Treinador explicou suas ideias para a partida contra o América de Cali, porém não conseguiu com que o Timão as colocasse em prática durante o empate por 1 a 1, em Itaquera Veja trecho da entrevista coletiva de Dorival Júnior após Corinthians 1 x 1 América de Cali
O calendário enxuto do futebol brasileiro, o pouco tempo de descanso entre um jogo e outro e o cansaço físico acumulado do elenco foram as justificativas do técnico Dorival Júnior para explicar o empate do Corinthians com o América de Cali, em 1 a 1, nesta terça-feira, pela Copa Sul-Americana. O resultado deixou o Timão em situação delicada na competição continental.
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– Fizemos uma partida que poderíamos ter tido outro rendimento se tivéssemos uma equipe com mais energia. Mas, como vou mudar por completo uma escalação, em um momento decisivo? Temos que ter essa consciência. Dentro do possível, nós faremos (rodízio do elenco).
Corinthians 1 x 1 América de Cali | Melhores Momentos | 4ª rodada| Copa Sul-Americana 2025
– Temos que ter uma equipe com certo desgaste, mas encontrar um caminho para que tenhamos a bola, que possamos fazer nosso time descansar trabalhando bola, isso tudo vai melhorar em algum tempo para chegar dentro do que imagino – iniciou Dorival, lamentando a situação física a maioria de seus atletas para o jogo desta noite.
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Dorival Júnior em Corinthians x América de Cali
Marcos Ribolli
Em campo, o Corinthians teve um início complicado sofrendo pressão da equipe colombiana, mas logo abriu o placar com Memphis Depay em finalização de fora da área. A vantagem, no entanto, foi embora com apenas 40 segundos da etapa final em um gol de bola cruzada nas costas da zaga.
O Timão tem apenas cinco pontos ganhos na Copa Sul-Americana, ocupa a terceira colocação e precisa de duas vitórias fora de casa contra, respectivamente, Racing (URU) e Huracán (ARG), para manter vivo o sonho de classificação ao mata-mata.
+ Leia mais notícias do Corinthians
Mesmo com a situação delicada e o contexto de calendário puxado com a disputa simultânea da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, Dorival Júnior deixou claro que a equipe tem a obrigação de ter atuações melhores na Sul-Americana.
Corinthians sofre gol do América de Cali
Marcos Ribolli
– Obrigação de irmos fora se quisermos nos manter vivos na competição, teremos que buscar os resultados que não conseguimos alcançar aqui dentro – cravou o comandante do Timão.
Depois do tropeço na Sula, o Corinthians volta a campo no sábado, a partir das 18h30 (horário de Brasília), para enfrentar o Mirassol, no interior de São Paulo, pela 8ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Timão está no meio da tabela e tenta se aproximar do primeiro pelotão no torneio nacional.
“Levantar a cabeça”, diz Careca após empate do Corinthians na Sula | A Voz da Torcida
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Dorival Júnior:
Saídas de Breno Bidon e André Carrillo no segundo tempo
– Posse de bola na equipe adversária, precisamos preencher o meio. Bidon não é volante, tem as características de meia. Coronado vai ganhando espaço. A intenção principal é ter preenchimento maior para igualar a troca de passes da equipe adversária. Acredito que no segundo tempo tenhamos melhorado consideravelmente, encurtamos o campo, começaram a ter menos posse, mas precisamos de muito para encontremos uma regularidade na equipe em uma partida.
Sobre nível físico do time
– Dois dias e meio é difícil manter o mesmo dia de atuação. Isso talvez seja o maior complicador do futebol brasileiro. Martínez, em um esforço excessivo, uma lesão muscular. Jogamos há dois dias e meio atrás, a recuperação é curta. Estamos implantando o que penso taticamente. O trabalho é diário. Tudo o que fazemos são trabalhos táticos. Não me reporto a outro tipo de trabalho se não táticos ou bola parada. De modo geral, está sendo implantado o que queremos. O desenvolvimento é contínuo. O principal é ter uma equipe recuperada em campo. Se entrássemos com uma equipe cansada com o Inter, provavelmente não teríamos o resultado que alcançamos. Fisicamente não alcançamos os resultados que queríamos.
Substituições no segundo tempo
– Não só colocar mais gente. Passamos a ter mais a posse. Tínhaoms uma boa estatura em campo. Se tivéssemos um pouquinho mais de sorte nas bolas alçadas e trabalhadas, como aconteceu na partida anterior, poderíamos ter tido um resultado melhor. O meio, naturalmente, ficou exposto. Com Memphis flutuando, tínhamos um meia de ligação na figura dele, porque nós entramos com os dois homens mais abertos buscando amplitude maior. Seguramos mais os laterais no primeiro tempo que poderíamos ter mais a passagem dos laterais. Não conseguimos ter apoio dos laterais. Tem situações que planejamos, mas tem adversários que pensa e pode ser ruim para neutralizar. Basicamente o jogo se resume a isso.
José Martínez em Corinthians x América de Cali
Fabio Giannelli/AGIF
Rodrigo Garro e José Martínez
– Ainda não tenho posição final sobre Martínez. Garro ainda não iniciou o processo de transição. Ainda é mais cedo de uma avaliação mais segura para que tivéssemos uma definição de possível data. Teríamos que tê-lo em campo. Ele está entregue e fazendo os trabalhos na academia.
Sobre sistema defensivo
– Para mim, tudo parte de um único princípio. Não encurtamos a lateral de campo, trocaram um passe, aí estoura na última linha. Nem sempre a última linha de zaga tem que assumir por completo as responsabilidades de um resultado negativo. Chama a atenção o número de jogos? Sim, chama, temos que ter cuidado maior. Nas duas partidas anteriores, com equipe recuperada, bem em campo, demos uma amostra do que podemos realizar. Podemos, em pouco tempo, ter uma condição diferente neste sentido.
Situação do equatoriano Palacios no elenco
– Temos quatro laterais. Conhecia mais os outros três, por isso no momento de uma chegada, vou optar pelos que conheço, até falei isso com ele. Ele vem se entregando nos treinamentos, quem sabe possa ter a qualquer momento uma oportunidade.
Atuação do volante Maycon
– Todos nós acompanhamos um pouco da trajetória desse atleta atuando adiantado. Acho que ele tem perfil interessante para a posição, um pouquinho diferente do Raniele. Podem jogar juntos em algum momento. É questão de opção para hoje. Queríamos transição de bola rápida, buscamos fazê-lo com os atletas que foram a campo. Acho que é isso. O maior desafio de um profissional é que tenha rapidamente o diagnóstico do que venha acontecendo para que não se repitam ou ainda maior que nos cause uma situação desconfortável. Enfrentamos uma equipe interessante, uma equipe difícil de se jogar.
Alternativa contra o Mirassol?
– Não é que a equipe esteja mal fisicamente. A recuperação de uma partida com a outra é extrema, muito curto o período. Teremos 10 jogos nesse mês. O que acredito é que neste momento o time que esteja fisicamente recuperado terá uma condição maior de envolver o seu adversário. Eles abriram mão do jogo anterior, no domingo estavam aqui e focaram por completo neste jogo. Tivemos um jogo muito corrido, decidido no último terço, e dois dias e meio estávamos em campo de novo. Uma equipe com mais energia, mais inteira, para disputar a todo momento.
Yuri Alberto e Romero
– Fato importante. São jogadores realmente com uma história e devem ser respeitados. É uma história rica de cada um. Jogador que saia e tem as portas abertas, retornando e dando a mesma resposta, é um fato importante. Romero é importante para nosso grupo. Não iniciou essa partida hoje porque preciso sacrificar em algumas partidas para rejuvenescer jogadores que tiveram desgaste grande que não conseguem alcançar a recuperação. Yuri é um jogador que temos uma confiança grande. Conheço ele desde 16,17 anos, na base do Santos. Sei da qualidade que tem e vai nos ajudar muito nesse processo.
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e
Treinador explicou suas ideias para a partida contra o América de Cali, porém não conseguiu com que o Timão as colocasse em prática durante o empate por 1 a 1, em Itaquera Veja trecho da entrevista coletiva de Dorival Júnior após Corinthians 1 x 1 América de Cali
O calendário enxuto do futebol brasileiro, o pouco tempo de descanso entre um jogo e outro e o cansaço físico acumulado do elenco foram as justificativas do técnico Dorival Júnior para explicar o empate do Corinthians com o América de Cali, em 1 a 1, nesta terça-feira, pela Copa Sul-Americana. O resultado deixou o Timão em situação delicada na competição continental.
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– Fizemos uma partida que poderíamos ter tido outro rendimento se tivéssemos uma equipe com mais energia. Mas, como vou mudar por completo uma escalação, em um momento decisivo? Temos que ter essa consciência. Dentro do possível, nós faremos (rodízio do elenco).
Corinthians 1 x 1 América de Cali | Melhores Momentos | 4ª rodada| Copa Sul-Americana 2025
– Temos que ter uma equipe com certo desgaste, mas encontrar um caminho para que tenhamos a bola, que possamos fazer nosso time descansar trabalhando bola, isso tudo vai melhorar em algum tempo para chegar dentro do que imagino – iniciou Dorival, lamentando a situação física a maioria de seus atletas para o jogo desta noite.
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Dorival Júnior em Corinthians x América de Cali
Marcos Ribolli
Em campo, o Corinthians teve um início complicado sofrendo pressão da equipe colombiana, mas logo abriu o placar com Memphis Depay em finalização de fora da área. A vantagem, no entanto, foi embora com apenas 40 segundos da etapa final em um gol de bola cruzada nas costas da zaga.
O Timão tem apenas cinco pontos ganhos na Copa Sul-Americana, ocupa a terceira colocação e precisa de duas vitórias fora de casa contra, respectivamente, Racing (URU) e Huracán (ARG), para manter vivo o sonho de classificação ao mata-mata.
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Mesmo com a situação delicada e o contexto de calendário puxado com a disputa simultânea da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, Dorival Júnior deixou claro que a equipe tem a obrigação de ter atuações melhores na Sul-Americana.
Corinthians sofre gol do América de Cali
Marcos Ribolli
– Obrigação de irmos fora se quisermos nos manter vivos na competição, teremos que buscar os resultados que não conseguimos alcançar aqui dentro – cravou o comandante do Timão.
Depois do tropeço na Sula, o Corinthians volta a campo no sábado, a partir das 18h30 (horário de Brasília), para enfrentar o Mirassol, no interior de São Paulo, pela 8ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Timão está no meio da tabela e tenta se aproximar do primeiro pelotão no torneio nacional.
“Levantar a cabeça”, diz Careca após empate do Corinthians na Sula | A Voz da Torcida
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Dorival Júnior:
Saídas de Breno Bidon e André Carrillo no segundo tempo
– Posse de bola na equipe adversária, precisamos preencher o meio. Bidon não é volante, tem as características de meia. Coronado vai ganhando espaço. A intenção principal é ter preenchimento maior para igualar a troca de passes da equipe adversária. Acredito que no segundo tempo tenhamos melhorado consideravelmente, encurtamos o campo, começaram a ter menos posse, mas precisamos de muito para encontremos uma regularidade na equipe em uma partida.
Sobre nível físico do time
– Dois dias e meio é difícil manter o mesmo dia de atuação. Isso talvez seja o maior complicador do futebol brasileiro. Martínez, em um esforço excessivo, uma lesão muscular. Jogamos há dois dias e meio atrás, a recuperação é curta. Estamos implantando o que penso taticamente. O trabalho é diário. Tudo o que fazemos são trabalhos táticos. Não me reporto a outro tipo de trabalho se não táticos ou bola parada. De modo geral, está sendo implantado o que queremos. O desenvolvimento é contínuo. O principal é ter uma equipe recuperada em campo. Se entrássemos com uma equipe cansada com o Inter, provavelmente não teríamos o resultado que alcançamos. Fisicamente não alcançamos os resultados que queríamos.
Substituições no segundo tempo
– Não só colocar mais gente. Passamos a ter mais a posse. Tínhaoms uma boa estatura em campo. Se tivéssemos um pouquinho mais de sorte nas bolas alçadas e trabalhadas, como aconteceu na partida anterior, poderíamos ter tido um resultado melhor. O meio, naturalmente, ficou exposto. Com Memphis flutuando, tínhamos um meia de ligação na figura dele, porque nós entramos com os dois homens mais abertos buscando amplitude maior. Seguramos mais os laterais no primeiro tempo que poderíamos ter mais a passagem dos laterais. Não conseguimos ter apoio dos laterais. Tem situações que planejamos, mas tem adversários que pensa e pode ser ruim para neutralizar. Basicamente o jogo se resume a isso.
José Martínez em Corinthians x América de Cali
Fabio Giannelli/AGIF
Rodrigo Garro e José Martínez
– Ainda não tenho posição final sobre Martínez. Garro ainda não iniciou o processo de transição. Ainda é mais cedo de uma avaliação mais segura para que tivéssemos uma definição de possível data. Teríamos que tê-lo em campo. Ele está entregue e fazendo os trabalhos na academia.
Sobre sistema defensivo
– Para mim, tudo parte de um único princípio. Não encurtamos a lateral de campo, trocaram um passe, aí estoura na última linha. Nem sempre a última linha de zaga tem que assumir por completo as responsabilidades de um resultado negativo. Chama a atenção o número de jogos? Sim, chama, temos que ter cuidado maior. Nas duas partidas anteriores, com equipe recuperada, bem em campo, demos uma amostra do que podemos realizar. Podemos, em pouco tempo, ter uma condição diferente neste sentido.
Situação do equatoriano Palacios no elenco
– Temos quatro laterais. Conhecia mais os outros três, por isso no momento de uma chegada, vou optar pelos que conheço, até falei isso com ele. Ele vem se entregando nos treinamentos, quem sabe possa ter a qualquer momento uma oportunidade.
Atuação do volante Maycon
– Todos nós acompanhamos um pouco da trajetória desse atleta atuando adiantado. Acho que ele tem perfil interessante para a posição, um pouquinho diferente do Raniele. Podem jogar juntos em algum momento. É questão de opção para hoje. Queríamos transição de bola rápida, buscamos fazê-lo com os atletas que foram a campo. Acho que é isso. O maior desafio de um profissional é que tenha rapidamente o diagnóstico do que venha acontecendo para que não se repitam ou ainda maior que nos cause uma situação desconfortável. Enfrentamos uma equipe interessante, uma equipe difícil de se jogar.
Alternativa contra o Mirassol?
– Não é que a equipe esteja mal fisicamente. A recuperação de uma partida com a outra é extrema, muito curto o período. Teremos 10 jogos nesse mês. O que acredito é que neste momento o time que esteja fisicamente recuperado terá uma condição maior de envolver o seu adversário. Eles abriram mão do jogo anterior, no domingo estavam aqui e focaram por completo neste jogo. Tivemos um jogo muito corrido, decidido no último terço, e dois dias e meio estávamos em campo de novo. Uma equipe com mais energia, mais inteira, para disputar a todo momento.
Yuri Alberto e Romero
– Fato importante. São jogadores realmente com uma história e devem ser respeitados. É uma história rica de cada um. Jogador que saia e tem as portas abertas, retornando e dando a mesma resposta, é um fato importante. Romero é importante para nosso grupo. Não iniciou essa partida hoje porque preciso sacrificar em algumas partidas para rejuvenescer jogadores que tiveram desgaste grande que não conseguem alcançar a recuperação. Yuri é um jogador que temos uma confiança grande. Conheço ele desde 16,17 anos, na base do Santos. Sei da qualidade que tem e vai nos ajudar muito nesse processo.
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