Plano Brasil-China
Em seu discurso, Lavrov ainda fez referências aos diferentes planos de paz que existem para lidar com a guerra na Ucrânia. O russo insistiu que o projeto de Volodymyr Zelensky não será base para uma negociação e criticou o fato de que o Ocidente considera o plano como a “última alternativa”.
Lavrov, porém, sinalizou que estaria disposto a examinar outras iniciativas e disse “valorizar” os “esforços de parceiros” em busca de outros caminhos. Na sexta-feira, Brasil e China criaram um grupo de países emergentes para costurar uma ofensiva diplomática que possa conduzir ucranianos e russos a uma negociação.
O governo americano imediatamente alertou que apenas poderia considerar uma mediação dessa natureza caso a questão da integridade territorial dos ucranianos fosse plenamente preservada. Em outras palavras, os russos teriam de sair da Ucrânia para que houvesse uma negociação.
Para justificar essa posição, a Casa Branca insiste que a negociação deve ter a Carta da ONU como base.
Mas Lavrov alertou que integridade territorial não é o único ponto da Carta e insistiu sobre a necessidade de que o princípio da autodeterminação seja respeitado.