A torcida no Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, Venezuela, mal teve tempo de se acomodar nas arquibancadas quando a LDU já mostrava sua força contra o Deportivo Táchira. Em menos de 20 minutos, o time equatoriano abriu uma vantagem de dois gols, comandado por jogadas precisas e finalizações certeiras. A partida, válida pela quarta rodada da fase de grupos da Taça Conmebol Libertadores 2025, segue em andamento, mas o ritmo intenso dos visitantes tem ditado o tom do confronto. A expulsão de um jogador da LDU, no entanto, promete mudar a dinâmica do jogo.
O Deportivo Táchira, lanterna do Grupo C, busca uma reação desesperada em casa. A equipe venezuelana, que ainda não pontuou na competição, enfrenta um adversário que vive boa fase e ocupa a segunda posição do grupo. A LDU, com cinco pontos, aposta na solidez defensiva e no poder ofensivo para garantir uma vaga nas oitavas de final.
Os primeiros minutos do jogo foram marcados por:
- Finalizações perigosas da LDU, com destaque para Alzugaray e Álex Arce.
- Pressão constante do time equatoriano no campo de ataque.
- Falhas defensivas do Táchira, que custaram os dois gols.
- Expulsão de Bryan Ramírez, que deixa a LDU com um jogador a menos.
A intensidade do confronto reflete a importância do resultado para ambas as equipes, com a LDU buscando consolidar sua posição e o Táchira lutando para manter viva a esperança de classificação.
🔥©️ Alzugaray 🏆🇪🇨 @LDU_Oficial #GloriaEterna pic.twitter.com/qo3q273Fcy
— CONMEBOL Libertadores (@Libertadores) May 7, 2025
Escalação tática define o ritmo
O técnico da LDU, Pablo Sánchez, optou por uma formação ofensiva, com destaque para o meio-campo criativo liderado por Alzugaray e a presença de Álex Arce como referência no ataque. A estratégia equatoriana priorizou a posse de bola e a pressão alta, explorando os espaços deixados pela defesa do Táchira. Nos primeiros minutos, o time visitante controlou as ações, com 53% de posse de bola e cinco finalizações, duas delas convertidas em gol. A organização tática da LDU permitiu jogadas rápidas pelas laterais, especialmente com Bryan Ramírez, antes de sua expulsão.
Por outro lado, o Deportivo Táchira, sob o comando de Edgar Pérez, entrou em campo com uma formação mais cautelosa, no 4-4-2, buscando equilibrar defesa e ataque. A equipe venezuelana apostou em Bryan Castillo como principal arma ofensiva, mas o atacante encontrou dificuldades para superar a marcação adversária. As finalizações do Táchira, embora frequentes, careceram de precisão, com quatro tentativas desperdiçadas até os 29 minutos. A falta de compactação no meio-campo permitiu à LDU explorar contra-ataques letais.
A expulsão de Ramírez, aos 20 minutos, após uma discussão com Castillo, alterou o cenário tático. A LDU precisou recuar suas linhas, enquanto o Táchira ganhou espaço para pressionar. Mesmo com um jogador a menos, os equatorianos mantiveram a postura agressiva, dificultando a reação dos donos da casa.
Gols relâmpago surpreendem
A LDU não demorou a impor seu ritmo. Aos 15 minutos, Alzugaray abriu o placar com um chute de fora da área, aproveitando uma falha na marcação do Táchira. A bola, rasteira e no canto direito, não deu chances ao goleiro Jesús Camargo. O gol incendiou o jogo, com os equatorianos mantendo a pressão constante. Três minutos depois, aos 18, Álex Arce ampliou com uma finalização dentro da área, após receber um cruzamento preciso. O paraguaio, que já havia marcado dois gols contra o Táchira na rodada anterior, consolidou sua fama de carrasco.
Os gols rápidos desestabilizaram o Táchira, que tentou responder com jogadas pelas laterais. Bryan Castillo, principal nome do ataque venezuelano, teve duas chances claras, mas parou na defesa da LDU e desperdiçou uma finalização aos 23 minutos. A torcida local, apesar do apoio, começou a demonstrar impaciência com os erros defensivos da equipe.
O domínio da LDU nos primeiros minutos foi evidente:
- 5 finalizações, sendo 2 no alvo e 2 convertidas em gol.
- 3 escanteios conquistados, gerando pressão constante.
- 53,2% de posse de bola, contra 46,8% do Táchira.
- 2 cartões amarelos recebidos, mostrando intensidade nas disputas.
A velocidade dos ataques equatorianos e a eficiência nas finalizações fizeram a diferença, enquanto o Táchira lutava para encontrar espaços na defesa adversária.
Cartão vermelho muda a dinâmica
Aos 20 minutos, o jogo ganhou um novo contorno com a expulsão de Bryan Ramírez, da LDU. O meio-campista equatoriano, que havia sido peça-chave nas jogadas ofensivas, recebeu o cartão vermelho após uma discussão verbal com Bryan Castillo. A decisão do árbitro gerou protestos dos jogadores da LDU, mas foi mantida após revisão. Com um jogador a menos, o técnico Pablo Sánchez precisou ajustar a equipe, reforçando o meio-campo com um volante e sacrificando parte do poder ofensivo.
O Táchira, por sua vez, viu na expulsão uma oportunidade para reagir. Edgar Pérez orientou seus jogadores a explorar as laterais, especialmente com Nelson Hernández, que já havia cometido uma falta aos 25 minutos. A equipe venezuelana aumentou a intensidade, mas esbarrou na solidez defensiva da LDU, liderada por Ricardo Adé e Allala. Até os 29 minutos, o Táchira teve três finalizações, nenhuma delas no alvo, evidenciando a dificuldade em converter chances em gol.
A mudança tática forçada da LDU também trouxe desafios. Com menos opções no ataque, Álex Arce passou a atuar mais isolado, enquanto Alzugaray recuou para auxiliar na marcação. A torcida equatoriana, presente em menor número, continuou apoiando, mas a tensão no campo era palpável com a possibilidade de uma virada do Táchira.
Linha do tempo dos principais lances
Os primeiros 29 minutos do confronto foram repletos de emoções, com lances que definiram o ritmo da partida. Abaixo, os momentos mais marcantes:
- 00’: Alzugaray finaliza de fora da área, mas a bola vai para fora, dando o tom da pressão da LDU.
- 15’: Gol de Alzugaray, com um chute rasteiro de fora da área, abrindo o placar para a LDU.
- 18’: Álex Arce amplia, finalizando dentro da área após cruzamento preciso, consolidando a vantagem.
- 20’: Expulsão de Bryan Ramírez, da LDU, após discussão com Castillo, mudando a dinâmica do jogo.
- 27’: Bryan Castillo, do Táchira, tem chance clara, mas a finalização é defendida pelo goleiro da LDU.
Cada um desses instantes reflete a intensidade do confronto, com a LDU aproveitando as oportunidades e o Táchira lutando para reverter o placar desfavorável. A partida, ainda em andamento, promete mais emoções à medida que o Táchira pressiona com um jogador a mais.
Pressão da torcida local
O Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, conhecido por sua atmosfera vibrante, tem sido um fator importante para o Deportivo Táchira na Libertadores. Cerca de 20 mil torcedores compareceram ao jogo, incentivando a equipe desde o apito inicial. No entanto, os dois gols sofridos em menos de 20 minutos geraram um misto de apoio e frustração nas arquibancadas. Faixas e cânticos exaltavam o orgulho aurinegro, mas os apelos por uma reação imediata eram evidentes.
Nos primeiros minutos, a torcida tentou empurrar o Táchira com gritos e aplausos, especialmente após as finalizações de Bryan Castillo. A expulsão de Ramírez reacendeu a esperança, com os torcedores aumentando o volume a cada ataque. A pressão sobre os jogadores venezuelanos é enorme, já que uma derrota pode praticamente eliminar as chances de classificação na competição.
A LDU, embora visitante, também contou com o apoio de um pequeno grupo de torcedores equatorianos. Vestidos de branco, eles celebraram os gols de Alzugaray e Arce com entusiasmo, mas mantiveram a cautela após a expulsão. A rivalidade entre as torcidas, embora respeitosa, adicionou um elemento extra de emoção ao confronto.
Histórico recente favorece a LDU
O confronto entre Deportivo Táchira e LDU tem sido marcado por duelos equilibrados, mas com leve vantagem para os equatorianos. Na segunda rodada da Libertadores 2025, as equipes se enfrentaram em Quito, com vitória da LDU por 2 a 0, também com gols de Álex Arce. O resultado consolidou a força do time equatoriano contra o Táchira, que não vence a соперника desde 2004.
Na atual temporada, a LDU tem se destacado pela consistência defensiva, com apenas um gol sofrido em três jogos na Libertadores. O Táchira, por outro lado, enfrenta dificuldades para converter chances em gol, com uma média de 2,7 finalizações por jogo, mas baixa eficiência. A derrota para o Flamengo na estreia, por 1 a 0, expôs as fragilidades defensivas da equipe venezuelana, que agora tenta reverter o cenário em casa.
Os números do confronto até os 29 minutos reforçam a superioridade da LDU:
- 5 finalizações contra 4 do Táchira.
- 2 gols marcados, ambos em jogadas trabalhadas.
- 3 escanteios, contra 1 do adversário.
- 1 expulsão, que pode equilibrar as forças na sequência.
O histórico e os dados mostram que a LDU entrou em campo com uma estratégia bem definida, enquanto o Táchira precisa ajustar sua abordagem para aproveitar a vantagem numérica.
Desempenho individual em destaque
Álex Arce, atacante da LDU, segue como o grande nome do jogo até o momento. O paraguaio, que já havia marcado dois gols contra o Táchira na partida anterior, mostrou oportunismo ao aproveitar o cruzamento aos 18 minutos. Sua movimentação constante tem dificultado a marcação dos zagueiros venezuelanos, especialmente Quintero e Vivas. Arce, com três gols na Libertadores 2025, é o artilheiro da equipe na competição.
Alzugaray, autor do primeiro gol, também merece destaque. O meio-campista equatoriano combinou visão de jogo e precisão nas finalizações, sendo responsável por abrir o placar com um chute colocado. Sua capacidade de atuar tanto na criação quanto na finalização tem sido um diferencial para a LDU.
Pelo lado do Táchira, Bryan Castillo é o jogador mais ativo no ataque. Apesar de desperdiçar chances, o atacante venezuelano mostrou velocidade e ousadia, criando problemas para a defesa da LDU. O cartão amarelo recebido aos 24 minutos, no entanto, exige cautela para evitar uma expulsão.
Arbitragem sob os holofotes
A atuação do árbitro Joel Alarcón tem gerado debates no confronto. A expulsão de Bryan Ramírez, aos 20 minutos, foi considerada rigorosa por parte dos jogadores e da comissão técnica da LDU. O lance, que envolveu uma discussão verbal, não apresentou contato físico evidente, mas o juiz optou pelo cartão vermelho direto. A decisão foi revisada pelo VAR, que manteve a punição, aumentando a tensão em campo.
Além disso, o árbitro distribuiu dois cartões amarelos, um para Aimar, da LDU, aos 6 minutos, e outro para Bryan Castillo, do Táchira, aos 24 minutos. As faltas marcadas, cinco no total até os 29 minutos, refletem a intensidade do jogo, com disputas acirradas no meio-campo. A torcida do Táchira, em especial, demonstrou insatisfação com algumas marcações, exigindo maior rigor contra os jogadores da LDU.
A arbitragem, agora, enfrenta o desafio de controlar o jogo com a LDU em desvantagem numérica. Qualquer decisão polêmica pode influenciar o rumo da partida, que segue aberta e repleta de emoções.
Fatores que podem definir o jogo
Com a LDU à frente no placar, mas com um jogador a menos, o confronto entra em uma fase crucial. O Táchira, impulsionado pela torcida e pela vantagem numérica, deve aumentar a pressão nos minutos seguintes. A capacidade de Bryan Castillo e Saggiomo em criar jogadas será essencial para superar a defesa equatoriana, que tem se mostrado sólida mesmo sob pressão.
Para a LDU, a manutenção da vantagem depende da organização defensiva e da eficiência nos contra-ataques. Álex Arce, mesmo isolado, pode ser decisivo em jogadas rápidas, enquanto Alzugaray terá a missão de equilibrar criação e marcação. O técnico Pablo Sánchez, conhecido por ajustes táticos precisos, já sinalizou mudanças para reforçar o meio-campo.
Os próximos minutos prometem um jogo disputado, com o Táchira buscando o empate e a LDU tentando segurar o resultado. A atmosfera no Pueblo Nuevo, aliada à intensidade das equipes, garante um espetáculo digno da Libertadores.

A torcida no Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, Venezuela, mal teve tempo de se acomodar nas arquibancadas quando a LDU já mostrava sua força contra o Deportivo Táchira. Em menos de 20 minutos, o time equatoriano abriu uma vantagem de dois gols, comandado por jogadas precisas e finalizações certeiras. A partida, válida pela quarta rodada da fase de grupos da Taça Conmebol Libertadores 2025, segue em andamento, mas o ritmo intenso dos visitantes tem ditado o tom do confronto. A expulsão de um jogador da LDU, no entanto, promete mudar a dinâmica do jogo.
O Deportivo Táchira, lanterna do Grupo C, busca uma reação desesperada em casa. A equipe venezuelana, que ainda não pontuou na competição, enfrenta um adversário que vive boa fase e ocupa a segunda posição do grupo. A LDU, com cinco pontos, aposta na solidez defensiva e no poder ofensivo para garantir uma vaga nas oitavas de final.
Os primeiros minutos do jogo foram marcados por:
- Finalizações perigosas da LDU, com destaque para Alzugaray e Álex Arce.
- Pressão constante do time equatoriano no campo de ataque.
- Falhas defensivas do Táchira, que custaram os dois gols.
- Expulsão de Bryan Ramírez, que deixa a LDU com um jogador a menos.
A intensidade do confronto reflete a importância do resultado para ambas as equipes, com a LDU buscando consolidar sua posição e o Táchira lutando para manter viva a esperança de classificação.
🔥©️ Alzugaray 🏆🇪🇨 @LDU_Oficial #GloriaEterna pic.twitter.com/qo3q273Fcy
— CONMEBOL Libertadores (@Libertadores) May 7, 2025
Escalação tática define o ritmo
O técnico da LDU, Pablo Sánchez, optou por uma formação ofensiva, com destaque para o meio-campo criativo liderado por Alzugaray e a presença de Álex Arce como referência no ataque. A estratégia equatoriana priorizou a posse de bola e a pressão alta, explorando os espaços deixados pela defesa do Táchira. Nos primeiros minutos, o time visitante controlou as ações, com 53% de posse de bola e cinco finalizações, duas delas convertidas em gol. A organização tática da LDU permitiu jogadas rápidas pelas laterais, especialmente com Bryan Ramírez, antes de sua expulsão.
Por outro lado, o Deportivo Táchira, sob o comando de Edgar Pérez, entrou em campo com uma formação mais cautelosa, no 4-4-2, buscando equilibrar defesa e ataque. A equipe venezuelana apostou em Bryan Castillo como principal arma ofensiva, mas o atacante encontrou dificuldades para superar a marcação adversária. As finalizações do Táchira, embora frequentes, careceram de precisão, com quatro tentativas desperdiçadas até os 29 minutos. A falta de compactação no meio-campo permitiu à LDU explorar contra-ataques letais.
A expulsão de Ramírez, aos 20 minutos, após uma discussão com Castillo, alterou o cenário tático. A LDU precisou recuar suas linhas, enquanto o Táchira ganhou espaço para pressionar. Mesmo com um jogador a menos, os equatorianos mantiveram a postura agressiva, dificultando a reação dos donos da casa.
Gols relâmpago surpreendem
A LDU não demorou a impor seu ritmo. Aos 15 minutos, Alzugaray abriu o placar com um chute de fora da área, aproveitando uma falha na marcação do Táchira. A bola, rasteira e no canto direito, não deu chances ao goleiro Jesús Camargo. O gol incendiou o jogo, com os equatorianos mantendo a pressão constante. Três minutos depois, aos 18, Álex Arce ampliou com uma finalização dentro da área, após receber um cruzamento preciso. O paraguaio, que já havia marcado dois gols contra o Táchira na rodada anterior, consolidou sua fama de carrasco.
Os gols rápidos desestabilizaram o Táchira, que tentou responder com jogadas pelas laterais. Bryan Castillo, principal nome do ataque venezuelano, teve duas chances claras, mas parou na defesa da LDU e desperdiçou uma finalização aos 23 minutos. A torcida local, apesar do apoio, começou a demonstrar impaciência com os erros defensivos da equipe.
O domínio da LDU nos primeiros minutos foi evidente:
- 5 finalizações, sendo 2 no alvo e 2 convertidas em gol.
- 3 escanteios conquistados, gerando pressão constante.
- 53,2% de posse de bola, contra 46,8% do Táchira.
- 2 cartões amarelos recebidos, mostrando intensidade nas disputas.
A velocidade dos ataques equatorianos e a eficiência nas finalizações fizeram a diferença, enquanto o Táchira lutava para encontrar espaços na defesa adversária.
Cartão vermelho muda a dinâmica
Aos 20 minutos, o jogo ganhou um novo contorno com a expulsão de Bryan Ramírez, da LDU. O meio-campista equatoriano, que havia sido peça-chave nas jogadas ofensivas, recebeu o cartão vermelho após uma discussão verbal com Bryan Castillo. A decisão do árbitro gerou protestos dos jogadores da LDU, mas foi mantida após revisão. Com um jogador a menos, o técnico Pablo Sánchez precisou ajustar a equipe, reforçando o meio-campo com um volante e sacrificando parte do poder ofensivo.
O Táchira, por sua vez, viu na expulsão uma oportunidade para reagir. Edgar Pérez orientou seus jogadores a explorar as laterais, especialmente com Nelson Hernández, que já havia cometido uma falta aos 25 minutos. A equipe venezuelana aumentou a intensidade, mas esbarrou na solidez defensiva da LDU, liderada por Ricardo Adé e Allala. Até os 29 minutos, o Táchira teve três finalizações, nenhuma delas no alvo, evidenciando a dificuldade em converter chances em gol.
A mudança tática forçada da LDU também trouxe desafios. Com menos opções no ataque, Álex Arce passou a atuar mais isolado, enquanto Alzugaray recuou para auxiliar na marcação. A torcida equatoriana, presente em menor número, continuou apoiando, mas a tensão no campo era palpável com a possibilidade de uma virada do Táchira.
Linha do tempo dos principais lances
Os primeiros 29 minutos do confronto foram repletos de emoções, com lances que definiram o ritmo da partida. Abaixo, os momentos mais marcantes:
- 00’: Alzugaray finaliza de fora da área, mas a bola vai para fora, dando o tom da pressão da LDU.
- 15’: Gol de Alzugaray, com um chute rasteiro de fora da área, abrindo o placar para a LDU.
- 18’: Álex Arce amplia, finalizando dentro da área após cruzamento preciso, consolidando a vantagem.
- 20’: Expulsão de Bryan Ramírez, da LDU, após discussão com Castillo, mudando a dinâmica do jogo.
- 27’: Bryan Castillo, do Táchira, tem chance clara, mas a finalização é defendida pelo goleiro da LDU.
Cada um desses instantes reflete a intensidade do confronto, com a LDU aproveitando as oportunidades e o Táchira lutando para reverter o placar desfavorável. A partida, ainda em andamento, promete mais emoções à medida que o Táchira pressiona com um jogador a mais.
Pressão da torcida local
O Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, conhecido por sua atmosfera vibrante, tem sido um fator importante para o Deportivo Táchira na Libertadores. Cerca de 20 mil torcedores compareceram ao jogo, incentivando a equipe desde o apito inicial. No entanto, os dois gols sofridos em menos de 20 minutos geraram um misto de apoio e frustração nas arquibancadas. Faixas e cânticos exaltavam o orgulho aurinegro, mas os apelos por uma reação imediata eram evidentes.
Nos primeiros minutos, a torcida tentou empurrar o Táchira com gritos e aplausos, especialmente após as finalizações de Bryan Castillo. A expulsão de Ramírez reacendeu a esperança, com os torcedores aumentando o volume a cada ataque. A pressão sobre os jogadores venezuelanos é enorme, já que uma derrota pode praticamente eliminar as chances de classificação na competição.
A LDU, embora visitante, também contou com o apoio de um pequeno grupo de torcedores equatorianos. Vestidos de branco, eles celebraram os gols de Alzugaray e Arce com entusiasmo, mas mantiveram a cautela após a expulsão. A rivalidade entre as torcidas, embora respeitosa, adicionou um elemento extra de emoção ao confronto.
Histórico recente favorece a LDU
O confronto entre Deportivo Táchira e LDU tem sido marcado por duelos equilibrados, mas com leve vantagem para os equatorianos. Na segunda rodada da Libertadores 2025, as equipes se enfrentaram em Quito, com vitória da LDU por 2 a 0, também com gols de Álex Arce. O resultado consolidou a força do time equatoriano contra o Táchira, que não vence a соперника desde 2004.
Na atual temporada, a LDU tem se destacado pela consistência defensiva, com apenas um gol sofrido em três jogos na Libertadores. O Táchira, por outro lado, enfrenta dificuldades para converter chances em gol, com uma média de 2,7 finalizações por jogo, mas baixa eficiência. A derrota para o Flamengo na estreia, por 1 a 0, expôs as fragilidades defensivas da equipe venezuelana, que agora tenta reverter o cenário em casa.
Os números do confronto até os 29 minutos reforçam a superioridade da LDU:
- 5 finalizações contra 4 do Táchira.
- 2 gols marcados, ambos em jogadas trabalhadas.
- 3 escanteios, contra 1 do adversário.
- 1 expulsão, que pode equilibrar as forças na sequência.
O histórico e os dados mostram que a LDU entrou em campo com uma estratégia bem definida, enquanto o Táchira precisa ajustar sua abordagem para aproveitar a vantagem numérica.
Desempenho individual em destaque
Álex Arce, atacante da LDU, segue como o grande nome do jogo até o momento. O paraguaio, que já havia marcado dois gols contra o Táchira na partida anterior, mostrou oportunismo ao aproveitar o cruzamento aos 18 minutos. Sua movimentação constante tem dificultado a marcação dos zagueiros venezuelanos, especialmente Quintero e Vivas. Arce, com três gols na Libertadores 2025, é o artilheiro da equipe na competição.
Alzugaray, autor do primeiro gol, também merece destaque. O meio-campista equatoriano combinou visão de jogo e precisão nas finalizações, sendo responsável por abrir o placar com um chute colocado. Sua capacidade de atuar tanto na criação quanto na finalização tem sido um diferencial para a LDU.
Pelo lado do Táchira, Bryan Castillo é o jogador mais ativo no ataque. Apesar de desperdiçar chances, o atacante venezuelano mostrou velocidade e ousadia, criando problemas para a defesa da LDU. O cartão amarelo recebido aos 24 minutos, no entanto, exige cautela para evitar uma expulsão.
Arbitragem sob os holofotes
A atuação do árbitro Joel Alarcón tem gerado debates no confronto. A expulsão de Bryan Ramírez, aos 20 minutos, foi considerada rigorosa por parte dos jogadores e da comissão técnica da LDU. O lance, que envolveu uma discussão verbal, não apresentou contato físico evidente, mas o juiz optou pelo cartão vermelho direto. A decisão foi revisada pelo VAR, que manteve a punição, aumentando a tensão em campo.
Além disso, o árbitro distribuiu dois cartões amarelos, um para Aimar, da LDU, aos 6 minutos, e outro para Bryan Castillo, do Táchira, aos 24 minutos. As faltas marcadas, cinco no total até os 29 minutos, refletem a intensidade do jogo, com disputas acirradas no meio-campo. A torcida do Táchira, em especial, demonstrou insatisfação com algumas marcações, exigindo maior rigor contra os jogadores da LDU.
A arbitragem, agora, enfrenta o desafio de controlar o jogo com a LDU em desvantagem numérica. Qualquer decisão polêmica pode influenciar o rumo da partida, que segue aberta e repleta de emoções.
Fatores que podem definir o jogo
Com a LDU à frente no placar, mas com um jogador a menos, o confronto entra em uma fase crucial. O Táchira, impulsionado pela torcida e pela vantagem numérica, deve aumentar a pressão nos minutos seguintes. A capacidade de Bryan Castillo e Saggiomo em criar jogadas será essencial para superar a defesa equatoriana, que tem se mostrado sólida mesmo sob pressão.
Para a LDU, a manutenção da vantagem depende da organização defensiva e da eficiência nos contra-ataques. Álex Arce, mesmo isolado, pode ser decisivo em jogadas rápidas, enquanto Alzugaray terá a missão de equilibrar criação e marcação. O técnico Pablo Sánchez, conhecido por ajustes táticos precisos, já sinalizou mudanças para reforçar o meio-campo.
Os próximos minutos prometem um jogo disputado, com o Táchira buscando o empate e a LDU tentando segurar o resultado. A atmosfera no Pueblo Nuevo, aliada à intensidade das equipes, garante um espetáculo digno da Libertadores.
