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15 Mar 2025, Sat

Rússia defende Brasil no Conselho da ONU e elogia plano de paz com China

Plano Brasil-China

Em seu discurso, Lavrov ainda fez referências aos diferentes planos de paz que existem para lidar com a guerra na Ucrânia. O russo insistiu que o projeto de Volodymyr Zelensky não será base para uma negociação e criticou o fato de que o Ocidente considera o plano como a “última alternativa”.

Lavrov, porém, sinalizou que estaria disposto a examinar outras iniciativas e disse “valorizar” os “esforços de parceiros” em busca de outros caminhos. Na sexta-feira, Brasil e China criaram um grupo de países emergentes para costurar uma ofensiva diplomática que possa conduzir ucranianos e russos a uma negociação.

O governo americano imediatamente alertou que apenas poderia considerar uma mediação dessa natureza caso a questão da integridade territorial dos ucranianos fosse plenamente preservada. Em outras palavras, os russos teriam de sair da Ucrânia para que houvesse uma negociação.

Para justificar essa posição, a Casa Branca insiste que a negociação deve ter a Carta da ONU como base.

Mas Lavrov alertou que integridade territorial não é o único ponto da Carta e insistiu sobre a necessidade de que o princípio da autodeterminação seja respeitado.



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