Os bilionários mais ricos do mundo enfrentaram um fevereiro turbulento, com perdas significativas em suas fortunas devido a quedas nas ações de grandes empresas, como Tesla e Amazon, enquanto o mercado reagia a mudanças econômicas e políticas. Em 1º de março de 2025, Elon Musk segue como a pessoa mais rica do planeta, com um patrimônio estimado em US$ 360 bilhões (R$ 2,11 trilhões), mesmo após uma redução de US$ 62 bilhões (R$ 364,6 bilhões) causada por um tombo de 25% no valor de mercado da Tesla no último mês. A lista dos 10 mais ricos, avaliada em US$ 1,89 trilhão (R$ 11,11 trilhões), reflete um cenário de volatilidade, com Mark Zuckerberg subindo para o segundo lugar e Jeff Bezos caindo para o terceiro, enquanto Warren Buffett foi o único a registrar ganhos. Esse ranking, dominado por americanos, mostra como a tecnologia e os investimentos continuam a moldar as maiores fortunas globais.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta Platforms, alcançou pela primeira vez a posição de segunda pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 231 bilhões (R$ 1,36 trilhão), beneficiado pela queda menos acentuada de suas ações em comparação com as da Amazon de Bezos. Já Jeff Bezos, com US$ 227 bilhões (R$ 1,33 trilhões), perdeu US$ 23 bilhões (R$ 135,2 bilhões) em fevereiro devido a uma baixa de quase 11% nas ações da gigante do varejo. Enquanto isso, o total combinado dos 10 mais ricos caiu US$ 140 bilhões (R$ 823,2 bilhões) desde o início de fevereiro, evidenciando os impactos das oscilações do mercado e das decisões do governo Trump, que afetaram setores como o automobilístico e o comércio eletrônico.
A predominância americana é clara no ranking, com oito dos dez bilionários sendo cidadãos dos EUA, enquanto Bernard Arnault, da França, e Amancio Ortega, da Espanha, completam a lista. Todos os nomes são homens, cada um com pelo menos US$ 118 bilhões (R$ 694,3 bilhões), destacando a concentração de riqueza em setores como tecnologia, luxo e investimentos. A seguir, o texto detalha as movimentações recentes, os fatores por trás das perdas e ganhos, e o perfil dos magnatas que lideram esse seleto grupo em março.
Elon Musk mantém o topo apesar das perdas
Elon Musk, aos 53 anos, segue no comando do ranking dos bilionários, mesmo com uma queda expressiva em sua fortuna. Em dezembro de 2024, ele se tornou o primeiro a ultrapassar os US$ 400 bilhões (R$ 2,35 trilhões), impulsionado pelo sucesso da Tesla e pela valorização da xAI, sua empresa de inteligência artificial. Porém, em fevereiro, as ações da Tesla despencaram 25%, reduzindo seu patrimônio para US$ 360 bilhões (R$ 2,11 trilhões). A queda reflete uma combinação de fatores: vendas em declínio na Europa e na Califórnia, além de protestos nos EUA contra as demissões federais promovidas por Musk como líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que resultaram em atos de vandalismo contra concessionárias da marca.
Além da Tesla, Musk é dono de 42% da SpaceX, avaliada em US$ 350 bilhões (R$ 2,05 trilhões), e de 60% da xAI, que captou US$ 6 bilhões em maio de 2024. Ele também controla 74% da rede social X, comprada por US$ 44 bilhões em 2022, mas cujo valor caiu para menos da metade desde então. Apesar das perdas recentes, sua fortuna ainda supera em mais de US$ 129 bilhões (R$ 757,8 bilhões) a de Zuckerberg, o segundo colocado, consolidando sua liderança desde maio do ano passado.
O impacto das decisões políticas de Musk no governo Trump, como cortes em empregos federais, gerou reações negativas que afetaram a imagem da Tesla. Analistas apontam que a empresa enfrenta desafios adicionais com a concorrência crescente de fabricantes chinesas de veículos elétricos, que ganharam terreno em mercados globais, pressionando ainda mais os resultados da montadora.
Zuckerberg ultrapassa Bezos em ascensão inédita
Mark Zuckerberg, aos 40 anos, alcançou um marco histórico ao se tornar a segunda pessoa mais rica do mundo em 1º de março, com US$ 231 bilhões (R$ 1,36 trilhões). O fundador da Meta Platforms, que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, viu sua fortuna diminuir em fevereiro, mas a queda foi menos drástica que a de Jeff Bezos, permitindo sua ascensão no ranking. A Meta, com 3,88 bilhões de usuários mensais, mantém sua força no mercado de redes sociais, mesmo em um cenário de volatilidade econômica, o que sustentou o patrimônio de Zuckerberg em um patamar elevado.
Jeff Bezos, de 60 anos, caiu para o terceiro lugar, com US$ 227 bilhões (R$ 1,33 trilhões), após uma perda de US$ 23 bilhões (R$ 135,2 bilhões) em fevereiro. A queda de 11% nas ações da Amazon, cuja capitalização de mercado já ultrapassou US$ 2 trilhões, reflete preocupações com o desempenho do varejo online em meio a políticas econômicas incertas nos EUA. Bezos, que detém cerca de 9% da empresa, já vendeu mais de US$ 27 bilhões em ações desde a abertura de capital em 1997 e investiu em ventures como Airbnb e Workday por meio de suas Expedições Bezos.
Ranking reflete domínio da tecnologia
O top 10 dos bilionários em março destaca o peso do setor tecnológico, com nomes como Larry Ellison, Larry Page e Sergey Brin figurando entre os mais ricos. Larry Ellison, de 80 anos, ocupa o quarto lugar com US$ 190 bilhões (R$ 1,11 trilhão), graças à Oracle, que mantém sua relevância no mercado de software empresarial. Já os cofundadores do Google, Larry Page (51 anos) e Sergey Brin (51 anos), aparecem em sexto e sétimo, com US$ 155 bilhões (R$ 911 bilhões) e US$ 148 bilhões (R$ 870 bilhões), respectivamente, impulsionados pela Alphabet, cuja valorização reflete a demanda por serviços digitais.
Bernard Arnault, o único europeu no top 5, está em quinto com US$ 175 bilhões (R$ 1,02 trilhão). Aos 75 anos, o CEO da LVMH, que controla marcas como Louis Vuitton e Dior, viu sua fortuna diminuir em fevereiro devido a uma leve queda nas ações do conglomerado de luxo. Warren Buffett, de 94 anos, é o oitavo, com US$ 161 bilhões (R$ 946,7 bilhões), sendo o único a registrar ganhos no mês, com um aumento de US$ 15 bilhões (R$ 88,2 bilhões) devido à alta de 10% nas ações da Berkshire Hathaway.
Cronograma das mudanças nas fortunas
As oscilações nas fortunas dos bilionários em 2025 refletem eventos econômicos e empresariais recentes. Veja o calendário dos principais momentos:
- Dezembro de 2024: Musk ultrapassa US$ 400 bilhões com a valorização da Tesla e da xAI.
- 10 de fevereiro de 2025: Queda nas ações da Tesla leva a fortuna de Musk abaixo dos US$ 400 bilhões.
- 1º de março de 2025: Zuckerberg sobe para segundo lugar, enquanto Bezos cai para terceiro.
Essas mudanças mostram como o mercado reage rapidamente a fatores como desempenho corporativo, políticas governamentais e tendências globais, impactando diretamente as riquezas dos magnatas.
Curiosidades sobre os bilionários mais ricos
Os 10 mais ricos do mundo carregam histórias e feitos notáveis que vão além de suas fortunas. Confira alguns destaques:
- Elon Musk foi o primeiro bilionário a ultrapassar US$ 400 bilhões, marco atingido em dezembro de 2024.
- Mark Zuckerberg fundou o Facebook em 2004, aos 19 anos, e hoje comanda a maior rede social do mundo.
- Jeff Bezos já doou parte de sua fortuna e investiu em projetos espaciais com a Blue Origin.
- Warren Buffett prometeu doar 99% de sua riqueza, tendo contribuído com mais de US$ 51,5 bilhões até agora.
Esses fatos mostram como os bilionários combinam inovação, filantropia e influência em suas trajetórias.
Perdas e ganhos moldam o top 10
O mês de fevereiro trouxe um impacto significativo para os bilionários, com a maioria enfrentando perdas expressivas. A fortuna de Elon Musk caiu US$ 62 bilhões (R$ 364,6 bilhões), a maior redução entre os 10 mais ricos, enquanto Larry Ellison perdeu US$ 17,2 bilhões (R$ 101 bilhões) devido a flutuações na Oracle. Já Bernard Arnault viu sua riqueza diminuir em cerca de US$ 7,8 bilhões (R$ 45,8 bilhões) desde janeiro, refletindo um declínio nas ações da LVMH. Apenas Warren Buffett escapou da tendência, com sua Berkshire Hathaway registrando ganhos que o mantiveram como uma exceção no grupo.
Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, está em nono com US$ 125 bilhões (R$ 735 bilhões), seguido por Jensen Huang, da Nvidia, com US$ 118 bilhões (R$ 694,3 bilhões), que entrou no top 10 em janeiro graças à alta de 171% nas ações da empresa em 2024. A lista reflete a resiliência de alguns magnatas e a vulnerabilidade de outros às oscilações do mercado, especialmente em setores sensíveis como tecnologia e varejo.
O que influencia as fortunas em março
Fatores como políticas do governo Trump, que afetaram a Tesla com protestos e demissões, e a concorrência global no setor de tecnologia e varejo estão por trás das mudanças no ranking. A queda nas vendas da Tesla na Europa e na Califórnia, aliada à ascensão de rivais chineses, pressiona Musk, enquanto a Amazon enfrenta desafios logísticos e econômicos que impactam Bezos. Por outro lado, a Meta de Zuckerberg se beneficia da estabilidade relativa de suas plataformas, e a Berkshire Hathaway de Buffett ganha com uma estratégia diversificada de investimentos.
Amancio Ortega, décimo colocado com US$ 118 bilhões (R$ 694,3 bilhões), mantém sua fortuna estável com a Inditex, dona da Zara, que opera 7.500 lojas globalmente. A presença de apenas dois não americanos – Arnault e Ortega – no top 10 reforça o domínio dos EUA, onde a tecnologia segue como motor de riqueza, apesar das recentes turbulências.

Os bilionários mais ricos do mundo enfrentaram um fevereiro turbulento, com perdas significativas em suas fortunas devido a quedas nas ações de grandes empresas, como Tesla e Amazon, enquanto o mercado reagia a mudanças econômicas e políticas. Em 1º de março de 2025, Elon Musk segue como a pessoa mais rica do planeta, com um patrimônio estimado em US$ 360 bilhões (R$ 2,11 trilhões), mesmo após uma redução de US$ 62 bilhões (R$ 364,6 bilhões) causada por um tombo de 25% no valor de mercado da Tesla no último mês. A lista dos 10 mais ricos, avaliada em US$ 1,89 trilhão (R$ 11,11 trilhões), reflete um cenário de volatilidade, com Mark Zuckerberg subindo para o segundo lugar e Jeff Bezos caindo para o terceiro, enquanto Warren Buffett foi o único a registrar ganhos. Esse ranking, dominado por americanos, mostra como a tecnologia e os investimentos continuam a moldar as maiores fortunas globais.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta Platforms, alcançou pela primeira vez a posição de segunda pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 231 bilhões (R$ 1,36 trilhão), beneficiado pela queda menos acentuada de suas ações em comparação com as da Amazon de Bezos. Já Jeff Bezos, com US$ 227 bilhões (R$ 1,33 trilhões), perdeu US$ 23 bilhões (R$ 135,2 bilhões) em fevereiro devido a uma baixa de quase 11% nas ações da gigante do varejo. Enquanto isso, o total combinado dos 10 mais ricos caiu US$ 140 bilhões (R$ 823,2 bilhões) desde o início de fevereiro, evidenciando os impactos das oscilações do mercado e das decisões do governo Trump, que afetaram setores como o automobilístico e o comércio eletrônico.
A predominância americana é clara no ranking, com oito dos dez bilionários sendo cidadãos dos EUA, enquanto Bernard Arnault, da França, e Amancio Ortega, da Espanha, completam a lista. Todos os nomes são homens, cada um com pelo menos US$ 118 bilhões (R$ 694,3 bilhões), destacando a concentração de riqueza em setores como tecnologia, luxo e investimentos. A seguir, o texto detalha as movimentações recentes, os fatores por trás das perdas e ganhos, e o perfil dos magnatas que lideram esse seleto grupo em março.
Elon Musk mantém o topo apesar das perdas
Elon Musk, aos 53 anos, segue no comando do ranking dos bilionários, mesmo com uma queda expressiva em sua fortuna. Em dezembro de 2024, ele se tornou o primeiro a ultrapassar os US$ 400 bilhões (R$ 2,35 trilhões), impulsionado pelo sucesso da Tesla e pela valorização da xAI, sua empresa de inteligência artificial. Porém, em fevereiro, as ações da Tesla despencaram 25%, reduzindo seu patrimônio para US$ 360 bilhões (R$ 2,11 trilhões). A queda reflete uma combinação de fatores: vendas em declínio na Europa e na Califórnia, além de protestos nos EUA contra as demissões federais promovidas por Musk como líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que resultaram em atos de vandalismo contra concessionárias da marca.
Além da Tesla, Musk é dono de 42% da SpaceX, avaliada em US$ 350 bilhões (R$ 2,05 trilhões), e de 60% da xAI, que captou US$ 6 bilhões em maio de 2024. Ele também controla 74% da rede social X, comprada por US$ 44 bilhões em 2022, mas cujo valor caiu para menos da metade desde então. Apesar das perdas recentes, sua fortuna ainda supera em mais de US$ 129 bilhões (R$ 757,8 bilhões) a de Zuckerberg, o segundo colocado, consolidando sua liderança desde maio do ano passado.
O impacto das decisões políticas de Musk no governo Trump, como cortes em empregos federais, gerou reações negativas que afetaram a imagem da Tesla. Analistas apontam que a empresa enfrenta desafios adicionais com a concorrência crescente de fabricantes chinesas de veículos elétricos, que ganharam terreno em mercados globais, pressionando ainda mais os resultados da montadora.
Zuckerberg ultrapassa Bezos em ascensão inédita
Mark Zuckerberg, aos 40 anos, alcançou um marco histórico ao se tornar a segunda pessoa mais rica do mundo em 1º de março, com US$ 231 bilhões (R$ 1,36 trilhões). O fundador da Meta Platforms, que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, viu sua fortuna diminuir em fevereiro, mas a queda foi menos drástica que a de Jeff Bezos, permitindo sua ascensão no ranking. A Meta, com 3,88 bilhões de usuários mensais, mantém sua força no mercado de redes sociais, mesmo em um cenário de volatilidade econômica, o que sustentou o patrimônio de Zuckerberg em um patamar elevado.
Jeff Bezos, de 60 anos, caiu para o terceiro lugar, com US$ 227 bilhões (R$ 1,33 trilhões), após uma perda de US$ 23 bilhões (R$ 135,2 bilhões) em fevereiro. A queda de 11% nas ações da Amazon, cuja capitalização de mercado já ultrapassou US$ 2 trilhões, reflete preocupações com o desempenho do varejo online em meio a políticas econômicas incertas nos EUA. Bezos, que detém cerca de 9% da empresa, já vendeu mais de US$ 27 bilhões em ações desde a abertura de capital em 1997 e investiu em ventures como Airbnb e Workday por meio de suas Expedições Bezos.
Ranking reflete domínio da tecnologia
O top 10 dos bilionários em março destaca o peso do setor tecnológico, com nomes como Larry Ellison, Larry Page e Sergey Brin figurando entre os mais ricos. Larry Ellison, de 80 anos, ocupa o quarto lugar com US$ 190 bilhões (R$ 1,11 trilhão), graças à Oracle, que mantém sua relevância no mercado de software empresarial. Já os cofundadores do Google, Larry Page (51 anos) e Sergey Brin (51 anos), aparecem em sexto e sétimo, com US$ 155 bilhões (R$ 911 bilhões) e US$ 148 bilhões (R$ 870 bilhões), respectivamente, impulsionados pela Alphabet, cuja valorização reflete a demanda por serviços digitais.
Bernard Arnault, o único europeu no top 5, está em quinto com US$ 175 bilhões (R$ 1,02 trilhão). Aos 75 anos, o CEO da LVMH, que controla marcas como Louis Vuitton e Dior, viu sua fortuna diminuir em fevereiro devido a uma leve queda nas ações do conglomerado de luxo. Warren Buffett, de 94 anos, é o oitavo, com US$ 161 bilhões (R$ 946,7 bilhões), sendo o único a registrar ganhos no mês, com um aumento de US$ 15 bilhões (R$ 88,2 bilhões) devido à alta de 10% nas ações da Berkshire Hathaway.
Cronograma das mudanças nas fortunas
As oscilações nas fortunas dos bilionários em 2025 refletem eventos econômicos e empresariais recentes. Veja o calendário dos principais momentos:
- Dezembro de 2024: Musk ultrapassa US$ 400 bilhões com a valorização da Tesla e da xAI.
- 10 de fevereiro de 2025: Queda nas ações da Tesla leva a fortuna de Musk abaixo dos US$ 400 bilhões.
- 1º de março de 2025: Zuckerberg sobe para segundo lugar, enquanto Bezos cai para terceiro.
Essas mudanças mostram como o mercado reage rapidamente a fatores como desempenho corporativo, políticas governamentais e tendências globais, impactando diretamente as riquezas dos magnatas.
Curiosidades sobre os bilionários mais ricos
Os 10 mais ricos do mundo carregam histórias e feitos notáveis que vão além de suas fortunas. Confira alguns destaques:
- Elon Musk foi o primeiro bilionário a ultrapassar US$ 400 bilhões, marco atingido em dezembro de 2024.
- Mark Zuckerberg fundou o Facebook em 2004, aos 19 anos, e hoje comanda a maior rede social do mundo.
- Jeff Bezos já doou parte de sua fortuna e investiu em projetos espaciais com a Blue Origin.
- Warren Buffett prometeu doar 99% de sua riqueza, tendo contribuído com mais de US$ 51,5 bilhões até agora.
Esses fatos mostram como os bilionários combinam inovação, filantropia e influência em suas trajetórias.
Perdas e ganhos moldam o top 10
O mês de fevereiro trouxe um impacto significativo para os bilionários, com a maioria enfrentando perdas expressivas. A fortuna de Elon Musk caiu US$ 62 bilhões (R$ 364,6 bilhões), a maior redução entre os 10 mais ricos, enquanto Larry Ellison perdeu US$ 17,2 bilhões (R$ 101 bilhões) devido a flutuações na Oracle. Já Bernard Arnault viu sua riqueza diminuir em cerca de US$ 7,8 bilhões (R$ 45,8 bilhões) desde janeiro, refletindo um declínio nas ações da LVMH. Apenas Warren Buffett escapou da tendência, com sua Berkshire Hathaway registrando ganhos que o mantiveram como uma exceção no grupo.
Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, está em nono com US$ 125 bilhões (R$ 735 bilhões), seguido por Jensen Huang, da Nvidia, com US$ 118 bilhões (R$ 694,3 bilhões), que entrou no top 10 em janeiro graças à alta de 171% nas ações da empresa em 2024. A lista reflete a resiliência de alguns magnatas e a vulnerabilidade de outros às oscilações do mercado, especialmente em setores sensíveis como tecnologia e varejo.
O que influencia as fortunas em março
Fatores como políticas do governo Trump, que afetaram a Tesla com protestos e demissões, e a concorrência global no setor de tecnologia e varejo estão por trás das mudanças no ranking. A queda nas vendas da Tesla na Europa e na Califórnia, aliada à ascensão de rivais chineses, pressiona Musk, enquanto a Amazon enfrenta desafios logísticos e econômicos que impactam Bezos. Por outro lado, a Meta de Zuckerberg se beneficia da estabilidade relativa de suas plataformas, e a Berkshire Hathaway de Buffett ganha com uma estratégia diversificada de investimentos.
Amancio Ortega, décimo colocado com US$ 118 bilhões (R$ 694,3 bilhões), mantém sua fortuna estável com a Inditex, dona da Zara, que opera 7.500 lojas globalmente. A presença de apenas dois não americanos – Arnault e Ortega – no top 10 reforça o domínio dos EUA, onde a tecnologia segue como motor de riqueza, apesar das recentes turbulências.
