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18 May 2025, Sun

Ancelotti deixa Real Madrid e assume seleção brasileira em junho, diz jornal

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A novela envolvendo o futuro de Carlo Ancelotti ganhou novos capítulos nesta semana, com informações apontando para sua saída do Real Madrid e um acordo iminente com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O treinador italiano, que comanda o clube espanhol desde 2021, deve anunciar sua despedida após o clássico contra o Barcelona, marcado para domingo, pela 35ª rodada de LaLiga. A decisão, segundo fontes próximas, marca o fim de um ciclo no clube merengue e abre portas para um novo desafio à frente da seleção brasileira.

O destino de Ancelotti parece traçado. Após meses de negociações, idas e vindas, a CBF enxerga no italiano o nome ideal para liderar a equipe nas Eliminatórias Sul-Americanas e na Copa do Mundo de 2026. A pressão por um técnico de peso aumentou após a demissão de Dorival Júnior, em março, e os resultados irregulares da seleção. A entidade brasileira, no entanto, enfrenta um cenário político delicado, com o Supremo Tribunal Federal (STF) analisando um pedido de afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues, o que pode impactar os próximos passos da negociação.

  • Datas cruciais: O clássico contra o Barcelona, no domingo, e o jogo contra o Mallorca, na quarta-feira, são os momentos escolhidos para o anúncio da saída de Ancelotti.
  • Prazo da Fifa: A convocação para os jogos de junho deve ser enviada até 18 de maio, forçando a CBF a acelerar as tratativas.
  • Jogos à vista: Brasil enfrenta Equador em 5 de junho e Paraguai em 10 de junho, pelas Eliminatórias.
  • Classificação: A seleção brasileira ocupa a quarta posição, com 21 pontos, dois atrás do Equador, vice-líder.

A expectativa em torno do desfecho mantém torcedores e dirigentes em alerta, enquanto o Real Madrid já planeja a transição para o Mundial de Clubes, com Santiago Solari cotado para assumir interinamente.

Negociações com a CBF avançam

As conversas entre Ancelotti e a CBF não são novidade. Desde 2023, o presidente Ednaldo Rodrigues mantém o italiano como prioridade, mas obstáculos contratuais com o Real Madrid e a crise política na entidade brasileira adiaram o acerto. Em abril, as negociações ganharam força, com contatos diretos entre Rodrigues e o treinador, mediados por empresários como Álvaro Costa e Diego Fernandes. O acordo verbal prevê um salário anual de cerca de 10 milhões de euros, alinhado ao que Ancelotti recebe no clube espanhol.

O italiano, conhecido por sua habilidade em gerenciar elencos estrelados, sinalizou disposição para assumir a seleção já em junho, a tempo de comandar os jogos contra Equador e Paraguai. A CBF planeja que o treinador chegue ao Rio de Janeiro em 26 de maio, dias após a última rodada de LaLiga, para iniciar os trabalhos. A convocação, que será enviada à Fifa até 18 de maio, deve contar com a validação de Ancelotti, mesmo que ele ainda esteja formalmente ligado ao Real Madrid.

A urgência da CBF reflete a necessidade de estabilidade. Após a goleada sofrida contra a Argentina em 2023, a seleção enfrenta cobranças por melhores resultados. A escolha por Ancelotti, um técnico com três títulos da Champions League, é vista como um movimento estratégico para recuperar a confiança dos jogadores e da torcida.

Saída do Real Madrid em boa sintonia

No Real Madrid, a temporada 2024/25 tem sido marcada por resultados abaixo do esperado. A eliminação na Champions League para o Arsenal e a derrota para o Barcelona na final da Copa do Rei intensificaram as especulações sobre o fim do ciclo de Ancelotti. O clube, que está quatro pontos atrás do Barcelona na LaLiga, pode encerrar o ano sem títulos, algo raro em sua história recente.

A separação, segundo o jornal Marca, será conduzida em “mútuo acordo”. Ancelotti, que tem contrato até 2026, não pedirá demissão, mas negocia com o presidente Florentino Pérez uma liberação sem custos adicionais. O treinador já confidenciou a jogadores como Vinicius Jr. e Rodrygo que deixará o clube, e a diretoria planeja uma despedida honrosa, possivelmente na última rodada contra a Real Sociedad, em 25 de maio.

  • Motivos da saída: Eliminação na Champions, derrota na Copa do Rei e risco de perder a LaLiga.
  • Substituto: Santiago Solari deve comandar o Real no Mundial de Clubes, em junho.
  • Relação com Pérez: Ancelotti mantém bom diálogo com o presidente, evitando conflitos.

A transição no Real Madrid já mobiliza a diretoria, que avalia nomes como Xabi Alonso, do Bayer Leverkusen, para assumir o comando na próxima temporada. Enquanto isso, Ancelotti se prepara para um novo capítulo em sua carreira.

Cenário político complica a CBF

A CBF vive um momento de instabilidade. O pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues, analisado pelo STF, reacende incertezas sobre a gestão da entidade. A ação, movida por denúncias de irregularidades administrativas, pode impactar as negociações com Ancelotti, embora a CBF reitere seu compromisso com a transparência. Rodrigues, que voltou ao cargo após uma intervenção judicial em 2023, centraliza as decisões sobre o novo técnico, com apoio do diretor Rodrigo Caetano.

A entidade trabalha contra o tempo. A convocação para os jogos de junho exige agilidade, e a ausência de um treinador há 39 dias aumenta a pressão. Caso o acordo com Ancelotti não se concretize, nomes como Jorge Jesus, ex-Flamengo, e Abel Ferreira, do Palmeiras, permanecem como alternativas, mas sem avanços concretos.

A instabilidade política também gera debates entre torcedores. A demora na definição do técnico, aliada às questões judiciais, levanta questionamentos sobre a organização da CBF. Ainda assim, Rodrigues mantém o otimismo, prometendo um desfecho até a próxima semana.

Expectativas para os jogos de junho

A seleção brasileira enfrentará desafios importantes nas Eliminatórias. O duelo contra o Equador, em Guayaquil, será disputado no estádio Monumental, um palco conhecido pela dificuldade. O Equador, vice-líder com 23 pontos, vem de resultados sólidos e aposta na força de sua jovem geração de jogadores. Já o jogo contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo, marca o retorno da seleção a um estádio emblemático.

Ancelotti, caso confirmado, terá pouco tempo para implementar sua filosofia. A lista de convocados, que pode incluir mais de 50 nomes inicialmente, será reduzida a 23 pelo treinador. A CBF planeja dispensar as tradicionais coletivas de imprensa, optando por divulgar os nomes nas redes sociais, seguindo um modelo adotado por outras federações.

  • Desafios no Equador: Jogo fora de casa, contra um adversário em alta.
  • Palco em São Paulo: Neo Química Arena recebe a seleção após dois anos.
  • Novos nomes: Ancelotti pode chamar jovens como Endrick e Estevão.
  • Tática: Italiano é conhecido por sistemas flexíveis, como o 4-3-3.

A torcida espera que a chegada de um técnico experiente traga coesão ao elenco, que mescla veteranos como Neymar e jovens talentos como Vinicius Jr. A preparação para a Copa de 2026 começa a ganhar forma, mas o sucesso dependerá da integração rápida do novo comandante.

Histórico de Ancelotti em seleções

Carlo Ancelotti nunca treinou uma seleção nacional, o que torna sua possível chegada ao Brasil um marco em sua carreira. Com passagens por clubes como Milan, Chelsea, Bayern de Munique e Real Madrid, o italiano conquistou 26 títulos, incluindo cinco Champions League (duas como jogador, três como técnico). Sua experiência em lidar com elencos multiculturalistas é um trunfo para a CBF.

No Real Madrid, Ancelotti enfrentou desafios como a adaptação de jovens como Bellingham e a gestão de veteranos como Modric. Sua abordagem tática, que varia entre o 4-3-3 e o 4-4-2, pode trazer equilíbrio à seleção brasileira, que sofreu com inconsistências defensivas sob Dorival Júnior. A expectativa é que o italiano traga sua calma característica para um ambiente pressionado por resultados.

O treinador também terá o apoio de seu filho, Davide Ancelotti, que adiou planos de carreira solo para atuar como auxiliar na seleção. A dupla já trabalha na análise de jogadores brasileiros, com foco em nomes que atuam na Europa.

Alternativas na manga da CBF

Enquanto Ancelotti é o plano A, a CBF monitora outras opções. Jorge Jesus, que deixou o Al-Hilal após a eliminação na Champions Asiática, é o favorito caso as negociações com o italiano não avancem. O português, que brilhou no Flamengo entre 2019 e 2020, tem apoio de jogadores como Gabigol, mas enfrenta resistência de Neymar, com quem teve atritos na Arábia Saudita.

Abel Ferreira, outro português, é bem avaliado, mas sua liberação pelo Palmeiras é considerada difícil. A CBF também cogitou técnicos interinos, como Ramon Menezes, para os jogos de junho, mas a prioridade é um nome de impacto. A escolha final dependerá do desfecho com Ancelotti e da situação política da entidade.

  • Jorge Jesus: Disponível e com experiência no Brasil.
  • Abel Ferreira: Sucesso no Palmeiras, mas contrato é obstáculo.
  • Ramon Menezes: Opção interna, já comandou a seleção sub-20.
  • Outros nomes: Mauricio Pochettino e Zinedine Zidane foram especulados.

A CBF evita prolongar a indefinição, ciente de que a preparação para as Eliminatórias exige clareza. A torcida, por sua vez, acompanha com ansiedade as movimentações.

Repercussão entre jogadores

A possível chegada de Ancelotti anima os jogadores brasileiros, especialmente aqueles que já trabalharam com ele. Vinicius Jr., um dos líderes do Real Madrid, elogiou publicamente o técnico, destacando sua capacidade de extrair o melhor de jovens talentos. Rodrygo, outro pupilo, também manifestou apoio, vendo no italiano a chance de a seleção recuperar sua força.

Neymar, apesar de preferir Ancelotti a Jorge Jesus, mantém cautela, focado em sua recuperação física para voltar à seleção. A nova geração, incluindo Endrick e Estevão, vê no treinador uma oportunidade de crescimento, dado seu histórico de lançar jovens em grandes clubes.

A CBF aposta que a reputação de Ancelotti unirá o elenco, que enfrentou divisões internas em ciclos anteriores. A integração de jogadores experientes e novatos será um dos primeiros desafios do italiano.

Preparativos para a convocação

A convocação para os jogos de junho é um ponto crítico. A CBF planeja enviar uma lista inicial com mais de 50 nomes, elaborada por Rodrigo Caetano e Juan, para cumprir o prazo da Fifa. Ancelotti, se confirmado, definirá os 23 convocados finais, com foco em jogadores que se encaixem em seu estilo de jogo.

A entidade também ajusta a logística. A viagem ao Equador exige planejamento, dado o deslocamento para Guayaquil e as condições do estádio Monumental. Já o jogo em São Paulo terá um apelo emocional, com a torcida lotando a Neo Química Arena. A CBF espera que a presença de um técnico renomado eleve a moral do grupo.

  • Lista inicial: Mais de 50 jogadores, incluindo nomes do Brasileirão.
  • Prazo apertado: Convocação final deve ser definida até 2 de junho.
  • Logística: Viagem ao Equador planejada para 3 de junho.
  • Apoio da torcida: Jogo em São Paulo terá ingressos esgotados.

A preparação intensa reflete a importância dos jogos para a classificação à Copa de 2026. O Brasil, embora bem posicionado, não pode vacilar nas rodadas finais.

Reações no futebol espanhol

A saída de Ancelotti também movimenta o cenário espanhol. A imprensa local destaca o impacto de sua despedida no Real Madrid, que enfrenta um momento de transição. A eliminação na Champions e as derrotas para o Barcelona reacenderam críticas à gestão de Florentino Pérez, que agora busca um substituto à altura.

Jogadores como Bellingham e Mbappé lamentaram a possível saída, mas reconhecem que o ciclo de Ancelotti chegou ao fim. A torcida merengue, dividida, agradece os títulos conquistados, mas cobra renovação. A escolha de Santiago Solari para o Mundial de Clubes é vista como uma solução temporária, enquanto Xabi Alonso ganha força para 2025/26.

A LaLiga, por sua vez, perde um de seus protagonistas. Ancelotti, com sua postura serena e carisma, marcou época no futebol espanhol, deixando um legado de conquistas e respeito.

Cronologia das negociações

As tratativas entre Ancelotti e a CBF têm uma trajetória longa. Em 2023, um acordo esteve próximo, mas a renovação com o Real Madrid e a crise política na CBF adiaram os planos. A demissão de Dorival Júnior, em março de 2025, reabriu as portas, com contatos intensificados em abril.

  • 2023: Primeiras conversas, interrompidas por intervenção judicial na CBF.
  • Março 2025: Demissão de Dorival após goleada para a Argentina.
  • Abril 2025: Negociações avançam, com reuniões em Madri.
  • Maio 2025: Ancelotti sinaliza saída do Real após clássico.

A cronologia mostra a persistência de Ednaldo Rodrigues em trazer um nome de peso. A reta final das negociações, no entanto, depende da resolução do impasse político e da liberação do Real Madrid.

Expectativa da torcida brasileira

A possibilidade de Ancelotti na seleção brasileira reacende a esperança dos torcedores. Após anos de instabilidade, com técnicos interinos e resultados aquém do esperado, a chegada de um treinador com currículo inquestionável é vista como um divisor de águas. Fóruns e redes sociais mostram otimismo, mas também cobrança por resultados imediatos.

A torcida espera que Ancelotti traga organização tática e aproveite o talento do elenco. A mescla de experiência e juventude, com nomes como Neymar, Vinicius Jr. e Endrick, é vista como um trunfo. Os jogos de junho serão um teste inicial para o novo ciclo.

A CBF, ciente do entusiasmo, planeja ações de engajamento, como eventos com torcedores em São Paulo. A venda de ingressos para o jogo contra o Paraguai já registra alta demanda, sinalizando o apoio popular ao projeto.

Desafios táticos de Ancelotti

A seleção brasileira apresenta desafios únicos para Ancelotti. A falta de continuidade tática, com mudanças frequentes de treinadores, exige um trabalho rápido de adaptação. O italiano, conhecido por sua flexibilidade, deve escolher entre sistemas que priorizem a posse de bola ou a verticalidade.

O setor defensivo, que sofreu nas Eliminatórias, será uma prioridade. Jogadores como Marquinhos e Gabriel Magalhães devem ganhar protagonismo, enquanto o meio-campo pode contar com a criatividade de Paquetá e Guimarães. No ataque, a concorrência entre Vinicius, Rodrygo e Neymar promete elevar o nível.

A curta janela de treinos antes dos jogos de junho limita as opções, mas Ancelotti já estuda relatórios da CBF. Sua experiência em competições de alto nível será crucial para definir a estratégia.

Movimentações no mercado de técnicos

A saída de Ancelotti do Real Madrid também influencia o mercado de treinadores. Clubes como Manchester United e Bayern de Munique monitoram Xabi Alonso, enquanto o Liverpool, que já trabalhou com o espanhol, também entra na disputa. A dança das cadeiras no futebol europeu ganha força com o anúncio iminente.

Na América do Sul, a CBF espera que a chegada de Ancelotti eleve o patamar da seleção, impactando rivais como Argentina e Uruguai. A Conmebol, que organiza as Eliminatórias, acompanha o desfecho, ciente de que um técnico do calibre de Ancelotti pode mudar o equilíbrio da competição.

A escolha do italiano reflete uma tendência de federações sul-americanas em buscar treinadores estrangeiros de renome, como Lionel Scaloni na Argentina e Marcelo Bielsa no Uruguai.

Logística e planejamento da CBF

A CBF já organiza a logística para os jogos de junho. A delegação brasileira deve viajar ao Equador em 3 de junho, com treinos programados em Guayaquil. O retorno a São Paulo está previsto para 7 de junho, com foco na preparação para o Paraguai. A entidade também negocia com clubes europeus a liberação antecipada de jogadores, dada a importância das partidas.

A convocação, que será anunciada sem coletiva, deve priorizar atletas em atividade, com atenção ao Brasileirão. Jogadores como Raphael Veiga e Pedro, destaques no campeonato nacional, podem ganhar espaço. A CBF também monitora lesões, especialmente de Neymar, que busca voltar à forma ideal.

A estrutura da seleção, com Rodrigo Caetano e Juan à frente, trabalha para fornecer dados detalhados ao novo técnico. Relatórios sobre adversários e performances individuais já estão em fase final.

Interesse de outros mercados

Antes de fechar com a CBF, Ancelotti recebeu propostas da Arábia Saudita, com salários de até 225 milhões de reais por ano. Clubes como Al-Hilal e Al-Ahli tentaram atrair o italiano, mas ele optou pelo desafio de comandar a seleção brasileira. A decisão reflete sua vontade de deixar um legado em um projeto de alto impacto.

A escolha também foi influenciada por jogadores como Vinicius Jr., que defenderam a vinda de Ancelotti. A proximidade com o elenco brasileiro, construída no Real Madrid, pesou na decisão. A CBF, por sua vez, ofereceu garantias de autonomia tática e estrutura para a Copa de 2026.

O mercado árabe, que perdeu Ancelotti, agora volta suas atenções para outros nomes, como José Mourinho e Zinedine Zidane, mantendo o futebol global em constante movimento.



A novela envolvendo o futuro de Carlo Ancelotti ganhou novos capítulos nesta semana, com informações apontando para sua saída do Real Madrid e um acordo iminente com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O treinador italiano, que comanda o clube espanhol desde 2021, deve anunciar sua despedida após o clássico contra o Barcelona, marcado para domingo, pela 35ª rodada de LaLiga. A decisão, segundo fontes próximas, marca o fim de um ciclo no clube merengue e abre portas para um novo desafio à frente da seleção brasileira.

O destino de Ancelotti parece traçado. Após meses de negociações, idas e vindas, a CBF enxerga no italiano o nome ideal para liderar a equipe nas Eliminatórias Sul-Americanas e na Copa do Mundo de 2026. A pressão por um técnico de peso aumentou após a demissão de Dorival Júnior, em março, e os resultados irregulares da seleção. A entidade brasileira, no entanto, enfrenta um cenário político delicado, com o Supremo Tribunal Federal (STF) analisando um pedido de afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues, o que pode impactar os próximos passos da negociação.

  • Datas cruciais: O clássico contra o Barcelona, no domingo, e o jogo contra o Mallorca, na quarta-feira, são os momentos escolhidos para o anúncio da saída de Ancelotti.
  • Prazo da Fifa: A convocação para os jogos de junho deve ser enviada até 18 de maio, forçando a CBF a acelerar as tratativas.
  • Jogos à vista: Brasil enfrenta Equador em 5 de junho e Paraguai em 10 de junho, pelas Eliminatórias.
  • Classificação: A seleção brasileira ocupa a quarta posição, com 21 pontos, dois atrás do Equador, vice-líder.

A expectativa em torno do desfecho mantém torcedores e dirigentes em alerta, enquanto o Real Madrid já planeja a transição para o Mundial de Clubes, com Santiago Solari cotado para assumir interinamente.

Negociações com a CBF avançam

As conversas entre Ancelotti e a CBF não são novidade. Desde 2023, o presidente Ednaldo Rodrigues mantém o italiano como prioridade, mas obstáculos contratuais com o Real Madrid e a crise política na entidade brasileira adiaram o acerto. Em abril, as negociações ganharam força, com contatos diretos entre Rodrigues e o treinador, mediados por empresários como Álvaro Costa e Diego Fernandes. O acordo verbal prevê um salário anual de cerca de 10 milhões de euros, alinhado ao que Ancelotti recebe no clube espanhol.

O italiano, conhecido por sua habilidade em gerenciar elencos estrelados, sinalizou disposição para assumir a seleção já em junho, a tempo de comandar os jogos contra Equador e Paraguai. A CBF planeja que o treinador chegue ao Rio de Janeiro em 26 de maio, dias após a última rodada de LaLiga, para iniciar os trabalhos. A convocação, que será enviada à Fifa até 18 de maio, deve contar com a validação de Ancelotti, mesmo que ele ainda esteja formalmente ligado ao Real Madrid.

A urgência da CBF reflete a necessidade de estabilidade. Após a goleada sofrida contra a Argentina em 2023, a seleção enfrenta cobranças por melhores resultados. A escolha por Ancelotti, um técnico com três títulos da Champions League, é vista como um movimento estratégico para recuperar a confiança dos jogadores e da torcida.

Saída do Real Madrid em boa sintonia

No Real Madrid, a temporada 2024/25 tem sido marcada por resultados abaixo do esperado. A eliminação na Champions League para o Arsenal e a derrota para o Barcelona na final da Copa do Rei intensificaram as especulações sobre o fim do ciclo de Ancelotti. O clube, que está quatro pontos atrás do Barcelona na LaLiga, pode encerrar o ano sem títulos, algo raro em sua história recente.

A separação, segundo o jornal Marca, será conduzida em “mútuo acordo”. Ancelotti, que tem contrato até 2026, não pedirá demissão, mas negocia com o presidente Florentino Pérez uma liberação sem custos adicionais. O treinador já confidenciou a jogadores como Vinicius Jr. e Rodrygo que deixará o clube, e a diretoria planeja uma despedida honrosa, possivelmente na última rodada contra a Real Sociedad, em 25 de maio.

  • Motivos da saída: Eliminação na Champions, derrota na Copa do Rei e risco de perder a LaLiga.
  • Substituto: Santiago Solari deve comandar o Real no Mundial de Clubes, em junho.
  • Relação com Pérez: Ancelotti mantém bom diálogo com o presidente, evitando conflitos.

A transição no Real Madrid já mobiliza a diretoria, que avalia nomes como Xabi Alonso, do Bayer Leverkusen, para assumir o comando na próxima temporada. Enquanto isso, Ancelotti se prepara para um novo capítulo em sua carreira.

Cenário político complica a CBF

A CBF vive um momento de instabilidade. O pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues, analisado pelo STF, reacende incertezas sobre a gestão da entidade. A ação, movida por denúncias de irregularidades administrativas, pode impactar as negociações com Ancelotti, embora a CBF reitere seu compromisso com a transparência. Rodrigues, que voltou ao cargo após uma intervenção judicial em 2023, centraliza as decisões sobre o novo técnico, com apoio do diretor Rodrigo Caetano.

A entidade trabalha contra o tempo. A convocação para os jogos de junho exige agilidade, e a ausência de um treinador há 39 dias aumenta a pressão. Caso o acordo com Ancelotti não se concretize, nomes como Jorge Jesus, ex-Flamengo, e Abel Ferreira, do Palmeiras, permanecem como alternativas, mas sem avanços concretos.

A instabilidade política também gera debates entre torcedores. A demora na definição do técnico, aliada às questões judiciais, levanta questionamentos sobre a organização da CBF. Ainda assim, Rodrigues mantém o otimismo, prometendo um desfecho até a próxima semana.

Expectativas para os jogos de junho

A seleção brasileira enfrentará desafios importantes nas Eliminatórias. O duelo contra o Equador, em Guayaquil, será disputado no estádio Monumental, um palco conhecido pela dificuldade. O Equador, vice-líder com 23 pontos, vem de resultados sólidos e aposta na força de sua jovem geração de jogadores. Já o jogo contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo, marca o retorno da seleção a um estádio emblemático.

Ancelotti, caso confirmado, terá pouco tempo para implementar sua filosofia. A lista de convocados, que pode incluir mais de 50 nomes inicialmente, será reduzida a 23 pelo treinador. A CBF planeja dispensar as tradicionais coletivas de imprensa, optando por divulgar os nomes nas redes sociais, seguindo um modelo adotado por outras federações.

  • Desafios no Equador: Jogo fora de casa, contra um adversário em alta.
  • Palco em São Paulo: Neo Química Arena recebe a seleção após dois anos.
  • Novos nomes: Ancelotti pode chamar jovens como Endrick e Estevão.
  • Tática: Italiano é conhecido por sistemas flexíveis, como o 4-3-3.

A torcida espera que a chegada de um técnico experiente traga coesão ao elenco, que mescla veteranos como Neymar e jovens talentos como Vinicius Jr. A preparação para a Copa de 2026 começa a ganhar forma, mas o sucesso dependerá da integração rápida do novo comandante.

Histórico de Ancelotti em seleções

Carlo Ancelotti nunca treinou uma seleção nacional, o que torna sua possível chegada ao Brasil um marco em sua carreira. Com passagens por clubes como Milan, Chelsea, Bayern de Munique e Real Madrid, o italiano conquistou 26 títulos, incluindo cinco Champions League (duas como jogador, três como técnico). Sua experiência em lidar com elencos multiculturalistas é um trunfo para a CBF.

No Real Madrid, Ancelotti enfrentou desafios como a adaptação de jovens como Bellingham e a gestão de veteranos como Modric. Sua abordagem tática, que varia entre o 4-3-3 e o 4-4-2, pode trazer equilíbrio à seleção brasileira, que sofreu com inconsistências defensivas sob Dorival Júnior. A expectativa é que o italiano traga sua calma característica para um ambiente pressionado por resultados.

O treinador também terá o apoio de seu filho, Davide Ancelotti, que adiou planos de carreira solo para atuar como auxiliar na seleção. A dupla já trabalha na análise de jogadores brasileiros, com foco em nomes que atuam na Europa.

Alternativas na manga da CBF

Enquanto Ancelotti é o plano A, a CBF monitora outras opções. Jorge Jesus, que deixou o Al-Hilal após a eliminação na Champions Asiática, é o favorito caso as negociações com o italiano não avancem. O português, que brilhou no Flamengo entre 2019 e 2020, tem apoio de jogadores como Gabigol, mas enfrenta resistência de Neymar, com quem teve atritos na Arábia Saudita.

Abel Ferreira, outro português, é bem avaliado, mas sua liberação pelo Palmeiras é considerada difícil. A CBF também cogitou técnicos interinos, como Ramon Menezes, para os jogos de junho, mas a prioridade é um nome de impacto. A escolha final dependerá do desfecho com Ancelotti e da situação política da entidade.

  • Jorge Jesus: Disponível e com experiência no Brasil.
  • Abel Ferreira: Sucesso no Palmeiras, mas contrato é obstáculo.
  • Ramon Menezes: Opção interna, já comandou a seleção sub-20.
  • Outros nomes: Mauricio Pochettino e Zinedine Zidane foram especulados.

A CBF evita prolongar a indefinição, ciente de que a preparação para as Eliminatórias exige clareza. A torcida, por sua vez, acompanha com ansiedade as movimentações.

Repercussão entre jogadores

A possível chegada de Ancelotti anima os jogadores brasileiros, especialmente aqueles que já trabalharam com ele. Vinicius Jr., um dos líderes do Real Madrid, elogiou publicamente o técnico, destacando sua capacidade de extrair o melhor de jovens talentos. Rodrygo, outro pupilo, também manifestou apoio, vendo no italiano a chance de a seleção recuperar sua força.

Neymar, apesar de preferir Ancelotti a Jorge Jesus, mantém cautela, focado em sua recuperação física para voltar à seleção. A nova geração, incluindo Endrick e Estevão, vê no treinador uma oportunidade de crescimento, dado seu histórico de lançar jovens em grandes clubes.

A CBF aposta que a reputação de Ancelotti unirá o elenco, que enfrentou divisões internas em ciclos anteriores. A integração de jogadores experientes e novatos será um dos primeiros desafios do italiano.

Preparativos para a convocação

A convocação para os jogos de junho é um ponto crítico. A CBF planeja enviar uma lista inicial com mais de 50 nomes, elaborada por Rodrigo Caetano e Juan, para cumprir o prazo da Fifa. Ancelotti, se confirmado, definirá os 23 convocados finais, com foco em jogadores que se encaixem em seu estilo de jogo.

A entidade também ajusta a logística. A viagem ao Equador exige planejamento, dado o deslocamento para Guayaquil e as condições do estádio Monumental. Já o jogo em São Paulo terá um apelo emocional, com a torcida lotando a Neo Química Arena. A CBF espera que a presença de um técnico renomado eleve a moral do grupo.

  • Lista inicial: Mais de 50 jogadores, incluindo nomes do Brasileirão.
  • Prazo apertado: Convocação final deve ser definida até 2 de junho.
  • Logística: Viagem ao Equador planejada para 3 de junho.
  • Apoio da torcida: Jogo em São Paulo terá ingressos esgotados.

A preparação intensa reflete a importância dos jogos para a classificação à Copa de 2026. O Brasil, embora bem posicionado, não pode vacilar nas rodadas finais.

Reações no futebol espanhol

A saída de Ancelotti também movimenta o cenário espanhol. A imprensa local destaca o impacto de sua despedida no Real Madrid, que enfrenta um momento de transição. A eliminação na Champions e as derrotas para o Barcelona reacenderam críticas à gestão de Florentino Pérez, que agora busca um substituto à altura.

Jogadores como Bellingham e Mbappé lamentaram a possível saída, mas reconhecem que o ciclo de Ancelotti chegou ao fim. A torcida merengue, dividida, agradece os títulos conquistados, mas cobra renovação. A escolha de Santiago Solari para o Mundial de Clubes é vista como uma solução temporária, enquanto Xabi Alonso ganha força para 2025/26.

A LaLiga, por sua vez, perde um de seus protagonistas. Ancelotti, com sua postura serena e carisma, marcou época no futebol espanhol, deixando um legado de conquistas e respeito.

Cronologia das negociações

As tratativas entre Ancelotti e a CBF têm uma trajetória longa. Em 2023, um acordo esteve próximo, mas a renovação com o Real Madrid e a crise política na CBF adiaram os planos. A demissão de Dorival Júnior, em março de 2025, reabriu as portas, com contatos intensificados em abril.

  • 2023: Primeiras conversas, interrompidas por intervenção judicial na CBF.
  • Março 2025: Demissão de Dorival após goleada para a Argentina.
  • Abril 2025: Negociações avançam, com reuniões em Madri.
  • Maio 2025: Ancelotti sinaliza saída do Real após clássico.

A cronologia mostra a persistência de Ednaldo Rodrigues em trazer um nome de peso. A reta final das negociações, no entanto, depende da resolução do impasse político e da liberação do Real Madrid.

Expectativa da torcida brasileira

A possibilidade de Ancelotti na seleção brasileira reacende a esperança dos torcedores. Após anos de instabilidade, com técnicos interinos e resultados aquém do esperado, a chegada de um treinador com currículo inquestionável é vista como um divisor de águas. Fóruns e redes sociais mostram otimismo, mas também cobrança por resultados imediatos.

A torcida espera que Ancelotti traga organização tática e aproveite o talento do elenco. A mescla de experiência e juventude, com nomes como Neymar, Vinicius Jr. e Endrick, é vista como um trunfo. Os jogos de junho serão um teste inicial para o novo ciclo.

A CBF, ciente do entusiasmo, planeja ações de engajamento, como eventos com torcedores em São Paulo. A venda de ingressos para o jogo contra o Paraguai já registra alta demanda, sinalizando o apoio popular ao projeto.

Desafios táticos de Ancelotti

A seleção brasileira apresenta desafios únicos para Ancelotti. A falta de continuidade tática, com mudanças frequentes de treinadores, exige um trabalho rápido de adaptação. O italiano, conhecido por sua flexibilidade, deve escolher entre sistemas que priorizem a posse de bola ou a verticalidade.

O setor defensivo, que sofreu nas Eliminatórias, será uma prioridade. Jogadores como Marquinhos e Gabriel Magalhães devem ganhar protagonismo, enquanto o meio-campo pode contar com a criatividade de Paquetá e Guimarães. No ataque, a concorrência entre Vinicius, Rodrygo e Neymar promete elevar o nível.

A curta janela de treinos antes dos jogos de junho limita as opções, mas Ancelotti já estuda relatórios da CBF. Sua experiência em competições de alto nível será crucial para definir a estratégia.

Movimentações no mercado de técnicos

A saída de Ancelotti do Real Madrid também influencia o mercado de treinadores. Clubes como Manchester United e Bayern de Munique monitoram Xabi Alonso, enquanto o Liverpool, que já trabalhou com o espanhol, também entra na disputa. A dança das cadeiras no futebol europeu ganha força com o anúncio iminente.

Na América do Sul, a CBF espera que a chegada de Ancelotti eleve o patamar da seleção, impactando rivais como Argentina e Uruguai. A Conmebol, que organiza as Eliminatórias, acompanha o desfecho, ciente de que um técnico do calibre de Ancelotti pode mudar o equilíbrio da competição.

A escolha do italiano reflete uma tendência de federações sul-americanas em buscar treinadores estrangeiros de renome, como Lionel Scaloni na Argentina e Marcelo Bielsa no Uruguai.

Logística e planejamento da CBF

A CBF já organiza a logística para os jogos de junho. A delegação brasileira deve viajar ao Equador em 3 de junho, com treinos programados em Guayaquil. O retorno a São Paulo está previsto para 7 de junho, com foco na preparação para o Paraguai. A entidade também negocia com clubes europeus a liberação antecipada de jogadores, dada a importância das partidas.

A convocação, que será anunciada sem coletiva, deve priorizar atletas em atividade, com atenção ao Brasileirão. Jogadores como Raphael Veiga e Pedro, destaques no campeonato nacional, podem ganhar espaço. A CBF também monitora lesões, especialmente de Neymar, que busca voltar à forma ideal.

A estrutura da seleção, com Rodrigo Caetano e Juan à frente, trabalha para fornecer dados detalhados ao novo técnico. Relatórios sobre adversários e performances individuais já estão em fase final.

Interesse de outros mercados

Antes de fechar com a CBF, Ancelotti recebeu propostas da Arábia Saudita, com salários de até 225 milhões de reais por ano. Clubes como Al-Hilal e Al-Ahli tentaram atrair o italiano, mas ele optou pelo desafio de comandar a seleção brasileira. A decisão reflete sua vontade de deixar um legado em um projeto de alto impacto.

A escolha também foi influenciada por jogadores como Vinicius Jr., que defenderam a vinda de Ancelotti. A proximidade com o elenco brasileiro, construída no Real Madrid, pesou na decisão. A CBF, por sua vez, ofereceu garantias de autonomia tática e estrutura para a Copa de 2026.

O mercado árabe, que perdeu Ancelotti, agora volta suas atenções para outros nomes, como José Mourinho e Zinedine Zidane, mantendo o futebol global em constante movimento.



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