Na noite de 13 de março, um grave acidente interrompeu o tráfego na rodovia Anchieta, uma das principais vias que conectam a capital paulista ao litoral de São Paulo. Uma passarela de pedestres, localizada no quilômetro 52, em Cubatão, desabou após ser atingida por um caminhão que transportava um contêiner. O impacto resultou na queda da estrutura sobre o veículo, esmagando-o e bloqueando completamente a rodovia nos dois sentidos. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Ecovias, concessionária responsável pela administração da via, foram rapidamente acionadas para atender a ocorrência no bairro Fabril, região estratégica próxima ao Porto de Santos. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves, mas recusou atendimento médico, enquanto não há registros de outras vítimas até o momento. A interdição gerou transtornos imediatos, com congestionamentos que se estenderam por quilômetros, afetando motoristas que seguiam tanto em direção ao litoral quanto à capital.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a magnitude do acidente: a passarela de concreto aparece tombada sobre a pista, com destroços espalhados e o caminhão parcialmente destruído sob o peso da estrutura. O bloqueio total da rodovia, que ocorreu por volta das 18h50, pegou de surpresa quem trafegava pela Anchieta, uma rota essencial para o transporte de cargas e o deslocamento de moradores da Baixada Santista. A recomendação das autoridades é que os motoristas evitem o trecho e utilizem a rodovia dos Imigrantes como alternativa para subir ou descer a serra.
Uma passarela desabou após ser atingida por um caminhão no km 52 da rodovia Anchieta, sentido Santos, na altura de Cubatão (SP) na noite de quinta-feira.
Trânsito foi totalmente bloqueado nos dois sentidos da via. Não há previsão para liberação das pistas. https://t.co/vorkHTWkz5
O incidente levanta questões sobre a segurança viária e a manutenção das estruturas nas rodovias paulistas. Enquanto equipes trabalham na remoção dos escombros, a Polícia Militar Rodoviária presta apoio para organizar o tráfego, e um guindaste foi deslocado ao local para acelerar a liberação da pista. Até o fechamento desta reportagem, não havia previsão oficial para a normalização do fluxo na Anchieta.
Impacto imediato no tráfego e medidas emergenciais
A colisão do caminhão contra a passarela no quilômetro 52 da rodovia Anchieta desencadeou um efeito dominó no sistema viário da região. Com a interdição total nos dois sentidos, motoristas enfrentaram congestionamentos que chegaram a 13 quilômetros no sentido litoral, entre os quilômetros 28 e 40, conforme informado pela Ecovias. O bloqueio foi ampliado por questões de segurança, atingindo os quilômetros 40 (sentido sul) e 56 (sentido norte), o que complicou ainda mais a situação para quem dependia da via. Veículos de passeio foram orientados a desviar pela rodovia dos Imigrantes, enquanto caminhões pesados, como os que seguem rumo ao Porto de Santos, receberam a recomendação de usar a Imigrantes apenas no sentido capital, devido a restrições operacionais.
Equipes da Defesa Civil e da Companhia Municipal de Trânsito de Cubatão foram enviadas ao local para auxiliar no gerenciamento da crise. A Artesp, agência responsável pelo transporte no estado de São Paulo, confirmou que o acidente ocorreu minutos antes das 19h, destacando que a colisão direta do veículo com a estrutura foi a causa principal do desabamento. A rápida resposta das autoridades evitou maiores complicações, mas o transtorno para os usuários da rodovia persiste, especialmente para aqueles que não tinham rotas alternativas planejadas.
A Ecovias reforçou a comunicação com os motoristas por meio de painéis eletrônicos instalados ao longo da rodovia, alertando sobre os bloqueios e sugerindo desvios. Apesar dos esforços, a falta de previsão para a liberação da pista mantém a incerteza entre os condutores, muitos dos quais ficaram retidos por horas em meio ao congestionamento.
Detalhes do acidente e primeiras investigações
O acidente que culminou na queda da passarela em Cubatão começou com um impacto violento entre o caminhão e a estrutura de pedestres. Testemunhas relatam que o veículo, que transportava um contêiner, possivelmente apresentava altura superior ao limite permitido para o trecho, o que pode ter contribuído para a colisão. O Corpo de Bombeiros informou que o motorista foi retirado do caminhão por terceiros antes da chegada das equipes de resgate, apresentando apenas ferimentos leves. A recusa do atendimento médico por parte do condutor chamou atenção, mas não houve indícios de outras pessoas feridas no incidente.
A estrutura da passarela, localizada na altura da Cota 95, no bairro Fabril, não resistiu ao choque e desabou completamente, caindo sobre a pista e esmagando o caminhão. Vídeos compartilhados por motoristas mostram o cenário caótico logo após o ocorrido, com partes da passarela espalhadas pelo asfalto e o veículo imobilizado sob os destroços. A força do impacto sugere que a velocidade ou a carga do caminhão podem ter desempenhado um papel no agravamento da situação, embora as causas exatas ainda estejam sob análise.
Autoridades já iniciaram uma perícia técnica para avaliar as condições da passarela antes do acidente e determinar se havia falhas estruturais preexistentes. A investigação também busca esclarecer se o motorista seguia as normas de tráfego para veículos de grande porte na rodovia Anchieta, uma via conhecida por sua importância logística e pelo alto fluxo de caminhões.
Cronologia dos eventos no quilômetro 52
Os acontecimentos que levaram à interdição da rodovia Anchieta seguiram uma sequência rápida e intensa. Confira abaixo os principais momentos do incidente, com base nas informações disponíveis:
- 18h48: O Corpo de Bombeiros registra o acidente no quilômetro 52, em Cubatão, com a colisão entre o caminhão e a passarela.
- 18h50: A estrutura cede completamente, bloqueando as pistas nos dois sentidos da rodovia.
- 19h00: Equipes de resgate chegam ao local e constatam que o motorista sofreu apenas ferimentos leves, recusando socorro.
- 19h35: A Ecovias anuncia bloqueios adicionais nos quilômetros 40 e 56, orientando motoristas a usar a rodovia dos Imigrantes.
- 20h00: Congestionamentos atingem 13 quilômetros no sentido litoral, entre os quilômetros 28 e 40.
O trabalho de remoção dos destroços começou logo após a chegada de um guindaste, mas a complexidade da operação impede uma estimativa precisa para a liberação da via. A cronologia destaca a rapidez com que o incidente impactou o tráfego regional.
Alternativas para motoristas e situação atual
Diante do bloqueio total da rodovia Anchieta, as autoridades implementaram medidas para minimizar os transtornos. A principal recomendação é que veículos de passeio utilizem a rodovia dos Imigrantes tanto para descer ao litoral quanto para subir à capital. Para caminhões pesados, a orientação é diferente: a Imigrantes foi liberada apenas no sentido norte, enquanto os veículos que seguem para o litoral precisam aguardar ou buscar rotas alternativas pelo trecho urbano de Cubatão, quando viável. A medida visa evitar um colapso ainda maior no sistema Anchieta-Imigrantes, que é vital para a economia do estado.
No momento, o tráfego na Anchieta permanece interrompido, com equipes trabalhando na retirada da passarela caída. A operação envolve não apenas a remoção dos escombros, mas também uma avaliação estrutural para garantir a segurança antes da reabertura da pista. Motoristas relatam longas esperas e dificuldades para encontrar desvios, especialmente aqueles que transportam cargas perecíveis com destino ao Porto de Santos.
A situação segue crítica, com reflexos que podem se estender pelas próximas horas. A ausência de vítimas graves é um alívio, mas o impacto logístico do acidente mantém a atenção voltada para a rodovia Anchieta e as soluções em andamento.
O que se sabe até agora sobre o desabamento
O incidente na rodovia Anchieta revelou uma série de detalhes que ajudam a compreender a gravidade do ocorrido. O caminhão envolvido no acidente transportava um contêiner, e a suspeita inicial é que sua altura excedia o limite permitido para o trecho do quilômetro 52. A passarela, situada no bairro Fabril, em Cubatão, era uma estrutura de concreto utilizada por pedestres da região, mas sua condição antes da colisão ainda é incerta. A força do impacto foi suficiente para derrubar toda a construção, que caiu diretamente sobre o veículo, resultando em danos materiais significativos.
O motorista, único ferido confirmado, saiu do caminhão com ajuda de terceiros e apresentava apenas escoriações leves. Sua decisão de recusar atendimento médico foi respeitada pelas equipes de resgate, que focaram na análise da cena e na segurança do perímetro. A Ecovias informou que a rodovia ficará interditada até que os destroços sejam completamente removidos e a pista seja liberada pelas autoridades, um processo que exige coordenação entre Bombeiros, Polícia Rodoviária e equipes técnicas.
Alguns dados importantes sobre o caso incluem:
- Local: Quilômetro 52, bairro Fabril, Cubatão (SP).
- Horário: Por volta das 18h50 de 13 de março.
- Impacto: Interdição total nos dois sentidos da Anchieta.
- Congestionamento: 13 quilômetros no sentido litoral.
A investigação em curso deve trazer mais clareza sobre os fatores que levaram ao acidente, incluindo a responsabilidade do condutor e a integridade da passarela.
Contexto da rodovia Anchieta e sua importância
A rodovia Anchieta, inaugurada em 1947, é uma das vias mais emblemáticas do estado de São Paulo, conectando a capital ao litoral e servindo como principal acesso ao Porto de Santos, o maior da América Latina. Com 55 quilômetros de extensão, ela desempenha um papel crucial no transporte de cargas e no deslocamento de milhões de pessoas, especialmente durante feriados e períodos de alta temporada. O trecho em Cubatão, onde ocorreu o acidente, é conhecido por sua relevância logística e por abrigar bairros industriais como o Fabril, o que intensifica o fluxo de veículos pesados.
Acidentes envolvendo pontes e passarelas não são inéditos na Anchieta, mas o desabamento de uma estrutura inteira chama atenção pela raridade e pelo impacto imediato. A via, administrada pela Ecovias, passa por manutenções regulares, mas o incidente levanta debates sobre a fiscalização de cargas e a adequação das estruturas às demandas atuais do tráfego. Em 2023, a rodovia registrou mais de 12 milhões de veículos, segundo dados oficiais, evidenciando sua importância para a economia paulista.
O bloqueio no quilômetro 52 expôs a vulnerabilidade do sistema viário da região, que depende fortemente da integração entre a Anchieta e a Imigrantes. Enquanto a situação não se normaliza, motoristas e empresas de transporte enfrentam desafios para ajustar suas rotas e prazos.

Na noite de 13 de março, um grave acidente interrompeu o tráfego na rodovia Anchieta, uma das principais vias que conectam a capital paulista ao litoral de São Paulo. Uma passarela de pedestres, localizada no quilômetro 52, em Cubatão, desabou após ser atingida por um caminhão que transportava um contêiner. O impacto resultou na queda da estrutura sobre o veículo, esmagando-o e bloqueando completamente a rodovia nos dois sentidos. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Ecovias, concessionária responsável pela administração da via, foram rapidamente acionadas para atender a ocorrência no bairro Fabril, região estratégica próxima ao Porto de Santos. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves, mas recusou atendimento médico, enquanto não há registros de outras vítimas até o momento. A interdição gerou transtornos imediatos, com congestionamentos que se estenderam por quilômetros, afetando motoristas que seguiam tanto em direção ao litoral quanto à capital.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a magnitude do acidente: a passarela de concreto aparece tombada sobre a pista, com destroços espalhados e o caminhão parcialmente destruído sob o peso da estrutura. O bloqueio total da rodovia, que ocorreu por volta das 18h50, pegou de surpresa quem trafegava pela Anchieta, uma rota essencial para o transporte de cargas e o deslocamento de moradores da Baixada Santista. A recomendação das autoridades é que os motoristas evitem o trecho e utilizem a rodovia dos Imigrantes como alternativa para subir ou descer a serra.
Uma passarela desabou após ser atingida por um caminhão no km 52 da rodovia Anchieta, sentido Santos, na altura de Cubatão (SP) na noite de quinta-feira.
Trânsito foi totalmente bloqueado nos dois sentidos da via. Não há previsão para liberação das pistas. https://t.co/vorkHTWkz5
O incidente levanta questões sobre a segurança viária e a manutenção das estruturas nas rodovias paulistas. Enquanto equipes trabalham na remoção dos escombros, a Polícia Militar Rodoviária presta apoio para organizar o tráfego, e um guindaste foi deslocado ao local para acelerar a liberação da pista. Até o fechamento desta reportagem, não havia previsão oficial para a normalização do fluxo na Anchieta.
Impacto imediato no tráfego e medidas emergenciais
A colisão do caminhão contra a passarela no quilômetro 52 da rodovia Anchieta desencadeou um efeito dominó no sistema viário da região. Com a interdição total nos dois sentidos, motoristas enfrentaram congestionamentos que chegaram a 13 quilômetros no sentido litoral, entre os quilômetros 28 e 40, conforme informado pela Ecovias. O bloqueio foi ampliado por questões de segurança, atingindo os quilômetros 40 (sentido sul) e 56 (sentido norte), o que complicou ainda mais a situação para quem dependia da via. Veículos de passeio foram orientados a desviar pela rodovia dos Imigrantes, enquanto caminhões pesados, como os que seguem rumo ao Porto de Santos, receberam a recomendação de usar a Imigrantes apenas no sentido capital, devido a restrições operacionais.
Equipes da Defesa Civil e da Companhia Municipal de Trânsito de Cubatão foram enviadas ao local para auxiliar no gerenciamento da crise. A Artesp, agência responsável pelo transporte no estado de São Paulo, confirmou que o acidente ocorreu minutos antes das 19h, destacando que a colisão direta do veículo com a estrutura foi a causa principal do desabamento. A rápida resposta das autoridades evitou maiores complicações, mas o transtorno para os usuários da rodovia persiste, especialmente para aqueles que não tinham rotas alternativas planejadas.
A Ecovias reforçou a comunicação com os motoristas por meio de painéis eletrônicos instalados ao longo da rodovia, alertando sobre os bloqueios e sugerindo desvios. Apesar dos esforços, a falta de previsão para a liberação da pista mantém a incerteza entre os condutores, muitos dos quais ficaram retidos por horas em meio ao congestionamento.
Detalhes do acidente e primeiras investigações
O acidente que culminou na queda da passarela em Cubatão começou com um impacto violento entre o caminhão e a estrutura de pedestres. Testemunhas relatam que o veículo, que transportava um contêiner, possivelmente apresentava altura superior ao limite permitido para o trecho, o que pode ter contribuído para a colisão. O Corpo de Bombeiros informou que o motorista foi retirado do caminhão por terceiros antes da chegada das equipes de resgate, apresentando apenas ferimentos leves. A recusa do atendimento médico por parte do condutor chamou atenção, mas não houve indícios de outras pessoas feridas no incidente.
A estrutura da passarela, localizada na altura da Cota 95, no bairro Fabril, não resistiu ao choque e desabou completamente, caindo sobre a pista e esmagando o caminhão. Vídeos compartilhados por motoristas mostram o cenário caótico logo após o ocorrido, com partes da passarela espalhadas pelo asfalto e o veículo imobilizado sob os destroços. A força do impacto sugere que a velocidade ou a carga do caminhão podem ter desempenhado um papel no agravamento da situação, embora as causas exatas ainda estejam sob análise.
Autoridades já iniciaram uma perícia técnica para avaliar as condições da passarela antes do acidente e determinar se havia falhas estruturais preexistentes. A investigação também busca esclarecer se o motorista seguia as normas de tráfego para veículos de grande porte na rodovia Anchieta, uma via conhecida por sua importância logística e pelo alto fluxo de caminhões.
Cronologia dos eventos no quilômetro 52
Os acontecimentos que levaram à interdição da rodovia Anchieta seguiram uma sequência rápida e intensa. Confira abaixo os principais momentos do incidente, com base nas informações disponíveis:
- 18h48: O Corpo de Bombeiros registra o acidente no quilômetro 52, em Cubatão, com a colisão entre o caminhão e a passarela.
- 18h50: A estrutura cede completamente, bloqueando as pistas nos dois sentidos da rodovia.
- 19h00: Equipes de resgate chegam ao local e constatam que o motorista sofreu apenas ferimentos leves, recusando socorro.
- 19h35: A Ecovias anuncia bloqueios adicionais nos quilômetros 40 e 56, orientando motoristas a usar a rodovia dos Imigrantes.
- 20h00: Congestionamentos atingem 13 quilômetros no sentido litoral, entre os quilômetros 28 e 40.
O trabalho de remoção dos destroços começou logo após a chegada de um guindaste, mas a complexidade da operação impede uma estimativa precisa para a liberação da via. A cronologia destaca a rapidez com que o incidente impactou o tráfego regional.
Alternativas para motoristas e situação atual
Diante do bloqueio total da rodovia Anchieta, as autoridades implementaram medidas para minimizar os transtornos. A principal recomendação é que veículos de passeio utilizem a rodovia dos Imigrantes tanto para descer ao litoral quanto para subir à capital. Para caminhões pesados, a orientação é diferente: a Imigrantes foi liberada apenas no sentido norte, enquanto os veículos que seguem para o litoral precisam aguardar ou buscar rotas alternativas pelo trecho urbano de Cubatão, quando viável. A medida visa evitar um colapso ainda maior no sistema Anchieta-Imigrantes, que é vital para a economia do estado.
No momento, o tráfego na Anchieta permanece interrompido, com equipes trabalhando na retirada da passarela caída. A operação envolve não apenas a remoção dos escombros, mas também uma avaliação estrutural para garantir a segurança antes da reabertura da pista. Motoristas relatam longas esperas e dificuldades para encontrar desvios, especialmente aqueles que transportam cargas perecíveis com destino ao Porto de Santos.
A situação segue crítica, com reflexos que podem se estender pelas próximas horas. A ausência de vítimas graves é um alívio, mas o impacto logístico do acidente mantém a atenção voltada para a rodovia Anchieta e as soluções em andamento.
O que se sabe até agora sobre o desabamento
O incidente na rodovia Anchieta revelou uma série de detalhes que ajudam a compreender a gravidade do ocorrido. O caminhão envolvido no acidente transportava um contêiner, e a suspeita inicial é que sua altura excedia o limite permitido para o trecho do quilômetro 52. A passarela, situada no bairro Fabril, em Cubatão, era uma estrutura de concreto utilizada por pedestres da região, mas sua condição antes da colisão ainda é incerta. A força do impacto foi suficiente para derrubar toda a construção, que caiu diretamente sobre o veículo, resultando em danos materiais significativos.
O motorista, único ferido confirmado, saiu do caminhão com ajuda de terceiros e apresentava apenas escoriações leves. Sua decisão de recusar atendimento médico foi respeitada pelas equipes de resgate, que focaram na análise da cena e na segurança do perímetro. A Ecovias informou que a rodovia ficará interditada até que os destroços sejam completamente removidos e a pista seja liberada pelas autoridades, um processo que exige coordenação entre Bombeiros, Polícia Rodoviária e equipes técnicas.
Alguns dados importantes sobre o caso incluem:
- Local: Quilômetro 52, bairro Fabril, Cubatão (SP).
- Horário: Por volta das 18h50 de 13 de março.
- Impacto: Interdição total nos dois sentidos da Anchieta.
- Congestionamento: 13 quilômetros no sentido litoral.
A investigação em curso deve trazer mais clareza sobre os fatores que levaram ao acidente, incluindo a responsabilidade do condutor e a integridade da passarela.
Contexto da rodovia Anchieta e sua importância
A rodovia Anchieta, inaugurada em 1947, é uma das vias mais emblemáticas do estado de São Paulo, conectando a capital ao litoral e servindo como principal acesso ao Porto de Santos, o maior da América Latina. Com 55 quilômetros de extensão, ela desempenha um papel crucial no transporte de cargas e no deslocamento de milhões de pessoas, especialmente durante feriados e períodos de alta temporada. O trecho em Cubatão, onde ocorreu o acidente, é conhecido por sua relevância logística e por abrigar bairros industriais como o Fabril, o que intensifica o fluxo de veículos pesados.
Acidentes envolvendo pontes e passarelas não são inéditos na Anchieta, mas o desabamento de uma estrutura inteira chama atenção pela raridade e pelo impacto imediato. A via, administrada pela Ecovias, passa por manutenções regulares, mas o incidente levanta debates sobre a fiscalização de cargas e a adequação das estruturas às demandas atuais do tráfego. Em 2023, a rodovia registrou mais de 12 milhões de veículos, segundo dados oficiais, evidenciando sua importância para a economia paulista.
O bloqueio no quilômetro 52 expôs a vulnerabilidade do sistema viário da região, que depende fortemente da integração entre a Anchieta e a Imigrantes. Enquanto a situação não se normaliza, motoristas e empresas de transporte enfrentam desafios para ajustar suas rotas e prazos.
