Botafogo perde a Recopa com 2 a 0 para o Racing em noite de frustração no Nilton Santos
O Botafogo viu o sonho do título da Recopa Sul-Americana escapar na noite desta quinta-feira, 27 de fevereiro, no Estádio Nilton Santos, ao ser derrotado por 2 a 0 pelo Racing no jogo de volta da decisão. Com gols de Zaracho e Zuculini no segundo tempo, os argentinos, que já haviam vencido a ida por 2 a 0, garantiram a taça com um placar agregado de 4 a 0 diante de 30.975 torcedores. A partida, iniciada às 21h30, terminou aos 48 minutos do segundo tempo sob vaias e gritos de “time sem vergonha” da torcida alvinegra, que deixou o estádio desapontada com a atuação do time. Os brasileiros precisavam de uma vitória por três gols para levar a disputa à prorrogação, mas sucumbiram à superioridade argentina em uma noite marcada por erros defensivos e pouca efetividade no ataque.
A pressão do Racing foi evidente desde o primeiro tempo, quando o time argentino dominou as ações ofensivas e criou inúmeras chances, parando apenas nas defesas de John e na falta de precisão nas finalizações. O Botafogo, por outro lado, só ameaçou nos minutos finais da etapa inicial, com um cabeceio de Alexander Barboza que acertou o travessão, mas não conseguiu converter em gols. No segundo tempo, a situação se agravou com os dois gols argentinos, que exploraram falhas individuais e a desorganização tática dos donos da casa. Substituições como as entradas de Jeffinho, Rwan Cruz e Kayke Queiroz tentaram mudar o panorama, mas o time não encontrou forças para reagir, enquanto parte da torcida abandonava as arquibancadas antes mesmo do apito final.
O jogo foi conduzido pelo árbitro venezuelano Jesús Valenzuela, auxiliado por Jorge Urrego e Tulio Moreno, com Juan Soto no VAR, e transcorreu sem grandes polêmicas na arbitragem. O Racing, com um desempenho sólido em ambos os jogos, celebrou a conquista no gramado do Engenhão, enquanto o Botafogo amargou a derrota em casa. A noite, que começou com a campanha “Juntos contra o Calor” para arrecadar água devido à onda de calor no Rio de Janeiro, terminou com o calor da frustração para os alvinegros, que viram o título continental escapar.
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— Racing Club (@RacingClub) February 28, 2025
Domínio argentino marca o início do confronto
O Racing entrou em campo determinado a manter a vantagem construída no jogo de ida e logo impôs seu ritmo. Aos 4 minutos do primeiro tempo, Salas testou o goleiro John com um chute forte de fora da área, dando o tom da pressão argentina. Durante toda a etapa inicial, os visitantes acumularam oito finalizações, quatro delas no alvo, enquanto o Botafogo mal conseguiu ameaçar, com apenas um chute registrado. A defesa alvinegra, apesar de resistir ao placar, sofreu com erros de saída de bola, como o de Alexander Barboza que quase resultou em gol logo no início.
Somente nos minutos finais o Botafogo esboçou uma reação. Aos 39 minutos, Alex Telles cobrou uma falta na área, e Barboza cabeceou com perigo, mas o goleiro Arias fez uma grande defesa, e a bola ainda bateu no travessão. Foi o ápice do time brasileiro no primeiro tempo, que terminou em 0 a 0, um resultado que ainda mantinha viva a esperança dos torcedores. Enquanto isso, o Racing lamentava as chances perdidas, como o chute de Salas aos 14 minutos e a jogada de Colombo aos 19, ambas defendidas por John.
A torcida, que lotava o Nilton Santos no início, começou a demonstrar impaciência com a falta de criatividade do ataque e os erros defensivos. O intervalo chegou com o Botafogo precisando ajustar sua postura para buscar a virada, enquanto o Racing demonstrava confiança em sua estratégia de explorar os contra-ataques e a solidez defensiva.
Gols de Zaracho e Zuculini selam o título no segundo tempo
O segundo tempo começou com um balde de água fria para o Botafogo. Aos 4 minutos, Martínez superou Gregore e iniciou uma jogada que terminou com Zaracho aproveitando um rebote na área para abrir o placar. O gol desestabilizou os brasileiros, que viram o Racing crescer ainda mais em campo. Substituições como as entradas de Jeffinho e Rwan Cruz, aos 9 minutos, trouxeram alguma movimentação, mas o time seguia sem precisão, como no lance de Igor Jesus aos 14 minutos, que cabeceou para fora uma boa chance após escanteio de Telles.
Aos 23 minutos, o golpe final veio com Zuculini. Após um erro de Alex Telles na saída de bola, Zaracho tocou para Martínez, que rolou para Martirena encontrar o volante livre. Zuculini dominou no peito e soltou um chute certeiro, sem chances para John, consolidando a vitória argentina. O gol fez com que parte da torcida começasse a deixar o estádio, aos gritos de “time sem vergonha”, enquanto o Racing administrava o resultado com tranquilidade. Até o fim, Martínez ainda teve uma chance cara a cara aos 27 minutos, mas John evitou o terceiro.
Nos minutos finais, o Botafogo tentou uma pressão desorganizada, com Kayke Queiroz e Rwan Cruz desperdiçando oportunidades claras. O Racing, por sua vez, segurou o jogo com substituições como Almendra e Solari, mantendo o controle até o apito final aos 48 minutos. A derrota por 2 a 0 no jogo de volta sacramentou o título dos argentinos, que celebraram no gramado enquanto o Estádio Nilton Santos se esvaziava rapidamente.
Números revelam superioridade do Racing na decisão
Os dados estatísticos do confronto reforçam o domínio do Racing sobre o Botafogo. Na Recopa Sul-Americana, os argentinos têm uma média de 8 finalizações por jogo, contra apenas 3,5 dos brasileiros. Nesta partida, o Racing chutou 14 vezes, com 7 no alvo, enquanto o Botafogo conseguiu apenas 6 tentativas, 2 delas exigindo defesas de Arias. A posse de bola também favoreceu os visitantes, que chegaram a 60% no segundo tempo, contra 40% dos donos da casa.
O aproveitamento em bolas paradas foi outro diferencial. O Racing conquistou 7 escanteios, contra 3 do Botafogo, refletindo sua maior presença ofensiva. Em cartões, os brasileiros levaram a pior, com 4 amarelos (Gregore, Jair, Barboza e um não detalhado), enquanto o Racing teve 2 (Martínez e Nardoni). Esses números mostram como o time argentino manteve a consistência ao longo dos 90 minutos, enquanto o Botafogo sucumbiu sob a pressão.
Aqui estão alguns destaques estatísticos da partida:
- Finalizações no alvo: Racing 7, Botafogo 2.
- Escanteios: Racing 7, Botafogo 3.
- Posse de bola: Racing 60%, Botafogo 40%.
- Cartões amarelos: Botafogo 4, Racing 2.
Momentos decisivos que definiram a derrota
A cronologia dos gols do Racing no segundo tempo foi determinante para o desfecho da Recopa. Aos 4 minutos, Zaracho abriu o placar em uma jogada iniciada por Martínez, que venceu a marcação de Gregore e cruzou para a área, onde Martirena chutou, e o rebote sobrou para o meia argentino finalizar. O lance expôs a fragilidade da defesa alvinegra, que não conseguiu se recompor após o intervalo. O segundo gol, aos 23 minutos, foi ainda mais simbólico, com Zuculini aproveitando um erro de Telles para marcar um golaço que praticamente selou o título.
Os principais momentos do jogo incluem:
- 4 minutos (2º tempo): Zaracho marca o primeiro gol após rebote na área.
- 23 minutos (2º tempo): Zuculini amplia com um chute indefensável.
- 27 minutos (2º tempo): Martínez quase faz o terceiro, mas John defende.
Esses instantes mostram como o Racing soube capitalizar os erros do Botafogo, que não conseguiu responder às investidas argentinas, culminando na perda do título em casa.
Reação da torcida reflete decepção com o resultado
Aos 25 minutos do segundo tempo, quando o placar já marcava 2 a 0, parte significativa da torcida do Botafogo começou a deixar o Nilton Santos, expressando sua frustração com vaias e gritos de protesto. O público de 30.975 pessoas, confirmado no início da etapa final, esperava uma noite de glória, mas viu o time ser dominado pelo Racing. A saída precoce das arquibancadas, algo incomum em jogos decisivos, evidenciou o impacto da derrota e da atuação apagada da equipe.
Mesmo nos minutos finais, com o jogo definido, os torcedores que ficaram tentaram apoiar, mas o clima de desânimo era evidente. Enquanto isso, os argentinos presentes no setor visitante celebravam com cânticos e aplausos aos jogadores, que já erguiam os braços em sinal de vitória antes mesmo do apito final. A frustração alvinegra contrastou com a festa do Racing, que saiu do Engenhão com o troféu da Recopa Sul-Americana.
Desempenho em campo expõe falhas do Botafogo
O Botafogo entrou em campo precisando de uma vitória por três gols de diferença para conquistar o título, mas desde o início demonstrou dificuldades para impor seu jogo. No primeiro tempo, o time foi sufocado pela pressão do Racing, que criou chances claras com Salas, Vietto e Colombo, todas desperdiçadas ou defendidas por John. A reação tardia, com o lance de Barboza no travessão, foi insuficiente para mudar o cenário, e o intervalo chegou como um alívio momentâneo para os brasileiros.
No segundo tempo, os erros defensivos foram fatais. O gol de Zaracho aos 4 minutos surgiu de uma falha na recomposição, enquanto o de Zuculini, aos 23 minutos, expôs a desatenção na saída de bola. As substituições, como as entradas de Kayke Queiroz e Mateo Ponte, tentaram dar novo fôlego, mas o ataque pecou na finalização, como no lance de Rwan Cruz aos 35 minutos, bloqueado pela zaga argentina. O Racing, com uma defesa liderada por Arias e Conti, neutralizou as poucas investidas alvinegras, garantindo a vitória.
A partida terminou com o Botafogo acumulando mais um capítulo de frustração em competições continentais, enquanto o Racing celebrou sua eficiência e organização tática. A derrota por 2 a 0 no jogo de volta, somada ao revés na ida, deixou claro o abismo entre as atuações das duas equipes na decisão.

Botafogo perde a Recopa com 2 a 0 para o Racing em noite de frustração no Nilton Santos
O Botafogo viu o sonho do título da Recopa Sul-Americana escapar na noite desta quinta-feira, 27 de fevereiro, no Estádio Nilton Santos, ao ser derrotado por 2 a 0 pelo Racing no jogo de volta da decisão. Com gols de Zaracho e Zuculini no segundo tempo, os argentinos, que já haviam vencido a ida por 2 a 0, garantiram a taça com um placar agregado de 4 a 0 diante de 30.975 torcedores. A partida, iniciada às 21h30, terminou aos 48 minutos do segundo tempo sob vaias e gritos de “time sem vergonha” da torcida alvinegra, que deixou o estádio desapontada com a atuação do time. Os brasileiros precisavam de uma vitória por três gols para levar a disputa à prorrogação, mas sucumbiram à superioridade argentina em uma noite marcada por erros defensivos e pouca efetividade no ataque.
A pressão do Racing foi evidente desde o primeiro tempo, quando o time argentino dominou as ações ofensivas e criou inúmeras chances, parando apenas nas defesas de John e na falta de precisão nas finalizações. O Botafogo, por outro lado, só ameaçou nos minutos finais da etapa inicial, com um cabeceio de Alexander Barboza que acertou o travessão, mas não conseguiu converter em gols. No segundo tempo, a situação se agravou com os dois gols argentinos, que exploraram falhas individuais e a desorganização tática dos donos da casa. Substituições como as entradas de Jeffinho, Rwan Cruz e Kayke Queiroz tentaram mudar o panorama, mas o time não encontrou forças para reagir, enquanto parte da torcida abandonava as arquibancadas antes mesmo do apito final.
O jogo foi conduzido pelo árbitro venezuelano Jesús Valenzuela, auxiliado por Jorge Urrego e Tulio Moreno, com Juan Soto no VAR, e transcorreu sem grandes polêmicas na arbitragem. O Racing, com um desempenho sólido em ambos os jogos, celebrou a conquista no gramado do Engenhão, enquanto o Botafogo amargou a derrota em casa. A noite, que começou com a campanha “Juntos contra o Calor” para arrecadar água devido à onda de calor no Rio de Janeiro, terminou com o calor da frustração para os alvinegros, que viram o título continental escapar.
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— Racing Club (@RacingClub) February 28, 2025
Domínio argentino marca o início do confronto
O Racing entrou em campo determinado a manter a vantagem construída no jogo de ida e logo impôs seu ritmo. Aos 4 minutos do primeiro tempo, Salas testou o goleiro John com um chute forte de fora da área, dando o tom da pressão argentina. Durante toda a etapa inicial, os visitantes acumularam oito finalizações, quatro delas no alvo, enquanto o Botafogo mal conseguiu ameaçar, com apenas um chute registrado. A defesa alvinegra, apesar de resistir ao placar, sofreu com erros de saída de bola, como o de Alexander Barboza que quase resultou em gol logo no início.
Somente nos minutos finais o Botafogo esboçou uma reação. Aos 39 minutos, Alex Telles cobrou uma falta na área, e Barboza cabeceou com perigo, mas o goleiro Arias fez uma grande defesa, e a bola ainda bateu no travessão. Foi o ápice do time brasileiro no primeiro tempo, que terminou em 0 a 0, um resultado que ainda mantinha viva a esperança dos torcedores. Enquanto isso, o Racing lamentava as chances perdidas, como o chute de Salas aos 14 minutos e a jogada de Colombo aos 19, ambas defendidas por John.
A torcida, que lotava o Nilton Santos no início, começou a demonstrar impaciência com a falta de criatividade do ataque e os erros defensivos. O intervalo chegou com o Botafogo precisando ajustar sua postura para buscar a virada, enquanto o Racing demonstrava confiança em sua estratégia de explorar os contra-ataques e a solidez defensiva.
Gols de Zaracho e Zuculini selam o título no segundo tempo
O segundo tempo começou com um balde de água fria para o Botafogo. Aos 4 minutos, Martínez superou Gregore e iniciou uma jogada que terminou com Zaracho aproveitando um rebote na área para abrir o placar. O gol desestabilizou os brasileiros, que viram o Racing crescer ainda mais em campo. Substituições como as entradas de Jeffinho e Rwan Cruz, aos 9 minutos, trouxeram alguma movimentação, mas o time seguia sem precisão, como no lance de Igor Jesus aos 14 minutos, que cabeceou para fora uma boa chance após escanteio de Telles.
Aos 23 minutos, o golpe final veio com Zuculini. Após um erro de Alex Telles na saída de bola, Zaracho tocou para Martínez, que rolou para Martirena encontrar o volante livre. Zuculini dominou no peito e soltou um chute certeiro, sem chances para John, consolidando a vitória argentina. O gol fez com que parte da torcida começasse a deixar o estádio, aos gritos de “time sem vergonha”, enquanto o Racing administrava o resultado com tranquilidade. Até o fim, Martínez ainda teve uma chance cara a cara aos 27 minutos, mas John evitou o terceiro.
Nos minutos finais, o Botafogo tentou uma pressão desorganizada, com Kayke Queiroz e Rwan Cruz desperdiçando oportunidades claras. O Racing, por sua vez, segurou o jogo com substituições como Almendra e Solari, mantendo o controle até o apito final aos 48 minutos. A derrota por 2 a 0 no jogo de volta sacramentou o título dos argentinos, que celebraram no gramado enquanto o Estádio Nilton Santos se esvaziava rapidamente.
Números revelam superioridade do Racing na decisão
Os dados estatísticos do confronto reforçam o domínio do Racing sobre o Botafogo. Na Recopa Sul-Americana, os argentinos têm uma média de 8 finalizações por jogo, contra apenas 3,5 dos brasileiros. Nesta partida, o Racing chutou 14 vezes, com 7 no alvo, enquanto o Botafogo conseguiu apenas 6 tentativas, 2 delas exigindo defesas de Arias. A posse de bola também favoreceu os visitantes, que chegaram a 60% no segundo tempo, contra 40% dos donos da casa.
O aproveitamento em bolas paradas foi outro diferencial. O Racing conquistou 7 escanteios, contra 3 do Botafogo, refletindo sua maior presença ofensiva. Em cartões, os brasileiros levaram a pior, com 4 amarelos (Gregore, Jair, Barboza e um não detalhado), enquanto o Racing teve 2 (Martínez e Nardoni). Esses números mostram como o time argentino manteve a consistência ao longo dos 90 minutos, enquanto o Botafogo sucumbiu sob a pressão.
Aqui estão alguns destaques estatísticos da partida:
- Finalizações no alvo: Racing 7, Botafogo 2.
- Escanteios: Racing 7, Botafogo 3.
- Posse de bola: Racing 60%, Botafogo 40%.
- Cartões amarelos: Botafogo 4, Racing 2.
Momentos decisivos que definiram a derrota
A cronologia dos gols do Racing no segundo tempo foi determinante para o desfecho da Recopa. Aos 4 minutos, Zaracho abriu o placar em uma jogada iniciada por Martínez, que venceu a marcação de Gregore e cruzou para a área, onde Martirena chutou, e o rebote sobrou para o meia argentino finalizar. O lance expôs a fragilidade da defesa alvinegra, que não conseguiu se recompor após o intervalo. O segundo gol, aos 23 minutos, foi ainda mais simbólico, com Zuculini aproveitando um erro de Telles para marcar um golaço que praticamente selou o título.
Os principais momentos do jogo incluem:
- 4 minutos (2º tempo): Zaracho marca o primeiro gol após rebote na área.
- 23 minutos (2º tempo): Zuculini amplia com um chute indefensável.
- 27 minutos (2º tempo): Martínez quase faz o terceiro, mas John defende.
Esses instantes mostram como o Racing soube capitalizar os erros do Botafogo, que não conseguiu responder às investidas argentinas, culminando na perda do título em casa.
Reação da torcida reflete decepção com o resultado
Aos 25 minutos do segundo tempo, quando o placar já marcava 2 a 0, parte significativa da torcida do Botafogo começou a deixar o Nilton Santos, expressando sua frustração com vaias e gritos de protesto. O público de 30.975 pessoas, confirmado no início da etapa final, esperava uma noite de glória, mas viu o time ser dominado pelo Racing. A saída precoce das arquibancadas, algo incomum em jogos decisivos, evidenciou o impacto da derrota e da atuação apagada da equipe.
Mesmo nos minutos finais, com o jogo definido, os torcedores que ficaram tentaram apoiar, mas o clima de desânimo era evidente. Enquanto isso, os argentinos presentes no setor visitante celebravam com cânticos e aplausos aos jogadores, que já erguiam os braços em sinal de vitória antes mesmo do apito final. A frustração alvinegra contrastou com a festa do Racing, que saiu do Engenhão com o troféu da Recopa Sul-Americana.
Desempenho em campo expõe falhas do Botafogo
O Botafogo entrou em campo precisando de uma vitória por três gols de diferença para conquistar o título, mas desde o início demonstrou dificuldades para impor seu jogo. No primeiro tempo, o time foi sufocado pela pressão do Racing, que criou chances claras com Salas, Vietto e Colombo, todas desperdiçadas ou defendidas por John. A reação tardia, com o lance de Barboza no travessão, foi insuficiente para mudar o cenário, e o intervalo chegou como um alívio momentâneo para os brasileiros.
No segundo tempo, os erros defensivos foram fatais. O gol de Zaracho aos 4 minutos surgiu de uma falha na recomposição, enquanto o de Zuculini, aos 23 minutos, expôs a desatenção na saída de bola. As substituições, como as entradas de Kayke Queiroz e Mateo Ponte, tentaram dar novo fôlego, mas o ataque pecou na finalização, como no lance de Rwan Cruz aos 35 minutos, bloqueado pela zaga argentina. O Racing, com uma defesa liderada por Arias e Conti, neutralizou as poucas investidas alvinegras, garantindo a vitória.
A partida terminou com o Botafogo acumulando mais um capítulo de frustração em competições continentais, enquanto o Racing celebrou sua eficiência e organização tática. A derrota por 2 a 0 no jogo de volta, somada ao revés na ida, deixou claro o abismo entre as atuações das duas equipes na decisão.
