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12 Mar 2025, Wed

Marcelo Tas rejeita retorno ao CQC e surpreende com indicação

Marcelo Tás


Marcelo Tas, um dos nomes mais icônicos da televisão brasileira, voltou a ser destaque ao declarar, em entrevista recente, que não tem interesse em reassumir o comando do CQC (Custe o Que Custar), programa que marcou época na Band entre 2008 e 2015. Aos 65 anos, o apresentador, que liderou o humorístico por sete temporadas, foi categórico ao dizer “não me convidem” durante participação no Programa Flávio Ricco, exibido pela LeoDias TV em 11 de março de 2025. A afirmação reacende debates sobre o legado do formato, que misturava humor e jornalismo, e levanta curiosidade sobre o futuro da TV aberta. Além de descartar o retorno, Tas surpreendeu ao sugerir a atriz Andrea Beltrão, conhecida por papéis marcantes na Globo, como uma opção ideal para reinventar o programa.

A declaração de Tas reflete uma postura firme sobre encerrar esse ciclo em sua carreira. Ele, que também é reconhecido por projetos como Rá-Tim-Bum e o atual Provoca, da TV Cultura, justificou que o CQC é “uma fase que já passou” para ele. No entanto, o apresentador não fechou as portas para contribuições nos bastidores, indicando que poderia colaborar fora das câmeras. A entrevista, realizada no estúdio da LeoDias TV, trouxe ainda uma análise crítica sobre o estado atual da televisão brasileira, com Tas apontando a falta de ousadia como um dos entraves para o sucesso de formatos inovadores como o CQC.

O programa, que ficou no ar por oito temporadas e revelou talentos como Rafinha Bastos e Danilo Gentili, foi pioneiro ao levar humor ácido à cobertura política e ao entretenimento. A rejeição de Tas a um possível revival contrasta com a nostalgia de fãs, que ainda celebram o impacto cultural do CQC. Enquanto isso, a sugestão de Andrea Beltrão como apresentadora injeta uma nova perspectiva na discussão, trazendo à tona a possibilidade de uma mulher no comando de um formato historicamente dominado por homens.

O legado do CQC na televisão brasileira

Marcelo Tas comandou o CQC durante um período em que o programa se consolidou como um marco na TV brasileira. Exibido às segundas-feiras na Band, o humorístico estreou em 2008 e rapidamente ganhou popularidade por sua abordagem irreverente, combinando entrevistas com políticos, esquetes cômicas e quadros como o “Proteste Já”. Durante seus sete anos à frente da atração, Tas trabalhou ao lado de nomes como Marco Luque e Rafael Cortez, formando um trio que se tornou referência no gênero. O formato, adaptado de um original argentino, alcançou picos de audiência e chegou a ter média de 5 pontos no Ibope na Grande São Paulo, um feito expressivo para a emissora à época.

A influência do CQC vai além dos números. O programa abriu portas para uma nova geração de comediantes e mudou a forma como a política era retratada na televisão aberta, com críticas diretas e um tom que desafiava figuras públicas. Apesar do sucesso, a atração enfrentou desgaste nos últimos anos, encerrando-se em 2015 após mudanças no elenco e queda de audiência. Desde então, especulações sobre um retorno têm sido frequentes, mas a posição de Tas em 2025 enterra as esperanças de vê-lo novamente na bancada.

A nostalgia em torno do programa persiste entre os fãs, que lotam as redes sociais com pedidos de revival. Contudo, o apresentador parece determinado a deixar o passado para trás, focando em projetos atuais como o Provoca, talk-show da TV Cultura que já está em sua sétima temporada. A sugestão de Andrea Beltrão, por sua vez, adiciona um elemento fresco ao debate, destacando a possibilidade de renovação com uma perspectiva feminina e experiente.

Por que Marcelo Tas diz não ao retorno

Aos 65 anos, Marcelo Tas tem uma trajetória que atravessa décadas na televisão, com passagens por programas infantis, humorísticos e jornalísticos. Sua decisão de rejeitar um novo CQC, conforme revelada em 11 de março de 2025, não é novidade para quem acompanha suas entrevistas. Em 2019, ele já havia dito que não voltaria “nem implorando” ao programa, reforçando que o ciclo se encerrou. Na recente participação no Programa Flávio Ricco, o apresentador aprofundou sua visão, afirmando que o humor tem espaço na TV aberta, mas que sua participação como apresentador do formato não faz mais sentido.

Tas argumentou que a televisão precisa de ousadia e criatividade para se reinventar, mas deixou claro que não se vê como parte desse processo no papel de frente das câmeras. Ele mencionou a possibilidade de contribuir nos bastidores, sugerindo ideias ou produção, mas descartou a exposição direta. Essa postura reflete uma mudança de prioridades em sua carreira, que hoje prioriza projetos como o Provoca, onde entrevista personalidades com um tom mais reflexivo e menos performático que o do CQC.

Outro fator que pesa na decisão é o contexto atual da TV aberta. Tas analisou que o mercado audiovisual mudou drasticamente desde os anos 2000, com o streaming e a internet ganhando espaço. Ele citou o exemplo da Cazé TV, liderada por Casimiro Miguel, que revolucionou a cobertura esportiva durante as Olimpíadas de Paris em 2024, como prova de que a inovação está fora das emissoras tradicionais. Para ele, o CQC foi um produto de seu tempo, e recriá-lo exigiria uma reinvenção que ele não está disposto a liderar na frente das telas.

Andrea Beltrão como nova aposta

A indicação de Andrea Beltrão por Marcelo Tas pegou muitos de surpresa e abriu um novo capítulo na discussão sobre o futuro do CQC. Conhecida por papéis em novelas como “Avenida Brasil” e séries como “Tapas & Beijos”, a atriz de 61 anos é elogiada por sua versatilidade e inteligência cômica. Tas destacou que, para reinventar a TV aberta, é preciso apostar em nomes fora do padrão tradicional, e Beltrão seria “uma loucura” no comando do programa, capaz de “botar esses meninos todos para rodar” com sua presença e opiniões afiadas.

A sugestão de uma mulher no comando do CQC seria uma ruptura histórica. Durante suas oito temporadas, o programa sempre teve homens na bancada principal, com figuras como Monica Iozzi e Dani Calabresa brilhando em papéis secundários. Beltrão, com sua experiência em comédia e drama, poderia trazer um tom inédito ao formato, alinhando-se à demanda por diversidade e renovação no entretenimento brasileiro. A ideia, embora hipotética, já circula entre fãs nas redes sociais, que veem na atriz uma chance de modernizar o humorístico.

Embora Tas não tenha detalhado como seria essa participação, sua confiança em Beltrão reflete uma visão progressista. Ele enfatizou que a TV aberta precisa de “gente, criatividade e investimento”, e a escolha de uma figura como ela poderia ser o diferencial para atrair audiência em um cenário dominado por plataformas digitais. A proposta, por enquanto, fica no campo das ideias, mas reacende o debate sobre o que o CQC poderia ser em uma nova era.

Cronologia do CQC e a trajetória de Tas

O CQC marcou a televisão brasileira em diferentes fases, e Marcelo Tas esteve no centro dessa história. Confira os principais momentos do programa e sua relação com o apresentador:

  • 2008: Estreia na Band com Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque na bancada, alcançando sucesso imediato.
  • 2010: Pico de audiência, com média de 5 pontos no Ibope, e expansão de quadros como o “Proteste Já”.
  • 2014: Saída de Tas após sete anos, com Dan Stulbach assumindo o comando.
  • 2015: Fim do programa na Band, após tentativas de renovação sem o mesmo impacto.

Tas, por sua vez, seguiu uma carreira diversificada, indo do humor infantil em Rá-Tim-Bum ao jornalismo ácido do CQC, até o tom intimista do Provoca, iniciado em 2019 na TV Cultura.

O impacto do CQC no humor e jornalismo

Lançado em 2008, o CQC foi o primeiro telejornal brasileiro a misturar humor e informação de forma tão explícita. O programa abordava políticos com perguntas diretas e muitas vezes constrangedoras, algo raro na TV aberta da época. Quadros como o “Top Five” e o “Repórter Inexperiente” se tornaram clássicos, enquanto a cobertura de eventos como o Congresso Nacional trouxe um novo olhar sobre a política. Durante seus anos no ar, o CQC entrevistou figuras como Lula e Dilma Rousseff, que raramente apareciam em formatos descontraídos.

O sucesso do programa pavimentou o caminho para outros projetos de humor, como o Porta dos Fundos e o Pânico, mas também gerou controvérsias. Alguns críticos apontam que a exposição de figuras como Jair Bolsonaro no CQC contribuiu para sua popularidade anos depois, na eleição de 2018. Tas, em entrevistas passadas, já negou essa relação, afirmando que o programa apenas refletiu o que estava em evidência, sem intenção de promover ninguém.

Hoje, o legado do CQC é visto como um divisor de águas. Ele provou que o humor pode ser uma ferramenta poderosa de crítica social, mas também expôs os limites da TV aberta em manter formatos inovadores a longo prazo. A rejeição de Tas a um retorno reforça essa percepção: o que funcionou no passado pode não se encaixar no presente sem uma reinvenção profunda.

A visão de Tas sobre a TV aberta atual

Em sua entrevista ao Programa Flávio Ricco, Marcelo Tas não poupou críticas ao estado atual da televisão brasileira. Ele destacou que a TV aberta sofre com uma crise de criatividade, muitas vezes se apoiando em fórmulas antigas em vez de arriscar. Para o apresentador, o sucesso de plataformas como a Cazé TV, que atraiu milhões de espectadores nas Olimpíadas de 2024, é um exemplo de como a ousadia pode superar as limitações tradicionais. Ele elogiou a combinação de tecnologia, talento e investimento que Casimiro trouxe, contrastando com a estagnação das grandes emissoras.

Tas também falou sobre o papel do humor nesse cenário. Para ele, o gênero é “a prova dos nove” da TV, exigindo autenticidade e liberdade para funcionar. Ele citou programas como Casseta & Planeta e Porta dos Fundos como referências de sucesso, mas alertou que a falta de coragem das emissoras impede avanços. Sua sugestão de Andrea Beltrão para o CQC vai nessa linha: uma escolha ousada que poderia romper com o previsível.

O apresentador ainda refletiu sobre sua própria jornada. Após décadas na TV, ele afirma não sentir saudades do passado, valorizando mais os momentos que vive atualmente no Provoca. Essa visão de futuro, aliada à rejeição ao CQC, mostra um Tas focado em novos desafios, deixando o revival do humorístico para outras mãos – ou, quem sabe, para os pés de Andrea Beltrão.

Curiosidades sobre Marcelo Tas e o CQC

Marcelo Tas deixou marcas no CQC que ainda ecoam entre os fãs. Aqui estão alguns fatos marcantes:

  • Estreia impactante: O primeiro episódio, em 17 de março de 2008, teve 3 pontos de audiência, triplicando a média da Band no horário.
  • Entrevistas históricas: Tas entrevistou Lula em 2010, algo inédito para o ex-presidente em um formato humorístico.
  • Mudança de tom: Após sua saída em 2014, o programa perdeu parte de sua essência, encerrando-se um ano depois.

Esses momentos ajudam a entender por que o CQC ainda é lembrado, mas também por que Tas prefere não revisitá-lo.

Marcelo Tas, um dos nomes mais icônicos da televisão brasileira, voltou a ser destaque ao declarar, em entrevista recente, que não tem interesse em reassumir o comando do CQC (Custe o Que Custar), programa que marcou época na Band entre 2008 e 2015. Aos 65 anos, o apresentador, que liderou o humorístico por sete temporadas, foi categórico ao dizer “não me convidem” durante participação no Programa Flávio Ricco, exibido pela LeoDias TV em 11 de março de 2025. A afirmação reacende debates sobre o legado do formato, que misturava humor e jornalismo, e levanta curiosidade sobre o futuro da TV aberta. Além de descartar o retorno, Tas surpreendeu ao sugerir a atriz Andrea Beltrão, conhecida por papéis marcantes na Globo, como uma opção ideal para reinventar o programa.

A declaração de Tas reflete uma postura firme sobre encerrar esse ciclo em sua carreira. Ele, que também é reconhecido por projetos como Rá-Tim-Bum e o atual Provoca, da TV Cultura, justificou que o CQC é “uma fase que já passou” para ele. No entanto, o apresentador não fechou as portas para contribuições nos bastidores, indicando que poderia colaborar fora das câmeras. A entrevista, realizada no estúdio da LeoDias TV, trouxe ainda uma análise crítica sobre o estado atual da televisão brasileira, com Tas apontando a falta de ousadia como um dos entraves para o sucesso de formatos inovadores como o CQC.

O programa, que ficou no ar por oito temporadas e revelou talentos como Rafinha Bastos e Danilo Gentili, foi pioneiro ao levar humor ácido à cobertura política e ao entretenimento. A rejeição de Tas a um possível revival contrasta com a nostalgia de fãs, que ainda celebram o impacto cultural do CQC. Enquanto isso, a sugestão de Andrea Beltrão como apresentadora injeta uma nova perspectiva na discussão, trazendo à tona a possibilidade de uma mulher no comando de um formato historicamente dominado por homens.

O legado do CQC na televisão brasileira

Marcelo Tas comandou o CQC durante um período em que o programa se consolidou como um marco na TV brasileira. Exibido às segundas-feiras na Band, o humorístico estreou em 2008 e rapidamente ganhou popularidade por sua abordagem irreverente, combinando entrevistas com políticos, esquetes cômicas e quadros como o “Proteste Já”. Durante seus sete anos à frente da atração, Tas trabalhou ao lado de nomes como Marco Luque e Rafael Cortez, formando um trio que se tornou referência no gênero. O formato, adaptado de um original argentino, alcançou picos de audiência e chegou a ter média de 5 pontos no Ibope na Grande São Paulo, um feito expressivo para a emissora à época.

A influência do CQC vai além dos números. O programa abriu portas para uma nova geração de comediantes e mudou a forma como a política era retratada na televisão aberta, com críticas diretas e um tom que desafiava figuras públicas. Apesar do sucesso, a atração enfrentou desgaste nos últimos anos, encerrando-se em 2015 após mudanças no elenco e queda de audiência. Desde então, especulações sobre um retorno têm sido frequentes, mas a posição de Tas em 2025 enterra as esperanças de vê-lo novamente na bancada.

A nostalgia em torno do programa persiste entre os fãs, que lotam as redes sociais com pedidos de revival. Contudo, o apresentador parece determinado a deixar o passado para trás, focando em projetos atuais como o Provoca, talk-show da TV Cultura que já está em sua sétima temporada. A sugestão de Andrea Beltrão, por sua vez, adiciona um elemento fresco ao debate, destacando a possibilidade de renovação com uma perspectiva feminina e experiente.

Por que Marcelo Tas diz não ao retorno

Aos 65 anos, Marcelo Tas tem uma trajetória que atravessa décadas na televisão, com passagens por programas infantis, humorísticos e jornalísticos. Sua decisão de rejeitar um novo CQC, conforme revelada em 11 de março de 2025, não é novidade para quem acompanha suas entrevistas. Em 2019, ele já havia dito que não voltaria “nem implorando” ao programa, reforçando que o ciclo se encerrou. Na recente participação no Programa Flávio Ricco, o apresentador aprofundou sua visão, afirmando que o humor tem espaço na TV aberta, mas que sua participação como apresentador do formato não faz mais sentido.

Tas argumentou que a televisão precisa de ousadia e criatividade para se reinventar, mas deixou claro que não se vê como parte desse processo no papel de frente das câmeras. Ele mencionou a possibilidade de contribuir nos bastidores, sugerindo ideias ou produção, mas descartou a exposição direta. Essa postura reflete uma mudança de prioridades em sua carreira, que hoje prioriza projetos como o Provoca, onde entrevista personalidades com um tom mais reflexivo e menos performático que o do CQC.

Outro fator que pesa na decisão é o contexto atual da TV aberta. Tas analisou que o mercado audiovisual mudou drasticamente desde os anos 2000, com o streaming e a internet ganhando espaço. Ele citou o exemplo da Cazé TV, liderada por Casimiro Miguel, que revolucionou a cobertura esportiva durante as Olimpíadas de Paris em 2024, como prova de que a inovação está fora das emissoras tradicionais. Para ele, o CQC foi um produto de seu tempo, e recriá-lo exigiria uma reinvenção que ele não está disposto a liderar na frente das telas.

Andrea Beltrão como nova aposta

A indicação de Andrea Beltrão por Marcelo Tas pegou muitos de surpresa e abriu um novo capítulo na discussão sobre o futuro do CQC. Conhecida por papéis em novelas como “Avenida Brasil” e séries como “Tapas & Beijos”, a atriz de 61 anos é elogiada por sua versatilidade e inteligência cômica. Tas destacou que, para reinventar a TV aberta, é preciso apostar em nomes fora do padrão tradicional, e Beltrão seria “uma loucura” no comando do programa, capaz de “botar esses meninos todos para rodar” com sua presença e opiniões afiadas.

A sugestão de uma mulher no comando do CQC seria uma ruptura histórica. Durante suas oito temporadas, o programa sempre teve homens na bancada principal, com figuras como Monica Iozzi e Dani Calabresa brilhando em papéis secundários. Beltrão, com sua experiência em comédia e drama, poderia trazer um tom inédito ao formato, alinhando-se à demanda por diversidade e renovação no entretenimento brasileiro. A ideia, embora hipotética, já circula entre fãs nas redes sociais, que veem na atriz uma chance de modernizar o humorístico.

Embora Tas não tenha detalhado como seria essa participação, sua confiança em Beltrão reflete uma visão progressista. Ele enfatizou que a TV aberta precisa de “gente, criatividade e investimento”, e a escolha de uma figura como ela poderia ser o diferencial para atrair audiência em um cenário dominado por plataformas digitais. A proposta, por enquanto, fica no campo das ideias, mas reacende o debate sobre o que o CQC poderia ser em uma nova era.

Cronologia do CQC e a trajetória de Tas

O CQC marcou a televisão brasileira em diferentes fases, e Marcelo Tas esteve no centro dessa história. Confira os principais momentos do programa e sua relação com o apresentador:

  • 2008: Estreia na Band com Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque na bancada, alcançando sucesso imediato.
  • 2010: Pico de audiência, com média de 5 pontos no Ibope, e expansão de quadros como o “Proteste Já”.
  • 2014: Saída de Tas após sete anos, com Dan Stulbach assumindo o comando.
  • 2015: Fim do programa na Band, após tentativas de renovação sem o mesmo impacto.

Tas, por sua vez, seguiu uma carreira diversificada, indo do humor infantil em Rá-Tim-Bum ao jornalismo ácido do CQC, até o tom intimista do Provoca, iniciado em 2019 na TV Cultura.

O impacto do CQC no humor e jornalismo

Lançado em 2008, o CQC foi o primeiro telejornal brasileiro a misturar humor e informação de forma tão explícita. O programa abordava políticos com perguntas diretas e muitas vezes constrangedoras, algo raro na TV aberta da época. Quadros como o “Top Five” e o “Repórter Inexperiente” se tornaram clássicos, enquanto a cobertura de eventos como o Congresso Nacional trouxe um novo olhar sobre a política. Durante seus anos no ar, o CQC entrevistou figuras como Lula e Dilma Rousseff, que raramente apareciam em formatos descontraídos.

O sucesso do programa pavimentou o caminho para outros projetos de humor, como o Porta dos Fundos e o Pânico, mas também gerou controvérsias. Alguns críticos apontam que a exposição de figuras como Jair Bolsonaro no CQC contribuiu para sua popularidade anos depois, na eleição de 2018. Tas, em entrevistas passadas, já negou essa relação, afirmando que o programa apenas refletiu o que estava em evidência, sem intenção de promover ninguém.

Hoje, o legado do CQC é visto como um divisor de águas. Ele provou que o humor pode ser uma ferramenta poderosa de crítica social, mas também expôs os limites da TV aberta em manter formatos inovadores a longo prazo. A rejeição de Tas a um retorno reforça essa percepção: o que funcionou no passado pode não se encaixar no presente sem uma reinvenção profunda.

A visão de Tas sobre a TV aberta atual

Em sua entrevista ao Programa Flávio Ricco, Marcelo Tas não poupou críticas ao estado atual da televisão brasileira. Ele destacou que a TV aberta sofre com uma crise de criatividade, muitas vezes se apoiando em fórmulas antigas em vez de arriscar. Para o apresentador, o sucesso de plataformas como a Cazé TV, que atraiu milhões de espectadores nas Olimpíadas de 2024, é um exemplo de como a ousadia pode superar as limitações tradicionais. Ele elogiou a combinação de tecnologia, talento e investimento que Casimiro trouxe, contrastando com a estagnação das grandes emissoras.

Tas também falou sobre o papel do humor nesse cenário. Para ele, o gênero é “a prova dos nove” da TV, exigindo autenticidade e liberdade para funcionar. Ele citou programas como Casseta & Planeta e Porta dos Fundos como referências de sucesso, mas alertou que a falta de coragem das emissoras impede avanços. Sua sugestão de Andrea Beltrão para o CQC vai nessa linha: uma escolha ousada que poderia romper com o previsível.

O apresentador ainda refletiu sobre sua própria jornada. Após décadas na TV, ele afirma não sentir saudades do passado, valorizando mais os momentos que vive atualmente no Provoca. Essa visão de futuro, aliada à rejeição ao CQC, mostra um Tas focado em novos desafios, deixando o revival do humorístico para outras mãos – ou, quem sabe, para os pés de Andrea Beltrão.

Curiosidades sobre Marcelo Tas e o CQC

Marcelo Tas deixou marcas no CQC que ainda ecoam entre os fãs. Aqui estão alguns fatos marcantes:

  • Estreia impactante: O primeiro episódio, em 17 de março de 2008, teve 3 pontos de audiência, triplicando a média da Band no horário.
  • Entrevistas históricas: Tas entrevistou Lula em 2010, algo inédito para o ex-presidente em um formato humorístico.
  • Mudança de tom: Após sua saída em 2014, o programa perdeu parte de sua essência, encerrando-se um ano depois.

Esses momentos ajudam a entender por que o CQC ainda é lembrado, mas também por que Tas prefere não revisitá-lo.

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