A Polícia Civil de São Paulo anunciou, em março de 2025, a devolução de 737 celulares roubados ou furtados, recuperados durante a Operação Big Mobile, uma das maiores ações contra a receptação de aparelhos no estado. Desse total, 672 foram restituídos na capital paulista, com a região central destacada como principal ponto de apreensões. A operação, que mobilizou milhares de agentes e resultou em mais de 10 mil aparelhos apreendidos em sua terceira fase, reflete o esforço crescente das autoridades para desarticular esquemas criminosos que lucram com a revenda de dispositivos subtraídos. O sucesso na identificação dos proprietários depende diretamente de registros detalhados em boletins de ocorrência, incluindo o número de IMEI e dados de localização, ferramentas essenciais para rastrear e devolver os bens às vítimas. Em um estado onde furtos e roubos de celulares ocorrem a cada 1 minuto e 42 segundos, segundo dados de 2023, iniciativas como essa ganham relevância tanto pela repressão ao crime quanto pelo impacto positivo na vida dos cidadãos afetados.
Executada em várias etapas ao longo de 2025, a Operação Big Mobile já recuperou mais de 39 mil celulares em todo o estado no último ano, com cerca de 36 mil devolvidos aos donos até o momento. A ação mais recente, realizada em 10 de março, envolveu quase 2 mil policiais, 213 viaturas e até um drone, vistoriando lojas e endereços suspeitos de comercializar aparelhos ilícitos. A região central de São Paulo, especialmente áreas como República e Santa Ifigênia, foi identificada como um polo de receptação, onde os dispositivos são revendidos, desmontados ou até exportados. O trabalho de inteligência, baseado em informações fornecidas pelas vítimas, como a última localização dos aparelhos, permitiu mapear esses pontos e agir com precisão, resultando na prisão de 69 suspeitos somente na última fase.
Além do impacto imediato na segurança pública, a operação destaca a importância da colaboração entre cidadãos e autoridades. A polícia enfatiza que registrar o boletim de ocorrência com dados completos é o primeiro passo para viabilizar a recuperação dos aparelhos. O IMEI, uma sequência numérica única que funciona como o “RG” do celular, é a chave para conectar o dispositivo ao seu dono. Enquanto isso, ferramentas como o aplicativo “Celular Roubado”, lançado pela Anatel em 2023, ajudam a bloquear linhas e aparelhos, dificultando o uso por criminosos. A combinação dessas medidas tem transformado a luta contra o roubo de celulares em São Paulo, oferecendo esperança às vítimas e desafiando a impunidade no mercado ilegal.
Tecnologia e inteligência na recuperação de celulares
A identificação dos donos dos aparelhos roubados ou furtados é um processo meticuloso que depende de tecnologia e organização policial. Após a apreensão, os dispositivos passam por uma análise detalhada, começando pela verificação do IMEI, número que cada celular possui e que pode ser encontrado na caixa do aparelho ou nas configurações. Esse código é cruzado com os registros de boletins de ocorrência no sistema da Secretaria de Segurança Pública, permitindo que os investigadores localizem as vítimas. Em casos de aparelhos descarregados, quebrados ou protegidos por senhas, departamentos de inteligência utilizam softwares especializados para extrair o IMEI, garantindo que mesmo esses dispositivos possam ser devolvidos.
Esse trabalho ganhou escala com a Operação Big Mobile, que utiliza dados de geolocalização fornecidos pelas vítimas para mapear os destinos dos aparelhos. Na capital, pontos como a Rua Guaianases, conhecida como “ninho dos celulares”, concentram a receptação, dificultando a ação policial devido ao grande número de lojas e hotéis. Ainda assim, a operação já apreendeu 10.520 celulares em uma única ação em março, demonstrando a eficácia da estratégia. Os números impressionam: em 2024, mais de 39 mil aparelhos foram recuperados, e a tendência segue forte em 2025, com 16 mil resgatados nas duas primeiras fases da operação, entre janeiro e fevereiro.
O delegado Daniel Borges, da 1ª Delegacia Seccional, destaca que a catalogação dos aparelhos é apenas o início. Após a identificação, escrivães entram em contato com as vítimas usando telefones ou e-mails informados nos boletins. Se necessário, os policiais vão até os endereços registrados, assegurando a devolução segura. A polícia reforça que não adianta procurar delegacias diretamente; o processo é ativo, com as autoridades buscando os proprietários. Esse método já permitiu que 737 pessoas recuperassem seus celulares na última semana, consolidando a operação como um marco no combate à criminalidade em São Paulo.
Como as vítimas podem ajudar a polícia
Registrar um boletim de ocorrência imediatamente após o roubo ou furto é a principal recomendação da Polícia Civil. Esse documento, que pode ser feito online pela Delegacia Eletrônica ou presencialmente, deve conter o IMEI do aparelho e, se possível, a última localização conhecida, obtida por ferramentas de rastreamento como “Buscar Meu iPhone” ou “Find My Device”. Essas informações aumentam as chances de recuperação, já que a polícia usa os dados para direcionar suas ações, como as buscas em pontos de receptação identificados na Operação Big Mobile.
Além disso, medidas preventivas ajudam a minimizar prejuízos. Bloquear o aparelho e a linha pelo aplicativo “Celular Roubado” da Anatel impede que criminosos gerem custos ou acessem redes móveis brasileiras. Contatar o banco para suspender contas e cartões vinculados ao dispositivo também é essencial, especialmente diante do aumento de crimes financeiros ligados a roubos de celulares, que saltaram 67,1% em 2022, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2023, o estado registrou 346.518 ocorrências de furtos e roubos de aparelhos, evidenciando a urgência dessas ações.
A colaboração das vítimas é um pilar da estratégia policial. O delegado-geral Artur Dian ressalta que os registros detalhados foram fundamentais para o sucesso da operação, que analisou mais de 1,5 mil boletins entre janeiro e fevereiro de 2025. Áreas como Paraisópolis, Baixada do Glicério e República apareceram como destinos frequentes dos aparelhos, guiando as ações de fiscalização. Com isso, a polícia não só recupera os dispositivos, mas também avança na prisão de receptadores, com 32 detidos em janeiro e 69 em março.
Passo a passo da Operação Big Mobile em 2025
A Operação Big Mobile evoluiu ao longo do ano, com etapas que mostram a intensificação do combate ao crime. Confira os principais momentos:
- Janeiro: Primeira fase recupera 275 celulares na capital, com sete prisões.
- Fevereiro: Segunda fase apreende 8.300 aparelhos, totalizando 16 mil com a Baixada Santista.
- Março: Terceira fase, em 10 de março, mobiliza 1.857 agentes e apreende 10.520 celulares, com 69 detenções.
Essas ações somam mais de 27 mil aparelhos recuperados em 2025, além dos 39 mil de 2024, consolidando a operação como um esforço contínuo contra a receptação.
Desafios do mercado ilegal de celulares
Combatendo a receptação, a polícia enfrenta um mercado complexo e lucrativo. Em São Paulo, os aparelhos roubados têm múltiplos destinos: são revendidos localmente, desmontados para venda de peças ou exportados, especialmente para países africanos onde bloqueios da Anatel não funcionam. A Rua Guaianases, no centro, é um exemplo desse emaranhado, com hotéis e lojas formando uma rede difícil de desmantelar. Estima-se que o prejuízo anual causado pela pirataria e receptação no Brasil chegue a R$ 15 bilhões, com 30% dos usuários acessando conteúdo ilegalmente.
A quadrilha por trás desse esquema inclui especialistas em trocar IMEIs, driblando bloqueios e mantendo os aparelhos funcionais. Esse processo, mais difícil em modelos com eSIM, exige tecnologia avançada, o que eleva o valor dos dispositivos no mercado negro. A Operação Big Mobile já resultou em 370 prisões em 2024, mas a fragilidade legislativa, como aponta o secretário Guilherme Derrite, dificulta a punição prolongada dos receptadores, alimentando o ciclo criminoso.
O aumento de 19,7% nos roubos e furtos em 2022 reflete a demanda por esses aparelhos, que também são usados em crimes financeiros, como estelionatos, que cresceram 67,1% no mesmo período. A polícia aposta em operações de grande escala e na conscientização das vítimas para romper essa cadeia, mas o desafio permanece em equilibrar repressão e prevenção em um estado com 22 mil casos registrados só em janeiro de 2025.
Dicas para proteger seu celular e facilitar a recuperação
Proteger o celular e garantir sua devolução em caso de roubo exige ações simples, mas eficazes. Veja algumas orientações práticas:
- Guarde o IMEI em um local seguro, como um e-mail ou anotação física.
- Ative a localização em tempo real e compartilhe-a com a polícia após o crime.
- Registre o boletim de ocorrência com todos os detalhes possíveis.
- Use o aplicativo “Celular Roubado” para bloquear linha e aparelho rapidamente.
- Informe o banco imediatamente para bloquear contas digitais.
Essas medidas, combinadas com o trabalho policial, aumentam as chances de recuperação e reduzem os danos causados pelos criminosos.
Impacto da operação na segurança pública
A Operação Big Mobile não apenas devolve bens às vítimas, mas também enfraquece as redes de receptação em São Paulo. Com 10,7 mil aparelhos apreendidos em março e 69 prisões, a ação atinge a raiz do problema, como destaca Derrite. A região central, principal foco, viu uma redução temporária na oferta de celulares ilícitos, embora o comércio clandestino continue resiliente. O uso de drones e aeronaves na operação ampliou o alcance das buscas, enquanto o Departamento de Inteligência (Dipol) refinou os alvos com base em dados das vítimas.
O sucesso da iniciativa também inspira outras regiões. Na Baixada Santista, parte dos 16 mil aparelhos recuperados em janeiro veio de ações locais, mostrando a escalabilidade do modelo. Para os cidadãos, a devolução de 737 celulares em uma semana reforça a confiança nas forças de segurança, que enfrentam um crime que ocorre 30 vezes por hora no estado. A operação, aliada a medidas como os policiais fantasiados de super-heróis no Carnaval, que recuperaram 89 aparelhos, indica uma abordagem multifacetada contra a criminalidade.
A longo prazo, a polícia planeja intensificar a parceria com operadoras e fabricantes para aprimorar bloqueios e rastreamentos. Enquanto isso, os 2 mil aparelhos em processo de devolução desde janeiro sinalizam que o trabalho está longe de acabar, mas segue em ritmo acelerado para devolver segurança e propriedade aos paulistas.

A Polícia Civil de São Paulo anunciou, em março de 2025, a devolução de 737 celulares roubados ou furtados, recuperados durante a Operação Big Mobile, uma das maiores ações contra a receptação de aparelhos no estado. Desse total, 672 foram restituídos na capital paulista, com a região central destacada como principal ponto de apreensões. A operação, que mobilizou milhares de agentes e resultou em mais de 10 mil aparelhos apreendidos em sua terceira fase, reflete o esforço crescente das autoridades para desarticular esquemas criminosos que lucram com a revenda de dispositivos subtraídos. O sucesso na identificação dos proprietários depende diretamente de registros detalhados em boletins de ocorrência, incluindo o número de IMEI e dados de localização, ferramentas essenciais para rastrear e devolver os bens às vítimas. Em um estado onde furtos e roubos de celulares ocorrem a cada 1 minuto e 42 segundos, segundo dados de 2023, iniciativas como essa ganham relevância tanto pela repressão ao crime quanto pelo impacto positivo na vida dos cidadãos afetados.
Executada em várias etapas ao longo de 2025, a Operação Big Mobile já recuperou mais de 39 mil celulares em todo o estado no último ano, com cerca de 36 mil devolvidos aos donos até o momento. A ação mais recente, realizada em 10 de março, envolveu quase 2 mil policiais, 213 viaturas e até um drone, vistoriando lojas e endereços suspeitos de comercializar aparelhos ilícitos. A região central de São Paulo, especialmente áreas como República e Santa Ifigênia, foi identificada como um polo de receptação, onde os dispositivos são revendidos, desmontados ou até exportados. O trabalho de inteligência, baseado em informações fornecidas pelas vítimas, como a última localização dos aparelhos, permitiu mapear esses pontos e agir com precisão, resultando na prisão de 69 suspeitos somente na última fase.
Além do impacto imediato na segurança pública, a operação destaca a importância da colaboração entre cidadãos e autoridades. A polícia enfatiza que registrar o boletim de ocorrência com dados completos é o primeiro passo para viabilizar a recuperação dos aparelhos. O IMEI, uma sequência numérica única que funciona como o “RG” do celular, é a chave para conectar o dispositivo ao seu dono. Enquanto isso, ferramentas como o aplicativo “Celular Roubado”, lançado pela Anatel em 2023, ajudam a bloquear linhas e aparelhos, dificultando o uso por criminosos. A combinação dessas medidas tem transformado a luta contra o roubo de celulares em São Paulo, oferecendo esperança às vítimas e desafiando a impunidade no mercado ilegal.
Tecnologia e inteligência na recuperação de celulares
A identificação dos donos dos aparelhos roubados ou furtados é um processo meticuloso que depende de tecnologia e organização policial. Após a apreensão, os dispositivos passam por uma análise detalhada, começando pela verificação do IMEI, número que cada celular possui e que pode ser encontrado na caixa do aparelho ou nas configurações. Esse código é cruzado com os registros de boletins de ocorrência no sistema da Secretaria de Segurança Pública, permitindo que os investigadores localizem as vítimas. Em casos de aparelhos descarregados, quebrados ou protegidos por senhas, departamentos de inteligência utilizam softwares especializados para extrair o IMEI, garantindo que mesmo esses dispositivos possam ser devolvidos.
Esse trabalho ganhou escala com a Operação Big Mobile, que utiliza dados de geolocalização fornecidos pelas vítimas para mapear os destinos dos aparelhos. Na capital, pontos como a Rua Guaianases, conhecida como “ninho dos celulares”, concentram a receptação, dificultando a ação policial devido ao grande número de lojas e hotéis. Ainda assim, a operação já apreendeu 10.520 celulares em uma única ação em março, demonstrando a eficácia da estratégia. Os números impressionam: em 2024, mais de 39 mil aparelhos foram recuperados, e a tendência segue forte em 2025, com 16 mil resgatados nas duas primeiras fases da operação, entre janeiro e fevereiro.
O delegado Daniel Borges, da 1ª Delegacia Seccional, destaca que a catalogação dos aparelhos é apenas o início. Após a identificação, escrivães entram em contato com as vítimas usando telefones ou e-mails informados nos boletins. Se necessário, os policiais vão até os endereços registrados, assegurando a devolução segura. A polícia reforça que não adianta procurar delegacias diretamente; o processo é ativo, com as autoridades buscando os proprietários. Esse método já permitiu que 737 pessoas recuperassem seus celulares na última semana, consolidando a operação como um marco no combate à criminalidade em São Paulo.
Como as vítimas podem ajudar a polícia
Registrar um boletim de ocorrência imediatamente após o roubo ou furto é a principal recomendação da Polícia Civil. Esse documento, que pode ser feito online pela Delegacia Eletrônica ou presencialmente, deve conter o IMEI do aparelho e, se possível, a última localização conhecida, obtida por ferramentas de rastreamento como “Buscar Meu iPhone” ou “Find My Device”. Essas informações aumentam as chances de recuperação, já que a polícia usa os dados para direcionar suas ações, como as buscas em pontos de receptação identificados na Operação Big Mobile.
Além disso, medidas preventivas ajudam a minimizar prejuízos. Bloquear o aparelho e a linha pelo aplicativo “Celular Roubado” da Anatel impede que criminosos gerem custos ou acessem redes móveis brasileiras. Contatar o banco para suspender contas e cartões vinculados ao dispositivo também é essencial, especialmente diante do aumento de crimes financeiros ligados a roubos de celulares, que saltaram 67,1% em 2022, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2023, o estado registrou 346.518 ocorrências de furtos e roubos de aparelhos, evidenciando a urgência dessas ações.
A colaboração das vítimas é um pilar da estratégia policial. O delegado-geral Artur Dian ressalta que os registros detalhados foram fundamentais para o sucesso da operação, que analisou mais de 1,5 mil boletins entre janeiro e fevereiro de 2025. Áreas como Paraisópolis, Baixada do Glicério e República apareceram como destinos frequentes dos aparelhos, guiando as ações de fiscalização. Com isso, a polícia não só recupera os dispositivos, mas também avança na prisão de receptadores, com 32 detidos em janeiro e 69 em março.
Passo a passo da Operação Big Mobile em 2025
A Operação Big Mobile evoluiu ao longo do ano, com etapas que mostram a intensificação do combate ao crime. Confira os principais momentos:
- Janeiro: Primeira fase recupera 275 celulares na capital, com sete prisões.
- Fevereiro: Segunda fase apreende 8.300 aparelhos, totalizando 16 mil com a Baixada Santista.
- Março: Terceira fase, em 10 de março, mobiliza 1.857 agentes e apreende 10.520 celulares, com 69 detenções.
Essas ações somam mais de 27 mil aparelhos recuperados em 2025, além dos 39 mil de 2024, consolidando a operação como um esforço contínuo contra a receptação.
Desafios do mercado ilegal de celulares
Combatendo a receptação, a polícia enfrenta um mercado complexo e lucrativo. Em São Paulo, os aparelhos roubados têm múltiplos destinos: são revendidos localmente, desmontados para venda de peças ou exportados, especialmente para países africanos onde bloqueios da Anatel não funcionam. A Rua Guaianases, no centro, é um exemplo desse emaranhado, com hotéis e lojas formando uma rede difícil de desmantelar. Estima-se que o prejuízo anual causado pela pirataria e receptação no Brasil chegue a R$ 15 bilhões, com 30% dos usuários acessando conteúdo ilegalmente.
A quadrilha por trás desse esquema inclui especialistas em trocar IMEIs, driblando bloqueios e mantendo os aparelhos funcionais. Esse processo, mais difícil em modelos com eSIM, exige tecnologia avançada, o que eleva o valor dos dispositivos no mercado negro. A Operação Big Mobile já resultou em 370 prisões em 2024, mas a fragilidade legislativa, como aponta o secretário Guilherme Derrite, dificulta a punição prolongada dos receptadores, alimentando o ciclo criminoso.
O aumento de 19,7% nos roubos e furtos em 2022 reflete a demanda por esses aparelhos, que também são usados em crimes financeiros, como estelionatos, que cresceram 67,1% no mesmo período. A polícia aposta em operações de grande escala e na conscientização das vítimas para romper essa cadeia, mas o desafio permanece em equilibrar repressão e prevenção em um estado com 22 mil casos registrados só em janeiro de 2025.
Dicas para proteger seu celular e facilitar a recuperação
Proteger o celular e garantir sua devolução em caso de roubo exige ações simples, mas eficazes. Veja algumas orientações práticas:
- Guarde o IMEI em um local seguro, como um e-mail ou anotação física.
- Ative a localização em tempo real e compartilhe-a com a polícia após o crime.
- Registre o boletim de ocorrência com todos os detalhes possíveis.
- Use o aplicativo “Celular Roubado” para bloquear linha e aparelho rapidamente.
- Informe o banco imediatamente para bloquear contas digitais.
Essas medidas, combinadas com o trabalho policial, aumentam as chances de recuperação e reduzem os danos causados pelos criminosos.
Impacto da operação na segurança pública
A Operação Big Mobile não apenas devolve bens às vítimas, mas também enfraquece as redes de receptação em São Paulo. Com 10,7 mil aparelhos apreendidos em março e 69 prisões, a ação atinge a raiz do problema, como destaca Derrite. A região central, principal foco, viu uma redução temporária na oferta de celulares ilícitos, embora o comércio clandestino continue resiliente. O uso de drones e aeronaves na operação ampliou o alcance das buscas, enquanto o Departamento de Inteligência (Dipol) refinou os alvos com base em dados das vítimas.
O sucesso da iniciativa também inspira outras regiões. Na Baixada Santista, parte dos 16 mil aparelhos recuperados em janeiro veio de ações locais, mostrando a escalabilidade do modelo. Para os cidadãos, a devolução de 737 celulares em uma semana reforça a confiança nas forças de segurança, que enfrentam um crime que ocorre 30 vezes por hora no estado. A operação, aliada a medidas como os policiais fantasiados de super-heróis no Carnaval, que recuperaram 89 aparelhos, indica uma abordagem multifacetada contra a criminalidade.
A longo prazo, a polícia planeja intensificar a parceria com operadoras e fabricantes para aprimorar bloqueios e rastreamentos. Enquanto isso, os 2 mil aparelhos em processo de devolução desde janeiro sinalizam que o trabalho está longe de acabar, mas segue em ritmo acelerado para devolver segurança e propriedade aos paulistas.
