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12 Mar 2025, Wed

Alan Rocha reflete sobre o Oscar de Ainda Estou Aqui e projeta estreia de Vitória com Fernanda Montenegro

Lamine Yamal


A trajetória de Alan Rocha no cinema brasileiro ganhou novos capítulos em 2025, com destaque para sua participação em dois filmes que marcaram época. Após contracenar com Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui, longa que conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional, o ator se prepara para o lançamento de Vitória, ao lado de Fernanda Montenegro, previsto para 13 de março. Em entrevista exclusiva, Alan revelou os bastidores dessas produções e celebrou o impacto de trabalhar com ícones do audiovisual nacional, além de compartilhar a emoção de ver o cinema brasileiro brilhar internacionalmente. Com uma carreira que transita entre TV, teatro e cinema, ele vive um momento de reconhecimento, consolidando-se como um nome versátil na dramaturgia.

Dias intensos marcaram as gravações de Ainda Estou Aqui, especialmente para Alan, que interpretou o jornalista responsável por uma das cenas mais emblemáticas do filme. Enquanto rodava a novela Amor Perfeito, onde deu vida ao personagem Antônio, o ator precisou ajustar sua rotina para atender ao convite de Walter Salles. A produção, que narra a luta de Eunice Paiva durante a ditadura militar, não apenas emocionou o público, mas também levou o Brasil a um feito histórico na maior premiação do cinema mundial.

Já em Vitória, Alan mergulhou em outro papel jornalístico, inspirado em Fábio Gusmão, e dividiu cenas com Fernanda Montenegro, a quem ele descreve como um “poço de talento”. O filme, que estreia em breve, promete sensibilizar o público com uma história de coragem e resistência. Com essas duas obras, o ator reflete sobre coincidências profissionais e o privilégio de participar de projetos que elevam a narrativa brasileira no cenário global.

Uma jornada entre novela e cinema

Conciliar as gravações de uma novela diária com um filme de peso como Ainda Estou Aqui não foi tarefa simples para Alan Rocha. Durante o período em que interpretava Antônio em Amor Perfeito, exibida pela TV Globo, ele recebeu o convite para integrar o elenco do longa dirigido por Walter Salles. A oportunidade surgiu em um momento especial: Alan já havia concluído as filmagens de Vitória e conhecido o diretor Andrucha Waddington, que o apresentou a Salles. Essa conexão abriu portas para sua participação no projeto que, meses depois, seria aclamado mundialmente.

A equipe de Amor Perfeito desempenhou um papel crucial nesse processo. Sabendo da importância da participação no filme, a produção da novela ajustou a agenda de Alan, liberando-o para um dia de filmagem. O resultado foi uma cena marcante, na qual seu personagem, um jornalista da extinta revista Manchete, registra um momento histórico da família Paiva. “Todo mundo ficou sabendo e conseguiram separar um dia para poder filmar”, contou o ator, destacando a colaboração que tornou possível sua presença no set.

O esforço valeu a pena. Ainda Estou Aqui não apenas conquistou o público brasileiro, com mais de 5 milhões de espectadores nos cinemas, mas também alcançou uma arrecadação global superior a US$ 27 milhões, segundo dados do Box Office Mojo. A vitória no Oscar, anunciada em 2 de março de 2025, coroou o trabalho da equipe e reforçou a potência do cinema nacional em retratar histórias reais e impactantes.

Dois jornalistas, duas histórias

Alan Rocha encontrou uma coincidência curiosa em seus papéis mais recentes: em ambos os filmes, ele interpreta jornalistas que desempenham funções-chave nas narrativas. Em Ainda Estou Aqui, seu personagem é responsável por capturar a icônica fotografia em que Eunice Paiva, vivida por Fernanda Torres, pede à família que sorria, apesar da dor do desaparecimento de Rubens Paiva. A cena, carregada de emoção, reflete a tensão de um período sombrio da história brasileira, com a filha mais velha da família ainda atordoada pela chegada de uma viagem.

Já em Vitória, Alan dá vida a Fábio Godoy, inspirado no jornalista Fábio Gusmão, que acompanhou de perto a luta de Dona Vitória, interpretada por Fernanda Montenegro. O personagem é essencial para a trama, pois ajuda a protagonista a revelar uma história de coragem por meio de filmagens feitas com uma câmera que ela mal sabia operar. “É ele quem pega as dicas e assiste aos filmes que ela acabou filmando”, explicou Alan, enfatizando a relevância do jornalismo na construção da narrativa.

Essa dualidade profissional não passou despercebida pelo ator. “É uma grande coincidência estar no lugar de jornalista nesses dois trabalhos”, refletiu. Enquanto em Ainda Estou Aqui ele reviveu um momento emblemático da ditadura, em Vitória ele explora uma história contemporânea de superação, mostrando como a imprensa pode ser um elo entre a sociedade e suas verdades mais profundas.

Bastidores de um Oscar histórico

A conquista do Oscar de Melhor Filme Internacional por Ainda Estou Aqui marcou um marco inédito para o cinema brasileiro. Pela primeira vez, um longa nacional levou a estatueta mais cobiçada da categoria, superando concorrentes como o francês Emilia Pérez e o letão Flow. Alan Rocha, que acompanhou de perto o sucesso do filme, vê o prêmio como um presente para o povo brasileiro. “Um filme todo falado em português, que levou uma dura história da nossa sociedade para as telas”, celebrou.

Nos bastidores, a produção enfrentou desafios logísticos, mas o clima era de união. Durante as filmagens, Alan já sentia o peso da narrativa, que retrata a busca de Eunice Paiva por justiça após o desaparecimento do marido, Rubens Paiva, nos anos 1970. A atuação de Fernanda Torres, que também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, impressionou o elenco. “Ela dá um show de interpretação, mostrando toda uma época dura que o nosso país viveu”, destacou o ator.

A vitória no Oscar, celebrada em Los Angeles, trouxe um reconhecimento tardio, mas significativo, para o Brasil. Apesar de o país já ter emplacado 14 produções na premiação ao longo da história, incluindo Cidade de Deus e Central do Brasil, foi Ainda Estou Aqui que rompeu a barreira do ineditismo, consolidando 2025 como um ano histórico para o audiovisual nacional.

Vitória: um novo capítulo com Fernanda Montenegro

Com a estreia de Vitória marcada para 13 de março, Alan Rocha se prepara para mais um momento especial em sua carreira. O filme, dirigido por Andrucha Waddington, conta a história de uma mulher que enfrenta adversidades com determinação, interpretada por Fernanda Montenegro. Para Alan, trabalhar com a veterana foi uma experiência transformadora. “Dona Fernanda, mais uma vez, arrasando. Aquele poço de simpatia e de talento”, elogiou.

O longa carrega uma carga emocional adicional por conta da morte do diretor Breno Silveira, que sofreu um infarto durante as gravações. Andrucha Waddington assumiu o comando para concluir a obra, honrando o legado do amigo. “É um filme que traz uma memória do Breno, que acabou falecendo quando estava filmando”, disse Alan, destacando a sensibilidade da produção.

A pré-estreia de Vitória, realizada em São Paulo, foi marcada por uma ovação a Fernanda Montenegro, que esteve ao lado de Alan, Andrucha e outros membros do elenco, como Sacha Bali. A expectativa é que o filme repita o sucesso de Ainda Estou Aqui, levando ao público uma narrativa poderosa sobre resiliência e humanidade.

Cronograma de estreias e eventos

O ano de 2025 está sendo movimentado para Alan Rocha e o cinema brasileiro. Confira os principais marcos relacionados aos filmes Ainda Estou Aqui e Vitória:

  • Outubro de 2024: Pré-estreia de Ainda Estou Aqui no Rio de Janeiro, com a presença de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Selton Mello e Walter Salles.
  • 2 de março de 2025: Vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar, na categoria Melhor Filme Internacional, em cerimônia realizada em Los Angeles.
  • 10 de março de 2025: Pré-estreia de Vitória em São Paulo, com Fernanda Montenegro ovacionada pelo público.
  • 13 de março de 2025: Estreia nacional de Vitória nos cinemas, com distribuição da Sony Pictures.

Esses eventos refletem o bom momento do cinema nacional, que ganha projeção tanto no Brasil quanto no exterior.

Impacto no cinema brasileiro

A repercussão de Ainda Estou Aqui e a expectativa por Vitória sinalizam um fortalecimento do cinema brasileiro. Para Alan Rocha, o Oscar foi mais do que um troféu: foi um símbolo de valorização das histórias locais. “O Oscar foi um grande presente para o nosso povo”, afirmou, ressaltando como o filme trouxe à tona um capítulo doloroso da ditadura militar.

Especialistas apontam que a vitória pode impulsionar novas produções. Com mais de 5 milhões de ingressos vendidos no Brasil, Ainda Estou Aqui se tornou o filme nacional de maior público pós-pandemia. Já Vitória, com sua trama sensível e elenco estelar, tem potencial para seguir o mesmo caminho, ampliando o alcance do audiovisual brasileiro.

O sucesso também reflete a força de parcerias como a do Globoplay, que investiu em Ainda Estou Aqui como seu primeiro filme original, e da Conspiração, responsável pela produção de Vitória. Essa união entre plataformas de streaming e cinema tradicional está abrindo novas portas para talentos como Alan Rocha.

Curiosidades dos bastidores

Os dois filmes de Alan Rocha revelam histórias interessantes por trás das câmeras. Aqui estão alguns destaques:

  • Ainda Estou Aqui teve uma sessão especial na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro de 2024, com 10 minutos de aplausos.
  • Fernanda Torres não preparou discurso para o Oscar, mesmo sendo indicada a Melhor Atriz, acreditando que a vitória já era suficiente.
  • Em Vitória, Alan Rocha trocou experiências com Fernanda Montenegro, que ofereceu dicas valiosas durante as filmagens.
  • A cena da foto em Ainda Estou Aqui foi inspirada em um registro real da família Paiva, eternizado pela imprensa da época.

Esses detalhes mostram o cuidado das equipes em transformar histórias reais em narrativas cinematográficas memoráveis.

Olhar para o futuro

Aos olhos de Alan Rocha, o cinema brasileiro vive um renascimento. A conquista internacional de Ainda Estou Aqui e a chegada de Vitória aos cinemas são provas disso. Para o ator, trabalhar com Fernanda Torres e Fernanda Montenegro foi um privilégio que vai além das telas. “São duas artistas que representam o melhor da nossa cultura”, afirmou.

Enquanto Vitória se prepara para estrear, a expectativa do público cresce. O filme, que mistura emoção e um tributo a Breno Silveira, tem tudo para emocionar e reforçar o talento de Fernanda Montenegro, aos 95 anos, como um ícone atemporal. Para Alan, o momento é de celebração e aprendizado, com a certeza de que o cinema nacional está no caminho certo.

A trajetória de Alan Rocha no cinema brasileiro ganhou novos capítulos em 2025, com destaque para sua participação em dois filmes que marcaram época. Após contracenar com Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui, longa que conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional, o ator se prepara para o lançamento de Vitória, ao lado de Fernanda Montenegro, previsto para 13 de março. Em entrevista exclusiva, Alan revelou os bastidores dessas produções e celebrou o impacto de trabalhar com ícones do audiovisual nacional, além de compartilhar a emoção de ver o cinema brasileiro brilhar internacionalmente. Com uma carreira que transita entre TV, teatro e cinema, ele vive um momento de reconhecimento, consolidando-se como um nome versátil na dramaturgia.

Dias intensos marcaram as gravações de Ainda Estou Aqui, especialmente para Alan, que interpretou o jornalista responsável por uma das cenas mais emblemáticas do filme. Enquanto rodava a novela Amor Perfeito, onde deu vida ao personagem Antônio, o ator precisou ajustar sua rotina para atender ao convite de Walter Salles. A produção, que narra a luta de Eunice Paiva durante a ditadura militar, não apenas emocionou o público, mas também levou o Brasil a um feito histórico na maior premiação do cinema mundial.

Já em Vitória, Alan mergulhou em outro papel jornalístico, inspirado em Fábio Gusmão, e dividiu cenas com Fernanda Montenegro, a quem ele descreve como um “poço de talento”. O filme, que estreia em breve, promete sensibilizar o público com uma história de coragem e resistência. Com essas duas obras, o ator reflete sobre coincidências profissionais e o privilégio de participar de projetos que elevam a narrativa brasileira no cenário global.

Uma jornada entre novela e cinema

Conciliar as gravações de uma novela diária com um filme de peso como Ainda Estou Aqui não foi tarefa simples para Alan Rocha. Durante o período em que interpretava Antônio em Amor Perfeito, exibida pela TV Globo, ele recebeu o convite para integrar o elenco do longa dirigido por Walter Salles. A oportunidade surgiu em um momento especial: Alan já havia concluído as filmagens de Vitória e conhecido o diretor Andrucha Waddington, que o apresentou a Salles. Essa conexão abriu portas para sua participação no projeto que, meses depois, seria aclamado mundialmente.

A equipe de Amor Perfeito desempenhou um papel crucial nesse processo. Sabendo da importância da participação no filme, a produção da novela ajustou a agenda de Alan, liberando-o para um dia de filmagem. O resultado foi uma cena marcante, na qual seu personagem, um jornalista da extinta revista Manchete, registra um momento histórico da família Paiva. “Todo mundo ficou sabendo e conseguiram separar um dia para poder filmar”, contou o ator, destacando a colaboração que tornou possível sua presença no set.

O esforço valeu a pena. Ainda Estou Aqui não apenas conquistou o público brasileiro, com mais de 5 milhões de espectadores nos cinemas, mas também alcançou uma arrecadação global superior a US$ 27 milhões, segundo dados do Box Office Mojo. A vitória no Oscar, anunciada em 2 de março de 2025, coroou o trabalho da equipe e reforçou a potência do cinema nacional em retratar histórias reais e impactantes.

Dois jornalistas, duas histórias

Alan Rocha encontrou uma coincidência curiosa em seus papéis mais recentes: em ambos os filmes, ele interpreta jornalistas que desempenham funções-chave nas narrativas. Em Ainda Estou Aqui, seu personagem é responsável por capturar a icônica fotografia em que Eunice Paiva, vivida por Fernanda Torres, pede à família que sorria, apesar da dor do desaparecimento de Rubens Paiva. A cena, carregada de emoção, reflete a tensão de um período sombrio da história brasileira, com a filha mais velha da família ainda atordoada pela chegada de uma viagem.

Já em Vitória, Alan dá vida a Fábio Godoy, inspirado no jornalista Fábio Gusmão, que acompanhou de perto a luta de Dona Vitória, interpretada por Fernanda Montenegro. O personagem é essencial para a trama, pois ajuda a protagonista a revelar uma história de coragem por meio de filmagens feitas com uma câmera que ela mal sabia operar. “É ele quem pega as dicas e assiste aos filmes que ela acabou filmando”, explicou Alan, enfatizando a relevância do jornalismo na construção da narrativa.

Essa dualidade profissional não passou despercebida pelo ator. “É uma grande coincidência estar no lugar de jornalista nesses dois trabalhos”, refletiu. Enquanto em Ainda Estou Aqui ele reviveu um momento emblemático da ditadura, em Vitória ele explora uma história contemporânea de superação, mostrando como a imprensa pode ser um elo entre a sociedade e suas verdades mais profundas.

Bastidores de um Oscar histórico

A conquista do Oscar de Melhor Filme Internacional por Ainda Estou Aqui marcou um marco inédito para o cinema brasileiro. Pela primeira vez, um longa nacional levou a estatueta mais cobiçada da categoria, superando concorrentes como o francês Emilia Pérez e o letão Flow. Alan Rocha, que acompanhou de perto o sucesso do filme, vê o prêmio como um presente para o povo brasileiro. “Um filme todo falado em português, que levou uma dura história da nossa sociedade para as telas”, celebrou.

Nos bastidores, a produção enfrentou desafios logísticos, mas o clima era de união. Durante as filmagens, Alan já sentia o peso da narrativa, que retrata a busca de Eunice Paiva por justiça após o desaparecimento do marido, Rubens Paiva, nos anos 1970. A atuação de Fernanda Torres, que também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, impressionou o elenco. “Ela dá um show de interpretação, mostrando toda uma época dura que o nosso país viveu”, destacou o ator.

A vitória no Oscar, celebrada em Los Angeles, trouxe um reconhecimento tardio, mas significativo, para o Brasil. Apesar de o país já ter emplacado 14 produções na premiação ao longo da história, incluindo Cidade de Deus e Central do Brasil, foi Ainda Estou Aqui que rompeu a barreira do ineditismo, consolidando 2025 como um ano histórico para o audiovisual nacional.

Vitória: um novo capítulo com Fernanda Montenegro

Com a estreia de Vitória marcada para 13 de março, Alan Rocha se prepara para mais um momento especial em sua carreira. O filme, dirigido por Andrucha Waddington, conta a história de uma mulher que enfrenta adversidades com determinação, interpretada por Fernanda Montenegro. Para Alan, trabalhar com a veterana foi uma experiência transformadora. “Dona Fernanda, mais uma vez, arrasando. Aquele poço de simpatia e de talento”, elogiou.

O longa carrega uma carga emocional adicional por conta da morte do diretor Breno Silveira, que sofreu um infarto durante as gravações. Andrucha Waddington assumiu o comando para concluir a obra, honrando o legado do amigo. “É um filme que traz uma memória do Breno, que acabou falecendo quando estava filmando”, disse Alan, destacando a sensibilidade da produção.

A pré-estreia de Vitória, realizada em São Paulo, foi marcada por uma ovação a Fernanda Montenegro, que esteve ao lado de Alan, Andrucha e outros membros do elenco, como Sacha Bali. A expectativa é que o filme repita o sucesso de Ainda Estou Aqui, levando ao público uma narrativa poderosa sobre resiliência e humanidade.

Cronograma de estreias e eventos

O ano de 2025 está sendo movimentado para Alan Rocha e o cinema brasileiro. Confira os principais marcos relacionados aos filmes Ainda Estou Aqui e Vitória:

  • Outubro de 2024: Pré-estreia de Ainda Estou Aqui no Rio de Janeiro, com a presença de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Selton Mello e Walter Salles.
  • 2 de março de 2025: Vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar, na categoria Melhor Filme Internacional, em cerimônia realizada em Los Angeles.
  • 10 de março de 2025: Pré-estreia de Vitória em São Paulo, com Fernanda Montenegro ovacionada pelo público.
  • 13 de março de 2025: Estreia nacional de Vitória nos cinemas, com distribuição da Sony Pictures.

Esses eventos refletem o bom momento do cinema nacional, que ganha projeção tanto no Brasil quanto no exterior.

Impacto no cinema brasileiro

A repercussão de Ainda Estou Aqui e a expectativa por Vitória sinalizam um fortalecimento do cinema brasileiro. Para Alan Rocha, o Oscar foi mais do que um troféu: foi um símbolo de valorização das histórias locais. “O Oscar foi um grande presente para o nosso povo”, afirmou, ressaltando como o filme trouxe à tona um capítulo doloroso da ditadura militar.

Especialistas apontam que a vitória pode impulsionar novas produções. Com mais de 5 milhões de ingressos vendidos no Brasil, Ainda Estou Aqui se tornou o filme nacional de maior público pós-pandemia. Já Vitória, com sua trama sensível e elenco estelar, tem potencial para seguir o mesmo caminho, ampliando o alcance do audiovisual brasileiro.

O sucesso também reflete a força de parcerias como a do Globoplay, que investiu em Ainda Estou Aqui como seu primeiro filme original, e da Conspiração, responsável pela produção de Vitória. Essa união entre plataformas de streaming e cinema tradicional está abrindo novas portas para talentos como Alan Rocha.

Curiosidades dos bastidores

Os dois filmes de Alan Rocha revelam histórias interessantes por trás das câmeras. Aqui estão alguns destaques:

  • Ainda Estou Aqui teve uma sessão especial na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro de 2024, com 10 minutos de aplausos.
  • Fernanda Torres não preparou discurso para o Oscar, mesmo sendo indicada a Melhor Atriz, acreditando que a vitória já era suficiente.
  • Em Vitória, Alan Rocha trocou experiências com Fernanda Montenegro, que ofereceu dicas valiosas durante as filmagens.
  • A cena da foto em Ainda Estou Aqui foi inspirada em um registro real da família Paiva, eternizado pela imprensa da época.

Esses detalhes mostram o cuidado das equipes em transformar histórias reais em narrativas cinematográficas memoráveis.

Olhar para o futuro

Aos olhos de Alan Rocha, o cinema brasileiro vive um renascimento. A conquista internacional de Ainda Estou Aqui e a chegada de Vitória aos cinemas são provas disso. Para o ator, trabalhar com Fernanda Torres e Fernanda Montenegro foi um privilégio que vai além das telas. “São duas artistas que representam o melhor da nossa cultura”, afirmou.

Enquanto Vitória se prepara para estrear, a expectativa do público cresce. O filme, que mistura emoção e um tributo a Breno Silveira, tem tudo para emocionar e reforçar o talento de Fernanda Montenegro, aos 95 anos, como um ícone atemporal. Para Alan, o momento é de celebração e aprendizado, com a certeza de que o cinema nacional está no caminho certo.

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