Pagamento do PIS/PASEP 2025 inicia em maio para nascidos em maio e junho

A partir de 17 de maio, trabalhadores nascidos em maio e junho terão acesso ao abono salarial do PIS/PASEP, um benefício aguardado por milhões de brasileiros. O pagamento, referente ao ano-base 2023, promete injetar recursos significativos na economia, oferecendo alívio financeiro a quem cumpre os critérios estabelecidos pelo governo. Com valores que variam de R$ 127 a R$ 1.518, o abono é calculado com base no tempo de trabalho formal no ano de referência.

O programa, que beneficia cerca de 25,8 milhões de trabalhadores, deve movimentar R$ 30,7 bilhões em 2025. Para muitos, o recurso extra chega em um momento crucial, ajudando a cobrir despesas essenciais ou a planejar investimentos. A seguir, alguns pontos importantes sobre o benefício:

• Elegibilidade: É necessário estar inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos.
• Requisito salarial: A média mensal de rendimentos em 2023 não pode ultrapassar dois salários mínimos.
• Prazo de saque: Os valores estarão disponíveis até 29 de dezembro de 2025.

O calendário de pagamentos, organizado pelo mês de nascimento, facilita o acesso ao benefício. Trabalhadores do setor privado (PIS) e servidores públicos (PASEP) devem consultar canais oficiais para verificar saldos e datas.

Regras para receber o abono

Os critérios de elegibilidade para o PIS/PASEP são rigorosos e exigem atenção dos trabalhadores. Para ter direito ao pagamento em 2025, é necessário ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023. Além disso, o trabalhador precisa estar cadastrado no programa há, no mínimo, cinco anos, mesmo que o período não seja contínuo.

Outro ponto crucial é a remuneração. A média mensal de ganhos no ano-base não pode exceder dois salários mínimos, considerando todos os rendimentos formais. O empregador também deve ter enviado corretamente os dados do trabalhador à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Caso haja inconsistências, o benefício pode ser negado.

Muitos trabalhadores confundem o tempo de trabalho no ano-base com o período de inscrição no programa. Mesmo quem trabalhou 12 meses em 2023 não receberá o abono se não tiver cinco anos de cadastro no PIS/PASEP. Essa exigência garante que o benefício alcance apenas aqueles com vínculo consolidado no mercado formal.

Valores pagos em 2025

O abono salarial é proporcional ao tempo de trabalho no ano-base. Em 2025, os valores variam de R$ 127, para quem trabalhou apenas um mês, até R$ 1.518, para quem completou 12 meses de trabalho formal. Abaixo, a tabela completa de pagamentos:

• 1 mês trabalhado: R$ 127
• 3 meses trabalhados: R$ 379
• 6 meses trabalhados: R$ 759
• 9 meses trabalhados: R$ 1.138
• 12 meses trabalhados: R$ 1.518

O cálculo considera o salário mínimo vigente, que serve como base para o rateio do benefício. Trabalhadores que atuaram em regime parcial ou intermitente também podem receber, desde que atendam aos demais critérios. A consulta aos valores exatos pode ser feita nos canais oficiais da Caixa Econômica Federal (PIS) ou do Banco do Brasil (PASEP).

Para muitos, o abono representa uma oportunidade de equilibrar as finanças. Em um cenário de alta nos preços de bens e serviços, o pagamento pode ser usado para quitar dívidas, realizar compras ou até investir em capacitação profissional.

Como consultar o saldo

A consulta ao abono salarial é simples e pode ser feita por canais digitais ou telefônicos. Para o PIS, destinado a trabalhadores do setor privado, a Caixa Econômica Federal disponibiliza o aplicativo Caixa Trabalhador e o site oficial. Também é possível obter informações pelo telefone 0800 726 0207, que funciona em horário comercial.

Já o PASEP, voltado para servidores públicos, é gerido pelo Banco do Brasil. Os beneficiários podem verificar o saldo pelo site da instituição ou pelo telefone 0800 729 0001. Ambos os bancos recomendam que os trabalhadores mantenham seus dados atualizados para evitar problemas no acesso ao benefício.

A digitalização dos serviços facilitou o acompanhamento do abono. Aplicativos como o Caixa Trabalhador permitem verificar não apenas o saldo, mas também o calendário de pagamentos e eventuais pendências. Servidores públicos, por sua vez, podem usar o portal do Banco do Brasil para acessar extratos detalhados.

Calendário de pagamentos

O cronograma do PIS/PASEP 2025 é organizado pelo mês de nascimento do trabalhador, começando em 17 de fevereiro e terminando em 17 de agosto. Abaixo, as datas para cada grupo:

• Janeiro: 17 de fevereiro
• Março e abril: 17 de abril
• Julho e agosto: 17 de junho
• Novembro e dezembro: 17 de agosto

Os nascidos em maio e junho recebem a partir de 17 de maio, conforme anunciado. O prazo final para saque é 29 de dezembro de 2025, e valores não retirados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A organização por mês de nascimento evita aglomerações e facilita o planejamento financeiro dos beneficiários.

Trabalhadores que perderam o prazo em anos anteriores relatam dificuldades para recuperar os valores. Por isso, é essencial acompanhar o calendário e consultar o saldo com antecedência. Canais oficiais, como os sites da Caixa e do Banco do Brasil, publicam lembretes frequentes sobre as datas.

Mudanças propostas para 2026

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada pelo governo ao Congresso pode alterar as regras do PIS/PASEP a partir de 2026. A medida sugere limitar o acesso ao benefício a trabalhadores com renda de até dois salários mínimos, o que pode excluir milhares de brasileiros. A proposta ainda está em discussão, mas já gera debates entre sindicatos e parlamentares.

A justificativa do governo é ajustar o orçamento e direcionar o benefício a quem mais precisa. No entanto, críticos argumentam que a mudança pode prejudicar trabalhadores que dependem do abono como complemento de renda. Até o momento, as regras para 2025 permanecem inalteradas, e o pagamento seguirá os critérios atuais.

A PEC também prevê ajustes na base de cálculo do abono, mas os detalhes ainda não foram divulgados. Enquanto a proposta não é aprovada, trabalhadores devem focar nos requisitos vigentes e garantir que seus dados estejam corretos na RAIS.

Importância do cadastro correto

O envio de informações precisas à RAIS pelo empregador é fundamental para garantir o pagamento do abono. Erros como dados incompletos ou incorretos podem impedir o acesso ao benefício. Trabalhadores que desconfiam de falhas devem entrar em contato com o empregador ou com os canais oficiais para regularizar a situação.

A RAIS é uma obrigação anual das empresas, que devem informar os dados de todos os funcionários contratados com carteira assinada. Em 2023, cerca de 25,8 milhões de trabalhadores foram registrados corretamente, o que viabilizou a projeção de pagamentos para 2025. Casos de irregularidades, como omissão de informações, podem ser denunciados ao Ministério do Trabalho.

Para evitar transtornos, especialistas recomendam que os trabalhadores verifiquem seu cadastro no PIS/PASEP com antecedência. O número de inscrição, disponível em documentos como a carteira de trabalho, é essencial para consultas e saques.

Canais de atendimento

Os serviços de atendimento da Caixa e do Banco do Brasil são essenciais para esclarecer dúvidas sobre o abono. Abaixo, os principais canais disponíveis:

• Caixa Econômica Federal (PIS): Aplicativo Caixa Trabalhador, site oficial e telefone 0800 726 0207.
• Banco do Brasil (PASEP): Site oficial e telefone 0800 729 0001.
• Carteira de Trabalho Digital: Permite verificar o número de inscrição no PIS/PASEP.

Os canais digitais reduziram a necessidade de atendimento presencial, mas agências físicas ainda estão disponíveis para casos específicos. Durante o período de pagamento, é comum que os bancos ampliem o horário de atendimento para facilitar o acesso.

Trabalhadores que enfrentam dificuldades, como saldo bloqueado ou dados inconsistentes, podem buscar apoio nos canais oficiais. A Caixa e o Banco do Brasil também oferecem orientações sobre como corrigir pendências diretamente pelo aplicativo ou site.

Benefícios para a economia

O pagamento do PIS/PASEP movimenta bilhões de reais anualmente, impactando diretamente o comércio e o consumo. Em 2025, a injeção de R$ 30,7 bilhões deve aquecer setores como varejo, serviços e alimentação. Pequenos negócios, especialmente em cidades do interior, costumam registrar aumento nas vendas durante o período de liberação do abono.

Os trabalhadores, por sua vez, utilizam o recurso de maneiras variadas. Alguns priorizam o pagamento de contas atrasadas, enquanto outros investem em bens duráveis, como eletrodomésticos. Em regiões economicamente vulneráveis, o abono é frequentemente usado para suprir necessidades básicas, como alimentação e transporte.

A distribuição do benefício ao longo de vários meses, conforme o calendário, ajuda a manter a economia aquecida de forma gradual. Diferentemente de outros programas sociais, o PIS/PASEP é vinculado ao trabalho formal, o que reforça sua importância como incentivo à formalização do mercado.

Dicas para o saque

O saque do abono pode ser realizado em contas bancárias, caixas eletrônicos ou agências, dependendo do banco. Para o PIS, trabalhadores com conta na Caixa podem receber o valor diretamente, sem necessidade de ação adicional. Já o PASEP é creditado em contas do Banco do Brasil ou transferido para outras instituições, se solicitado.

Algumas recomendações para facilitar o processo:

• Verifique o saldo com antecedência nos canais oficiais.
• Confirme se os dados cadastrais estão atualizados.
• Evite deixar o saque para os últimos dias do prazo.
• Em caso de dúvidas, contate os canais de atendimento antes de ir a uma agência.

Trabalhadores que não possuem conta nos bancos responsáveis podem sacar o valor em agências, apresentando documento com foto e o número do PIS/PASEP. O processo é simples, mas exige atenção para evitar fraudes ou golpes, como mensagens falsas prometendo liberações antecipadas.

Histórico do programa

O PIS/PASEP foi criado na década de 1970 com o objetivo de integrar o trabalhador ao desenvolvimento econômico do país. Inicialmente, o programa funcionava como uma poupança, mas, a partir dos anos 1980, passou a ser pago anualmente como abono salarial. Desde então, tornou-se um dos principais benefícios trabalhistas do Brasil.

Ao longo das décadas, o programa passou por ajustes, como mudanças nos critérios de elegibilidade e nos valores pagos. Em 2025, o abono mantém sua relevância, beneficiando milhões de trabalhadores e contribuindo para a circulação de recursos na economia. A gestão do PIS pela Caixa e do PASEP pelo Banco do Brasil garante eficiência na distribuição dos pagamentos.

O programa também reflete o compromisso do governo com a valorização do trabalho formal. Apesar das discussões sobre possíveis mudanças em 2026, o PIS/PASEP continua sendo uma ferramenta essencial para apoiar os trabalhadores brasileiros.