Na tarde desta quarta-feira, 19 de março de 2025, o Coritiba anunciou a rescisão contratual do lateral-direito Rafinha, de 39 anos, em decisão tomada em comum acordo entre o clube e o jogador. A saída, que encerra de forma antecipada um vínculo que se estenderia até o fim de 2025, foi motivada pela participação do atleta em um evento festivo do Bayern de Munique, na Alemanha, sem a devida autorização da diretoria alviverde. O caso gerou controvérsia e expôs uma quebra de confiança entre as partes, culminando no fim da segunda passagem de Rafinha pelo Coxa, onde ele havia retornado com status de grande contratação para a temporada atual.
A situação começou a se desenrolar na semana passada, quando Rafinha comunicou ao clube a necessidade de viajar à Alemanha. O jogador justificou o pedido alegando ter sido convocado para uma audiência judicial, apresentando documentos que respaldavam sua solicitação. Liberado pelo Coritiba para resolver a questão pessoal, ele deveria retornar na terça-feira, dia da reapresentação do elenco. No entanto, a presença de Rafinha no evento comemorativo dos 125 anos do Bayern de Munique, realizado no último fim de semana, revelou uma versão diferente dos fatos, surpreendendo a diretoria do clube paranaense.
Diante do ocorrido, o Coritiba optou por encerrar o contrato, decisão que foi aceita por Rafinha sem resistência. O lateral, formado nas categorias de base do clube em 2004, deixa o time após disputar 10 partidas na temporada, incluindo jogos marcantes como as eliminações na Copa do Brasil e no Campeonato Paranaense. A saída polêmica mancha o retorno que havia sido celebrado como um reforço de peso, tanto pela experiência quanto pela identificação histórica com o Coxa.
O Coritiba informa que o atleta Rafinha não faz mais parte de seu elenco de jogadores, tendo ambos em comum acordo rescindido o contrato que tinha vigência até o fim de 2025. O Coxa deseja êxito ao atleta que nasceu para o futebol como Piá do Couto. pic.twitter.com/qmxqeD652G
— Coritiba (@Coritiba) March 19, 2025
Evento na Alemanha expõe desencontro de versões
A participação de Rafinha no evento do Bayern de Munique foi o estopim para a crise com o Coritiba. Realizada em uma quadra de futebol de sete, a Copa Beckenbauer reuniu lendas de clubes como Bayern, Real Madrid, Milan, Ajax, Borussia Dortmund e Stuttgart, marcando as celebrações dos 125 anos do time bávaro. Rafinha, que defendeu o Bayern entre 2005 e 2011, integrou o elenco de ex-jogadores, atuando como titular em todas as partidas e até marcando um gol contra o Real Madrid. O Bayern sagrou-se campeão do torneio festivo, mas a presença do lateral no evento rapidamente virou notícia no Brasil.
Na sexta-feira anterior à viagem, o Coritiba havia informado oficialmente que Rafinha não participaria de um amistoso contra o Santos, programado para o período, devido à liberação para resolver questões particulares. A diretoria reiterou essa versão mesmo após o Bayern anunciar a escalação do jogador em seu site oficial. Questionado sobre o tema, o clube negou qualquer conhecimento sobre o evento, enquanto a assessoria de Rafinha também descartou a participação, reforçando que a viagem tinha motivos pessoais. Contudo, imagens do jantar de gala no domingo e dos jogos na segunda-feira desmentiram as declarações, evidenciando a falta de transparência.
A postura de Rafinha foi admitida pelo próprio jogador em suas redes sociais. Ele reconheceu que optou por participar do evento sem comunicar o Coritiba, assumindo a responsabilidade pelo desencontro. A confissão, no entanto, não alterou a decisão do clube, que viu na atitude uma quebra de confiança irreparável, especialmente considerando o peso da liderança que o lateral deveria exercer no elenco.
Trajetória de Rafinha no Coritiba fica marcada por eliminações
Rafinha chegou ao Coritiba em 2025 como uma das principais apostas da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que gere o clube. Com uma carreira vitoriosa, que inclui títulos como a Liga dos Campeões com o Bayern de Munique e passagem por grandes clubes europeus, o lateral retornava ao time que o revelou com a promessa de trazer experiência e identidade. A diretoria chegou a oferecer um projeto de carreira para que ele permanecesse no clube após o fim do contrato, mas o desfecho precoce frustrou os planos.
Na atual temporada, o jogador esteve em campo em 10 partidas, com destaque para momentos difíceis do time. Ele participou das duas eliminações do Coritiba em competições de 2025: a derrota para o Ceilândia na primeira fase da Copa do Brasil e a queda diante do Maringá nas quartas de final do Campeonato Paranaense. Apesar do desempenho irregular da equipe, a presença de Rafinha era vista como um fator de estabilidade, o que torna o episódio da Alemanha ainda mais decepcionante para a torcida e a diretoria.
O histórico de Rafinha no futebol paranaense também pesou na expectativa por seu retorno. Revelado pelo Coxa em 2004, ele deixou o clube rumo à Europa, onde construiu uma carreira de sucesso antes de voltar para uma segunda passagem. A saída polêmica, no entanto, deixa uma marca negativa em sua relação com o clube, que esperava um desfecho mais alinhado à sua história de conquistas e raízes no Alto da Glória.
Cronologia da polêmica entre Rafinha e Coritiba
O caso que levou à rescisão de Rafinha com o Coritiba pode ser entendido por meio de uma linha do tempo clara, que revela os passos do desencontro entre jogador e clube:
- Semana passada: Rafinha solicita liberação para viajar à Alemanha, alegando uma audiência judicial, e apresenta documentos ao Coritiba.
- Sexta-feira: O clube anuncia oficialmente que o lateral não jogará o amistoso contra o Santos, justificando a ausência por motivos pessoais.
- Domingo: Rafinha participa de um jantar festivo do Bayern de Munique, parte das comemorações dos 125 anos do clube alemão.
- Segunda-feira: O lateral entra em campo na Copa Beckenbauer, marcando um gol e ajudando o Bayern a vencer o torneio.
- Terça-feira: Data prevista para o retorno de Rafinha ao Brasil, mas a participação no evento já circula amplamente nas redes sociais.
- Quarta-feira, 19 de março: Coritiba anuncia a rescisão contratual em comum acordo, encerrando a passagem do jogador.
Essa sequência de eventos expôs a falha de comunicação e a decisão unilateral de Rafinha, que optou por priorizar o compromisso festivo em detrimento das obrigações com o Coxa.
Impactos da saída no planejamento do clube
A rescisão de Rafinha chega em um momento delicado para o Coritiba, que busca se reestruturar sob o comando da SAF. A saída do lateral, contratado para ser um pilar técnico e emocional, obriga o clube a rever seu planejamento para o restante da temporada. Com apenas 10 jogos disputados pelo jogador, a diretoria agora enfrenta o desafio de encontrar um substituto à altura, tanto em termos de experiência quanto de liderança dentro do elenco.
O episódio também levanta questões sobre a gestão de contratos e a relação entre clube e jogadores na era da SAF. A liberação inicial de Rafinha para a viagem, baseada em uma justificativa que se provou incompleta, expôs fragilidades na comunicação interna e no controle das atividades extracampo dos atletas. Para o Coritiba, a situação serve como alerta em um ano em que o clube busca retomar protagonismo no cenário nacional, após resultados aquém do esperado nas competições recentes.
A torcida, por sua vez, reagiu com surpresa e desapontamento. Nas redes sociais, comentários variam entre críticas à atitude de Rafinha e questionamentos sobre a condução do caso pela diretoria. O fim abrupto da passagem do lateral, que carregava o simbolismo de um retorno às origens, deixa um vazio no projeto alviverde para 2025.
Próximos passos para Rafinha e o Coritiba
Com o contrato rescindido, Rafinha fica livre para definir seu futuro no futebol. Aos 39 anos, o lateral ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de aposentadoria ou de buscar um novo clube. Sua participação no evento do Bayern de Munique, onde foi recebido com entusiasmo por torcedores e ex-companheiros, sugere que ele mantém prestígio no cenário internacional, o que pode abrir portas para propostas fora do Brasil. No entanto, o desgaste da saída do Coritiba pode influenciar sua imagem no mercado nacional.
Já o Coritiba foca na sequência da temporada sem um de seus principais nomes. O clube tem pela frente compromissos importantes, como amistosos e a preparação para torneios futuros, e precisará ajustar o elenco para suprir a ausência de Rafinha na lateral direita. A diretoria ainda não anunciou medidas oficiais, mas a busca por reforços ou a promoção de jogadores das categorias de base são opções prováveis nos próximos dias.
A polêmica envolvendo Rafinha e o Coxa adiciona mais um capítulo à história do clube em 2025, marcada por altos e baixos dentro e fora de campo. O desfecho, embora resolvido em comum acordo, reflete os desafios de alinhar expectativas entre jogadores experientes e as ambições de uma equipe em reconstrução.

Na tarde desta quarta-feira, 19 de março de 2025, o Coritiba anunciou a rescisão contratual do lateral-direito Rafinha, de 39 anos, em decisão tomada em comum acordo entre o clube e o jogador. A saída, que encerra de forma antecipada um vínculo que se estenderia até o fim de 2025, foi motivada pela participação do atleta em um evento festivo do Bayern de Munique, na Alemanha, sem a devida autorização da diretoria alviverde. O caso gerou controvérsia e expôs uma quebra de confiança entre as partes, culminando no fim da segunda passagem de Rafinha pelo Coxa, onde ele havia retornado com status de grande contratação para a temporada atual.
A situação começou a se desenrolar na semana passada, quando Rafinha comunicou ao clube a necessidade de viajar à Alemanha. O jogador justificou o pedido alegando ter sido convocado para uma audiência judicial, apresentando documentos que respaldavam sua solicitação. Liberado pelo Coritiba para resolver a questão pessoal, ele deveria retornar na terça-feira, dia da reapresentação do elenco. No entanto, a presença de Rafinha no evento comemorativo dos 125 anos do Bayern de Munique, realizado no último fim de semana, revelou uma versão diferente dos fatos, surpreendendo a diretoria do clube paranaense.
Diante do ocorrido, o Coritiba optou por encerrar o contrato, decisão que foi aceita por Rafinha sem resistência. O lateral, formado nas categorias de base do clube em 2004, deixa o time após disputar 10 partidas na temporada, incluindo jogos marcantes como as eliminações na Copa do Brasil e no Campeonato Paranaense. A saída polêmica mancha o retorno que havia sido celebrado como um reforço de peso, tanto pela experiência quanto pela identificação histórica com o Coxa.
O Coritiba informa que o atleta Rafinha não faz mais parte de seu elenco de jogadores, tendo ambos em comum acordo rescindido o contrato que tinha vigência até o fim de 2025. O Coxa deseja êxito ao atleta que nasceu para o futebol como Piá do Couto. pic.twitter.com/qmxqeD652G
— Coritiba (@Coritiba) March 19, 2025
Evento na Alemanha expõe desencontro de versões
A participação de Rafinha no evento do Bayern de Munique foi o estopim para a crise com o Coritiba. Realizada em uma quadra de futebol de sete, a Copa Beckenbauer reuniu lendas de clubes como Bayern, Real Madrid, Milan, Ajax, Borussia Dortmund e Stuttgart, marcando as celebrações dos 125 anos do time bávaro. Rafinha, que defendeu o Bayern entre 2005 e 2011, integrou o elenco de ex-jogadores, atuando como titular em todas as partidas e até marcando um gol contra o Real Madrid. O Bayern sagrou-se campeão do torneio festivo, mas a presença do lateral no evento rapidamente virou notícia no Brasil.
Na sexta-feira anterior à viagem, o Coritiba havia informado oficialmente que Rafinha não participaria de um amistoso contra o Santos, programado para o período, devido à liberação para resolver questões particulares. A diretoria reiterou essa versão mesmo após o Bayern anunciar a escalação do jogador em seu site oficial. Questionado sobre o tema, o clube negou qualquer conhecimento sobre o evento, enquanto a assessoria de Rafinha também descartou a participação, reforçando que a viagem tinha motivos pessoais. Contudo, imagens do jantar de gala no domingo e dos jogos na segunda-feira desmentiram as declarações, evidenciando a falta de transparência.
A postura de Rafinha foi admitida pelo próprio jogador em suas redes sociais. Ele reconheceu que optou por participar do evento sem comunicar o Coritiba, assumindo a responsabilidade pelo desencontro. A confissão, no entanto, não alterou a decisão do clube, que viu na atitude uma quebra de confiança irreparável, especialmente considerando o peso da liderança que o lateral deveria exercer no elenco.
Trajetória de Rafinha no Coritiba fica marcada por eliminações
Rafinha chegou ao Coritiba em 2025 como uma das principais apostas da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que gere o clube. Com uma carreira vitoriosa, que inclui títulos como a Liga dos Campeões com o Bayern de Munique e passagem por grandes clubes europeus, o lateral retornava ao time que o revelou com a promessa de trazer experiência e identidade. A diretoria chegou a oferecer um projeto de carreira para que ele permanecesse no clube após o fim do contrato, mas o desfecho precoce frustrou os planos.
Na atual temporada, o jogador esteve em campo em 10 partidas, com destaque para momentos difíceis do time. Ele participou das duas eliminações do Coritiba em competições de 2025: a derrota para o Ceilândia na primeira fase da Copa do Brasil e a queda diante do Maringá nas quartas de final do Campeonato Paranaense. Apesar do desempenho irregular da equipe, a presença de Rafinha era vista como um fator de estabilidade, o que torna o episódio da Alemanha ainda mais decepcionante para a torcida e a diretoria.
O histórico de Rafinha no futebol paranaense também pesou na expectativa por seu retorno. Revelado pelo Coxa em 2004, ele deixou o clube rumo à Europa, onde construiu uma carreira de sucesso antes de voltar para uma segunda passagem. A saída polêmica, no entanto, deixa uma marca negativa em sua relação com o clube, que esperava um desfecho mais alinhado à sua história de conquistas e raízes no Alto da Glória.
Cronologia da polêmica entre Rafinha e Coritiba
O caso que levou à rescisão de Rafinha com o Coritiba pode ser entendido por meio de uma linha do tempo clara, que revela os passos do desencontro entre jogador e clube:
- Semana passada: Rafinha solicita liberação para viajar à Alemanha, alegando uma audiência judicial, e apresenta documentos ao Coritiba.
- Sexta-feira: O clube anuncia oficialmente que o lateral não jogará o amistoso contra o Santos, justificando a ausência por motivos pessoais.
- Domingo: Rafinha participa de um jantar festivo do Bayern de Munique, parte das comemorações dos 125 anos do clube alemão.
- Segunda-feira: O lateral entra em campo na Copa Beckenbauer, marcando um gol e ajudando o Bayern a vencer o torneio.
- Terça-feira: Data prevista para o retorno de Rafinha ao Brasil, mas a participação no evento já circula amplamente nas redes sociais.
- Quarta-feira, 19 de março: Coritiba anuncia a rescisão contratual em comum acordo, encerrando a passagem do jogador.
Essa sequência de eventos expôs a falha de comunicação e a decisão unilateral de Rafinha, que optou por priorizar o compromisso festivo em detrimento das obrigações com o Coxa.
Impactos da saída no planejamento do clube
A rescisão de Rafinha chega em um momento delicado para o Coritiba, que busca se reestruturar sob o comando da SAF. A saída do lateral, contratado para ser um pilar técnico e emocional, obriga o clube a rever seu planejamento para o restante da temporada. Com apenas 10 jogos disputados pelo jogador, a diretoria agora enfrenta o desafio de encontrar um substituto à altura, tanto em termos de experiência quanto de liderança dentro do elenco.
O episódio também levanta questões sobre a gestão de contratos e a relação entre clube e jogadores na era da SAF. A liberação inicial de Rafinha para a viagem, baseada em uma justificativa que se provou incompleta, expôs fragilidades na comunicação interna e no controle das atividades extracampo dos atletas. Para o Coritiba, a situação serve como alerta em um ano em que o clube busca retomar protagonismo no cenário nacional, após resultados aquém do esperado nas competições recentes.
A torcida, por sua vez, reagiu com surpresa e desapontamento. Nas redes sociais, comentários variam entre críticas à atitude de Rafinha e questionamentos sobre a condução do caso pela diretoria. O fim abrupto da passagem do lateral, que carregava o simbolismo de um retorno às origens, deixa um vazio no projeto alviverde para 2025.
Próximos passos para Rafinha e o Coritiba
Com o contrato rescindido, Rafinha fica livre para definir seu futuro no futebol. Aos 39 anos, o lateral ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de aposentadoria ou de buscar um novo clube. Sua participação no evento do Bayern de Munique, onde foi recebido com entusiasmo por torcedores e ex-companheiros, sugere que ele mantém prestígio no cenário internacional, o que pode abrir portas para propostas fora do Brasil. No entanto, o desgaste da saída do Coritiba pode influenciar sua imagem no mercado nacional.
Já o Coritiba foca na sequência da temporada sem um de seus principais nomes. O clube tem pela frente compromissos importantes, como amistosos e a preparação para torneios futuros, e precisará ajustar o elenco para suprir a ausência de Rafinha na lateral direita. A diretoria ainda não anunciou medidas oficiais, mas a busca por reforços ou a promoção de jogadores das categorias de base são opções prováveis nos próximos dias.
A polêmica envolvendo Rafinha e o Coxa adiciona mais um capítulo à história do clube em 2025, marcada por altos e baixos dentro e fora de campo. O desfecho, embora resolvido em comum acordo, reflete os desafios de alinhar expectativas entre jogadores experientes e as ambições de uma equipe em reconstrução.
