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12 Mar 2025, Wed

Fernanda Torres brilha em Ainda Estou Aqui e ganha elogios de Carey Mulligan e estrelas mundiais

Carey Mulligan


Fernanda Torres viveu um momento histórico no cinema brasileiro ao interpretar Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui, filme dirigido por Walter Salles que conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, marcando a primeira vitória do Brasil na categoria. A atuação da atriz, que retrata a luta de uma mulher contra os horrores da ditadura militar e o Alzheimer, tem recebido aclamação global, com destaque para os elogios da britânica Carey Mulligan, uma das maiores estrelas de Hollywood. Em entrevista no festival SXSW, no Texas, no dia 9 de março de 2025, Carey, indicada ao Oscar em 2010, 2021 e 2024, não poupou palavras ao descrever o trabalho de Fernanda: “Eu assisti ao filme do Walter Salles. É incrivelmente maravilhoso e ela está fenomenal. Ela é surreal”. O reconhecimento não parou por aí, com nomes como Penélope Cruz, Salma Hayek e Mikey Madison também celebrando a performance de Torres, que já acumula mais de 3,4 milhões de espectadores no Brasil e segue encantando plateias internacionais após sua estreia nos Estados Unidos em 17 de janeiro. A produção original do Globoplay, adaptada do livro de Marcelo Rubens Paiva, consolidou-se como um marco cultural, com Fernanda sendo a primeira brasileira a vencer o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama, em 6 de janeiro, e agora concorrendo ao Oscar de Melhor Atriz, anunciado em 2 de março.

A trajetória de Ainda Estou Aqui rumo ao sucesso global começou em setembro de 2024, com sua première no Festival de Veneza, onde foi aplaudido por dez minutos consecutivos. O filme, que também conta com Fernanda Montenegro no papel de Eunice em sua fase idosa, explora a resiliência de uma família dilacerada pela repressão militar na década de 1970. A atuação contida e poderosa de Fernanda Torres, que evita o melodrama para transmitir um luto internalizado, tem sido o foco de críticas elogiosas em veículos como The New York Times, que a descreveu como “atordoante”, e Los Angeles Times, que a chamou de “magistral”. Esse impacto reverberou entre colegas de profissão, com Carey Mulligan destacando a obra como um dos filmes imperdíveis entre os premiados do ano.

Além do reconhecimento artístico, o filme reacendeu debates sobre a memória da ditadura no Brasil, um tema sensível que ressoa em tempos de polarização política. A combinação de um elenco estelar, com Selton Mello como Rubens Paiva, e a direção sensível de Walter Salles, transformou Ainda Estou Aqui em um fenômeno que transcende fronteiras, levando o cinema nacional a um patamar inédito de visibilidade.

Reconhecimento internacional cresce

Fernanda Torres tem colhido os frutos de uma carreira marcada por papéis memoráveis, mas sua atuação em Ainda Estou Aqui elevou seu nome a um novo nível global. Penélope Cruz, estrela espanhola de filmes como Volver, posou ao lado da brasileira nos bastidores do Oscar 2025 e compartilhou o momento nas redes sociais, gerando entusiasmo entre os fãs. A foto viralizou, mostrando a admiração mútua entre as duas atrizes em um dos eventos mais prestigiados do cinema.

Salma Hayek também se manifestou, publicando uma imagem do cartaz do filme em seu Instagram e escrevendo: “Eu te amo, Brasil! Parabéns a Walter Salles, Fernanda e toda a equipe de I’m Still Here por fazerem história no Oscar e trazerem a estatueta dourada pela primeira vez para o Brasil. Bravo, muito merecido!”. A mensagem, postada após a vitória do filme em 2 de março, reflete o carinho da atriz mexicana pelo país e sua emoção com o feito histórico.

Elogios de concorrentes no Oscar

Mesmo concorrendo ao Oscar de Melhor Atriz, Fernanda Torres recebeu palavras de apoio de colegas indicadas na mesma categoria. Mikey Madison, vencedora por Anora, declarou em entrevista à Variety antes da cerimônia: “Eu não tive a chance de conhecer Fernanda. Ela é uma atriz tão incrível e linda. Que talento”. A generosidade de Mikey, que superou Fernanda na disputa, evidencia o respeito que a brasileira conquistou em Hollywood, mesmo sem levar a estatueta para casa.

Karla Sofía Gascón, protagonista do musical Emilia Pérez e outra concorrente ao prêmio, também se pronunciou. Em entrevista ao jornal O Globo, a espanhola admitiu não ter assistido ao filme de Torres, mas destacou: “Conheci Fernanda em Hollywood e ela é uma atriz maravilhosa que merece todo o reconhecimento do mundo”. Gascón ainda criticou comparações feitas nas redes sociais entre as duas, defendendo que o trabalho de uma não deveria ser usado para diminuir o da outra.

Uma atuação que marcou história

A performance de Fernanda Torres como Eunice Paiva tem sido celebrada por sua sutileza e profundidade. No filme, ela interpreta uma mulher que enfrenta a perda do marido, Rubens Paiva, preso e assassinado pela ditadura militar em 1971, enquanto tenta proteger seus cinco filhos e buscar justiça. A contenção emocional da personagem, que raramente deixa transparecer o colapso diante das adversidades, foi um dos aspectos mais elogiados por Carey Mulligan e outros críticos internacionais.

O The New York Times destacou que “Torres compõe sua performance com inúmeras emoções — alegria no meio do medo, esperança em meio à dor —, e seus olhos inquisitivos são magnéticos”. Já o Los Angeles Times enfatizou sua “coragem discreta” e “contenção magistral”, apontando como ela transmite a força de Eunice sem recorrer ao melodrama. Essa abordagem, segundo Fernanda, foi inspirada por uma frase de sua mãe, Fernanda Montenegro: “Quando acontece uma tragédia, não há espaço para o melodrama”. A escolha rendeu frutos, com a atriz vencendo o Globo de Ouro e sendo indicada ao Oscar, um feito que ecoa a indicação de Montenegro por Central do Brasil em 1999, também dirigido por Salles.

A crítica do site Vulture chamou Fernanda de “maravilha sutil” do filme, enquanto a Variety elogiou sua capacidade de nunca permitir que o público testemunhe um colapso total, mantendo a tensão emocional ao longo da narrativa. Esses elogios reforçam a ideia de que sua atuação é um dos pilares do sucesso de Ainda Estou Aqui, que também venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza em 2024.

Trajetória premiada do filme

Ainda Estou Aqui não apenas colocou Fernanda Torres no centro das atenções, mas também consolidou Walter Salles como um dos grandes nomes do cinema mundial. O longa estreou no Festival de Veneza em 1º de setembro de 2024, recebendo uma ovação de dez minutos e o troféu de Melhor Roteiro. No Brasil, lançado em 7 de novembro de 2024, atraiu mais de 3,4 milhões de espectadores, tornando-se um fenômeno de bilheteria em um momento de recuperação do cinema nacional pós-pandemia.

Nos Estados Unidos, o filme chegou às telas em 17 de janeiro de 2025, com distribuição da Sony Pictures Classics, e foi aclamado por publicações como The Hollywood Reporter e IndieWire. A vitória no Oscar de Melhor Filme Internacional, anunciada em 2 de março, foi dedicada por Salles a Eunice Paiva e às “Fernandas” — Torres e Montenegro —, que dividiram o papel da protagonista em diferentes fases da vida. O longa também concorreu nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, um marco inédito para o Brasil na premiação.

Cronologia do sucesso de Ainda Estou Aqui

O caminho de Ainda Estou Aqui até o Oscar foi repleto de conquistas. Confira os principais momentos:

  • 1º de setembro de 2024: Estreia mundial no Festival de Veneza, com ovação de dez minutos e prêmio de Melhor Roteiro.
  • 7 de novembro de 2024: Lançamento nos cinemas brasileiros, alcançando 3,4 milhões de espectadores.
  • 6 de janeiro de 2025: Fernanda Torres vence o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama.
  • 17 de janeiro de 2025: Estreia nos cinemas dos EUA, com críticas elogiosas.
  • 2 de março de 2025: Vitória no Oscar de Melhor Filme Internacional e indicação de Fernanda ao Oscar de Melhor Atriz.

Essa trajetória destaca o impacto global do filme e a consagração de Fernanda como uma das maiores atrizes de sua geração.

Repercussão entre estrelas de Hollywood

O reconhecimento de Carey Mulligan não foi um caso isolado. Durante o tapete vermelho do SXSW, a britânica, conhecida por papéis em Educação e Bela Vingança, reforçou a onda de elogios que Fernanda já vinha recebendo. Penélope Cruz, que tietou Torres no Oscar, demonstrou sua admiração ao posar para fotos, enquanto Salma Hayek usou sua influência nas redes para celebrar a vitória brasileira, alcançando milhões de seguidores com sua mensagem.

Mikey Madison, que levou o Oscar de Melhor Atriz, também destacou o talento de Fernanda antes da cerimônia, mostrando que a brasileira era uma forte concorrente na disputa, que incluía ainda Demi Moore (A Substância), Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez) e Cynthia Erivo (Wicked). A espanhola Gascón, por sua vez, fez questão de valorizar o trabalho de Torres, mesmo sem ter visto o filme, em um gesto de apoio entre colegas de profissão.

Impacto cultural e legado

Ainda Estou Aqui vai além do entretenimento ao trazer à tona a memória da ditadura militar brasileira, um período que deixou marcas profundas na sociedade. A história de Eunice Paiva, que se tornou advogada e ativista após o desaparecimento de seu marido, ressoa como um símbolo de resistência e força feminina. A atuação de Fernanda Torres, ao lado da participação especial de Fernanda Montenegro, conecta duas gerações de talento brasileiro, com mãe e filha dividindo o mesmo papel em momentos distintos da narrativa.

O sucesso do filme também impulsionou o cinema nacional em um momento crítico. Após a pandemia, que afastou o público das salas, a produção do Globoplay conseguiu levar mais de 3 milhões de brasileiros aos cinemas, um número expressivo que reflete a urgência do tema e a qualidade da obra. Internacionalmente, a vitória no Oscar abriu portas para outras produções brasileiras, com críticos apontando que o país pode estar entrando em uma nova era de destaque no cenário global.

A aclamação de Carey Mulligan e outras estrelas reforça o alcance universal da mensagem do filme, que mistura história, emoção e arte de forma única. Para Fernanda, o maior prêmio foi representar Eunice Paiva e tocar o público com uma história que, como ela mesma disse, “te toca em algum lugar”.

Principais conquistas de Fernanda Torres

A atuação de Fernanda em Ainda Estou Aqui rendeu prêmios e indicações históricas. Veja os destaques:

  • Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama (6 de janeiro de 2025), primeira brasileira a vencer.
  • Indicação ao Oscar de Melhor Atriz (2 de março de 2025), seguindo os passos de Fernanda Montenegro.
  • Elogios de Carey Mulligan, Penélope Cruz, Salma Hayek e Mikey Madison, entre outros.
  • Parte do primeiro filme brasileiro a vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional.

Esses feitos consolidam Fernanda como uma das maiores atrizes do cinema contemporâneo, com um legado que atravessa fronteiras.



Fernanda Torres viveu um momento histórico no cinema brasileiro ao interpretar Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui, filme dirigido por Walter Salles que conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, marcando a primeira vitória do Brasil na categoria. A atuação da atriz, que retrata a luta de uma mulher contra os horrores da ditadura militar e o Alzheimer, tem recebido aclamação global, com destaque para os elogios da britânica Carey Mulligan, uma das maiores estrelas de Hollywood. Em entrevista no festival SXSW, no Texas, no dia 9 de março de 2025, Carey, indicada ao Oscar em 2010, 2021 e 2024, não poupou palavras ao descrever o trabalho de Fernanda: “Eu assisti ao filme do Walter Salles. É incrivelmente maravilhoso e ela está fenomenal. Ela é surreal”. O reconhecimento não parou por aí, com nomes como Penélope Cruz, Salma Hayek e Mikey Madison também celebrando a performance de Torres, que já acumula mais de 3,4 milhões de espectadores no Brasil e segue encantando plateias internacionais após sua estreia nos Estados Unidos em 17 de janeiro. A produção original do Globoplay, adaptada do livro de Marcelo Rubens Paiva, consolidou-se como um marco cultural, com Fernanda sendo a primeira brasileira a vencer o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama, em 6 de janeiro, e agora concorrendo ao Oscar de Melhor Atriz, anunciado em 2 de março.

A trajetória de Ainda Estou Aqui rumo ao sucesso global começou em setembro de 2024, com sua première no Festival de Veneza, onde foi aplaudido por dez minutos consecutivos. O filme, que também conta com Fernanda Montenegro no papel de Eunice em sua fase idosa, explora a resiliência de uma família dilacerada pela repressão militar na década de 1970. A atuação contida e poderosa de Fernanda Torres, que evita o melodrama para transmitir um luto internalizado, tem sido o foco de críticas elogiosas em veículos como The New York Times, que a descreveu como “atordoante”, e Los Angeles Times, que a chamou de “magistral”. Esse impacto reverberou entre colegas de profissão, com Carey Mulligan destacando a obra como um dos filmes imperdíveis entre os premiados do ano.

Além do reconhecimento artístico, o filme reacendeu debates sobre a memória da ditadura no Brasil, um tema sensível que ressoa em tempos de polarização política. A combinação de um elenco estelar, com Selton Mello como Rubens Paiva, e a direção sensível de Walter Salles, transformou Ainda Estou Aqui em um fenômeno que transcende fronteiras, levando o cinema nacional a um patamar inédito de visibilidade.

Reconhecimento internacional cresce

Fernanda Torres tem colhido os frutos de uma carreira marcada por papéis memoráveis, mas sua atuação em Ainda Estou Aqui elevou seu nome a um novo nível global. Penélope Cruz, estrela espanhola de filmes como Volver, posou ao lado da brasileira nos bastidores do Oscar 2025 e compartilhou o momento nas redes sociais, gerando entusiasmo entre os fãs. A foto viralizou, mostrando a admiração mútua entre as duas atrizes em um dos eventos mais prestigiados do cinema.

Salma Hayek também se manifestou, publicando uma imagem do cartaz do filme em seu Instagram e escrevendo: “Eu te amo, Brasil! Parabéns a Walter Salles, Fernanda e toda a equipe de I’m Still Here por fazerem história no Oscar e trazerem a estatueta dourada pela primeira vez para o Brasil. Bravo, muito merecido!”. A mensagem, postada após a vitória do filme em 2 de março, reflete o carinho da atriz mexicana pelo país e sua emoção com o feito histórico.

Elogios de concorrentes no Oscar

Mesmo concorrendo ao Oscar de Melhor Atriz, Fernanda Torres recebeu palavras de apoio de colegas indicadas na mesma categoria. Mikey Madison, vencedora por Anora, declarou em entrevista à Variety antes da cerimônia: “Eu não tive a chance de conhecer Fernanda. Ela é uma atriz tão incrível e linda. Que talento”. A generosidade de Mikey, que superou Fernanda na disputa, evidencia o respeito que a brasileira conquistou em Hollywood, mesmo sem levar a estatueta para casa.

Karla Sofía Gascón, protagonista do musical Emilia Pérez e outra concorrente ao prêmio, também se pronunciou. Em entrevista ao jornal O Globo, a espanhola admitiu não ter assistido ao filme de Torres, mas destacou: “Conheci Fernanda em Hollywood e ela é uma atriz maravilhosa que merece todo o reconhecimento do mundo”. Gascón ainda criticou comparações feitas nas redes sociais entre as duas, defendendo que o trabalho de uma não deveria ser usado para diminuir o da outra.

Uma atuação que marcou história

A performance de Fernanda Torres como Eunice Paiva tem sido celebrada por sua sutileza e profundidade. No filme, ela interpreta uma mulher que enfrenta a perda do marido, Rubens Paiva, preso e assassinado pela ditadura militar em 1971, enquanto tenta proteger seus cinco filhos e buscar justiça. A contenção emocional da personagem, que raramente deixa transparecer o colapso diante das adversidades, foi um dos aspectos mais elogiados por Carey Mulligan e outros críticos internacionais.

O The New York Times destacou que “Torres compõe sua performance com inúmeras emoções — alegria no meio do medo, esperança em meio à dor —, e seus olhos inquisitivos são magnéticos”. Já o Los Angeles Times enfatizou sua “coragem discreta” e “contenção magistral”, apontando como ela transmite a força de Eunice sem recorrer ao melodrama. Essa abordagem, segundo Fernanda, foi inspirada por uma frase de sua mãe, Fernanda Montenegro: “Quando acontece uma tragédia, não há espaço para o melodrama”. A escolha rendeu frutos, com a atriz vencendo o Globo de Ouro e sendo indicada ao Oscar, um feito que ecoa a indicação de Montenegro por Central do Brasil em 1999, também dirigido por Salles.

A crítica do site Vulture chamou Fernanda de “maravilha sutil” do filme, enquanto a Variety elogiou sua capacidade de nunca permitir que o público testemunhe um colapso total, mantendo a tensão emocional ao longo da narrativa. Esses elogios reforçam a ideia de que sua atuação é um dos pilares do sucesso de Ainda Estou Aqui, que também venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza em 2024.

Trajetória premiada do filme

Ainda Estou Aqui não apenas colocou Fernanda Torres no centro das atenções, mas também consolidou Walter Salles como um dos grandes nomes do cinema mundial. O longa estreou no Festival de Veneza em 1º de setembro de 2024, recebendo uma ovação de dez minutos e o troféu de Melhor Roteiro. No Brasil, lançado em 7 de novembro de 2024, atraiu mais de 3,4 milhões de espectadores, tornando-se um fenômeno de bilheteria em um momento de recuperação do cinema nacional pós-pandemia.

Nos Estados Unidos, o filme chegou às telas em 17 de janeiro de 2025, com distribuição da Sony Pictures Classics, e foi aclamado por publicações como The Hollywood Reporter e IndieWire. A vitória no Oscar de Melhor Filme Internacional, anunciada em 2 de março, foi dedicada por Salles a Eunice Paiva e às “Fernandas” — Torres e Montenegro —, que dividiram o papel da protagonista em diferentes fases da vida. O longa também concorreu nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, um marco inédito para o Brasil na premiação.

Cronologia do sucesso de Ainda Estou Aqui

O caminho de Ainda Estou Aqui até o Oscar foi repleto de conquistas. Confira os principais momentos:

  • 1º de setembro de 2024: Estreia mundial no Festival de Veneza, com ovação de dez minutos e prêmio de Melhor Roteiro.
  • 7 de novembro de 2024: Lançamento nos cinemas brasileiros, alcançando 3,4 milhões de espectadores.
  • 6 de janeiro de 2025: Fernanda Torres vence o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama.
  • 17 de janeiro de 2025: Estreia nos cinemas dos EUA, com críticas elogiosas.
  • 2 de março de 2025: Vitória no Oscar de Melhor Filme Internacional e indicação de Fernanda ao Oscar de Melhor Atriz.

Essa trajetória destaca o impacto global do filme e a consagração de Fernanda como uma das maiores atrizes de sua geração.

Repercussão entre estrelas de Hollywood

O reconhecimento de Carey Mulligan não foi um caso isolado. Durante o tapete vermelho do SXSW, a britânica, conhecida por papéis em Educação e Bela Vingança, reforçou a onda de elogios que Fernanda já vinha recebendo. Penélope Cruz, que tietou Torres no Oscar, demonstrou sua admiração ao posar para fotos, enquanto Salma Hayek usou sua influência nas redes para celebrar a vitória brasileira, alcançando milhões de seguidores com sua mensagem.

Mikey Madison, que levou o Oscar de Melhor Atriz, também destacou o talento de Fernanda antes da cerimônia, mostrando que a brasileira era uma forte concorrente na disputa, que incluía ainda Demi Moore (A Substância), Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez) e Cynthia Erivo (Wicked). A espanhola Gascón, por sua vez, fez questão de valorizar o trabalho de Torres, mesmo sem ter visto o filme, em um gesto de apoio entre colegas de profissão.

Impacto cultural e legado

Ainda Estou Aqui vai além do entretenimento ao trazer à tona a memória da ditadura militar brasileira, um período que deixou marcas profundas na sociedade. A história de Eunice Paiva, que se tornou advogada e ativista após o desaparecimento de seu marido, ressoa como um símbolo de resistência e força feminina. A atuação de Fernanda Torres, ao lado da participação especial de Fernanda Montenegro, conecta duas gerações de talento brasileiro, com mãe e filha dividindo o mesmo papel em momentos distintos da narrativa.

O sucesso do filme também impulsionou o cinema nacional em um momento crítico. Após a pandemia, que afastou o público das salas, a produção do Globoplay conseguiu levar mais de 3 milhões de brasileiros aos cinemas, um número expressivo que reflete a urgência do tema e a qualidade da obra. Internacionalmente, a vitória no Oscar abriu portas para outras produções brasileiras, com críticos apontando que o país pode estar entrando em uma nova era de destaque no cenário global.

A aclamação de Carey Mulligan e outras estrelas reforça o alcance universal da mensagem do filme, que mistura história, emoção e arte de forma única. Para Fernanda, o maior prêmio foi representar Eunice Paiva e tocar o público com uma história que, como ela mesma disse, “te toca em algum lugar”.

Principais conquistas de Fernanda Torres

A atuação de Fernanda em Ainda Estou Aqui rendeu prêmios e indicações históricas. Veja os destaques:

  • Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama (6 de janeiro de 2025), primeira brasileira a vencer.
  • Indicação ao Oscar de Melhor Atriz (2 de março de 2025), seguindo os passos de Fernanda Montenegro.
  • Elogios de Carey Mulligan, Penélope Cruz, Salma Hayek e Mikey Madison, entre outros.
  • Parte do primeiro filme brasileiro a vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional.

Esses feitos consolidam Fernanda como uma das maiores atrizes do cinema contemporâneo, com um legado que atravessa fronteiras.



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