Em fevereiro de 2025, o governo federal deu início aos pagamentos do programa Pé-de-Meia, voltado para estudantes do ensino médio público inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A primeira parcela, no valor de R$ 1.000, é destinada aos alunos que concluíram o ano letivo de 2024 com aprovação, enquanto um incentivo mensal de R$ 200 é liberado para aqueles que mantêm frequência mínima de 80% nas aulas.
A iniciativa, gerida pelo Ministério da Educação, busca reduzir a evasão escolar entre jovens de famílias de baixa renda, oferecendo suporte financeiro para que possam priorizar os estudos. O programa também inclui uma poupança educativa, com valores acumulados que só podem ser acessados após a conclusão do ensino médio.
O Pé-de-Meia representa um esforço para transformar a realidade educacional de milhares de jovens, especialmente em regiões onde o abandono escolar é mais comum. Além disso, a ampliação do programa para universitários de licenciatura reforça o compromisso com a formação educacional em diferentes etapas.
- Objetivo principal: Combater a evasão escolar e incentivar a conclusão do ensino médio.
- Público-alvo: Estudantes do ensino médio público inscritos no CadÚnico.
- Ferramentas digitais: Aplicativos Jornada do Estudante e Caixa Tem para consulta e movimentação dos valores.
Valores anuais incentivam permanência escolar
O incentivo anual de R$ 1.000 é depositado em uma conta digital aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal em nome do estudante. Esse valor, pago após a aprovação no ano letivo, funciona como uma poupança educativa e permanece bloqueado até a conclusão do ensino médio, garantindo um recurso financeiro para o futuro.
Já o pagamento mensal de R$ 200 está condicionado à frequência mínima de 80% nas aulas, verificada pelas secretarias estaduais de educação. Esses depósitos podem ser utilizados imediatamente para despesas pessoais, como transporte, material escolar ou outras necessidades.
O programa permite que os estudantes acumulem até R$ 3.400 por ano, considerando os incentivos de matrícula, frequência e conclusão. Ao longo dos três anos do ensino médio, o valor total pode chegar a R$ 10.200, oferecendo um suporte significativo para jovens em situação de vulnerabilidade.
Requisitos garantem foco educacional
Para participar do Pé-de-Meia, o estudante precisa cumprir critérios específicos que reforçam o compromisso com a educação. A matrícula em uma escola pública de ensino médio é o primeiro passo, seguida pela inscrição ativa no CadÚnico, que identifica famílias de baixa renda.

A frequência escolar de pelo menos 80% deve ser comprovada mensalmente, enquanto a aprovação no final do ano letivo é essencial para o recebimento do incentivo anual. Esses requisitos são monitorados em parceria entre o Ministério da Educação e as redes estaduais de ensino, garantindo que os recursos cheguem aos alunos que realmente se dedicam aos estudos.
- Matrícula regular: Estar inscrito em uma escola pública de ensino médio.
- Cadastro ativo: Inscrição no CadÚnico atualizada.
- Frequência mínima: 80% de presença nas aulas.
- Aprovação anual: Concluir o ano letivo com desempenho satisfatório.
Movimentação financeira simplificada
Os valores do Pé-de-Meia são depositados em contas digitais geridas pela Caixa Econômica Federal, acessíveis por meio dos aplicativos Jornada do Estudante e Caixa Tem. O primeiro aplicativo oferece informações detalhadas sobre o calendário de pagamentos e a situação do benefício, enquanto o segundo permite saques, transferências e pagamento de contas.
Os incentivos mensais de R$ 200 podem ser usados livremente, seja para despesas do dia a dia ou para investimentos em materiais escolares. Já o valor anual de R$ 1.000, destinado à poupança educativa, só pode ser movimentado após a conclusão do ensino médio, incentivando a permanência até o diploma.
A praticidade das contas digitais elimina a necessidade de deslocamentos frequentes a agências bancárias, facilitando o acesso dos estudantes aos recursos. A Caixa também oferece suporte para esclarecer dúvidas sobre o uso dos aplicativos, garantindo que os beneficiários aproveitem ao máximo os benefícios.
Expansão para licenciaturas fortalece formação de professores
Em 2025, o programa Pé-de-Meia foi ampliado com a criação do Pé-de-Meia Licenciatura, voltado para universitários de cursos de licenciatura em instituições públicas. Estudantes que foram beneficiários do programa durante o ensino médio e estão inscritos no CadÚnico podem receber R$ 1.050 mensais, desde que cumpram os critérios estabelecidos.
Essa modalidade visa incentivar a formação de professores, um setor essencial para o fortalecimento do sistema educacional brasileiro. Os pagamentos mensais ajudam a cobrir despesas como transporte, alimentação e materiais didáticos, permitindo que os universitários se dediquem integralmente aos estudos.
O Pé-de-Meia Licenciatura também reforça a continuidade do apoio financeiro para jovens de baixa renda, acompanhando-os desde o ensino médio até a graduação. A iniciativa é vista como um passo estratégico para melhorar a qualidade da educação no longo prazo.
- Valor mensal: R$ 1.050 para estudantes de licenciatura.
- Público-alvo: Ex-beneficiários do Pé-de-Meia no ensino médio.
- Objetivo: Incentivar a formação de professores em instituições públicas.
Histórico de incentivos educacionais no Brasil
Programas de incentivo à educação têm uma longa trajetória no Brasil, com iniciativas que buscam combinar transferência de renda com compromissos educacionais. Nos anos 2000, o Bolsa Escola e o Bolsa Família estabeleceram as bases para políticas públicas voltadas à permanência escolar, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade.
O Pé-de-Meia, lançado em 2024, aprimora esse modelo ao focar exclusivamente no ensino médio, etapa crítica para a formação dos jovens. A vinculação dos pagamentos à matrícula, frequência e aprovação torna o programa mais direcionado, com resultados mensuráveis na redução da evasão escolar.
A criação do Pé-de-Meia Licenciatura em 2025 marca uma nova fase, ampliando o alcance do programa para o ensino superior. Essa evolução reflete o compromisso do governo em apoiar a educação em diferentes níveis, com foco em áreas estratégicas como a formação de professores.
Regiões mais impactadas pelo programa
A evasão escolar é um desafio especialmente grave em regiões como o Norte e o Nordeste, onde fatores como pobreza, longas distâncias até as escolas e a necessidade de trabalho precoce afetam os jovens. Dados do IBGE de 2022 indicam que a taxa de abandono no ensino médio nessas regiões era superior à média nacional, chegando a 7% em alguns estados.
O Pé-de-Meia atua diretamente nessas áreas, oferecendo suporte financeiro que reduz a pressão para que os estudantes abandonem os estudos em busca de renda. Escolas públicas dessas regiões têm registrado aumento na frequência escolar desde a implementação do programa, segundo relatórios do Ministério da Educação.
Os recursos também ajudam a melhorar as condições de vida das famílias, já que os incentivos mensais podem ser usados para despesas essenciais. Essa abordagem integrada fortalece tanto a educação quanto a inclusão social.
- Regiões prioritárias: Norte e Nordeste com maiores taxas de evasão.
- Impacto local: Aumento da frequência escolar em escolas públicas.
- Benefícios indiretos: Melhoria nas condições financeiras das famílias.
Monitoramento garante eficiência do programa
O acompanhamento dos beneficiários do Pé-de-Meia é realizado por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação e as secretarias estaduais de ensino. As escolas são responsáveis por enviar relatórios mensais de frequência, enquanto os dados de aprovação são consolidados ao final do ano letivo.
Essa estrutura de monitoramento garante que os recursos sejam direcionados aos estudantes que cumprem os requisitos, evitando fraudes e assegurando a transparência na gestão do programa. A Caixa Econômica Federal também desempenha um papel central, ao gerenciar as contas digitais e os depósitos.
A tecnologia é uma aliada essencial nesse processo, com os aplicativos Jornada do Estudante e Caixa Tem oferecendo informações em tempo real. Essa integração digital facilita o acesso dos beneficiários e reduz a burocracia, tornando o programa mais eficiente.
Benefícios acumulados ao longo do ensino médio
O formato do Pé-de-Meia permite que os estudantes acumulem recursos significativos ao longo dos três anos do ensino médio. Com os incentivos mensais de R$ 200, o pagamento inicial de matrícula e o valor anual de R$ 1.000, o total pode chegar a R$ 10.200 para aqueles que cumprem todas as exigências.
Esse montante, especialmente a poupança educativa, representa uma reserva financeira importante para jovens que, em muitos casos, não têm acesso a outros recursos. Após a conclusão do ensino médio, os valores podem ser usados para custear cursos técnicos, iniciar pequenos negócios ou cobrir despesas iniciais no ensino superior.
A possibilidade de acumular recursos também estimula o planejamento financeiro, uma habilidade essencial para a vida adulta. O programa incentiva os estudantes a pensarem no futuro, reforçando a importância da educação como ferramenta de transformação.
- Total acumulado: Até R$ 10.200 em três anos.
- Uso dos recursos: Cursos, negócios ou despesas educacionais.
- Habilidade incentivada: Planejamento financeiro para o futuro.
Ampliação do acesso por meio de contas digitais
A abertura automática de contas digitais pela Caixa Econômica Federal elimina barreiras para que os estudantes acessem os benefícios do Pé-de-Meia. Mesmo aqueles que não possuem experiência com serviços bancários podem utilizar os aplicativos Caixa Tem e Jornada do Estudante, que oferecem interfaces simples e intuitivas.
Os saques podem ser realizados em caixas eletrônicos sem a necessidade de cartão, enquanto transferências e pagamentos de contas são feitos diretamente pelo celular. Essa abordagem digital é especialmente importante para jovens de áreas rurais ou periferias, onde o acesso a agências bancárias pode ser limitado.
A Caixa também oferece canais de atendimento para esclarecer dúvidas sobre o uso das contas, garantindo que os beneficiários tenham suporte em todas as etapas. Essa infraestrutura tecnológica é um dos pilares do sucesso do programa.
Marcos na implementação do Pé-de-Meia
A criação do Pé-de-Meia passou por etapas bem definidas, com discussões iniciadas em 2023 e a implementação oficial em 2024. O programa foi concebido como uma resposta direta aos altos índices de evasão escolar no ensino médio, com foco em jovens de baixa renda.
Em 2025, o pagamento da primeira parcela anual marcou o início de uma nova fase, com a liberação de R$ 1.000 para milhares de estudantes. A criação do Pé-de-Meia Licenciatura no mesmo ano ampliou o alcance do programa, beneficiando universitários e reforçando o compromisso com a educação em longo prazo.
- 2023: Planejamento e discussões iniciais do programa.
- 2024: Lançamento oficial do Pé-de-Meia para o ensino médio.
- 2025: Primeiros pagamentos e ampliação para licenciaturas.
Desafios regionais e soluções locais
A implementação do Pé-de-Meia enfrenta desafios específicos em diferentes regiões do Brasil. Em áreas rurais, por exemplo, a distância até as escolas pode dificultar a manutenção da frequência mínima de 80%. Para enfrentar esse problema, algumas secretarias estaduais têm investido em transporte escolar e parcerias com municípios.
Nas regiões urbanas, a pressão pelo trabalho precoce é um obstáculo comum. O incentivo mensal de R$ 200 ajuda a aliviar essa necessidade, permitindo que os jovens se concentrem nos estudos. Programas complementares, como cursos técnicos integrados ao ensino médio, também têm sido oferecidos para aumentar o interesse dos estudantes.
Essas estratégias regionais, combinadas com o suporte financeiro do Pé-de-Meia, criam um ambiente mais favorável à permanência escolar. O programa é adaptado às necessidades locais, garantindo maior eficácia em diferentes contextos.

Em fevereiro de 2025, o governo federal deu início aos pagamentos do programa Pé-de-Meia, voltado para estudantes do ensino médio público inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A primeira parcela, no valor de R$ 1.000, é destinada aos alunos que concluíram o ano letivo de 2024 com aprovação, enquanto um incentivo mensal de R$ 200 é liberado para aqueles que mantêm frequência mínima de 80% nas aulas.
A iniciativa, gerida pelo Ministério da Educação, busca reduzir a evasão escolar entre jovens de famílias de baixa renda, oferecendo suporte financeiro para que possam priorizar os estudos. O programa também inclui uma poupança educativa, com valores acumulados que só podem ser acessados após a conclusão do ensino médio.
O Pé-de-Meia representa um esforço para transformar a realidade educacional de milhares de jovens, especialmente em regiões onde o abandono escolar é mais comum. Além disso, a ampliação do programa para universitários de licenciatura reforça o compromisso com a formação educacional em diferentes etapas.
- Objetivo principal: Combater a evasão escolar e incentivar a conclusão do ensino médio.
- Público-alvo: Estudantes do ensino médio público inscritos no CadÚnico.
- Ferramentas digitais: Aplicativos Jornada do Estudante e Caixa Tem para consulta e movimentação dos valores.
Valores anuais incentivam permanência escolar
O incentivo anual de R$ 1.000 é depositado em uma conta digital aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal em nome do estudante. Esse valor, pago após a aprovação no ano letivo, funciona como uma poupança educativa e permanece bloqueado até a conclusão do ensino médio, garantindo um recurso financeiro para o futuro.
Já o pagamento mensal de R$ 200 está condicionado à frequência mínima de 80% nas aulas, verificada pelas secretarias estaduais de educação. Esses depósitos podem ser utilizados imediatamente para despesas pessoais, como transporte, material escolar ou outras necessidades.
O programa permite que os estudantes acumulem até R$ 3.400 por ano, considerando os incentivos de matrícula, frequência e conclusão. Ao longo dos três anos do ensino médio, o valor total pode chegar a R$ 10.200, oferecendo um suporte significativo para jovens em situação de vulnerabilidade.
Requisitos garantem foco educacional
Para participar do Pé-de-Meia, o estudante precisa cumprir critérios específicos que reforçam o compromisso com a educação. A matrícula em uma escola pública de ensino médio é o primeiro passo, seguida pela inscrição ativa no CadÚnico, que identifica famílias de baixa renda.

A frequência escolar de pelo menos 80% deve ser comprovada mensalmente, enquanto a aprovação no final do ano letivo é essencial para o recebimento do incentivo anual. Esses requisitos são monitorados em parceria entre o Ministério da Educação e as redes estaduais de ensino, garantindo que os recursos cheguem aos alunos que realmente se dedicam aos estudos.
- Matrícula regular: Estar inscrito em uma escola pública de ensino médio.
- Cadastro ativo: Inscrição no CadÚnico atualizada.
- Frequência mínima: 80% de presença nas aulas.
- Aprovação anual: Concluir o ano letivo com desempenho satisfatório.
Movimentação financeira simplificada
Os valores do Pé-de-Meia são depositados em contas digitais geridas pela Caixa Econômica Federal, acessíveis por meio dos aplicativos Jornada do Estudante e Caixa Tem. O primeiro aplicativo oferece informações detalhadas sobre o calendário de pagamentos e a situação do benefício, enquanto o segundo permite saques, transferências e pagamento de contas.
Os incentivos mensais de R$ 200 podem ser usados livremente, seja para despesas do dia a dia ou para investimentos em materiais escolares. Já o valor anual de R$ 1.000, destinado à poupança educativa, só pode ser movimentado após a conclusão do ensino médio, incentivando a permanência até o diploma.
A praticidade das contas digitais elimina a necessidade de deslocamentos frequentes a agências bancárias, facilitando o acesso dos estudantes aos recursos. A Caixa também oferece suporte para esclarecer dúvidas sobre o uso dos aplicativos, garantindo que os beneficiários aproveitem ao máximo os benefícios.
Expansão para licenciaturas fortalece formação de professores
Em 2025, o programa Pé-de-Meia foi ampliado com a criação do Pé-de-Meia Licenciatura, voltado para universitários de cursos de licenciatura em instituições públicas. Estudantes que foram beneficiários do programa durante o ensino médio e estão inscritos no CadÚnico podem receber R$ 1.050 mensais, desde que cumpram os critérios estabelecidos.
Essa modalidade visa incentivar a formação de professores, um setor essencial para o fortalecimento do sistema educacional brasileiro. Os pagamentos mensais ajudam a cobrir despesas como transporte, alimentação e materiais didáticos, permitindo que os universitários se dediquem integralmente aos estudos.
O Pé-de-Meia Licenciatura também reforça a continuidade do apoio financeiro para jovens de baixa renda, acompanhando-os desde o ensino médio até a graduação. A iniciativa é vista como um passo estratégico para melhorar a qualidade da educação no longo prazo.
- Valor mensal: R$ 1.050 para estudantes de licenciatura.
- Público-alvo: Ex-beneficiários do Pé-de-Meia no ensino médio.
- Objetivo: Incentivar a formação de professores em instituições públicas.
Histórico de incentivos educacionais no Brasil
Programas de incentivo à educação têm uma longa trajetória no Brasil, com iniciativas que buscam combinar transferência de renda com compromissos educacionais. Nos anos 2000, o Bolsa Escola e o Bolsa Família estabeleceram as bases para políticas públicas voltadas à permanência escolar, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade.
O Pé-de-Meia, lançado em 2024, aprimora esse modelo ao focar exclusivamente no ensino médio, etapa crítica para a formação dos jovens. A vinculação dos pagamentos à matrícula, frequência e aprovação torna o programa mais direcionado, com resultados mensuráveis na redução da evasão escolar.
A criação do Pé-de-Meia Licenciatura em 2025 marca uma nova fase, ampliando o alcance do programa para o ensino superior. Essa evolução reflete o compromisso do governo em apoiar a educação em diferentes níveis, com foco em áreas estratégicas como a formação de professores.
Regiões mais impactadas pelo programa
A evasão escolar é um desafio especialmente grave em regiões como o Norte e o Nordeste, onde fatores como pobreza, longas distâncias até as escolas e a necessidade de trabalho precoce afetam os jovens. Dados do IBGE de 2022 indicam que a taxa de abandono no ensino médio nessas regiões era superior à média nacional, chegando a 7% em alguns estados.
O Pé-de-Meia atua diretamente nessas áreas, oferecendo suporte financeiro que reduz a pressão para que os estudantes abandonem os estudos em busca de renda. Escolas públicas dessas regiões têm registrado aumento na frequência escolar desde a implementação do programa, segundo relatórios do Ministério da Educação.
Os recursos também ajudam a melhorar as condições de vida das famílias, já que os incentivos mensais podem ser usados para despesas essenciais. Essa abordagem integrada fortalece tanto a educação quanto a inclusão social.
- Regiões prioritárias: Norte e Nordeste com maiores taxas de evasão.
- Impacto local: Aumento da frequência escolar em escolas públicas.
- Benefícios indiretos: Melhoria nas condições financeiras das famílias.
Monitoramento garante eficiência do programa
O acompanhamento dos beneficiários do Pé-de-Meia é realizado por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação e as secretarias estaduais de ensino. As escolas são responsáveis por enviar relatórios mensais de frequência, enquanto os dados de aprovação são consolidados ao final do ano letivo.
Essa estrutura de monitoramento garante que os recursos sejam direcionados aos estudantes que cumprem os requisitos, evitando fraudes e assegurando a transparência na gestão do programa. A Caixa Econômica Federal também desempenha um papel central, ao gerenciar as contas digitais e os depósitos.
A tecnologia é uma aliada essencial nesse processo, com os aplicativos Jornada do Estudante e Caixa Tem oferecendo informações em tempo real. Essa integração digital facilita o acesso dos beneficiários e reduz a burocracia, tornando o programa mais eficiente.
Benefícios acumulados ao longo do ensino médio
O formato do Pé-de-Meia permite que os estudantes acumulem recursos significativos ao longo dos três anos do ensino médio. Com os incentivos mensais de R$ 200, o pagamento inicial de matrícula e o valor anual de R$ 1.000, o total pode chegar a R$ 10.200 para aqueles que cumprem todas as exigências.
Esse montante, especialmente a poupança educativa, representa uma reserva financeira importante para jovens que, em muitos casos, não têm acesso a outros recursos. Após a conclusão do ensino médio, os valores podem ser usados para custear cursos técnicos, iniciar pequenos negócios ou cobrir despesas iniciais no ensino superior.
A possibilidade de acumular recursos também estimula o planejamento financeiro, uma habilidade essencial para a vida adulta. O programa incentiva os estudantes a pensarem no futuro, reforçando a importância da educação como ferramenta de transformação.
- Total acumulado: Até R$ 10.200 em três anos.
- Uso dos recursos: Cursos, negócios ou despesas educacionais.
- Habilidade incentivada: Planejamento financeiro para o futuro.
Ampliação do acesso por meio de contas digitais
A abertura automática de contas digitais pela Caixa Econômica Federal elimina barreiras para que os estudantes acessem os benefícios do Pé-de-Meia. Mesmo aqueles que não possuem experiência com serviços bancários podem utilizar os aplicativos Caixa Tem e Jornada do Estudante, que oferecem interfaces simples e intuitivas.
Os saques podem ser realizados em caixas eletrônicos sem a necessidade de cartão, enquanto transferências e pagamentos de contas são feitos diretamente pelo celular. Essa abordagem digital é especialmente importante para jovens de áreas rurais ou periferias, onde o acesso a agências bancárias pode ser limitado.
A Caixa também oferece canais de atendimento para esclarecer dúvidas sobre o uso das contas, garantindo que os beneficiários tenham suporte em todas as etapas. Essa infraestrutura tecnológica é um dos pilares do sucesso do programa.
Marcos na implementação do Pé-de-Meia
A criação do Pé-de-Meia passou por etapas bem definidas, com discussões iniciadas em 2023 e a implementação oficial em 2024. O programa foi concebido como uma resposta direta aos altos índices de evasão escolar no ensino médio, com foco em jovens de baixa renda.
Em 2025, o pagamento da primeira parcela anual marcou o início de uma nova fase, com a liberação de R$ 1.000 para milhares de estudantes. A criação do Pé-de-Meia Licenciatura no mesmo ano ampliou o alcance do programa, beneficiando universitários e reforçando o compromisso com a educação em longo prazo.
- 2023: Planejamento e discussões iniciais do programa.
- 2024: Lançamento oficial do Pé-de-Meia para o ensino médio.
- 2025: Primeiros pagamentos e ampliação para licenciaturas.
Desafios regionais e soluções locais
A implementação do Pé-de-Meia enfrenta desafios específicos em diferentes regiões do Brasil. Em áreas rurais, por exemplo, a distância até as escolas pode dificultar a manutenção da frequência mínima de 80%. Para enfrentar esse problema, algumas secretarias estaduais têm investido em transporte escolar e parcerias com municípios.
Nas regiões urbanas, a pressão pelo trabalho precoce é um obstáculo comum. O incentivo mensal de R$ 200 ajuda a aliviar essa necessidade, permitindo que os jovens se concentrem nos estudos. Programas complementares, como cursos técnicos integrados ao ensino médio, também têm sido oferecidos para aumentar o interesse dos estudantes.
Essas estratégias regionais, combinadas com o suporte financeiro do Pé-de-Meia, criam um ambiente mais favorável à permanência escolar. O programa é adaptado às necessidades locais, garantindo maior eficácia em diferentes contextos.
