação. A pandemia de Covid-19 agravou essas lacunas, com 60% dos países de IDH baixo ainda abaixo dos níveis de 2019. Mesmo no top 10, desafios como mudanças climáticas e envelhecimento populacional exigem novas políticas.
Inovações no relatório
O relatório de 2023 introduziu ajustes na análise de sustentabilidade, integrando dados sobre emissões de carbono e uso de recursos. Países como Islândia e Suécia se beneficiaram por seus investimentos em energia limpa. A ONU também expandiu a coleta de dados sobre desigualdade de gênero, destacando avanços em nações escandinavas. Esses ajustes tornam o IDH mais abrangente, captando tendências globais.
Panorama regional
A Europa dominou o ranking, com sete países no top 10. A Oceania, com a Austrália, e a Ásia, com o Japão, completam a lista. A América Latina, embora ausente do topo, mostrou progressos, com Chile e Argentina entre os 50 primeiros. A África enfrenta os maiores desafios, com apenas dois países (Argélia e Tunísia) no grupo de IDH alto.
- Europa: 70% dos países com IDH muito alto.
- Ásia: Japão lidera, mas desigualdades regionais persistem.
- África: Apenas 10% dos países no grupo de IDH alto.
- América Latina: Chile avança, mas desigualdades limitam progresso.
