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6 May 2025, Tue

Novo sistema do Cadastro Único agiliza inscrição para 40 programas sociais em 2025

Cadúnico


A modernização do Cadastro Único, implementada em março de 2025, transformou a forma como milhões de famílias brasileiras acessam programas sociais. Com uma nova plataforma digital, o sistema agora integra bases de dados nacionais, agilizando processos e reforçando a segurança. Famílias de baixa renda, principal público-alvo, encontram no cadastro a porta de entrada para benefícios que vão desde o Bolsa Família até a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Cerca de 90 milhões de pessoas estão inscritas, distribuídas em 40 milhões de famílias. A reformulação, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, trouxe inovações como o pré-cadastro pelo aplicativo e a substituição do Número de Identificação Social (NIS) pelo CPF como identificador único. Essas mudanças visam maior eficiência e inclusão.

  • Principais programas acessados: Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Minha Casa Minha Vida.
  • Novidade em 2025: Pré-cadastro digital reduz o tempo de atendimento presencial.
  • Público prioritário: Famílias com renda per capita de até R$ 759 ou total de R$ 4.554.

O sistema, que já era essencial para a política social brasileira, ganhou ferramentas que prometem reduzir fraudes e facilitar o acesso em áreas remotas, como comunidades indígenas e ribeirinhas.

Integração de dados eleva eficiência

A nova plataforma do Cadastro Único, lançada em março de 2025, conecta bases de dados da Receita Federal, do Cadastro Nacional de Informações Sociais e de outros órgãos. Essa integração permite verificar informações automaticamente, minimizando erros e acelerando o processo de inscrição. Desenvolvida pela Dataprev, a tecnologia marca a maior reformulação do sistema desde 2010.

O CPF, agora adotado como chave única pela Lei 14.534/2023, simplifica a identificação dos beneficiários. Antes, o NIS era usado, mas sua substituição facilita a inclusão de novos cadastros e a checagem de dados. Em áreas rurais ou isoladas, a coleta offline em tablets e celulares tornou o processo mais acessível, com sincronização posterior dos dados.

Cerca de 50 mil operadores foram capacitados para operar o novo sistema, em treinamentos online iniciados em fevereiro de 2025. A capacitação, dividida em módulos básico, intermediário e avançado, garante que os profissionais dominem as ferramentas e atendam melhor os cidadãos.

  • Benefícios da integração: Verificação automática de renda e documentos.
  • Coleta offline: Facilita o cadastro em áreas sem internet.
  • Capacitação: 50 mil operadores treinados para a nova plataforma.
  • Segurança reforçada: Cruzamento de dados reduz fraudes.

Elegibilidade para inscrição

Famílias com renda mensal per capita de até R$ 759, equivalente a meio salário mínimo em 2025, têm prioridade no Cadastro Único. O cálculo considera a soma da renda total dividida pelo número de membros da família. Famílias com renda total de até R$ 4.554, ou três salários mínimos, também são elegíveis, assim como aquelas vinculadas a programas sociais específicos.

Povos tradicionais, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos, além de pessoas em situação de rua, contam com procedimentos adaptados. Famílias unipessoais, formadas por uma única pessoa, enfrentam regras mais rígidas desde 2025, como entrevistas domiciliares para evitar cadastros irregulares.

O processo é gratuito e conduzido por um responsável familiar, que deve ter pelo menos 16 anos e, preferencialmente, ser mulher. A inscrição exige documentos de todos os membros da família, mas flexibilidades são oferecidas para grupos sem documentação completa, como indígenas.

Pré-cadastro digital agiliza processo

Desde 2022, o pré-cadastro pelo aplicativo Cadastro Único permite que famílias iniciem o processo de forma digital, preenchendo dados como nome, CPF e endereço. Em 2025, a ferramenta foi aprimorada, reduzindo o tempo de atendimento presencial. O aplicativo, disponível para Android e iOS, orienta o usuário, mas a validação presencial segue obrigatória.

Após o pré-cadastro, as famílias têm até 120 dias para comparecer a um posto de atendimento, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). A etapa presencial confirma as informações e exige a apresentação de documentos. O sistema intuitivo do aplicativo minimiza erros, mas a atenção no preenchimento é essencial para evitar atrasos.

  • Vantagens do pré-cadastro: Menor tempo de espera no atendimento presencial.
  • Disponibilidade: Aplicativo gratuito na Google Play e App Store.
  • Prazo: 120 dias para validação presencial.

Documentação necessária

Para concluir o cadastro, o responsável familiar deve apresentar um documento com foto, como RG ou carteira de trabalho, e o CPF ou título de eleitor. Para os demais membros da família, são aceitos certidão de nascimento, CPF, RG, carteira de trabalho ou título de eleitor. Indígenas podem usar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI).

Famílias sem documentação completa, como quilombolas ou pessoas em situação de rua, recebem atendimento adaptado. O governo incentiva a emissão gratuita da primeira via da certidão de nascimento para regularizar cadastros. Sem a documentação completa, as famílias não acessam benefícios, mesmo após a inscrição.

CadÚnico
Fotos: Depositphotos/ Agência Brasil

Atendimento presencial no CRAS

A entrevista presencial no CRAS ou em outros postos do Cadastro Único é a etapa central do processo. Um entrevistador social coleta informações detalhadas sobre o domicílio, escolaridade, trabalho, renda e eventuais deficiências dos membros da família. A entrevista, que dura cerca de uma hora, pode ser registrada em papel ou diretamente no sistema digital.

O responsável familiar assina um termo de responsabilidade, confirmando a veracidade dos dados. Após a entrevista, é emitido um comprovante de cadastramento, essencial para consultas futuras. Em municípios com alta demanda, o agendamento prévio pode ser necessário, e o tempo de espera varia.

Programas sociais vinculados

Mais de 40 programas sociais utilizam o Cadastro Único como base para selecionar beneficiários. O Bolsa Família, que atende cerca de 20 milhões de famílias em 2025, exige renda per capita de até R$ 218 para extrema pobreza ou R$ 436 para pobreza, além de frequência escolar e acompanhamento de saúde.

Outros programas incluem a Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece descontos na conta de luz, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que paga R$ 1.518 mensais a idosos ou pessoas com deficiência em vulnerabilidade. O Minha Casa Minha Vida facilita o financiamento habitacional, enquanto o Pé-de-Meia incentiva estudantes do ensino médio com apoio financeiro.

  • Bolsa Família: 20 milhões de famílias beneficiadas.
  • Tarifa Social: Desconto para famílias de baixa renda.
  • BPC: R$ 1.518 mensais para idosos e pessoas com deficiência.
  • Minha Casa Minha Vida: Financiamento com condições especiais.
  • Pé-de-Meia: Apoio a estudantes do ensino médio.

Estados e municípios também criam iniciativas próprias, como passes de transporte ou auxílios locais, usando o Cadastro Único como referência.

Atualização cadastral obrigatória

As famílias devem atualizar o cadastro a cada dois anos ou sempre que houver mudanças, como nascimento, morte ou alteração de renda. O processo é feito presencialmente no CRAS, e o prazo de 24 meses é monitorado pelo governo. Em 2025, a Ação de Qualificação Cadastral convocou 6,4 milhões de famílias para atualizar dados até fevereiro de 2026.

Cadastros desatualizados por mais de quatro anos podem ser excluídos, resultando na perda de benefícios. O aplicativo Meu CadÚnico permite verificar a situação do cadastro e identificar pendências, facilitando o acompanhamento.

Medidas de segurança reforçadas

A modernização do Cadastro Único intensificou o combate a fraudes com integração de bases biométricas e cruzamento de dados. Em 2024, a Rede Federal de Fiscalização excluiu 1,5 milhão de beneficiários irregulares, enquanto 700 mil novas famílias foram incluídas por busca ativa. Em 2025, entrevistas domiciliares para famílias unipessoais visam coibir cadastros duplicados.

A substituição do NIS pelo CPF e a integração com a Carteira de Identidade Nacional dificultam manipulações. O Plano de Ação 2025 prevê fiscalizações mais rigorosas, garantindo que os recursos cheguem às famílias mais vulneráveis.

  • Exclusões em 2024: 1,5 milhão de cadastros irregulares.
  • Inclusões por busca ativa: 700 mil novas famílias.
  • Fiscalização reforçada: Entrevistas domiciliares para cadastros unipessoais.

Acesso pelo aplicativo

O aplicativo Cadastro Único, aprimorado em 2025, é uma ferramenta essencial para pré-cadastro, consultas e emissão de comprovantes. Disponível gratuitamente na Google Play e App Store, ele registrou aumento no uso desde a modernização. Famílias podem verificar a situação do cadastro, receber notificações e acompanhar pendências.

Para áreas sem internet, a coleta offline em dispositivos móveis beneficia comunidades isoladas, como indígenas e ribeirinhos. Os dados são sincronizados posteriormente, garantindo inclusão mesmo em regiões remotas.

Iniciativas estaduais e municipais

O Cadastro Único também é base para programas estaduais e municipais. Em São Paulo, o Bolsa Trabalho oferece auxílio financeiro e qualificação profissional. No Rio de Janeiro, o Supera RJ destina recursos a famílias de baixa renda. Em Salvador, a prefeitura realiza busca ativa para incluir novas famílias, enquanto São Bernardo do Campo adota agendamento online.

Cada município organiza o atendimento conforme a demanda local, mas o CRAS permanece como referência principal. A flexibilidade do sistema permite que estados e cidades criem iniciativas adaptadas às suas necessidades.

Treinamento de operadores

A modernização exigiu a capacitação de 50 mil operadores, iniciada em fevereiro de 2025. O treinamento online, dividido em três níveis, abordou o uso da nova plataforma, atendimento ao público e busca ativa. A iniciativa visa reduzir erros e melhorar a experiência dos cidadãos.

A busca ativa, que incluiu 700 mil famílias em 2024, será intensificada em 2025, com equipes treinadas para alcançar populações vulneráveis ainda não cadastradas.

Inclusão de povos tradicionais

Indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pessoas em situação de rua têm acesso facilitado ao Cadastro Único. Para indígenas, o RANI é suficiente, dispensando CPF ou título de eleitor. Quilombolas recebem atendimento adaptado, com equipes treinadas para respeitar suas especificidades culturais.

Equipes volantes realizam mutirões em áreas isoladas, utilizando dispositivos offline. Essas ações garantem que populações afastadas acessem programas como Bolsa Família e Tarifa Social.

  • Documentos aceitos: RANI para indígenas, certidões para quilombolas.
  • Mutirões: Atendimento em áreas remotas.
  • Equipes treinadas: Respeito às especificidades culturais.

Consulta simplificada

Verificar a situação do cadastro é fácil pelo aplicativo Meu CadÚnico ou pelo site oficial. Com o CPF, o usuário acessa informações como datas de cadastramento e pendências. O comprovante de inscrição, com o Código Familiar e o NIS, pode ser emitido online ou no CRAS.

O telefone 0800 707 2003, disponível de segunda a sexta, das 7h às 19h, oferece suporte. O atendimento digital, 24 horas por dia, facilita a resolução de dúvidas sobre o cadastro e os programas sociais.



A modernização do Cadastro Único, implementada em março de 2025, transformou a forma como milhões de famílias brasileiras acessam programas sociais. Com uma nova plataforma digital, o sistema agora integra bases de dados nacionais, agilizando processos e reforçando a segurança. Famílias de baixa renda, principal público-alvo, encontram no cadastro a porta de entrada para benefícios que vão desde o Bolsa Família até a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Cerca de 90 milhões de pessoas estão inscritas, distribuídas em 40 milhões de famílias. A reformulação, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, trouxe inovações como o pré-cadastro pelo aplicativo e a substituição do Número de Identificação Social (NIS) pelo CPF como identificador único. Essas mudanças visam maior eficiência e inclusão.

  • Principais programas acessados: Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Minha Casa Minha Vida.
  • Novidade em 2025: Pré-cadastro digital reduz o tempo de atendimento presencial.
  • Público prioritário: Famílias com renda per capita de até R$ 759 ou total de R$ 4.554.

O sistema, que já era essencial para a política social brasileira, ganhou ferramentas que prometem reduzir fraudes e facilitar o acesso em áreas remotas, como comunidades indígenas e ribeirinhas.

Integração de dados eleva eficiência

A nova plataforma do Cadastro Único, lançada em março de 2025, conecta bases de dados da Receita Federal, do Cadastro Nacional de Informações Sociais e de outros órgãos. Essa integração permite verificar informações automaticamente, minimizando erros e acelerando o processo de inscrição. Desenvolvida pela Dataprev, a tecnologia marca a maior reformulação do sistema desde 2010.

O CPF, agora adotado como chave única pela Lei 14.534/2023, simplifica a identificação dos beneficiários. Antes, o NIS era usado, mas sua substituição facilita a inclusão de novos cadastros e a checagem de dados. Em áreas rurais ou isoladas, a coleta offline em tablets e celulares tornou o processo mais acessível, com sincronização posterior dos dados.

Cerca de 50 mil operadores foram capacitados para operar o novo sistema, em treinamentos online iniciados em fevereiro de 2025. A capacitação, dividida em módulos básico, intermediário e avançado, garante que os profissionais dominem as ferramentas e atendam melhor os cidadãos.

  • Benefícios da integração: Verificação automática de renda e documentos.
  • Coleta offline: Facilita o cadastro em áreas sem internet.
  • Capacitação: 50 mil operadores treinados para a nova plataforma.
  • Segurança reforçada: Cruzamento de dados reduz fraudes.

Elegibilidade para inscrição

Famílias com renda mensal per capita de até R$ 759, equivalente a meio salário mínimo em 2025, têm prioridade no Cadastro Único. O cálculo considera a soma da renda total dividida pelo número de membros da família. Famílias com renda total de até R$ 4.554, ou três salários mínimos, também são elegíveis, assim como aquelas vinculadas a programas sociais específicos.

Povos tradicionais, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos, além de pessoas em situação de rua, contam com procedimentos adaptados. Famílias unipessoais, formadas por uma única pessoa, enfrentam regras mais rígidas desde 2025, como entrevistas domiciliares para evitar cadastros irregulares.

O processo é gratuito e conduzido por um responsável familiar, que deve ter pelo menos 16 anos e, preferencialmente, ser mulher. A inscrição exige documentos de todos os membros da família, mas flexibilidades são oferecidas para grupos sem documentação completa, como indígenas.

Pré-cadastro digital agiliza processo

Desde 2022, o pré-cadastro pelo aplicativo Cadastro Único permite que famílias iniciem o processo de forma digital, preenchendo dados como nome, CPF e endereço. Em 2025, a ferramenta foi aprimorada, reduzindo o tempo de atendimento presencial. O aplicativo, disponível para Android e iOS, orienta o usuário, mas a validação presencial segue obrigatória.

Após o pré-cadastro, as famílias têm até 120 dias para comparecer a um posto de atendimento, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). A etapa presencial confirma as informações e exige a apresentação de documentos. O sistema intuitivo do aplicativo minimiza erros, mas a atenção no preenchimento é essencial para evitar atrasos.

  • Vantagens do pré-cadastro: Menor tempo de espera no atendimento presencial.
  • Disponibilidade: Aplicativo gratuito na Google Play e App Store.
  • Prazo: 120 dias para validação presencial.

Documentação necessária

Para concluir o cadastro, o responsável familiar deve apresentar um documento com foto, como RG ou carteira de trabalho, e o CPF ou título de eleitor. Para os demais membros da família, são aceitos certidão de nascimento, CPF, RG, carteira de trabalho ou título de eleitor. Indígenas podem usar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI).

Famílias sem documentação completa, como quilombolas ou pessoas em situação de rua, recebem atendimento adaptado. O governo incentiva a emissão gratuita da primeira via da certidão de nascimento para regularizar cadastros. Sem a documentação completa, as famílias não acessam benefícios, mesmo após a inscrição.

CadÚnico
Fotos: Depositphotos/ Agência Brasil

Atendimento presencial no CRAS

A entrevista presencial no CRAS ou em outros postos do Cadastro Único é a etapa central do processo. Um entrevistador social coleta informações detalhadas sobre o domicílio, escolaridade, trabalho, renda e eventuais deficiências dos membros da família. A entrevista, que dura cerca de uma hora, pode ser registrada em papel ou diretamente no sistema digital.

O responsável familiar assina um termo de responsabilidade, confirmando a veracidade dos dados. Após a entrevista, é emitido um comprovante de cadastramento, essencial para consultas futuras. Em municípios com alta demanda, o agendamento prévio pode ser necessário, e o tempo de espera varia.

Programas sociais vinculados

Mais de 40 programas sociais utilizam o Cadastro Único como base para selecionar beneficiários. O Bolsa Família, que atende cerca de 20 milhões de famílias em 2025, exige renda per capita de até R$ 218 para extrema pobreza ou R$ 436 para pobreza, além de frequência escolar e acompanhamento de saúde.

Outros programas incluem a Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece descontos na conta de luz, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que paga R$ 1.518 mensais a idosos ou pessoas com deficiência em vulnerabilidade. O Minha Casa Minha Vida facilita o financiamento habitacional, enquanto o Pé-de-Meia incentiva estudantes do ensino médio com apoio financeiro.

  • Bolsa Família: 20 milhões de famílias beneficiadas.
  • Tarifa Social: Desconto para famílias de baixa renda.
  • BPC: R$ 1.518 mensais para idosos e pessoas com deficiência.
  • Minha Casa Minha Vida: Financiamento com condições especiais.
  • Pé-de-Meia: Apoio a estudantes do ensino médio.

Estados e municípios também criam iniciativas próprias, como passes de transporte ou auxílios locais, usando o Cadastro Único como referência.

Atualização cadastral obrigatória

As famílias devem atualizar o cadastro a cada dois anos ou sempre que houver mudanças, como nascimento, morte ou alteração de renda. O processo é feito presencialmente no CRAS, e o prazo de 24 meses é monitorado pelo governo. Em 2025, a Ação de Qualificação Cadastral convocou 6,4 milhões de famílias para atualizar dados até fevereiro de 2026.

Cadastros desatualizados por mais de quatro anos podem ser excluídos, resultando na perda de benefícios. O aplicativo Meu CadÚnico permite verificar a situação do cadastro e identificar pendências, facilitando o acompanhamento.

Medidas de segurança reforçadas

A modernização do Cadastro Único intensificou o combate a fraudes com integração de bases biométricas e cruzamento de dados. Em 2024, a Rede Federal de Fiscalização excluiu 1,5 milhão de beneficiários irregulares, enquanto 700 mil novas famílias foram incluídas por busca ativa. Em 2025, entrevistas domiciliares para famílias unipessoais visam coibir cadastros duplicados.

A substituição do NIS pelo CPF e a integração com a Carteira de Identidade Nacional dificultam manipulações. O Plano de Ação 2025 prevê fiscalizações mais rigorosas, garantindo que os recursos cheguem às famílias mais vulneráveis.

  • Exclusões em 2024: 1,5 milhão de cadastros irregulares.
  • Inclusões por busca ativa: 700 mil novas famílias.
  • Fiscalização reforçada: Entrevistas domiciliares para cadastros unipessoais.

Acesso pelo aplicativo

O aplicativo Cadastro Único, aprimorado em 2025, é uma ferramenta essencial para pré-cadastro, consultas e emissão de comprovantes. Disponível gratuitamente na Google Play e App Store, ele registrou aumento no uso desde a modernização. Famílias podem verificar a situação do cadastro, receber notificações e acompanhar pendências.

Para áreas sem internet, a coleta offline em dispositivos móveis beneficia comunidades isoladas, como indígenas e ribeirinhos. Os dados são sincronizados posteriormente, garantindo inclusão mesmo em regiões remotas.

Iniciativas estaduais e municipais

O Cadastro Único também é base para programas estaduais e municipais. Em São Paulo, o Bolsa Trabalho oferece auxílio financeiro e qualificação profissional. No Rio de Janeiro, o Supera RJ destina recursos a famílias de baixa renda. Em Salvador, a prefeitura realiza busca ativa para incluir novas famílias, enquanto São Bernardo do Campo adota agendamento online.

Cada município organiza o atendimento conforme a demanda local, mas o CRAS permanece como referência principal. A flexibilidade do sistema permite que estados e cidades criem iniciativas adaptadas às suas necessidades.

Treinamento de operadores

A modernização exigiu a capacitação de 50 mil operadores, iniciada em fevereiro de 2025. O treinamento online, dividido em três níveis, abordou o uso da nova plataforma, atendimento ao público e busca ativa. A iniciativa visa reduzir erros e melhorar a experiência dos cidadãos.

A busca ativa, que incluiu 700 mil famílias em 2024, será intensificada em 2025, com equipes treinadas para alcançar populações vulneráveis ainda não cadastradas.

Inclusão de povos tradicionais

Indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pessoas em situação de rua têm acesso facilitado ao Cadastro Único. Para indígenas, o RANI é suficiente, dispensando CPF ou título de eleitor. Quilombolas recebem atendimento adaptado, com equipes treinadas para respeitar suas especificidades culturais.

Equipes volantes realizam mutirões em áreas isoladas, utilizando dispositivos offline. Essas ações garantem que populações afastadas acessem programas como Bolsa Família e Tarifa Social.

  • Documentos aceitos: RANI para indígenas, certidões para quilombolas.
  • Mutirões: Atendimento em áreas remotas.
  • Equipes treinadas: Respeito às especificidades culturais.

Consulta simplificada

Verificar a situação do cadastro é fácil pelo aplicativo Meu CadÚnico ou pelo site oficial. Com o CPF, o usuário acessa informações como datas de cadastramento e pendências. O comprovante de inscrição, com o Código Familiar e o NIS, pode ser emitido online ou no CRAS.

O telefone 0800 707 2003, disponível de segunda a sexta, das 7h às 19h, oferece suporte. O atendimento digital, 24 horas por dia, facilita a resolução de dúvidas sobre o cadastro e os programas sociais.



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