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9 May 2025, Fri

Rodrigo Garro enfrenta indiciamento por homicídio culposo após acidente fatal na Argentina

Rodrigo Garro


Rodrigo Garro, meio-campista argentino do Corinthians, vive um momento delicado em sua carreira após se envolver em um acidente de trânsito que resultou na morte de um motociclista na cidade de General Pico, na província de La Pampa, Argentina. O incidente, ocorrido na madrugada de 4 de janeiro, ganhou repercussão internacional e colocou o jogador no centro de uma investigação judicial que culminou em seu indiciamento por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A colisão entre a caminhonete Dodge Ram conduzida por Garro e a motocicleta Guerrero Trio 110 cc pilotada por Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, terminou em tragédia, com a vítima falecendo no local. Desde então, o caso tem mobilizado autoridades argentinas, o clube brasileiro e a opinião pública, enquanto o atleta tenta retomar sua rotina no futebol.

Aos 27 anos, Garro é um dos destaques do Corinthians, com 13 gols e 15 assistências em 63 jogos na temporada de 2024, números que o consolidaram como peça-chave no meio-campo da equipe. Natural de General Pico, ele estava em sua cidade natal aproveitando os últimos dias de férias antes da reapresentação do elenco em São Paulo, marcada para 7 de janeiro. O acidente, no entanto, mudou drasticamente seus planos, trazendo à tona questões legais e pessoais que agora acompanham sua trajetória profissional.

Após o indiciamento, formalizado em uma audiência no domingo, 5 de janeiro, o jogador foi liberado para retornar ao Brasil, mas com a carteira de habilitação suspensa até a conclusão do processo. O Corinthians, por sua vez, mantém uma postura cautelosa, acompanhando o desenrolar das investigações enquanto oferece suporte ao atleta.

Detalhes do acidente que abalou General Pico

O choque entre a caminhonete de Rodrigo Garro e a motocicleta de Nicolás Chiaraviglio aconteceu por volta das 4h30, no cruzamento das ruas 300 e 108, em General Pico, a cerca de 600 km de Buenos Aires. Testemunhas relatam que Garro tentou realizar uma conversão à esquerda quando a colisão ocorreu, atingindo a moto que vinha em sentido contrário. O impacto foi tão severo que o motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro.

Imagens divulgadas mostram a frente da caminhonete danificada e destroços da motocicleta espalhados pelo asfalto, evidenciando a força da batida. O jogador permaneceu no local, prestou assistência à vítima e foi submetido ao teste do etilômetro, que apontou 0,54g de álcool por litro de sangue – valor abaixo do limite de 1g estipulado pela legislação argentina como agravante em casos de trânsito.

A polícia local deteve Garro preventivamente logo após o acidente, mas ele foi liberado após prestar depoimento inicial. No dia seguinte, a audiência preliminar no tribunal definiu os rumos da investigação, com o indiciamento por homicídio culposo sendo confirmado pelo Ministério Público da Argentina.

O que dizem as autoridades e a defesa

A investigação conduzida pelo promotor Francisco Cuenca, do Ministério Público de La Pampa, trouxe à tona detalhes cruciais sobre o caso. Exames toxicológicos realizados no corpo de Nicolás Chiaraviglio revelaram a presença de 1,5g de álcool por litro de sangue, além de traços de cocaína e maconha. Esses resultados sugerem que o motociclista estava em estado de intoxicação no momento do acidente, o que pode ter influenciado sua capacidade de reação.

Além disso, foi constatado que Chiaraviglio pilotava sem capacete, com a habilitação vencida desde 2022 e em uma moto com faróis possivelmente apagados, segundo alegações da defesa de Garro. O advogado do jogador, David Diván, afirmou que a motocicleta representou um “obstáculo inesperado” devido à falta de iluminação, e que Garro seguia pela via principal, enquanto a vítima vinha de uma rua secundária sem respeitar a sinalização.

Por outro lado, a promotoria investiga se a manobra de Garro foi executada de forma imprudente, transformando seu veículo em um fator determinante para a colisão. A velocidade da motocicleta e as condições do cruzamento, que estaria mal sinalizado, também estão sob análise para esclarecer a dinâmica do acidente.

Cronologia do caso Rodrigo Garro

O desenrolar do acidente e suas consequências legais seguem um cronograma que impacta diretamente a vida do jogador e o Corinthians. Confira os principais momentos:

  • 4 de janeiro, 4h30: Colisão entre a caminhonete de Garro e a moto de Chiaraviglio em General Pico. O motociclista morre no local.
  • 4 de janeiro, manhã: Garro é detido preventivamente, presta depoimento e passa pelo teste do etilômetro.
  • 5 de janeiro, manhã: Audiência preliminar define o indiciamento por homicídio culposo. O jogador é liberado, mas tem a habilitação suspensa.
  • 6 de janeiro, noite: Garro retorna ao Brasil para se reapresentar ao Corinthians.
  • 7 de janeiro: Data marcada para o início da pré-temporada do Corinthians no CT Joaquim Grava.

O julgamento ainda não tem data definida, mas o processo pode levar de um a dois anos, dependendo da complexidade das perícias e dos depoimentos de testemunhas oculares, que serão convocadas nos próximos meses.

Repercussão no Corinthians e apoio ao jogador

No Corinthians, a notícia do acidente caiu como uma bomba às vésperas da pré-temporada. O clube emitiu uma nota oficial expressando solidariedade à família de Nicolás Chiaraviglio e informando que está em contato com os advogados de Garro para acompanhar o caso. A diretoria optou por não se pronunciar sobre possíveis punições internas até que as investigações sejam concluídas, adotando uma abordagem de cautela.

Companheiros de equipe, como o paraguaio Ángel Romero, novo capitão do time, manifestaram apoio ao meia argentino. Romero destacou a força de Garro para lidar com a situação e elogiou a postura do clube em oferecer suporte humano e profissional. Outros jogadores, como Igor Coronado, também reforçaram que o elenco está unido para ajudar o colega a superar o momento difícil.

A torcida corintiana, conhecida por sua paixão e exigência, tem se dividido nas redes sociais. Enquanto alguns defendem Garro e destacam sua importância em campo, outros cobram esclarecimentos sobre o consumo de álcool antes de dirigir, mesmo que dentro dos limites legais.

Impactos na carreira e na temporada 2025

Com a temporada 2025 prestes a começar, o indiciamento de Rodrigo Garro traz incertezas para o Corinthians. O meia, que usava a camisa 10 em 2024, é visto como um dos pilares do time comandado pelo técnico Ramón Díaz. No entanto, sua condição física e mental após o acidente ainda é uma incógnita. Durante a reapresentação no CT Joaquim Grava, foi identificado que ele trata uma tendinopatia patelar no joelho direito, lesão que pode atrasar seu retorno aos gramados.

O clube descartou, por enquanto, uma cirurgia, mas Garro deve desfalcar o time na estreia do Campeonato Paulista, contra o Red Bull Bragantino, marcada para 16 de janeiro. Emiliano Díaz, auxiliar técnico e filho de Ramón, afirmou que o jogador está na fase final de recuperação física e que sua “cabeça está intacta”, sinalizando confiança em sua volta ao bom desempenho.

A troca da camisa 10 para o número 8, oficializada em fevereiro, também reflete uma estratégia do Corinthians para integrar novos reforços, como Memphis Depay, sem desestabilizar o elenco. Garro, apesar de admitir certo desconforto com a mudança, disse que aceita a decisão pelo bem do time.

Fatos que marcaram o caso até agora

Alguns elementos do acidente e da investigação chamam a atenção e ajudam a entender a complexidade do caso. Veja os principais pontos levantados até o momento:

  • O teste de Garro apontou 0,54g/L de álcool, abaixo do limite agravante na Argentina.
  • Nicolás Chiaraviglio tinha 1,5g/L de álcool no sangue, além de cocaína e maconha.
  • A moto da vítima estava com faróis possivelmente apagados e ele pilotava sem capacete.
  • Garro prestou socorro imediato e permaneceu no local até a chegada da polícia.
  • O processo judicial pode resultar em pena de três a seis anos de prisão, caso o jogador seja considerado culpado.

Esses dados serão fundamentais para o julgamento, que analisará a responsabilidade de ambos os envolvidos na colisão.

Próximos passos da investigação

A apuração do acidente segue em andamento na Argentina, com o Ministério Público focado em esclarecer detalhes técnicos e circunstanciais. Perícias estão sendo realizadas para verificar o funcionamento dos faróis da motocicleta e a velocidade dos veículos no momento do impacto. Testemunhas oculares já foram identificadas e serão chamadas a depor, o que pode trazer novas perspectivas sobre a dinâmica do ocorrido.

Enquanto isso, a defesa de Garro trabalha para reforçar a tese de que o motociclista teve papel determinante na colisão, apontando sua condição de intoxicação e a irregularidade da moto como fatores decisivos. O promotor Francisco Cuenca, por sua vez, busca confirmar se a manobra do jogador foi executada de forma segura ou se contribuiu diretamente para o desfecho fatal.

O jogador, agora de volta ao Brasil, tenta retomar sua rotina no Corinthians, mas o peso do processo judicial o acompanhará nos próximos meses, influenciando sua carreira e o desempenho do time.

O que esperar do retorno de Garro ao Brasil

De volta a São Paulo, Rodrigo Garro enfrenta o desafio de se reintegrar ao elenco do Corinthians em meio a um turbilhão de emoções. Sua primeira aparição pública após o acidente, no CT Joaquim Grava, foi marcada por uma foto divulgada pelo clube, mostrando-o em atividades leves no gramado. O meia argentino agradeceu o suporte recebido dos colegas e da comissão técnica, destacando a importância do apoio humano em um momento tão delicado.

A expectativa é que Garro volte a jogar em fevereiro, após concluir o tratamento da lesão no joelho e ajustar sua forma física. O técnico Ramón Díaz e seu auxiliar Emiliano apostam na resiliência do jogador, que já demonstrou qualidade e identificação com a torcida em 2024. Sua presença em campo será crucial para o Corinthians, que enfrenta o Barcelona de Guayaquil na terceira fase da Libertadores em março.

Até lá, o meia terá de lidar com a pressão externa e o andamento do processo na Argentina, que pode definir não apenas seu futuro no futebol, mas também sua liberdade nos anos vindouros.



Rodrigo Garro, meio-campista argentino do Corinthians, vive um momento delicado em sua carreira após se envolver em um acidente de trânsito que resultou na morte de um motociclista na cidade de General Pico, na província de La Pampa, Argentina. O incidente, ocorrido na madrugada de 4 de janeiro, ganhou repercussão internacional e colocou o jogador no centro de uma investigação judicial que culminou em seu indiciamento por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A colisão entre a caminhonete Dodge Ram conduzida por Garro e a motocicleta Guerrero Trio 110 cc pilotada por Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, terminou em tragédia, com a vítima falecendo no local. Desde então, o caso tem mobilizado autoridades argentinas, o clube brasileiro e a opinião pública, enquanto o atleta tenta retomar sua rotina no futebol.

Aos 27 anos, Garro é um dos destaques do Corinthians, com 13 gols e 15 assistências em 63 jogos na temporada de 2024, números que o consolidaram como peça-chave no meio-campo da equipe. Natural de General Pico, ele estava em sua cidade natal aproveitando os últimos dias de férias antes da reapresentação do elenco em São Paulo, marcada para 7 de janeiro. O acidente, no entanto, mudou drasticamente seus planos, trazendo à tona questões legais e pessoais que agora acompanham sua trajetória profissional.

Após o indiciamento, formalizado em uma audiência no domingo, 5 de janeiro, o jogador foi liberado para retornar ao Brasil, mas com a carteira de habilitação suspensa até a conclusão do processo. O Corinthians, por sua vez, mantém uma postura cautelosa, acompanhando o desenrolar das investigações enquanto oferece suporte ao atleta.

Detalhes do acidente que abalou General Pico

O choque entre a caminhonete de Rodrigo Garro e a motocicleta de Nicolás Chiaraviglio aconteceu por volta das 4h30, no cruzamento das ruas 300 e 108, em General Pico, a cerca de 600 km de Buenos Aires. Testemunhas relatam que Garro tentou realizar uma conversão à esquerda quando a colisão ocorreu, atingindo a moto que vinha em sentido contrário. O impacto foi tão severo que o motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro.

Imagens divulgadas mostram a frente da caminhonete danificada e destroços da motocicleta espalhados pelo asfalto, evidenciando a força da batida. O jogador permaneceu no local, prestou assistência à vítima e foi submetido ao teste do etilômetro, que apontou 0,54g de álcool por litro de sangue – valor abaixo do limite de 1g estipulado pela legislação argentina como agravante em casos de trânsito.

A polícia local deteve Garro preventivamente logo após o acidente, mas ele foi liberado após prestar depoimento inicial. No dia seguinte, a audiência preliminar no tribunal definiu os rumos da investigação, com o indiciamento por homicídio culposo sendo confirmado pelo Ministério Público da Argentina.

O que dizem as autoridades e a defesa

A investigação conduzida pelo promotor Francisco Cuenca, do Ministério Público de La Pampa, trouxe à tona detalhes cruciais sobre o caso. Exames toxicológicos realizados no corpo de Nicolás Chiaraviglio revelaram a presença de 1,5g de álcool por litro de sangue, além de traços de cocaína e maconha. Esses resultados sugerem que o motociclista estava em estado de intoxicação no momento do acidente, o que pode ter influenciado sua capacidade de reação.

Além disso, foi constatado que Chiaraviglio pilotava sem capacete, com a habilitação vencida desde 2022 e em uma moto com faróis possivelmente apagados, segundo alegações da defesa de Garro. O advogado do jogador, David Diván, afirmou que a motocicleta representou um “obstáculo inesperado” devido à falta de iluminação, e que Garro seguia pela via principal, enquanto a vítima vinha de uma rua secundária sem respeitar a sinalização.

Por outro lado, a promotoria investiga se a manobra de Garro foi executada de forma imprudente, transformando seu veículo em um fator determinante para a colisão. A velocidade da motocicleta e as condições do cruzamento, que estaria mal sinalizado, também estão sob análise para esclarecer a dinâmica do acidente.

Cronologia do caso Rodrigo Garro

O desenrolar do acidente e suas consequências legais seguem um cronograma que impacta diretamente a vida do jogador e o Corinthians. Confira os principais momentos:

  • 4 de janeiro, 4h30: Colisão entre a caminhonete de Garro e a moto de Chiaraviglio em General Pico. O motociclista morre no local.
  • 4 de janeiro, manhã: Garro é detido preventivamente, presta depoimento e passa pelo teste do etilômetro.
  • 5 de janeiro, manhã: Audiência preliminar define o indiciamento por homicídio culposo. O jogador é liberado, mas tem a habilitação suspensa.
  • 6 de janeiro, noite: Garro retorna ao Brasil para se reapresentar ao Corinthians.
  • 7 de janeiro: Data marcada para o início da pré-temporada do Corinthians no CT Joaquim Grava.

O julgamento ainda não tem data definida, mas o processo pode levar de um a dois anos, dependendo da complexidade das perícias e dos depoimentos de testemunhas oculares, que serão convocadas nos próximos meses.

Repercussão no Corinthians e apoio ao jogador

No Corinthians, a notícia do acidente caiu como uma bomba às vésperas da pré-temporada. O clube emitiu uma nota oficial expressando solidariedade à família de Nicolás Chiaraviglio e informando que está em contato com os advogados de Garro para acompanhar o caso. A diretoria optou por não se pronunciar sobre possíveis punições internas até que as investigações sejam concluídas, adotando uma abordagem de cautela.

Companheiros de equipe, como o paraguaio Ángel Romero, novo capitão do time, manifestaram apoio ao meia argentino. Romero destacou a força de Garro para lidar com a situação e elogiou a postura do clube em oferecer suporte humano e profissional. Outros jogadores, como Igor Coronado, também reforçaram que o elenco está unido para ajudar o colega a superar o momento difícil.

A torcida corintiana, conhecida por sua paixão e exigência, tem se dividido nas redes sociais. Enquanto alguns defendem Garro e destacam sua importância em campo, outros cobram esclarecimentos sobre o consumo de álcool antes de dirigir, mesmo que dentro dos limites legais.

Impactos na carreira e na temporada 2025

Com a temporada 2025 prestes a começar, o indiciamento de Rodrigo Garro traz incertezas para o Corinthians. O meia, que usava a camisa 10 em 2024, é visto como um dos pilares do time comandado pelo técnico Ramón Díaz. No entanto, sua condição física e mental após o acidente ainda é uma incógnita. Durante a reapresentação no CT Joaquim Grava, foi identificado que ele trata uma tendinopatia patelar no joelho direito, lesão que pode atrasar seu retorno aos gramados.

O clube descartou, por enquanto, uma cirurgia, mas Garro deve desfalcar o time na estreia do Campeonato Paulista, contra o Red Bull Bragantino, marcada para 16 de janeiro. Emiliano Díaz, auxiliar técnico e filho de Ramón, afirmou que o jogador está na fase final de recuperação física e que sua “cabeça está intacta”, sinalizando confiança em sua volta ao bom desempenho.

A troca da camisa 10 para o número 8, oficializada em fevereiro, também reflete uma estratégia do Corinthians para integrar novos reforços, como Memphis Depay, sem desestabilizar o elenco. Garro, apesar de admitir certo desconforto com a mudança, disse que aceita a decisão pelo bem do time.

Fatos que marcaram o caso até agora

Alguns elementos do acidente e da investigação chamam a atenção e ajudam a entender a complexidade do caso. Veja os principais pontos levantados até o momento:

  • O teste de Garro apontou 0,54g/L de álcool, abaixo do limite agravante na Argentina.
  • Nicolás Chiaraviglio tinha 1,5g/L de álcool no sangue, além de cocaína e maconha.
  • A moto da vítima estava com faróis possivelmente apagados e ele pilotava sem capacete.
  • Garro prestou socorro imediato e permaneceu no local até a chegada da polícia.
  • O processo judicial pode resultar em pena de três a seis anos de prisão, caso o jogador seja considerado culpado.

Esses dados serão fundamentais para o julgamento, que analisará a responsabilidade de ambos os envolvidos na colisão.

Próximos passos da investigação

A apuração do acidente segue em andamento na Argentina, com o Ministério Público focado em esclarecer detalhes técnicos e circunstanciais. Perícias estão sendo realizadas para verificar o funcionamento dos faróis da motocicleta e a velocidade dos veículos no momento do impacto. Testemunhas oculares já foram identificadas e serão chamadas a depor, o que pode trazer novas perspectivas sobre a dinâmica do ocorrido.

Enquanto isso, a defesa de Garro trabalha para reforçar a tese de que o motociclista teve papel determinante na colisão, apontando sua condição de intoxicação e a irregularidade da moto como fatores decisivos. O promotor Francisco Cuenca, por sua vez, busca confirmar se a manobra do jogador foi executada de forma segura ou se contribuiu diretamente para o desfecho fatal.

O jogador, agora de volta ao Brasil, tenta retomar sua rotina no Corinthians, mas o peso do processo judicial o acompanhará nos próximos meses, influenciando sua carreira e o desempenho do time.

O que esperar do retorno de Garro ao Brasil

De volta a São Paulo, Rodrigo Garro enfrenta o desafio de se reintegrar ao elenco do Corinthians em meio a um turbilhão de emoções. Sua primeira aparição pública após o acidente, no CT Joaquim Grava, foi marcada por uma foto divulgada pelo clube, mostrando-o em atividades leves no gramado. O meia argentino agradeceu o suporte recebido dos colegas e da comissão técnica, destacando a importância do apoio humano em um momento tão delicado.

A expectativa é que Garro volte a jogar em fevereiro, após concluir o tratamento da lesão no joelho e ajustar sua forma física. O técnico Ramón Díaz e seu auxiliar Emiliano apostam na resiliência do jogador, que já demonstrou qualidade e identificação com a torcida em 2024. Sua presença em campo será crucial para o Corinthians, que enfrenta o Barcelona de Guayaquil na terceira fase da Libertadores em março.

Até lá, o meia terá de lidar com a pressão externa e o andamento do processo na Argentina, que pode definir não apenas seu futuro no futebol, mas também sua liberdade nos anos vindouros.



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