Acidente entre ônibus e carreta em São José da Bela Vista deixa 12 mortos e 19 feridos

Colisão entre ônibus e caminhão acaba em mortes e feridos


Um trágico acidente ocorreu na noite desta quinta-feira (20) na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), na região de Ribeirão Preto (SP), quando um ônibus que transportava estudantes da Universidade de Franca (Unifran) colidiu com uma carreta entre os municípios de Nuporanga (SP) e São José da Bela Vista (SP). O impacto foi devastador, resultando na morte de 12 pessoas e deixando 19 feridos, alguns em estado grave. De acordo com informações preliminares, a carreta teria invadido a pista contrária, atingindo em cheio o coletivo que transportava os universitários de volta para casa.

O cenário do acidente foi descrito por testemunhas como caótico. Equipes de resgate, incluindo bombeiros e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram mobilizadas imediatamente para prestar socorro às vítimas. As aulas da Unifran foram suspensas, e a instituição declarou luto oficial de três dias em solidariedade aos alunos, familiares e toda a comunidade acadêmica afetada pelo ocorrido.

O motorista da carreta foi detido em flagrante sob acusação de omissão de socorro e tentativa de fuga. Segundo a Polícia Civil, ele está internado sob escolta policial em uma unidade de saúde de Franca (SP), enquanto as investigações sobre as causas do acidente continuam em andamento.

Dinamismo do acidente e investigações iniciais

A colisão ocorreu por volta das 23h30, quando o ônibus, que transportava 29 passageiros e o motorista, retornava de Franca com destino a São Joaquim da Barra. No trajeto, a carreta, que vinha no sentido oposto, teria desviado para a pista contrária, resultando no choque violento.

De acordo com informações do delegado João Bastitussi Neto, que está à frente das investigações, a principal hipótese é que o caminhão tenha invadido a pista do ônibus pouco antes de acessarem a rodovia. O impacto causou a destruição parcial da lateral do coletivo, resultando em vítimas fatais e múltiplos ferimentos entre os passageiros.

A Polícia Científica foi acionada para realizar a identificação das vítimas e a perícia no local. Testemunhas e sobreviventes estão sendo ouvidos para entender as circunstâncias exatas do acidente e determinar se houve falha mecânica, erro humano ou outros fatores envolvidos.

Atendimento às vítimas e resgate no local

Os trabalhos de resgate foram intensos e se estenderam até as primeiras horas da manhã de sexta-feira (21). Bombeiros e socorristas precisaram agir rapidamente para retirar os feridos dos destroços do ônibus, que ficou parcialmente destruído.

Dados atualizados sobre os feridos:

  • 12 pessoas sofreram ferimentos leves e já receberam alta médica.
  • Dois feridos seguem em observação médica na Santa Casa de São Joaquim da Barra.
  • Uma vítima em estado grave foi transferida para a Santa Casa de Franca com traumatismo craniano.

Empresas envolvidas e declarações iniciais

O ônibus pertencia a uma frota terceirizada que realiza transporte de estudantes universitários da região para a Unifran. A empresa responsável pelo caminhão, a J4 Transportes Rodoviários, se pronunciou por meio do advogado Marcos Coltri, informando que o motorista do caminhão relatou que pode ter perdido o controle do veículo antes da colisão.

O caminhão estava vazio no momento do acidente e havia saído de Onda Verde (SP), com destino a Itaú de Minas (MG). A empresa se comprometeu a colaborar com as investigações e forneceu os dados necessários sobre o trajeto e manutenção do veículo.

Repercussão e medidas emergenciais

A tragédia gerou grande comoção entre familiares e amigos das vítimas, além de levantar questionamentos sobre a segurança no transporte de estudantes. Em resposta ao ocorrido, a Unifran anunciou a criação de um grupo de apoio psicológico para os estudantes e familiares afetados.

Além disso, autoridades municipais e estaduais se manifestaram, reforçando a necessidade de fiscalização rigorosa das condições de veículos e motoristas que realizam esse tipo de transporte.

Fatores de risco em rodovias e histórico de acidentes na SP-355/330

A rodovia Waldir Canevari (SP-355/330) já registrou outros acidentes fatais nos últimos anos, sendo conhecida por trechos com pouca iluminação e curvas perigosas. Especialistas em trânsito apontam que o fluxo de caminhões na região tem aumentado, aumentando também o risco de colisões graves.

Principais fatores de risco identificados na rodovia:

  • Alta movimentação de veículos pesados em horários noturnos.
  • Trechos com sinalização precária e pouca iluminação.
  • Condições irregulares do asfalto em algumas áreas.
  • Falta de fiscalização sobre ultrapassagens perigosas.

Legislação e penalidades para acidentes com mortes no trânsito

Acidentes com vítimas fatais no trânsito podem gerar penas rigorosas para os motoristas responsáveis, dependendo da avaliação da negligência ou imprudência no ato. No caso do acidente em São José da Bela Vista, o motorista da carreta pode responder por:

  • Homicídio culposo no trânsito (quando não há intenção de matar).
  • Omissão de socorro (caso seja comprovado que não prestou assistência às vítimas).
  • Fuga do local do acidente, agravando a penalidade.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê penas de 2 a 4 anos de prisão para homicídio culposo no trânsito, podendo ser aumentadas caso haja agravantes, como embriaguez ao volante ou excesso de velocidade.

Depoimentos de familiares e sobreviventes

Entre os sobreviventes, o impacto emocional foi profundo. Alguns relataram momentos de desespero e dificuldades no resgate.

“Foi tudo muito rápido. Quando percebi, já estávamos virando. Muitos gritos e desespero dentro do ônibus”, relatou um dos estudantes que conseguiu sair com ferimentos leves.

Já familiares das vítimas fatais cobram agilidade na apuração dos fatos e punição para os responsáveis. A comunidade de Franca e cidades vizinhas se uniu em solidariedade às vítimas, realizando homenagens nas redes sociais e organizando campanhas de doação de sangue para os feridos que permanecem internados.

Conclusão das investigações e próximos passos

A Polícia Civil continua analisando provas e depoimentos para determinar as causas exatas do acidente. Em paralelo, a Unifran e autoridades locais estudam medidas para reforçar a segurança do transporte universitário, considerando a possibilidade de parcerias com empresas mais rigorosas no controle de seus veículos e motoristas.

A tragédia reforça a necessidade de maior fiscalização e investimentos em segurança viária para evitar que novas fatalidades ocorram nas rodovias da região.

Um trágico acidente ocorreu na noite desta quinta-feira (20) na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), na região de Ribeirão Preto (SP), quando um ônibus que transportava estudantes da Universidade de Franca (Unifran) colidiu com uma carreta entre os municípios de Nuporanga (SP) e São José da Bela Vista (SP). O impacto foi devastador, resultando na morte de 12 pessoas e deixando 19 feridos, alguns em estado grave. De acordo com informações preliminares, a carreta teria invadido a pista contrária, atingindo em cheio o coletivo que transportava os universitários de volta para casa.

O cenário do acidente foi descrito por testemunhas como caótico. Equipes de resgate, incluindo bombeiros e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram mobilizadas imediatamente para prestar socorro às vítimas. As aulas da Unifran foram suspensas, e a instituição declarou luto oficial de três dias em solidariedade aos alunos, familiares e toda a comunidade acadêmica afetada pelo ocorrido.

O motorista da carreta foi detido em flagrante sob acusação de omissão de socorro e tentativa de fuga. Segundo a Polícia Civil, ele está internado sob escolta policial em uma unidade de saúde de Franca (SP), enquanto as investigações sobre as causas do acidente continuam em andamento.

Dinamismo do acidente e investigações iniciais

A colisão ocorreu por volta das 23h30, quando o ônibus, que transportava 29 passageiros e o motorista, retornava de Franca com destino a São Joaquim da Barra. No trajeto, a carreta, que vinha no sentido oposto, teria desviado para a pista contrária, resultando no choque violento.

De acordo com informações do delegado João Bastitussi Neto, que está à frente das investigações, a principal hipótese é que o caminhão tenha invadido a pista do ônibus pouco antes de acessarem a rodovia. O impacto causou a destruição parcial da lateral do coletivo, resultando em vítimas fatais e múltiplos ferimentos entre os passageiros.

A Polícia Científica foi acionada para realizar a identificação das vítimas e a perícia no local. Testemunhas e sobreviventes estão sendo ouvidos para entender as circunstâncias exatas do acidente e determinar se houve falha mecânica, erro humano ou outros fatores envolvidos.

Atendimento às vítimas e resgate no local

Os trabalhos de resgate foram intensos e se estenderam até as primeiras horas da manhã de sexta-feira (21). Bombeiros e socorristas precisaram agir rapidamente para retirar os feridos dos destroços do ônibus, que ficou parcialmente destruído.

Dados atualizados sobre os feridos:

  • 12 pessoas sofreram ferimentos leves e já receberam alta médica.
  • Dois feridos seguem em observação médica na Santa Casa de São Joaquim da Barra.
  • Uma vítima em estado grave foi transferida para a Santa Casa de Franca com traumatismo craniano.

Empresas envolvidas e declarações iniciais

O ônibus pertencia a uma frota terceirizada que realiza transporte de estudantes universitários da região para a Unifran. A empresa responsável pelo caminhão, a J4 Transportes Rodoviários, se pronunciou por meio do advogado Marcos Coltri, informando que o motorista do caminhão relatou que pode ter perdido o controle do veículo antes da colisão.

O caminhão estava vazio no momento do acidente e havia saído de Onda Verde (SP), com destino a Itaú de Minas (MG). A empresa se comprometeu a colaborar com as investigações e forneceu os dados necessários sobre o trajeto e manutenção do veículo.

Repercussão e medidas emergenciais

A tragédia gerou grande comoção entre familiares e amigos das vítimas, além de levantar questionamentos sobre a segurança no transporte de estudantes. Em resposta ao ocorrido, a Unifran anunciou a criação de um grupo de apoio psicológico para os estudantes e familiares afetados.

Além disso, autoridades municipais e estaduais se manifestaram, reforçando a necessidade de fiscalização rigorosa das condições de veículos e motoristas que realizam esse tipo de transporte.

Fatores de risco em rodovias e histórico de acidentes na SP-355/330

A rodovia Waldir Canevari (SP-355/330) já registrou outros acidentes fatais nos últimos anos, sendo conhecida por trechos com pouca iluminação e curvas perigosas. Especialistas em trânsito apontam que o fluxo de caminhões na região tem aumentado, aumentando também o risco de colisões graves.

Principais fatores de risco identificados na rodovia:

  • Alta movimentação de veículos pesados em horários noturnos.
  • Trechos com sinalização precária e pouca iluminação.
  • Condições irregulares do asfalto em algumas áreas.
  • Falta de fiscalização sobre ultrapassagens perigosas.

Legislação e penalidades para acidentes com mortes no trânsito

Acidentes com vítimas fatais no trânsito podem gerar penas rigorosas para os motoristas responsáveis, dependendo da avaliação da negligência ou imprudência no ato. No caso do acidente em São José da Bela Vista, o motorista da carreta pode responder por:

  • Homicídio culposo no trânsito (quando não há intenção de matar).
  • Omissão de socorro (caso seja comprovado que não prestou assistência às vítimas).
  • Fuga do local do acidente, agravando a penalidade.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê penas de 2 a 4 anos de prisão para homicídio culposo no trânsito, podendo ser aumentadas caso haja agravantes, como embriaguez ao volante ou excesso de velocidade.

Depoimentos de familiares e sobreviventes

Entre os sobreviventes, o impacto emocional foi profundo. Alguns relataram momentos de desespero e dificuldades no resgate.

“Foi tudo muito rápido. Quando percebi, já estávamos virando. Muitos gritos e desespero dentro do ônibus”, relatou um dos estudantes que conseguiu sair com ferimentos leves.

Já familiares das vítimas fatais cobram agilidade na apuração dos fatos e punição para os responsáveis. A comunidade de Franca e cidades vizinhas se uniu em solidariedade às vítimas, realizando homenagens nas redes sociais e organizando campanhas de doação de sangue para os feridos que permanecem internados.

Conclusão das investigações e próximos passos

A Polícia Civil continua analisando provas e depoimentos para determinar as causas exatas do acidente. Em paralelo, a Unifran e autoridades locais estudam medidas para reforçar a segurança do transporte universitário, considerando a possibilidade de parcerias com empresas mais rigorosas no controle de seus veículos e motoristas.

A tragédia reforça a necessidade de maior fiscalização e investimentos em segurança viária para evitar que novas fatalidades ocorram nas rodovias da região.

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