Um espetáculo celestial está prestes a iluminar a noite desta sexta-feira, 14 de março. Um eclipse lunar total, conhecido popularmente como “Lua de Sangue”, ocorrerá entre a noite de quinta-feira e as primeiras horas da madrugada, oferecendo aos observadores uma visão rara e impressionante da Lua tingida de vermelho. O fenômeno, que acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar direta, será visível em diversas partes do mundo, incluindo as Américas, partes da Europa, África e Oceania. No Brasil, entusiastas da astronomia também terão a chance de acompanhar o evento, especialmente nas regiões onde o céu estiver limpo.
A tonalidade avermelhada que dá o apelido de “Lua de Sangue” surge devido à refração da luz solar pela atmosfera terrestre, que filtra os comprimentos de onda mais curtos, como o azul, e deixa passar os tons vermelhos e alaranjados. Esse processo, semelhante ao que colore os amanheceres e entardeceres, transforma a Lua em um disco de aparência dramática e misteriosa. O evento desta madrugada é o primeiro eclipse lunar total desde novembro de 2022, marcando um momento especial para astrônomos amadores e profissionais que aguardam ansiosamente por essa exibição cósmica.
Diferente de um eclipse solar, que exige equipamentos de proteção para os olhos, o eclipse lunar pode ser observado a olho nu com total segurança. Binóculos ou telescópios, no entanto, podem enriquecer a experiência, revelando detalhes da superfície lunar enquanto ela atravessa a sombra da Terra. A previsão é de que o pico do eclipse, quando a Lua estará completamente imersa na umbra terrestre, ocorra por cerca de uma hora, proporcionando um intervalo perfeito para registros fotográficos ou simples contemplação.
Como o eclipse lunar acontece e por que a Lua muda de cor
O eclipse lunar total desta madrugada é resultado de um alinhamento preciso entre o Sol, a Terra e a Lua. Quando nosso planeta se posiciona diretamente entre os dois corpos celestes, a sombra da Terra é projetada sobre a superfície lunar, escurecendo-a temporariamente. Esse fenômeno só ocorre durante a fase de Lua cheia, quando a órbita lunar cruza os chamados nodos lunares, pontos onde ela intersecta o plano da órbita terrestre ao redor do Sol. A sequência de eventos começa com a penumbra, uma sombra mais leve, seguida pela umbra, a parte mais escura e densa da sombra terrestre, que culmina na totalidade do eclipse.
A coloração vermelha da Lua durante a totalidade é um dos aspectos mais fascinantes do evento. Esse tom surge porque a luz solar, ao passar pela atmosfera da Terra, é filtrada: os comprimentos de onda mais curtos, como o violeta e o azul, são espalhados, enquanto os tons mais longos, como vermelho e laranja, conseguem atravessar e alcançar a Lua. A intensidade dessa cor pode variar dependendo da quantidade de poeira e nuvens na atmosfera terrestre. Quanto mais partículas estiverem presentes, mais pronunciado será o vermelho, podendo até atingir um tom acobreado ou alaranjado profundo.
Para os observadores, o eclipse se desenrola em etapas distintas. A penumbra começa a encobrir a Lua aos poucos, criando um efeito sutil de escurecimento. À medida que a umbra avança, a Lua parece ter uma “mordida” retirada de sua borda, até que toda a sua superfície é tomada pela sombra. O momento de totalidade, quando a Lua estará completamente vermelha, é o ápice do espetáculo, seguido por uma reversão gradual do processo até que ela recupere seu brilho habitual.
Onde e quando assistir ao eclipse lunar total
Nas Américas, o eclipse será amplamente visível, com todos os estados dos Estados Unidos, além de Canadá e México, tendo a oportunidade de acompanhar o evento na íntegra, caso o clima permita. Na região de Mountain Time, nos EUA, a totalidade está prevista para começar às 00h26 da sexta-feira, com o pico próximo de 1h da manhã. No Brasil, o horário varia conforme o fuso: em Brasília, a penumbra inicia às 00h57, a parcialidade às 02h09, e a totalidade ocorre entre 03h26 e 04h31, com o auge às 03h58. A visibilidade, no entanto, dependerá de céus limpos, já que nuvens podem ocultar o fenômeno.
Na Europa ocidental, como na Bretanha, na França, apenas as partes mais iniciais da totalidade serão visíveis antes do pôr da Lua. Já na Nova Zelândia, o eclipse aparecerá parcialmente ao nascer da Lua, limitando a visão completa. Na África ocidental e em partes do Pacífico e Atlântico, o evento também poderá ser observado, com horários ajustados aos fusos locais. A duração total do eclipse, incluindo todas as fases, deve ultrapassar seis horas, mas o período de totalidade, o mais aguardado, terá cerca de 65 minutos.
Curiosidades sobre a “Lua de Sangue” que você precisa saber
Além de sua beleza, o eclipse lunar total carrega aspectos interessantes que enriquecem a experiência de observação. Confira algumas peculiaridades que tornam esse evento único:
- Microlua: Este eclipse ocorre durante uma “Microlua”, quando a Lua está em seu ponto mais distante da Terra, o apogeu, parecendo cerca de 7% menor que o normal.
- Fenômeno Rayleigh: A coloração vermelha é resultado da dispersão de Rayleigh, o mesmo processo que torna o céu azul e os pores do sol avermelhados.
- Frequência: Eclipses lunares totais não são raros, mas também não ocorrem com frequência. Geralmente, há alguns por década, sendo este o primeiro desde 2022.
- Visão lunar: Pela primeira vez, o eclipse será registrado em alta definição a partir da própria Lua, graças a um módulo lunar que captará o evento como um eclipse solar no satélite.
Esses detalhes adicionam camadas de fascínio ao fenômeno, conectando ciência, história e cultura em um único momento celeste.
Cronograma detalhado do eclipse lunar total
Para quem deseja planejar a observação, o eclipse segue um cronograma específico, ajustado ao horário de Brasília (BRT). Veja os principais momentos:
- 00h57: Início da penumbra, quando a Lua começa a entrar na sombra mais leve da Terra.
- 02h09: Início da fase parcial, com a umbra começando a cobrir a Lua.
- 03h26: Início da totalidade, momento em que a Lua estará completamente na umbra.
- 03h58: Pico do eclipse, com a Lua em seu tom mais vermelho.
- 04h31: Fim da totalidade, quando a Lua começa a sair da umbra.
- 05h47: Fim da fase parcial, com o término da cobertura pela umbra.
- 06h59: Fim da penumbra, quando a Lua retorna ao seu brilho normal.
Os horários podem variar ligeiramente dependendo da localização, mas servem como guia para os observadores no Brasil.
Dicas para aproveitar ao máximo o eclipse lunar
Observar um eclipse lunar total não exige preparativos complexos, mas algumas estratégias podem melhorar a experiência. Escolher um local com pouca poluição luminosa, como áreas rurais ou parques afastados de luzes urbanas, garante uma visão mais clara da Lua. O uso de binóculos ou telescópios, embora opcional, permite captar crateras e detalhes da superfície lunar durante a totalidade, quando a iluminação é mais suave.
Fotografar o evento também é uma possibilidade atraente. Câmeras com ajustes manuais de exposição e tripés são ideais para capturar a tonalidade vermelha sem tremores. Para quem prefere apenas contemplar, levar uma cadeira confortável e algo quente para beber pode tornar a madrugada mais agradável, especialmente em regiões onde as temperaturas caem à noite. A previsão do tempo deve ser consultada, pois nuvens podem interferir na visibilidade.
O que torna este eclipse especial no cenário astronômico
Este eclipse lunar total marca o retorno de um fenômeno que não era visto em sua totalidade desde 2022, reacendendo o interesse por eventos celestes após o eclipse solar de abril do ano passado. A coincidência com a celebração do Holi em algumas culturas, como na Índia, adiciona um toque festivo ao evento, unindo astronomia e tradição. Além disso, a captura inédita de imagens em alta definição a partir da Lua, feita por um módulo lunar, oferece uma perspectiva única, mostrando como a Terra bloqueia o Sol do ponto de vista lunar, assemelhando-se a um eclipse solar no satélite.
A participação de cientistas, como os do Adler Planetarium, em Chicago, destaca a empolgação da comunidade astronômica. Equipamentos modernos e a possibilidade de observar planetas como Júpiter e Marte durante o evento amplificam seu valor científico e visual. A “Lua de Sangue” deste 14 de março não é apenas um espetáculo natural, mas uma janela para entender a dinâmica do sistema solar, com a Terra, o Sol e a Lua alinhados em uma dança cósmica que fascina há séculos.
Próximos eventos lunares para ficar de olho
Quem perder o eclipse desta madrugada terá outras oportunidades em breve. O próximo eclipse lunar total está marcado para 7 e 8 de setembro deste ano, com visibilidade em várias regiões, incluindo a Austrália, onde promete ser ainda mais impressionante. Já em 3 de março de 2026, outro evento similar encantará os céus da América do Norte, mantendo a sequência de fenômenos acessíveis aos observadores do Hemisfério Ocidental.
Eclipses lunares e solares ocorrem de quatro a sete vezes por ano, mas os totais, como o desta noite, são menos frequentes que os parciais. A combinação de fatores como a “Microlua” e as condições atmosféricas torna cada evento único, influenciando a intensidade da cor e a experiência de quem o presencia. A astronomia continua a oferecer esses presentes celestes, convidando todos a olhar para o alto e se conectar com o universo.

Um espetáculo celestial está prestes a iluminar a noite desta sexta-feira, 14 de março. Um eclipse lunar total, conhecido popularmente como “Lua de Sangue”, ocorrerá entre a noite de quinta-feira e as primeiras horas da madrugada, oferecendo aos observadores uma visão rara e impressionante da Lua tingida de vermelho. O fenômeno, que acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar direta, será visível em diversas partes do mundo, incluindo as Américas, partes da Europa, África e Oceania. No Brasil, entusiastas da astronomia também terão a chance de acompanhar o evento, especialmente nas regiões onde o céu estiver limpo.
A tonalidade avermelhada que dá o apelido de “Lua de Sangue” surge devido à refração da luz solar pela atmosfera terrestre, que filtra os comprimentos de onda mais curtos, como o azul, e deixa passar os tons vermelhos e alaranjados. Esse processo, semelhante ao que colore os amanheceres e entardeceres, transforma a Lua em um disco de aparência dramática e misteriosa. O evento desta madrugada é o primeiro eclipse lunar total desde novembro de 2022, marcando um momento especial para astrônomos amadores e profissionais que aguardam ansiosamente por essa exibição cósmica.
Diferente de um eclipse solar, que exige equipamentos de proteção para os olhos, o eclipse lunar pode ser observado a olho nu com total segurança. Binóculos ou telescópios, no entanto, podem enriquecer a experiência, revelando detalhes da superfície lunar enquanto ela atravessa a sombra da Terra. A previsão é de que o pico do eclipse, quando a Lua estará completamente imersa na umbra terrestre, ocorra por cerca de uma hora, proporcionando um intervalo perfeito para registros fotográficos ou simples contemplação.
Como o eclipse lunar acontece e por que a Lua muda de cor
O eclipse lunar total desta madrugada é resultado de um alinhamento preciso entre o Sol, a Terra e a Lua. Quando nosso planeta se posiciona diretamente entre os dois corpos celestes, a sombra da Terra é projetada sobre a superfície lunar, escurecendo-a temporariamente. Esse fenômeno só ocorre durante a fase de Lua cheia, quando a órbita lunar cruza os chamados nodos lunares, pontos onde ela intersecta o plano da órbita terrestre ao redor do Sol. A sequência de eventos começa com a penumbra, uma sombra mais leve, seguida pela umbra, a parte mais escura e densa da sombra terrestre, que culmina na totalidade do eclipse.
A coloração vermelha da Lua durante a totalidade é um dos aspectos mais fascinantes do evento. Esse tom surge porque a luz solar, ao passar pela atmosfera da Terra, é filtrada: os comprimentos de onda mais curtos, como o violeta e o azul, são espalhados, enquanto os tons mais longos, como vermelho e laranja, conseguem atravessar e alcançar a Lua. A intensidade dessa cor pode variar dependendo da quantidade de poeira e nuvens na atmosfera terrestre. Quanto mais partículas estiverem presentes, mais pronunciado será o vermelho, podendo até atingir um tom acobreado ou alaranjado profundo.
Para os observadores, o eclipse se desenrola em etapas distintas. A penumbra começa a encobrir a Lua aos poucos, criando um efeito sutil de escurecimento. À medida que a umbra avança, a Lua parece ter uma “mordida” retirada de sua borda, até que toda a sua superfície é tomada pela sombra. O momento de totalidade, quando a Lua estará completamente vermelha, é o ápice do espetáculo, seguido por uma reversão gradual do processo até que ela recupere seu brilho habitual.
Onde e quando assistir ao eclipse lunar total
Nas Américas, o eclipse será amplamente visível, com todos os estados dos Estados Unidos, além de Canadá e México, tendo a oportunidade de acompanhar o evento na íntegra, caso o clima permita. Na região de Mountain Time, nos EUA, a totalidade está prevista para começar às 00h26 da sexta-feira, com o pico próximo de 1h da manhã. No Brasil, o horário varia conforme o fuso: em Brasília, a penumbra inicia às 00h57, a parcialidade às 02h09, e a totalidade ocorre entre 03h26 e 04h31, com o auge às 03h58. A visibilidade, no entanto, dependerá de céus limpos, já que nuvens podem ocultar o fenômeno.
Na Europa ocidental, como na Bretanha, na França, apenas as partes mais iniciais da totalidade serão visíveis antes do pôr da Lua. Já na Nova Zelândia, o eclipse aparecerá parcialmente ao nascer da Lua, limitando a visão completa. Na África ocidental e em partes do Pacífico e Atlântico, o evento também poderá ser observado, com horários ajustados aos fusos locais. A duração total do eclipse, incluindo todas as fases, deve ultrapassar seis horas, mas o período de totalidade, o mais aguardado, terá cerca de 65 minutos.
Curiosidades sobre a “Lua de Sangue” que você precisa saber
Além de sua beleza, o eclipse lunar total carrega aspectos interessantes que enriquecem a experiência de observação. Confira algumas peculiaridades que tornam esse evento único:
- Microlua: Este eclipse ocorre durante uma “Microlua”, quando a Lua está em seu ponto mais distante da Terra, o apogeu, parecendo cerca de 7% menor que o normal.
- Fenômeno Rayleigh: A coloração vermelha é resultado da dispersão de Rayleigh, o mesmo processo que torna o céu azul e os pores do sol avermelhados.
- Frequência: Eclipses lunares totais não são raros, mas também não ocorrem com frequência. Geralmente, há alguns por década, sendo este o primeiro desde 2022.
- Visão lunar: Pela primeira vez, o eclipse será registrado em alta definição a partir da própria Lua, graças a um módulo lunar que captará o evento como um eclipse solar no satélite.
Esses detalhes adicionam camadas de fascínio ao fenômeno, conectando ciência, história e cultura em um único momento celeste.
Cronograma detalhado do eclipse lunar total
Para quem deseja planejar a observação, o eclipse segue um cronograma específico, ajustado ao horário de Brasília (BRT). Veja os principais momentos:
- 00h57: Início da penumbra, quando a Lua começa a entrar na sombra mais leve da Terra.
- 02h09: Início da fase parcial, com a umbra começando a cobrir a Lua.
- 03h26: Início da totalidade, momento em que a Lua estará completamente na umbra.
- 03h58: Pico do eclipse, com a Lua em seu tom mais vermelho.
- 04h31: Fim da totalidade, quando a Lua começa a sair da umbra.
- 05h47: Fim da fase parcial, com o término da cobertura pela umbra.
- 06h59: Fim da penumbra, quando a Lua retorna ao seu brilho normal.
Os horários podem variar ligeiramente dependendo da localização, mas servem como guia para os observadores no Brasil.
Dicas para aproveitar ao máximo o eclipse lunar
Observar um eclipse lunar total não exige preparativos complexos, mas algumas estratégias podem melhorar a experiência. Escolher um local com pouca poluição luminosa, como áreas rurais ou parques afastados de luzes urbanas, garante uma visão mais clara da Lua. O uso de binóculos ou telescópios, embora opcional, permite captar crateras e detalhes da superfície lunar durante a totalidade, quando a iluminação é mais suave.
Fotografar o evento também é uma possibilidade atraente. Câmeras com ajustes manuais de exposição e tripés são ideais para capturar a tonalidade vermelha sem tremores. Para quem prefere apenas contemplar, levar uma cadeira confortável e algo quente para beber pode tornar a madrugada mais agradável, especialmente em regiões onde as temperaturas caem à noite. A previsão do tempo deve ser consultada, pois nuvens podem interferir na visibilidade.
O que torna este eclipse especial no cenário astronômico
Este eclipse lunar total marca o retorno de um fenômeno que não era visto em sua totalidade desde 2022, reacendendo o interesse por eventos celestes após o eclipse solar de abril do ano passado. A coincidência com a celebração do Holi em algumas culturas, como na Índia, adiciona um toque festivo ao evento, unindo astronomia e tradição. Além disso, a captura inédita de imagens em alta definição a partir da Lua, feita por um módulo lunar, oferece uma perspectiva única, mostrando como a Terra bloqueia o Sol do ponto de vista lunar, assemelhando-se a um eclipse solar no satélite.
A participação de cientistas, como os do Adler Planetarium, em Chicago, destaca a empolgação da comunidade astronômica. Equipamentos modernos e a possibilidade de observar planetas como Júpiter e Marte durante o evento amplificam seu valor científico e visual. A “Lua de Sangue” deste 14 de março não é apenas um espetáculo natural, mas uma janela para entender a dinâmica do sistema solar, com a Terra, o Sol e a Lua alinhados em uma dança cósmica que fascina há séculos.
Próximos eventos lunares para ficar de olho
Quem perder o eclipse desta madrugada terá outras oportunidades em breve. O próximo eclipse lunar total está marcado para 7 e 8 de setembro deste ano, com visibilidade em várias regiões, incluindo a Austrália, onde promete ser ainda mais impressionante. Já em 3 de março de 2026, outro evento similar encantará os céus da América do Norte, mantendo a sequência de fenômenos acessíveis aos observadores do Hemisfério Ocidental.
Eclipses lunares e solares ocorrem de quatro a sete vezes por ano, mas os totais, como o desta noite, são menos frequentes que os parciais. A combinação de fatores como a “Microlua” e as condições atmosféricas torna cada evento único, influenciando a intensidade da cor e a experiência de quem o presencia. A astronomia continua a oferecer esses presentes celestes, convidando todos a olhar para o alto e se conectar com o universo.
