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14 Mar 2025, Fri

Novo Fies amplia acesso ao ensino superior com juros zero para estudantes em 2025

fies renegociacao financiamento


O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passa por transformações significativas em 2025, consolidando-se como uma ferramenta essencial para democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil. Instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, o programa do Ministério da Educação (MEC) oferece financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Com o chamado Novo Fies, implementado nos últimos anos e ajustado para este ano, a iniciativa prioriza juros zero para famílias de baixa renda, além de introduzir uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar. Em 2025, o programa disponibiliza mais de 112 mil vagas, sendo 67.301 destinadas ao primeiro semestre, com foco em sustentabilidade financeira e inclusão social. As mudanças visam atender às demandas de estudantes que dependem do suporte para ingressar na universidade, enquanto o MEC busca equilibrar a gestão do fundo com a ampliação do alcance.

Abertas em fevereiro, as inscrições para o primeiro semestre de 2025 atraíram milhares de candidatos que atenderam aos critérios básicos: participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, média mínima de 450 pontos nas provas e nota superior a zero na redação. Além disso, a renda familiar mensal bruta por pessoa não pode ultrapassar três salários mínimos. O processo seletivo, realizado exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, trouxe novidades como o Fies Social, que reserva 50% das vagas para quem tem renda per capita de até meio salário mínimo, reforçando o caráter inclusivo do programa.

Estudantes já matriculados em instituições privadas também têm a chance de concorrer às vagas remanescentes, um mecanismo que aproveita oportunidades não preenchidas nas chamadas regulares. Em 2024, por exemplo, o MEC prorrogou inscrições para essas vagas até 2 de dezembro, e a expectativa é que um calendário semelhante seja adotado em 2025, com editais específicos publicados ao longo do ano. O programa mantém sua relevância ao oferecer condições mais acessíveis que as do mercado financeiro, especialmente para quem busca formação superior em um cenário econômico desafiador.

Como funciona o financiamento do Novo Fies em 2025

O Novo Fies modernizou o modelo de financiamento estudantil ao dividir o programa em modalidades que atendem diferentes perfis de renda. Para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos, a taxa de juros real é zero, uma medida que alivia o custo do crédito e facilita o pagamento após a formatura. Durante o curso, o aluno paga mensalmente uma coparticipação, valor referente à parcela dos encargos educacionais não coberta pelo financiamento, diretamente ao agente financeiro. Após a conclusão da graduação, a amortização do saldo devedor é ajustada à realidade financeira do estudante, com prestações variáveis conforme a renda. Se o beneficiário não tiver renda, é cobrado apenas um pagamento mínimo, garantindo flexibilidade no processo.

Outro aspecto importante é o cálculo do percentual financiado, que considera a renda familiar e o encargo educacional cobrado pela instituição de ensino superior (IES). A fórmula utilizada define que o financiamento pode cobrir até 100% dos custos, mas varia conforme fatores como o Conceito de Curso (CC). Para cursos com CC igual a 5, o coeficiente aplicado é de 1,5%, enquanto para CC igual a 3, sobe para 4,5%. No caso de Medicina, os percentuais são ainda menores, refletindo a alta demanda e o custo elevado desses cursos. Essa estrutura busca equilibrar a oferta de vagas com a capacidade financeira do fundo, assegurando sua continuidade.

A gestão do programa também foi aprimorada com foco em transparência e sustentabilidade. Em 2025, o MEC mantém o compromisso de publicar editais claros, como o de nº 3, de 15 de janeiro, que detalha cronogramas e condições para inscrições postergadas. As mudanças implementadas desde o lançamento do Novo Fies, em 2018, já mostram resultados: mais estudantes de baixa renda conseguem acessar a universidade, enquanto o fundo se mantém viável para novas edições.

Requisitos e passos para se inscrever no Fies 2025

Inscrever-se no Fies exige atenção aos pré-requisitos e ao processo online. Podem participar candidatos que fizeram o Enem a partir de 2010, alcançando pelo menos 450 pontos na média das provas e nota acima de zero na redação. A renda familiar mensal bruta per capita deve ser de até três salários mínimos, e o estudante não pode ter pendências com financiamentos anteriores do Fies ou do Programa de Crédito Educativo (CREDUC). Além disso, quem está utilizando o Fies ou participou do Enem como treineiro fica impedido de concorrer.

O cadastro é feito pelo sistema Fies Seleção, acessado via Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O candidato precisa ter uma conta no GOV.BR, informando CPF e senha para entrar. Após o login, basta preencher os dados solicitados, como informações pessoais, curso desejado e instituição de ensino. A nota de corte, que indica a pontuação mínima para ser pré-selecionado em um grupo de preferência, pode ser consultada no sistema, mas tem caráter informativo, sem garantir a vaga.

Cronograma oficial do Fies para o primeiro semestre de 2025

O calendário do Fies 2025 é essencial para quem planeja concorrer às vagas. Confira as datas do processo seletivo do primeiro semestre:

  • Período de inscrições: 4 a 7 de fevereiro
  • Resultado da pré-seleção na chamada única: 18 de fevereiro
  • Complementação das inscrições: 19 a 21 de fevereiro
  • Pré-seleção da lista de espera: 25 de fevereiro a 9 de abril

A convocação pela lista de espera começou em 25 de fevereiro e segue até abril, permitindo que mais estudantes sejam contemplados. Para os pré-selecionados na chamada única, o prazo de complementação terminou em 28 de fevereiro, às 23h59. Já as vagas remanescentes terão editais próprios, geralmente divulgados após o encerramento das etapas regulares, oferecendo uma nova chance aos matriculados em cursos elegíveis.

Vagas remanescentes ampliam oportunidades em 2025

As vagas remanescentes do Fies têm se tornado uma alternativa crucial para estudantes já matriculados que buscam financiamento. Em 2024, o MEC abriu inscrições para essas vagas entre 25 e 29 de novembro, com prorrogação até 2 de dezembro, e o resultado foi divulgado em 4 de dezembro, incluindo chamada única e lista de espera. Para 2025, espera-se um processo semelhante, com cerca de 60 mil vagas previstas ao longo do ano, conforme estimativas anteriores do ministério. Essas oportunidades são destinadas a alunos em situação de “cursando” ou que concluíram o semestre com aproveitamento de pelo menos 75% das disciplinas.

Prioridade é dada a candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), além de autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Em 2024, pela primeira vez, esses grupos tiveram destaque na classificação, uma política mantida em 2025 com o Fies Social. O processo exige matrícula ativa no curso, turno e local de oferta escolhidos, reforçando o foco em quem já está na universidade.

A oferta de vagas remanescentes também foi ampliada para todas as mantenedoras de instituições privadas, independentemente de participação em edições anteriores do Fies. Em outubro de 2024, o Edital nº 28 convocou essas instituições a manifestarem interesse até 6 de novembro, preenchendo dados no sistema FiesGestão. A medida aumenta a disponibilidade de cursos e fortalece a capilaridade do programa em todo o país.

Benefícios do Fies Social para estudantes de baixa renda

Introduzido em 2024 e consolidado em 2025, o Fies Social reserva metade das vagas para estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, cerca de R$ 706 por pessoa. A iniciativa permite financiar até 100% dos encargos educacionais, atendendo às necessidades de quem mais precisa. Candidatos inscritos no CadÚnico e pertencentes a grupos como pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência recebem prioridade, alinhando o programa a políticas de inclusão social.

Durante o curso, esses estudantes pagam apenas a coparticipação, enquanto o saldo devedor é ajustado após a formatura, com prestações proporcionais à renda. Nos últimos anos, o MEC tem destacado o impacto transformador do Fies Social, que retoma o objetivo original do programa, criado em 1999, de ampliar o acesso ao ensino superior para populações vulneráveis. Em 2025, a expectativa é que milhares de beneficiários concluam a graduação com esse suporte.

Principais condições e restrições do programa

Para garantir a vaga, o candidato deve cumprir todas as etapas do processo seletivo, desde a inscrição até a validação de informações pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) e pelo agente financeiro. Veja algumas restrições importantes:

  • Não ter pendências com financiamentos anteriores do Fies ou CREDUC
  • Não estar utilizando outro financiamento do Fies simultaneamente
  • Não ter participado do Enem como treineiro
  • Comprovar renda familiar dentro do limite estabelecido

A sustentabilidade do programa depende do cumprimento dessas regras, que evitam duplicidade de benefícios e asseguram que o fundo alcance quem realmente precisa. O MEC também monitora a inadimplência, oferecendo opções como o Desenrola Fies, que em 2024 beneficiou 844 mil estudantes com renegociação de dívidas.

Impacto do Novo Fies no ensino superior brasileiro

Com mais de duas décadas de existência, o Fies já possibilitou a formação de milhões de profissionais no Brasil. Em 2025, o programa mantém sua relevância ao oferecer 112 mil vagas, com foco em cursos de alta demanda, como Medicina, e em regiões menos atendidas. A flexibilidade no pagamento e os juros zero para baixa renda têm reduzido barreiras financeiras, enquanto a inclusão de cotas raciais e para pessoas com deficiência amplia a diversidade nas universidades privadas.

A retomada das vagas remanescentes, interrompida em 2021 e reaberta em 2023, reflete o esforço do MEC em otimizar recursos. Em 2024, a classificação passou a priorizar notas do Enem, abandonando o critério de ordem de inscrição, o que trouxe mais justiça ao processo. Para 2025, o ministério planeja ajustes contínuos, como a publicação de editais para inscrições postergadas, previstas para o segundo semestre, garantindo que o fundo siga viável e acessível.



O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passa por transformações significativas em 2025, consolidando-se como uma ferramenta essencial para democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil. Instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, o programa do Ministério da Educação (MEC) oferece financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Com o chamado Novo Fies, implementado nos últimos anos e ajustado para este ano, a iniciativa prioriza juros zero para famílias de baixa renda, além de introduzir uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar. Em 2025, o programa disponibiliza mais de 112 mil vagas, sendo 67.301 destinadas ao primeiro semestre, com foco em sustentabilidade financeira e inclusão social. As mudanças visam atender às demandas de estudantes que dependem do suporte para ingressar na universidade, enquanto o MEC busca equilibrar a gestão do fundo com a ampliação do alcance.

Abertas em fevereiro, as inscrições para o primeiro semestre de 2025 atraíram milhares de candidatos que atenderam aos critérios básicos: participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, média mínima de 450 pontos nas provas e nota superior a zero na redação. Além disso, a renda familiar mensal bruta por pessoa não pode ultrapassar três salários mínimos. O processo seletivo, realizado exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, trouxe novidades como o Fies Social, que reserva 50% das vagas para quem tem renda per capita de até meio salário mínimo, reforçando o caráter inclusivo do programa.

Estudantes já matriculados em instituições privadas também têm a chance de concorrer às vagas remanescentes, um mecanismo que aproveita oportunidades não preenchidas nas chamadas regulares. Em 2024, por exemplo, o MEC prorrogou inscrições para essas vagas até 2 de dezembro, e a expectativa é que um calendário semelhante seja adotado em 2025, com editais específicos publicados ao longo do ano. O programa mantém sua relevância ao oferecer condições mais acessíveis que as do mercado financeiro, especialmente para quem busca formação superior em um cenário econômico desafiador.

Como funciona o financiamento do Novo Fies em 2025

O Novo Fies modernizou o modelo de financiamento estudantil ao dividir o programa em modalidades que atendem diferentes perfis de renda. Para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos, a taxa de juros real é zero, uma medida que alivia o custo do crédito e facilita o pagamento após a formatura. Durante o curso, o aluno paga mensalmente uma coparticipação, valor referente à parcela dos encargos educacionais não coberta pelo financiamento, diretamente ao agente financeiro. Após a conclusão da graduação, a amortização do saldo devedor é ajustada à realidade financeira do estudante, com prestações variáveis conforme a renda. Se o beneficiário não tiver renda, é cobrado apenas um pagamento mínimo, garantindo flexibilidade no processo.

Outro aspecto importante é o cálculo do percentual financiado, que considera a renda familiar e o encargo educacional cobrado pela instituição de ensino superior (IES). A fórmula utilizada define que o financiamento pode cobrir até 100% dos custos, mas varia conforme fatores como o Conceito de Curso (CC). Para cursos com CC igual a 5, o coeficiente aplicado é de 1,5%, enquanto para CC igual a 3, sobe para 4,5%. No caso de Medicina, os percentuais são ainda menores, refletindo a alta demanda e o custo elevado desses cursos. Essa estrutura busca equilibrar a oferta de vagas com a capacidade financeira do fundo, assegurando sua continuidade.

A gestão do programa também foi aprimorada com foco em transparência e sustentabilidade. Em 2025, o MEC mantém o compromisso de publicar editais claros, como o de nº 3, de 15 de janeiro, que detalha cronogramas e condições para inscrições postergadas. As mudanças implementadas desde o lançamento do Novo Fies, em 2018, já mostram resultados: mais estudantes de baixa renda conseguem acessar a universidade, enquanto o fundo se mantém viável para novas edições.

Requisitos e passos para se inscrever no Fies 2025

Inscrever-se no Fies exige atenção aos pré-requisitos e ao processo online. Podem participar candidatos que fizeram o Enem a partir de 2010, alcançando pelo menos 450 pontos na média das provas e nota acima de zero na redação. A renda familiar mensal bruta per capita deve ser de até três salários mínimos, e o estudante não pode ter pendências com financiamentos anteriores do Fies ou do Programa de Crédito Educativo (CREDUC). Além disso, quem está utilizando o Fies ou participou do Enem como treineiro fica impedido de concorrer.

O cadastro é feito pelo sistema Fies Seleção, acessado via Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O candidato precisa ter uma conta no GOV.BR, informando CPF e senha para entrar. Após o login, basta preencher os dados solicitados, como informações pessoais, curso desejado e instituição de ensino. A nota de corte, que indica a pontuação mínima para ser pré-selecionado em um grupo de preferência, pode ser consultada no sistema, mas tem caráter informativo, sem garantir a vaga.

Cronograma oficial do Fies para o primeiro semestre de 2025

O calendário do Fies 2025 é essencial para quem planeja concorrer às vagas. Confira as datas do processo seletivo do primeiro semestre:

  • Período de inscrições: 4 a 7 de fevereiro
  • Resultado da pré-seleção na chamada única: 18 de fevereiro
  • Complementação das inscrições: 19 a 21 de fevereiro
  • Pré-seleção da lista de espera: 25 de fevereiro a 9 de abril

A convocação pela lista de espera começou em 25 de fevereiro e segue até abril, permitindo que mais estudantes sejam contemplados. Para os pré-selecionados na chamada única, o prazo de complementação terminou em 28 de fevereiro, às 23h59. Já as vagas remanescentes terão editais próprios, geralmente divulgados após o encerramento das etapas regulares, oferecendo uma nova chance aos matriculados em cursos elegíveis.

Vagas remanescentes ampliam oportunidades em 2025

As vagas remanescentes do Fies têm se tornado uma alternativa crucial para estudantes já matriculados que buscam financiamento. Em 2024, o MEC abriu inscrições para essas vagas entre 25 e 29 de novembro, com prorrogação até 2 de dezembro, e o resultado foi divulgado em 4 de dezembro, incluindo chamada única e lista de espera. Para 2025, espera-se um processo semelhante, com cerca de 60 mil vagas previstas ao longo do ano, conforme estimativas anteriores do ministério. Essas oportunidades são destinadas a alunos em situação de “cursando” ou que concluíram o semestre com aproveitamento de pelo menos 75% das disciplinas.

Prioridade é dada a candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), além de autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Em 2024, pela primeira vez, esses grupos tiveram destaque na classificação, uma política mantida em 2025 com o Fies Social. O processo exige matrícula ativa no curso, turno e local de oferta escolhidos, reforçando o foco em quem já está na universidade.

A oferta de vagas remanescentes também foi ampliada para todas as mantenedoras de instituições privadas, independentemente de participação em edições anteriores do Fies. Em outubro de 2024, o Edital nº 28 convocou essas instituições a manifestarem interesse até 6 de novembro, preenchendo dados no sistema FiesGestão. A medida aumenta a disponibilidade de cursos e fortalece a capilaridade do programa em todo o país.

Benefícios do Fies Social para estudantes de baixa renda

Introduzido em 2024 e consolidado em 2025, o Fies Social reserva metade das vagas para estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, cerca de R$ 706 por pessoa. A iniciativa permite financiar até 100% dos encargos educacionais, atendendo às necessidades de quem mais precisa. Candidatos inscritos no CadÚnico e pertencentes a grupos como pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência recebem prioridade, alinhando o programa a políticas de inclusão social.

Durante o curso, esses estudantes pagam apenas a coparticipação, enquanto o saldo devedor é ajustado após a formatura, com prestações proporcionais à renda. Nos últimos anos, o MEC tem destacado o impacto transformador do Fies Social, que retoma o objetivo original do programa, criado em 1999, de ampliar o acesso ao ensino superior para populações vulneráveis. Em 2025, a expectativa é que milhares de beneficiários concluam a graduação com esse suporte.

Principais condições e restrições do programa

Para garantir a vaga, o candidato deve cumprir todas as etapas do processo seletivo, desde a inscrição até a validação de informações pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) e pelo agente financeiro. Veja algumas restrições importantes:

  • Não ter pendências com financiamentos anteriores do Fies ou CREDUC
  • Não estar utilizando outro financiamento do Fies simultaneamente
  • Não ter participado do Enem como treineiro
  • Comprovar renda familiar dentro do limite estabelecido

A sustentabilidade do programa depende do cumprimento dessas regras, que evitam duplicidade de benefícios e asseguram que o fundo alcance quem realmente precisa. O MEC também monitora a inadimplência, oferecendo opções como o Desenrola Fies, que em 2024 beneficiou 844 mil estudantes com renegociação de dívidas.

Impacto do Novo Fies no ensino superior brasileiro

Com mais de duas décadas de existência, o Fies já possibilitou a formação de milhões de profissionais no Brasil. Em 2025, o programa mantém sua relevância ao oferecer 112 mil vagas, com foco em cursos de alta demanda, como Medicina, e em regiões menos atendidas. A flexibilidade no pagamento e os juros zero para baixa renda têm reduzido barreiras financeiras, enquanto a inclusão de cotas raciais e para pessoas com deficiência amplia a diversidade nas universidades privadas.

A retomada das vagas remanescentes, interrompida em 2021 e reaberta em 2023, reflete o esforço do MEC em otimizar recursos. Em 2024, a classificação passou a priorizar notas do Enem, abandonando o critério de ordem de inscrição, o que trouxe mais justiça ao processo. Para 2025, o ministério planeja ajustes contínuos, como a publicação de editais para inscrições postergadas, previstas para o segundo semestre, garantindo que o fundo siga viável e acessível.



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