A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil iniciam nesta quinta-feira, 15 de maio, mais uma etapa de pagamentos do abono salarial PIS/Pasep, beneficiando trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. A rodada contemplará dois grupos específicos, com valores que variam conforme o período trabalhado em 2023, ano-base para os cálculos. O montante máximo a ser pago é de R$ 1.518, equivalente ao salário mínimo vigente em 2025.
Cerca de 4,5 milhões de trabalhadores são esperados para receber o benefício nesta fase, segundo estimativas do Ministério do Trabalho e Emprego. O abono, que funciona como um complemento de renda, é destinado a quem atuou formalmente por pelo menos 30 dias no ano de referência, com remuneração média de até dois salários mínimos da época, equivalente a R$ 2.640 em 2023.

Os critérios de elegibilidade permanecem rigorosos, exigindo inscrição no PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos e dados atualizados pelos empregadores no RAIS ou eSocial. Para esclarecer quem terá direito ao pagamento, seguem os principais pontos:
- Trabalho formal: Atuação por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2023.
- Remuneração: Média de até R$ 2.640 no ano-base.
- Inscrição: Mínimo de cinco anos no PIS (iniciativa privada) ou Pasep (servidores públicos).
- Dados atualizados: Empregadores devem ter informado corretamente ao governo.
O pagamento será feito diretamente em contas correntes, poupança ou via aplicativos oficiais, dependendo do perfil do beneficiário, com a Caixa responsável pelos trabalhadores do setor privado e o Banco do Brasil pelos servidores públicos.
Critérios definem valores pagos
O valor do abono salarial é calculado com base no número de meses trabalhados em 2023, com cada mês correspondendo a 1/12 do salário mínimo atual, fixado em R$ 1.518. Quem trabalhou apenas um mês receberá R$ 126,50, enquanto aqueles que atuaram durante os 12 meses terão direito ao valor integral. A fórmula, estabelecida pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), garante proporcionalidade nos depósitos.
Para trabalhadores com contratos intermitentes ou períodos fracionados, o cálculo considera a soma dos dias trabalhados, convertida em meses completos. Por exemplo, 45 dias de trabalho podem equivaler a um mês e meio, resultando em valores ajustados. A tabela oficial, divulgada pelo governo, detalha as quantias para cada período, sendo amplamente consultada por beneficiários.
Calendário organiza depósitos
O escalonamento dos pagamentos segue o mês de nascimento dos beneficiários, uma prática adotada para evitar sobrecarga nos sistemas bancários e facilitar o acesso. Em 2025, o calendário começou em 17 de fevereiro, com depósitos para nascidos em janeiro, e prosseguiu mensalmente. A rodada de 15 de maio atende especificamente os aniversariantes de maio e junho, totalizando cerca de 4,5 milhões de pessoas.
As próximas datas já estão definidas:
- 16 de junho: Nascidos em julho e agosto.
- 15 de julho: Nascidos em setembro e outubro.
- 15 de agosto: Nascidos em novembro e dezembro.
O cronograma unificado para PIS e Pasep elimina diferenças entre trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos, garantindo que todos sigam as mesmas datas. Beneficiários que perderem o prazo de saque têm até 27 de dezembro de 2025 para acessar os valores, após o que os recursos retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Canais facilitam consultas
A consulta ao abono salarial é feita por canais distintos, dependendo do tipo de vínculo do trabalhador. Para a iniciativa privada, a Caixa Econômica Federal disponibiliza o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o app Caixa Trabalhador e a Central de Atendimento pelo número 0800-726-0207. O Alô Trabalho, no 158, também esclarece dúvidas sobre elegibilidade e valores.
Servidores públicos, por sua vez, devem acessar os canais do Banco do Brasil, como o site oficial ou os telefones 4001-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades). O portal do Banco do Brasil permite verificar saldos, datas de pagamento e eventuais pendências, como dados desatualizados no Pasep. Ambos os bancos recomendam o uso de plataformas digitais para agilizar o processo.
Em caso de inconsistências, como valores não depositados, o trabalhador deve contatar o empregador para verificar a regularidade das informações enviadas ao RAIS ou eSocial. A atualização cadastral é essencial para evitar bloqueios ou atrasos nos pagamentos.
Elegibilidade exige atenção
Os critérios para receber o abono PIS/Pasep são claros, mas exigem atenção aos detalhes. Além de trabalhar pelo menos 30 dias em 2023, o beneficiário precisa ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais naquele ano. A regra exclui trabalhadores informais, autônomos sem vínculo formal ou aqueles com remuneração superior ao limite estipulado.
Outro ponto crucial é a inscrição no PIS ou Pasep por pelo menos cinco anos. Trabalhadores que ingressaram no mercado formal após 2018, por exemplo, podem não ser elegíveis para a rodada de 2025, mesmo cumprindo os demais requisitos. A exigência reflete a necessidade de um histórico consolidado no cadastro do programa.
A seguir, os principais requisitos para elegibilidade:
- Vínculo formal: Contrato registrado em 2023, seja na iniciativa privada ou no setor público.
- Período mínimo: 30 dias de trabalho, consecutivos ou não.
- Remuneração média: Até R$ 2.640 no ano-base.
- Inscrição antiga: Pelo menos cinco anos no PIS ou Pasep.
- Dados corretos: Informações atualizadas no RAIS ou eSocial.
Mecanismos garantem transparência
O governo federal utiliza o RAIS e o eSocial para cruzar dados e identificar trabalhadores elegíveis, um processo que envolve milhões de registros anualmente. Empregadores que não enviam as informações corretamente podem comprometer o acesso dos funcionários ao abono, gerando reclamações frequentes. O Ministério do Trabalho e Emprego reforça a importância de manter os cadastros atualizados para evitar transtornos.
A transparência no processo é reforçada pelos canais oficiais de consulta, que permitem ao trabalhador verificar sua situação em tempo real. Além disso, a divulgação do calendário com antecedência ajuda na organização financeira dos beneficiários, que podem planejar o uso do abono para despesas essenciais, como contas domésticas ou investimentos pessoais.
Histórico do programa
O abono PIS/Pasep foi criado na década de 1970 como um mecanismo de redistribuição de renda para trabalhadores de baixa renda. Inicialmente, os recursos eram acumulados em cotas, mas, a partir de 1988, passaram a ser pagos anualmente como benefício direto. O programa é financiado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador, que arrecada contribuições de empresas e utiliza parte dos recursos para o abono e o seguro-desemprego.
Ao longo dos anos, o programa passou por ajustes, como a unificação do calendário para PIS e Pasep e a adoção do salário mínimo como referência para os valores. Em 2025, o abono beneficia cerca de 24 milhões de trabalhadores em todo o país, com um impacto econômico estimado em R$ 25 bilhões, segundo dados do governo.
Logística envolve milhões
A operação de pagamento do abono mobiliza uma estrutura complexa, envolvendo a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Ministério do Trabalho e Emprego. Cerca de 4,5 milhões de trabalhadores devem receber os valores em 15 de maio, com depósitos automáticos para quem possui conta nos bancos pagadores. Para os demais, o saque pode ser feito em caixas eletrônicos, lotéricas ou agências bancárias.
A logística inclui a integração de sistemas digitais, como os aplicativos da Carteira de Trabalho Digital e do Caixa Trabalhador, que reduziram a necessidade de atendimento presencial. Ainda assim, filas em agências e lotéricas são comuns em datas de pagamento, especialmente em cidades menores, onde o acesso a serviços digitais é limitado.
Valores proporcionais detalhados
A tabela de valores do abono salarial é um dos pontos mais consultados pelos beneficiários. Cada mês trabalhado em 2023 equivale a R$ 126,50, e o cálculo é feito com base no total de dias trabalhados, arredondado para meses completos. A seguir, os valores para cada período:
- 1 mês: R$ 126,50.
- 2 meses: R$ 253,00.
- 3 meses: R$ 379,50.
- 4 meses: R$ 506,00.
- 5 meses: R$ 632,50.
- 6 meses: R$ 759,00.
- 7 meses: R$ 885,50.
- 8 meses: R$ 1.012,00.
- 9 meses: R$ 1.138,50.
- 10 meses: R$ 1.265,50.
- 11 meses: R$ 1.391,50.
- 12 meses: R$ 1.518,00.
Trabalhadores com dúvidas sobre o cálculo podem consultar os aplicativos oficiais ou entrar em contato com os canais de atendimento para esclarecimentos. A tabela é atualizada anualmente, refletindo o reajuste do salário mínimo.
Acesso aos recursos
Os pagamentos são realizados de forma automática para quem possui conta na Caixa ou no Banco do Brasil, com crédito direto na data estipulada. Para trabalhadores sem conta, o valor pode ser retirado em caixas eletrônicos, lotéricas ou agências, mediante apresentação de documento com foto. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentar os valores para beneficiários da iniciativa privada.
Servidores públicos, por sua vez, recebem o Pasep diretamente em contas do Banco do Brasil ou podem sacar em agências. O prazo para retirada dos valores vai até 27 de dezembro de 2025, garantindo tempo suficiente para acesso. Após essa data, os recursos não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, e o trabalhador perde o direito ao benefício.
Canais digitais agilizam atendimento
A digitalização dos serviços relacionados ao PIS/Pasep tem facilitado o acesso às informações. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital, por exemplo, permite consultar datas de pagamento, valores e elegibilidade em poucos cliques. O Caixa Trabalhador oferece funcionalidades semelhantes, com foco em trabalhadores da iniciativa privada.
O Banco do Brasil também investiu em plataformas digitais, como o portal oficial e o aplicativo mobile, que permitem verificar saldos e movimentar valores do Pasep. Os canais telefônicos, como o 0800-726-0207 da Caixa e o 0800-729-0001 do Banco do Brasil, seguem como opções para quem prefere atendimento humano.
Volume de beneficiários cresce
O número de trabalhadores contemplados pelo abono PIS/Pasep tem aumentado nos últimos anos, reflexo da formalização de empregos e da ampliação do cadastro no RAIS e eSocial. Em 2025, cerca de 24 milhões de pessoas devem receber o benefício ao longo do ano, com um impacto significativo na economia local, especialmente em regiões onde o abono representa uma renda extra relevante.
A rodada de maio, com 4,5 milhões de beneficiários, é uma das maiores do calendário, devido à concentração de aniversariantes em maio e junho. O volume de pagamentos reforça a importância do programa como ferramenta de suporte financeiro para trabalhadores de baixa renda.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil iniciam nesta quinta-feira, 15 de maio, mais uma etapa de pagamentos do abono salarial PIS/Pasep, beneficiando trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. A rodada contemplará dois grupos específicos, com valores que variam conforme o período trabalhado em 2023, ano-base para os cálculos. O montante máximo a ser pago é de R$ 1.518, equivalente ao salário mínimo vigente em 2025.
Cerca de 4,5 milhões de trabalhadores são esperados para receber o benefício nesta fase, segundo estimativas do Ministério do Trabalho e Emprego. O abono, que funciona como um complemento de renda, é destinado a quem atuou formalmente por pelo menos 30 dias no ano de referência, com remuneração média de até dois salários mínimos da época, equivalente a R$ 2.640 em 2023.

Os critérios de elegibilidade permanecem rigorosos, exigindo inscrição no PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos e dados atualizados pelos empregadores no RAIS ou eSocial. Para esclarecer quem terá direito ao pagamento, seguem os principais pontos:
- Trabalho formal: Atuação por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2023.
- Remuneração: Média de até R$ 2.640 no ano-base.
- Inscrição: Mínimo de cinco anos no PIS (iniciativa privada) ou Pasep (servidores públicos).
- Dados atualizados: Empregadores devem ter informado corretamente ao governo.
O pagamento será feito diretamente em contas correntes, poupança ou via aplicativos oficiais, dependendo do perfil do beneficiário, com a Caixa responsável pelos trabalhadores do setor privado e o Banco do Brasil pelos servidores públicos.
Critérios definem valores pagos
O valor do abono salarial é calculado com base no número de meses trabalhados em 2023, com cada mês correspondendo a 1/12 do salário mínimo atual, fixado em R$ 1.518. Quem trabalhou apenas um mês receberá R$ 126,50, enquanto aqueles que atuaram durante os 12 meses terão direito ao valor integral. A fórmula, estabelecida pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), garante proporcionalidade nos depósitos.
Para trabalhadores com contratos intermitentes ou períodos fracionados, o cálculo considera a soma dos dias trabalhados, convertida em meses completos. Por exemplo, 45 dias de trabalho podem equivaler a um mês e meio, resultando em valores ajustados. A tabela oficial, divulgada pelo governo, detalha as quantias para cada período, sendo amplamente consultada por beneficiários.
Calendário organiza depósitos
O escalonamento dos pagamentos segue o mês de nascimento dos beneficiários, uma prática adotada para evitar sobrecarga nos sistemas bancários e facilitar o acesso. Em 2025, o calendário começou em 17 de fevereiro, com depósitos para nascidos em janeiro, e prosseguiu mensalmente. A rodada de 15 de maio atende especificamente os aniversariantes de maio e junho, totalizando cerca de 4,5 milhões de pessoas.
As próximas datas já estão definidas:
- 16 de junho: Nascidos em julho e agosto.
- 15 de julho: Nascidos em setembro e outubro.
- 15 de agosto: Nascidos em novembro e dezembro.
O cronograma unificado para PIS e Pasep elimina diferenças entre trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos, garantindo que todos sigam as mesmas datas. Beneficiários que perderem o prazo de saque têm até 27 de dezembro de 2025 para acessar os valores, após o que os recursos retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Canais facilitam consultas
A consulta ao abono salarial é feita por canais distintos, dependendo do tipo de vínculo do trabalhador. Para a iniciativa privada, a Caixa Econômica Federal disponibiliza o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o app Caixa Trabalhador e a Central de Atendimento pelo número 0800-726-0207. O Alô Trabalho, no 158, também esclarece dúvidas sobre elegibilidade e valores.
Servidores públicos, por sua vez, devem acessar os canais do Banco do Brasil, como o site oficial ou os telefones 4001-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades). O portal do Banco do Brasil permite verificar saldos, datas de pagamento e eventuais pendências, como dados desatualizados no Pasep. Ambos os bancos recomendam o uso de plataformas digitais para agilizar o processo.
Em caso de inconsistências, como valores não depositados, o trabalhador deve contatar o empregador para verificar a regularidade das informações enviadas ao RAIS ou eSocial. A atualização cadastral é essencial para evitar bloqueios ou atrasos nos pagamentos.
Elegibilidade exige atenção
Os critérios para receber o abono PIS/Pasep são claros, mas exigem atenção aos detalhes. Além de trabalhar pelo menos 30 dias em 2023, o beneficiário precisa ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais naquele ano. A regra exclui trabalhadores informais, autônomos sem vínculo formal ou aqueles com remuneração superior ao limite estipulado.
Outro ponto crucial é a inscrição no PIS ou Pasep por pelo menos cinco anos. Trabalhadores que ingressaram no mercado formal após 2018, por exemplo, podem não ser elegíveis para a rodada de 2025, mesmo cumprindo os demais requisitos. A exigência reflete a necessidade de um histórico consolidado no cadastro do programa.
A seguir, os principais requisitos para elegibilidade:
- Vínculo formal: Contrato registrado em 2023, seja na iniciativa privada ou no setor público.
- Período mínimo: 30 dias de trabalho, consecutivos ou não.
- Remuneração média: Até R$ 2.640 no ano-base.
- Inscrição antiga: Pelo menos cinco anos no PIS ou Pasep.
- Dados corretos: Informações atualizadas no RAIS ou eSocial.
Mecanismos garantem transparência
O governo federal utiliza o RAIS e o eSocial para cruzar dados e identificar trabalhadores elegíveis, um processo que envolve milhões de registros anualmente. Empregadores que não enviam as informações corretamente podem comprometer o acesso dos funcionários ao abono, gerando reclamações frequentes. O Ministério do Trabalho e Emprego reforça a importância de manter os cadastros atualizados para evitar transtornos.
A transparência no processo é reforçada pelos canais oficiais de consulta, que permitem ao trabalhador verificar sua situação em tempo real. Além disso, a divulgação do calendário com antecedência ajuda na organização financeira dos beneficiários, que podem planejar o uso do abono para despesas essenciais, como contas domésticas ou investimentos pessoais.
Histórico do programa
O abono PIS/Pasep foi criado na década de 1970 como um mecanismo de redistribuição de renda para trabalhadores de baixa renda. Inicialmente, os recursos eram acumulados em cotas, mas, a partir de 1988, passaram a ser pagos anualmente como benefício direto. O programa é financiado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador, que arrecada contribuições de empresas e utiliza parte dos recursos para o abono e o seguro-desemprego.
Ao longo dos anos, o programa passou por ajustes, como a unificação do calendário para PIS e Pasep e a adoção do salário mínimo como referência para os valores. Em 2025, o abono beneficia cerca de 24 milhões de trabalhadores em todo o país, com um impacto econômico estimado em R$ 25 bilhões, segundo dados do governo.
Logística envolve milhões
A operação de pagamento do abono mobiliza uma estrutura complexa, envolvendo a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Ministério do Trabalho e Emprego. Cerca de 4,5 milhões de trabalhadores devem receber os valores em 15 de maio, com depósitos automáticos para quem possui conta nos bancos pagadores. Para os demais, o saque pode ser feito em caixas eletrônicos, lotéricas ou agências bancárias.
A logística inclui a integração de sistemas digitais, como os aplicativos da Carteira de Trabalho Digital e do Caixa Trabalhador, que reduziram a necessidade de atendimento presencial. Ainda assim, filas em agências e lotéricas são comuns em datas de pagamento, especialmente em cidades menores, onde o acesso a serviços digitais é limitado.
Valores proporcionais detalhados
A tabela de valores do abono salarial é um dos pontos mais consultados pelos beneficiários. Cada mês trabalhado em 2023 equivale a R$ 126,50, e o cálculo é feito com base no total de dias trabalhados, arredondado para meses completos. A seguir, os valores para cada período:
- 1 mês: R$ 126,50.
- 2 meses: R$ 253,00.
- 3 meses: R$ 379,50.
- 4 meses: R$ 506,00.
- 5 meses: R$ 632,50.
- 6 meses: R$ 759,00.
- 7 meses: R$ 885,50.
- 8 meses: R$ 1.012,00.
- 9 meses: R$ 1.138,50.
- 10 meses: R$ 1.265,50.
- 11 meses: R$ 1.391,50.
- 12 meses: R$ 1.518,00.
Trabalhadores com dúvidas sobre o cálculo podem consultar os aplicativos oficiais ou entrar em contato com os canais de atendimento para esclarecimentos. A tabela é atualizada anualmente, refletindo o reajuste do salário mínimo.
Acesso aos recursos
Os pagamentos são realizados de forma automática para quem possui conta na Caixa ou no Banco do Brasil, com crédito direto na data estipulada. Para trabalhadores sem conta, o valor pode ser retirado em caixas eletrônicos, lotéricas ou agências, mediante apresentação de documento com foto. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentar os valores para beneficiários da iniciativa privada.
Servidores públicos, por sua vez, recebem o Pasep diretamente em contas do Banco do Brasil ou podem sacar em agências. O prazo para retirada dos valores vai até 27 de dezembro de 2025, garantindo tempo suficiente para acesso. Após essa data, os recursos não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, e o trabalhador perde o direito ao benefício.
Canais digitais agilizam atendimento
A digitalização dos serviços relacionados ao PIS/Pasep tem facilitado o acesso às informações. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital, por exemplo, permite consultar datas de pagamento, valores e elegibilidade em poucos cliques. O Caixa Trabalhador oferece funcionalidades semelhantes, com foco em trabalhadores da iniciativa privada.
O Banco do Brasil também investiu em plataformas digitais, como o portal oficial e o aplicativo mobile, que permitem verificar saldos e movimentar valores do Pasep. Os canais telefônicos, como o 0800-726-0207 da Caixa e o 0800-729-0001 do Banco do Brasil, seguem como opções para quem prefere atendimento humano.
Volume de beneficiários cresce
O número de trabalhadores contemplados pelo abono PIS/Pasep tem aumentado nos últimos anos, reflexo da formalização de empregos e da ampliação do cadastro no RAIS e eSocial. Em 2025, cerca de 24 milhões de pessoas devem receber o benefício ao longo do ano, com um impacto significativo na economia local, especialmente em regiões onde o abono representa uma renda extra relevante.
A rodada de maio, com 4,5 milhões de beneficiários, é uma das maiores do calendário, devido à concentração de aniversariantes em maio e junho. O volume de pagamentos reforça a importância do programa como ferramenta de suporte financeiro para trabalhadores de baixa renda.
