Breaking
29 Apr 2025, Tue

Vasco enfrenta dívida de R$ 13,2 milhões com 17 jogadores do elenco atual

Leo Jardim


O Club de Regatas Vasco da Gama vive um momento delicado fora dos gramados, com uma dívida de R$ 13,2 milhões acumulada junto a jogadores do elenco atual. Esse montante, referente a atrasos no pagamento de luvas e direitos de imagem, foi oficialmente apresentado no processo de recuperação judicial do clube, aceito pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital na primeira semana de março de 2025. A situação financeira, que já vinha sendo acompanhada de perto pela torcida e pela imprensa, expõe os desafios enfrentados pela gestão do presidente Pedrinho para equilibrar as contas e manter a competitividade esportiva, enquanto o clube busca reestruturar suas finanças após anos de dificuldades agravadas por gestões anteriores e pela passagem da 777 Partners na SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

No total, 17 atletas do elenco profissional masculino têm valores a receber, o que reflete a extensão do problema financeiro em São Januário. Entre os maiores débitos, destacam-se o zagueiro João Victor, com R$ 3,287 milhões em luvas atrasadas, e o meia francês Dimitri Payet, que aguarda o pagamento de R$ 2,235 milhões, também em luvas. Esses números mostram como o clube, mesmo com esforços recentes para regularizar parte das pendências, ainda enfrenta um passivo significativo que impacta diretamente a relação com os jogadores e a capacidade de planejar investimentos para a temporada.

Embora a situação pareça crítica, a diretoria já conseguiu avançar em alguns casos. Pagamentos atrasados de luvas foram quitados para atletas como o atacante Pablo Vegetti, o lateral Paulo Henrique e o meia Pablo Galdames – este último antes de deixar o clube rumo ao Independiente, da Argentina. Apesar disso, Vegetti ainda tem R$ 240 mil em direitos de imagem pendentes, evidenciando que os esforços da gestão, embora positivos, não foram suficientes para zerar os débitos com o elenco.

Passivo financeiro pressiona o Vasco em recuperação judicial

A dívida de R$ 13,2 milhões com os jogadores é apenas uma parte do cenário financeiro complexo que o Vasco enfrenta. O pedido de recuperação judicial, protocolado e aceito recentemente, foi um passo estratégico da diretoria para reorganizar as finanças do clube, que herdou um passivo elevado de gestões passadas e da administração da 777 Partners, antiga controladora da SAF. Durante o período em que a empresa norte-americana geriu o futebol vascaíno, entre agosto de 2022 e maio de 2024, apenas 18% dos valores previstos para contratações, luvas e comissões foram pagos, deixando um rombo significativo que agora recai sobre a atual gestão.

Dentro do processo de recuperação judicial, o departamento jurídico do Vasco conseguiu uma vitória importante. Os jogadores com valores a receber foram classificados como “credores colaboradores”, o que os exclui da fila tradicional de pagamento dos credores. A justificativa é que esses atletas são essenciais para a continuidade das atividades do futebol profissional, principal fonte de receita do clube. A decisão da juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca permite que o clube siga pagando luvas e premiações por desempenho na condição original dos contratos, sem interrupção temporária durante o chamado “stay period”, fase inicial da recuperação judicial.

Além dos débitos com o elenco, o Vasco também lida com outras pendências herdadas. Um relatório interno elaborado pela diretoria apontou que, em maio de 2024, quando o clube associativo retomou o controle da SAF, a dívida com outros times por transferências chegava a R$ 51,2 milhões. Esse valor inclui negociações mal planejadas ou parcialmente quitadas durante a gestão da 777, como a compra do meia Juan Sforza, cujo pagamento de uma parcela de R$ 6,1 milhões ao Newell’s Old Boys venceu em dezembro de 2024 e precisou ser regularizado para evitar sanções.

Gestão de Pedrinho busca soluções para crise financeira

Desde que assumiu a presidência do Vasco, em novembro de 2023, Pedrinho tem priorizado a estabilização financeira do clube. Uma das primeiras medidas foi direcionar recursos para quitar dívidas com o elenco, como os R$ 988 mil pagos a Payet referentes a uma parcela de luvas atrasadas – embora novos valores ainda estejam pendentes. A diretoria também regularizou débitos com Vegetti, Paulo Henrique e Jair, além de negociar com clubes e empresários para estender prazos e evitar punições como o transfer ban, que impede o registro de novos jogadores.

A estratégia atual da gestão inclui um plano de austeridade nas contratações. Com o orçamento estrangulado pelas dívidas, o clube optou por ser cauteloso na janela de transferências de início de temporada, reservando recursos para honrar compromissos atrasados até junho. A expectativa é que, com as finanças mais equilibradas no meio do ano, o Vasco consiga investir de forma mais assertiva no elenco, mirando a disputa do Campeonato Brasileiro e outras competições.

Números revelam a extensão da dívida com o elenco

Os valores devidos aos jogadores do elenco atual mostram a dimensão do problema financeiro enfrentado pelo Vasco. A lista apresentada à Justiça detalha os débitos individuais, com atrasos que variam de algumas dezenas de milhares a milhões de reais. Entre os casos mais expressivos, além de João Victor e Payet, estão o chileno Jean Meneses, com R$ 1,439 milhão em luvas, e o goleiro Léo Jardim, que tem R$ 1,132 milhão a receber – este último valor dividido em duas parcelas, de R$ 500 mil e R$ 632 mil, registradas em nome de sua empresa, a LJ20 Gestão e Administração de Bens Ltda.

Outros jogadores também aparecem na relação com valores menores, mas que, somados, agravam a situação. O atacante David, por exemplo, aguarda R$ 867 mil em luvas, enquanto Adson tem R$ 640 mil pendentes. Direitos de imagem, outra modalidade de pagamento atrasada, afetam atletas como Coutinho (R$ 550 mil), Hugo Moura (R$ 550 mil) e Victor Luís (R$ 120 mil), evidenciando que o problema não se restringe a poucos casos isolados, mas atinge uma parcela significativa do elenco.

Medidas emergenciais evitam sanções mais graves

Para evitar complicações ainda maiores, o Vasco já tomou ações emergenciais. Um exemplo foi o pagamento de R$ 3,5 milhões ao Nacional, do Uruguai, pela contratação de Puma Rodríguez, regularizado no início do ano para escapar de um transfer ban. Da mesma forma, o clube foi notificado pela Fifa a quitar R$ 4,2 milhões com o Al-Shabab, da Arábia Saudita, referentes ao atacante Paulinho, e reservou recursos para honrar essa obrigação nas próximas semanas. Essas medidas mostram o esforço da diretoria para manter o clube em dia com compromissos internacionais, que poderiam comprometer a temporada.

A gestão também conseguiu avanços na renegociação de dívidas trabalhistas, outra frente crítica. Um plano apresentado em outubro de 2024 prevê a quitação de até 80% de um passivo estimado em R$ 250 milhões ao longo de cinco anos, com repasses iniciais limitados a R$ 15 mil por credor em 2025. A adesão de mais de 90% dos cerca de 200 credores trabalhistas sinaliza confiança no projeto, que substitui a taxa Selic por uma correção mais baixa, baseada no IPCA-E e juros de 2% ao ano, reduzindo significativamente os custos do endividamento.

Cronograma de pagamentos e perspectivas para o futuro

O plano de recuperação judicial estabelece um calendário inicial para lidar com as dívidas do Vasco, incluindo os débitos com o elenco. Veja os principais marcos previstos:

  • Março de 2025: Aceitação do pedido de recuperação judicial e início das negociações com credores.
  • Junho de 2025: Prazo interno da diretoria para quitar luvas atrasadas do elenco atual.
  • Dezembro de 2025: Regularização de parcelas vencidas com clubes estrangeiros, como o Newell’s Old Boys.
  • 2025 a 2029: Pagamento de até 80% das dívidas trabalhistas, com repasses anuais ajustados às receitas extraordinárias, como vendas de jogadores e premiações.

Esse cronograma depende da capacidade do clube de aumentar suas receitas, seja por meio de patrocínios, como o recente acordo com a Nike, ou pela venda de direitos econômicos de atletas.

Elenco atual em números: quem o Vasco deve

Abaixo, uma lista detalhada dos valores devidos aos 17 jogadores do elenco, conforme apresentado no processo judicial:

  • João Victor: R$ 3,287,500 (luvas)
  • Payet: R$ 2,235,727 (luvas)
  • Jean Meneses: R$ 1,439,166 (luvas)
  • Léo Jardim: R$ 1,132,000 (luvas)
  • Paulinho: R$ 1,150,000 (luvas)
  • David: R$ 867,666 (luvas)
  • Adson: R$ 640,000 (luvas)
  • Coutinho: R$ 550,000 (imagem)
  • Hugo Moura: R$ 550,000 (luvas)
  • Puma Rodríguez: R$ 349,538 (luvas)
  • Jair: R$ 311,200 (luvas)
  • Vegetti: R$ 240,000 (imagem)
  • Souza: R$ 160,000 (imagem)
  • Victor Luís: R$ 120,000 (imagem)
  • Sforza: R$ 87,500 (imagem)
  • Capasso: R$ 75,000 (imagem)
  • De Lucca: R$ 69,000 (imagem)

Esses números refletem o desafio imediato da diretoria em regularizar os pagamentos e manter a harmonia no vestiário.

Impacto no desempenho esportivo preocupa a torcida

Enquanto lida com as finanças, o Vasco precisa manter o foco dentro de campo. A dívida com o elenco, embora não inclua salários em carteira, pode afetar a motivação dos jogadores, especialmente daqueles com valores expressivos a receber, como João Victor e Payet. O técnico Fábio Carille, que assumiu o comando da equipe recentemente, já sinalizou a necessidade de trabalhar o aspecto mental do grupo, que enfrenta a pressão de uma temporada exigente e a expectativa de uma torcida apaixonada por resultados.

A gestão de Pedrinho aposta que a combinação de austeridade financeira e ajustes no elenco trará alívio em médio prazo. Com o plano de recuperação judicial em andamento e medidas para aumentar as receitas, como a busca por um estádio temporário enquanto São Januário passa por reformas, o clube tenta pavimentar o caminho para uma retomada sustentável, tanto nas finanças quanto no desempenho esportivo.



O Club de Regatas Vasco da Gama vive um momento delicado fora dos gramados, com uma dívida de R$ 13,2 milhões acumulada junto a jogadores do elenco atual. Esse montante, referente a atrasos no pagamento de luvas e direitos de imagem, foi oficialmente apresentado no processo de recuperação judicial do clube, aceito pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital na primeira semana de março de 2025. A situação financeira, que já vinha sendo acompanhada de perto pela torcida e pela imprensa, expõe os desafios enfrentados pela gestão do presidente Pedrinho para equilibrar as contas e manter a competitividade esportiva, enquanto o clube busca reestruturar suas finanças após anos de dificuldades agravadas por gestões anteriores e pela passagem da 777 Partners na SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

No total, 17 atletas do elenco profissional masculino têm valores a receber, o que reflete a extensão do problema financeiro em São Januário. Entre os maiores débitos, destacam-se o zagueiro João Victor, com R$ 3,287 milhões em luvas atrasadas, e o meia francês Dimitri Payet, que aguarda o pagamento de R$ 2,235 milhões, também em luvas. Esses números mostram como o clube, mesmo com esforços recentes para regularizar parte das pendências, ainda enfrenta um passivo significativo que impacta diretamente a relação com os jogadores e a capacidade de planejar investimentos para a temporada.

Embora a situação pareça crítica, a diretoria já conseguiu avançar em alguns casos. Pagamentos atrasados de luvas foram quitados para atletas como o atacante Pablo Vegetti, o lateral Paulo Henrique e o meia Pablo Galdames – este último antes de deixar o clube rumo ao Independiente, da Argentina. Apesar disso, Vegetti ainda tem R$ 240 mil em direitos de imagem pendentes, evidenciando que os esforços da gestão, embora positivos, não foram suficientes para zerar os débitos com o elenco.

Passivo financeiro pressiona o Vasco em recuperação judicial

A dívida de R$ 13,2 milhões com os jogadores é apenas uma parte do cenário financeiro complexo que o Vasco enfrenta. O pedido de recuperação judicial, protocolado e aceito recentemente, foi um passo estratégico da diretoria para reorganizar as finanças do clube, que herdou um passivo elevado de gestões passadas e da administração da 777 Partners, antiga controladora da SAF. Durante o período em que a empresa norte-americana geriu o futebol vascaíno, entre agosto de 2022 e maio de 2024, apenas 18% dos valores previstos para contratações, luvas e comissões foram pagos, deixando um rombo significativo que agora recai sobre a atual gestão.

Dentro do processo de recuperação judicial, o departamento jurídico do Vasco conseguiu uma vitória importante. Os jogadores com valores a receber foram classificados como “credores colaboradores”, o que os exclui da fila tradicional de pagamento dos credores. A justificativa é que esses atletas são essenciais para a continuidade das atividades do futebol profissional, principal fonte de receita do clube. A decisão da juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca permite que o clube siga pagando luvas e premiações por desempenho na condição original dos contratos, sem interrupção temporária durante o chamado “stay period”, fase inicial da recuperação judicial.

Além dos débitos com o elenco, o Vasco também lida com outras pendências herdadas. Um relatório interno elaborado pela diretoria apontou que, em maio de 2024, quando o clube associativo retomou o controle da SAF, a dívida com outros times por transferências chegava a R$ 51,2 milhões. Esse valor inclui negociações mal planejadas ou parcialmente quitadas durante a gestão da 777, como a compra do meia Juan Sforza, cujo pagamento de uma parcela de R$ 6,1 milhões ao Newell’s Old Boys venceu em dezembro de 2024 e precisou ser regularizado para evitar sanções.

Gestão de Pedrinho busca soluções para crise financeira

Desde que assumiu a presidência do Vasco, em novembro de 2023, Pedrinho tem priorizado a estabilização financeira do clube. Uma das primeiras medidas foi direcionar recursos para quitar dívidas com o elenco, como os R$ 988 mil pagos a Payet referentes a uma parcela de luvas atrasadas – embora novos valores ainda estejam pendentes. A diretoria também regularizou débitos com Vegetti, Paulo Henrique e Jair, além de negociar com clubes e empresários para estender prazos e evitar punições como o transfer ban, que impede o registro de novos jogadores.

A estratégia atual da gestão inclui um plano de austeridade nas contratações. Com o orçamento estrangulado pelas dívidas, o clube optou por ser cauteloso na janela de transferências de início de temporada, reservando recursos para honrar compromissos atrasados até junho. A expectativa é que, com as finanças mais equilibradas no meio do ano, o Vasco consiga investir de forma mais assertiva no elenco, mirando a disputa do Campeonato Brasileiro e outras competições.

Números revelam a extensão da dívida com o elenco

Os valores devidos aos jogadores do elenco atual mostram a dimensão do problema financeiro enfrentado pelo Vasco. A lista apresentada à Justiça detalha os débitos individuais, com atrasos que variam de algumas dezenas de milhares a milhões de reais. Entre os casos mais expressivos, além de João Victor e Payet, estão o chileno Jean Meneses, com R$ 1,439 milhão em luvas, e o goleiro Léo Jardim, que tem R$ 1,132 milhão a receber – este último valor dividido em duas parcelas, de R$ 500 mil e R$ 632 mil, registradas em nome de sua empresa, a LJ20 Gestão e Administração de Bens Ltda.

Outros jogadores também aparecem na relação com valores menores, mas que, somados, agravam a situação. O atacante David, por exemplo, aguarda R$ 867 mil em luvas, enquanto Adson tem R$ 640 mil pendentes. Direitos de imagem, outra modalidade de pagamento atrasada, afetam atletas como Coutinho (R$ 550 mil), Hugo Moura (R$ 550 mil) e Victor Luís (R$ 120 mil), evidenciando que o problema não se restringe a poucos casos isolados, mas atinge uma parcela significativa do elenco.

Medidas emergenciais evitam sanções mais graves

Para evitar complicações ainda maiores, o Vasco já tomou ações emergenciais. Um exemplo foi o pagamento de R$ 3,5 milhões ao Nacional, do Uruguai, pela contratação de Puma Rodríguez, regularizado no início do ano para escapar de um transfer ban. Da mesma forma, o clube foi notificado pela Fifa a quitar R$ 4,2 milhões com o Al-Shabab, da Arábia Saudita, referentes ao atacante Paulinho, e reservou recursos para honrar essa obrigação nas próximas semanas. Essas medidas mostram o esforço da diretoria para manter o clube em dia com compromissos internacionais, que poderiam comprometer a temporada.

A gestão também conseguiu avanços na renegociação de dívidas trabalhistas, outra frente crítica. Um plano apresentado em outubro de 2024 prevê a quitação de até 80% de um passivo estimado em R$ 250 milhões ao longo de cinco anos, com repasses iniciais limitados a R$ 15 mil por credor em 2025. A adesão de mais de 90% dos cerca de 200 credores trabalhistas sinaliza confiança no projeto, que substitui a taxa Selic por uma correção mais baixa, baseada no IPCA-E e juros de 2% ao ano, reduzindo significativamente os custos do endividamento.

Cronograma de pagamentos e perspectivas para o futuro

O plano de recuperação judicial estabelece um calendário inicial para lidar com as dívidas do Vasco, incluindo os débitos com o elenco. Veja os principais marcos previstos:

  • Março de 2025: Aceitação do pedido de recuperação judicial e início das negociações com credores.
  • Junho de 2025: Prazo interno da diretoria para quitar luvas atrasadas do elenco atual.
  • Dezembro de 2025: Regularização de parcelas vencidas com clubes estrangeiros, como o Newell’s Old Boys.
  • 2025 a 2029: Pagamento de até 80% das dívidas trabalhistas, com repasses anuais ajustados às receitas extraordinárias, como vendas de jogadores e premiações.

Esse cronograma depende da capacidade do clube de aumentar suas receitas, seja por meio de patrocínios, como o recente acordo com a Nike, ou pela venda de direitos econômicos de atletas.

Elenco atual em números: quem o Vasco deve

Abaixo, uma lista detalhada dos valores devidos aos 17 jogadores do elenco, conforme apresentado no processo judicial:

  • João Victor: R$ 3,287,500 (luvas)
  • Payet: R$ 2,235,727 (luvas)
  • Jean Meneses: R$ 1,439,166 (luvas)
  • Léo Jardim: R$ 1,132,000 (luvas)
  • Paulinho: R$ 1,150,000 (luvas)
  • David: R$ 867,666 (luvas)
  • Adson: R$ 640,000 (luvas)
  • Coutinho: R$ 550,000 (imagem)
  • Hugo Moura: R$ 550,000 (luvas)
  • Puma Rodríguez: R$ 349,538 (luvas)
  • Jair: R$ 311,200 (luvas)
  • Vegetti: R$ 240,000 (imagem)
  • Souza: R$ 160,000 (imagem)
  • Victor Luís: R$ 120,000 (imagem)
  • Sforza: R$ 87,500 (imagem)
  • Capasso: R$ 75,000 (imagem)
  • De Lucca: R$ 69,000 (imagem)

Esses números refletem o desafio imediato da diretoria em regularizar os pagamentos e manter a harmonia no vestiário.

Impacto no desempenho esportivo preocupa a torcida

Enquanto lida com as finanças, o Vasco precisa manter o foco dentro de campo. A dívida com o elenco, embora não inclua salários em carteira, pode afetar a motivação dos jogadores, especialmente daqueles com valores expressivos a receber, como João Victor e Payet. O técnico Fábio Carille, que assumiu o comando da equipe recentemente, já sinalizou a necessidade de trabalhar o aspecto mental do grupo, que enfrenta a pressão de uma temporada exigente e a expectativa de uma torcida apaixonada por resultados.

A gestão de Pedrinho aposta que a combinação de austeridade financeira e ajustes no elenco trará alívio em médio prazo. Com o plano de recuperação judicial em andamento e medidas para aumentar as receitas, como a busca por um estádio temporário enquanto São Januário passa por reformas, o clube tenta pavimentar o caminho para uma retomada sustentável, tanto nas finanças quanto no desempenho esportivo.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *