Com a melhora da nota de crédito pela agência de classificação, o país ficou na beira de voltar ao grau de investimento. Isso é importante porque vários fundos de investimento internacionais (fundos soberanos, fundos de pensões e fundos de renda fixa de baixo risco) estabelecem em seus estatutos que só podem comprar títulos de crédito com nota alta, ou seja, grau de investimento.
Se isso acontecer, o ingresso de capitais externos no Brasil pode aumentar, com eventuais impactos positivos sobre a taxa de câmbio. Dólar mais barato implica menos pressão inflacionária, ou seja, juros menores. “Vade retro!”, esconjura a Faria Lima.
Futurologia à parte, “o risco positivo” é alto, como diriam os farialimers. Há “risco” de o desemprego continuar quebrando recordes com taxas cada vez mais baixas, de a renda continuar aumentando e de a economia crescer mais que o esperado pela Liga Ortodoxa. Só não há risco de a Faria Lima achar isso positivo.
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