A Receita Federal emitiu um comunicado urgente alertando a população sobre uma nova onda de golpes envolvendo o Cadastro de Pessoa Física (CPF) que tem se intensificado em 2025. Criminosos estão utilizando táticas cada vez mais elaboradas, como e-mails falsos e sites fraudulentos, para enganar cidadãos e roubar dados pessoais. Só nos primeiros meses do ano, mais de 500 casos foram registrados em delegacias de crimes cibernéticos pelo Brasil, com prejuízos financeiros que já ultrapassam R$ 1,2 milhão. A fraude explora o medo das vítimas ao alegar supostas irregularidades no CPF, ameaçando suspensões ou bloqueios de contas bancárias caso as instruções não sejam seguidas. O órgão reforça que não envia mensagens solicitando informações pessoais ou pagamentos por canais como e-mail ou SMS, e orienta a população a redobrar a atenção diante de comunicações suspeitas.
Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, os relatos de vítimas têm crescido exponencialmente, especialmente entre idosos e pessoas com menor familiaridade com tecnologia. Os golpistas utilizam logotipos oficiais e uma linguagem que imita documentos governamentais, criando uma sensação de legitimidade que induz ações impulsivas. Além disso, a prática tem se espalhado por meio de mensagens alarmantes que pressionam os destinatários a agir rapidamente, seja clicando em links ou efetuando depósitos para evitar penalidades fictícias.
A gravidade da situação levou a Receita Federal a intensificar campanhas de conscientização, enquanto autoridades policiais trabalham para rastrear os responsáveis. O aumento no número de denúncias reflete não apenas a sofisticação dos criminosos, mas também a vulnerabilidade de uma população que, muitas vezes, desconhece os procedimentos oficiais do órgão.
Como os golpistas aplicam a fraude no CPF
Os criminosos por trás do novo golpe do CPF desenvolveram um esquema que combina engenharia social e tecnologia para maximizar o alcance e o impacto de suas ações. Tudo começa com o envio de e-mails falsos que simulam comunicações oficiais da Receita Federal. Essas mensagens frequentemente contêm frases como “Seu CPF está irregular” ou “Pague a multa para evitar a suspensão imediata”, acompanhadas de um link que direciona a vítima para um site fraudulento. Esses portais falsificados imitam o design do site oficial do governo, mas possuem detalhes sutis que denunciam a fraude, como a ausência do sufixo “.gov.br” no endereço eletrônico.
Diferentemente do que muitos imaginam, os golpistas não se limitam a roubar dados pessoais. Em alguns casos, as vítimas são induzidas a fazer pagamentos diretos por meio de boletos falsos ou transferências bancárias, sob a promessa de regularizar a situação do CPF. Em São Paulo, uma idosa de 72 anos perdeu R$ 8 mil após receber um e-mail que ameaçava o bloqueio de sua aposentadoria. Casos como esse têm se multiplicado, evidenciando a ousadia dos criminosos e a necessidade de maior proteção digital entre os brasileiros.
A tática também inclui a instalação de malwares em dispositivos das vítimas que clicam em links ou abrem anexos infectados. Esses programas maliciosos podem roubar senhas, informações bancárias e até monitorar atividades online, ampliando o prejuízo causado. Especialistas em segurança digital apontam que a combinação de pânico e desinformação é o principal combustível desse tipo de crime, que já se tornou uma das principais ameaças cibernéticas do ano.
Medidas simples podem bloquear o golpe do CPF
Proteger-se do novo golpe do CPF exige atenção a detalhes que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia. A Receita Federal orienta que qualquer mensagem solicitando dados pessoais ou pagamentos imediatos deve ser tratada como suspeita, já que o órgão não utiliza e-mails, SMS ou aplicativos de mensagens para esse tipo de comunicação. Em vez disso, todas as notificações oficiais são enviadas por carta ou podem ser consultadas diretamente no Portal e-CAC, acessível apenas por meio de login seguro no site oficial com o domínio “.gov.br”.
Para ajudar na prevenção, algumas ações práticas podem fazer a diferença:
- Desconfie de links recebidos por e-mail ou mensagem e evite clicar sem verificar a origem;
- Nunca abra anexos de remetentes desconhecidos, pois podem conter vírus;
- Confirme a autenticidade de qualquer site antes de inserir dados, observando se o endereço termina em “.gov.br”;
- Em caso de dúvida, acesse diretamente o site oficial da Receita Federal ou procure uma unidade física do órgão.
Essas precauções são especialmente importantes em um cenário em que os golpes digitais crescem em ritmo acelerado. Dados recentes mostram que o Brasil registrou um aumento de 35% nas tentativas de fraudes online em 2025, com o CPF sendo um dos alvos preferidos dos criminosos devido à sua relevância em transações financeiras e cadastros oficiais.
Avanço das fraudes digitais em 2025
O crescimento do novo golpe do CPF reflete uma tendência mais ampla de aumento das fraudes digitais no Brasil e no mundo. Em 2025, o país já figura entre os cinco mais afetados por crimes cibernéticos na América Latina, segundo relatórios de empresas de segurança digital. A facilidade de acesso a ferramentas de phishing e a falta de educação digital em parte da população criam um ambiente propício para a ação de criminosos. No caso específico do CPF, a Receita Federal estima que pelo menos 10 mil tentativas de golpe foram detectadas apenas entre janeiro e março, com um índice de sucesso que preocupa as autoridades.
Além dos e-mails, os golpistas têm explorado outras formas de contato, como mensagens no WhatsApp e até ligações telefônicas, nas quais se passam por funcionários da Receita Federal. Em Belo Horizonte, um homem de 45 anos relatou ter recebido uma ligação informando que seu CPF seria cancelado por uma suposta dívida fiscal. Pressionado, ele forneceu dados pessoais e acabou tendo sua conta bancária invadida, com um prejuízo de R$ 15 mil. Histórias como essa mostram como a criatividade dos criminosos evolui junto com a tecnologia, desafiando tanto os cidadãos quanto as instituições.
A resposta a essa onda de fraudes inclui esforços conjuntos entre a Receita Federal, a Polícia Federal e empresas de tecnologia. Ferramentas de inteligência artificial estão sendo usadas para identificar padrões nos golpes, enquanto campanhas educativas tentam alcançar a população mais vulnerável. Ainda assim, o sucesso dessas iniciativas depende da colaboração dos cidadãos, que precisam adotar uma postura mais crítica diante de mensagens inesperadas.
Cronologia dos golpes envolvendo o CPF
Entender a evolução das fraudes relacionadas ao CPF ajuda a contextualizar o problema atual. Nos últimos anos, os criminosos adaptaram suas estratégias para acompanhar as mudanças tecnológicas e o comportamento das vítimas. Veja os principais marcos:
- 2020: Surgem os primeiros golpes por e-mail prometendo falsos reembolsos de impostos;
- 2022: Mensagens via WhatsApp começam a circular, solicitando dados para “atualizar” o CPF;
- 2024: Sites falsos ganham destaque, imitando portais oficiais do governo;
- 2025: Nova onda de golpes combina e-mails, ligações e malwares, com foco em multas fictícias.
Essa linha do tempo evidencia como os golpistas refinam suas abordagens, tornando essencial que a população acompanhe as orientações de segurança. No caso de 2025, a inclusão de ameaças como suspensão do CPF e bloqueio de contas bancárias adicionou um senso de urgência que potencializa o sucesso das fraudes.
O que fazer ao identificar uma tentativa de golpe
Diante de uma suspeita de fraude, o primeiro passo é evitar qualquer interação com a mensagem recebida. Clicar em links ou responder a e-mails pode comprometer a segurança dos dados pessoais e do dispositivo utilizado. A Receita Federal recomenda que os cidadãos acessem diretamente o Portal e-CAC para verificar a situação do CPF, utilizando apenas o site oficial com final “.gov.br”. Caso a tentativa de golpe já tenha resultado em prejuízo, a orientação é registrar um boletim de ocorrência na polícia e informar o banco, se houver movimentações financeiras suspeitas.
A colaboração entre vítimas e autoridades é fundamental para mapear a extensão do problema. Em cidades como Rio de Janeiro e Curitiba, operações policiais já desmantelaram quadrilhas responsáveis por fraudes semelhantes, recuperando parte dos valores roubados. No entanto, a rapidez na denúncia é crucial, já que os criminosos frequentemente transferem o dinheiro para contas no exterior, dificultando o rastreamento.
Enquanto os golpes continuam a evoluir, a prevenção segue como a melhor arma contra os criminosos. A Receita Federal planeja lançar novos alertas ao longo de 2025, mas destaca que a atenção individual é insubstituível para evitar que mais brasileiros sejam prejudicados por essas fraudes.

A Receita Federal emitiu um comunicado urgente alertando a população sobre uma nova onda de golpes envolvendo o Cadastro de Pessoa Física (CPF) que tem se intensificado em 2025. Criminosos estão utilizando táticas cada vez mais elaboradas, como e-mails falsos e sites fraudulentos, para enganar cidadãos e roubar dados pessoais. Só nos primeiros meses do ano, mais de 500 casos foram registrados em delegacias de crimes cibernéticos pelo Brasil, com prejuízos financeiros que já ultrapassam R$ 1,2 milhão. A fraude explora o medo das vítimas ao alegar supostas irregularidades no CPF, ameaçando suspensões ou bloqueios de contas bancárias caso as instruções não sejam seguidas. O órgão reforça que não envia mensagens solicitando informações pessoais ou pagamentos por canais como e-mail ou SMS, e orienta a população a redobrar a atenção diante de comunicações suspeitas.
Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, os relatos de vítimas têm crescido exponencialmente, especialmente entre idosos e pessoas com menor familiaridade com tecnologia. Os golpistas utilizam logotipos oficiais e uma linguagem que imita documentos governamentais, criando uma sensação de legitimidade que induz ações impulsivas. Além disso, a prática tem se espalhado por meio de mensagens alarmantes que pressionam os destinatários a agir rapidamente, seja clicando em links ou efetuando depósitos para evitar penalidades fictícias.
A gravidade da situação levou a Receita Federal a intensificar campanhas de conscientização, enquanto autoridades policiais trabalham para rastrear os responsáveis. O aumento no número de denúncias reflete não apenas a sofisticação dos criminosos, mas também a vulnerabilidade de uma população que, muitas vezes, desconhece os procedimentos oficiais do órgão.
Como os golpistas aplicam a fraude no CPF
Os criminosos por trás do novo golpe do CPF desenvolveram um esquema que combina engenharia social e tecnologia para maximizar o alcance e o impacto de suas ações. Tudo começa com o envio de e-mails falsos que simulam comunicações oficiais da Receita Federal. Essas mensagens frequentemente contêm frases como “Seu CPF está irregular” ou “Pague a multa para evitar a suspensão imediata”, acompanhadas de um link que direciona a vítima para um site fraudulento. Esses portais falsificados imitam o design do site oficial do governo, mas possuem detalhes sutis que denunciam a fraude, como a ausência do sufixo “.gov.br” no endereço eletrônico.
Diferentemente do que muitos imaginam, os golpistas não se limitam a roubar dados pessoais. Em alguns casos, as vítimas são induzidas a fazer pagamentos diretos por meio de boletos falsos ou transferências bancárias, sob a promessa de regularizar a situação do CPF. Em São Paulo, uma idosa de 72 anos perdeu R$ 8 mil após receber um e-mail que ameaçava o bloqueio de sua aposentadoria. Casos como esse têm se multiplicado, evidenciando a ousadia dos criminosos e a necessidade de maior proteção digital entre os brasileiros.
A tática também inclui a instalação de malwares em dispositivos das vítimas que clicam em links ou abrem anexos infectados. Esses programas maliciosos podem roubar senhas, informações bancárias e até monitorar atividades online, ampliando o prejuízo causado. Especialistas em segurança digital apontam que a combinação de pânico e desinformação é o principal combustível desse tipo de crime, que já se tornou uma das principais ameaças cibernéticas do ano.
Medidas simples podem bloquear o golpe do CPF
Proteger-se do novo golpe do CPF exige atenção a detalhes que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia. A Receita Federal orienta que qualquer mensagem solicitando dados pessoais ou pagamentos imediatos deve ser tratada como suspeita, já que o órgão não utiliza e-mails, SMS ou aplicativos de mensagens para esse tipo de comunicação. Em vez disso, todas as notificações oficiais são enviadas por carta ou podem ser consultadas diretamente no Portal e-CAC, acessível apenas por meio de login seguro no site oficial com o domínio “.gov.br”.
Para ajudar na prevenção, algumas ações práticas podem fazer a diferença:
- Desconfie de links recebidos por e-mail ou mensagem e evite clicar sem verificar a origem;
- Nunca abra anexos de remetentes desconhecidos, pois podem conter vírus;
- Confirme a autenticidade de qualquer site antes de inserir dados, observando se o endereço termina em “.gov.br”;
- Em caso de dúvida, acesse diretamente o site oficial da Receita Federal ou procure uma unidade física do órgão.
Essas precauções são especialmente importantes em um cenário em que os golpes digitais crescem em ritmo acelerado. Dados recentes mostram que o Brasil registrou um aumento de 35% nas tentativas de fraudes online em 2025, com o CPF sendo um dos alvos preferidos dos criminosos devido à sua relevância em transações financeiras e cadastros oficiais.
Avanço das fraudes digitais em 2025
O crescimento do novo golpe do CPF reflete uma tendência mais ampla de aumento das fraudes digitais no Brasil e no mundo. Em 2025, o país já figura entre os cinco mais afetados por crimes cibernéticos na América Latina, segundo relatórios de empresas de segurança digital. A facilidade de acesso a ferramentas de phishing e a falta de educação digital em parte da população criam um ambiente propício para a ação de criminosos. No caso específico do CPF, a Receita Federal estima que pelo menos 10 mil tentativas de golpe foram detectadas apenas entre janeiro e março, com um índice de sucesso que preocupa as autoridades.
Além dos e-mails, os golpistas têm explorado outras formas de contato, como mensagens no WhatsApp e até ligações telefônicas, nas quais se passam por funcionários da Receita Federal. Em Belo Horizonte, um homem de 45 anos relatou ter recebido uma ligação informando que seu CPF seria cancelado por uma suposta dívida fiscal. Pressionado, ele forneceu dados pessoais e acabou tendo sua conta bancária invadida, com um prejuízo de R$ 15 mil. Histórias como essa mostram como a criatividade dos criminosos evolui junto com a tecnologia, desafiando tanto os cidadãos quanto as instituições.
A resposta a essa onda de fraudes inclui esforços conjuntos entre a Receita Federal, a Polícia Federal e empresas de tecnologia. Ferramentas de inteligência artificial estão sendo usadas para identificar padrões nos golpes, enquanto campanhas educativas tentam alcançar a população mais vulnerável. Ainda assim, o sucesso dessas iniciativas depende da colaboração dos cidadãos, que precisam adotar uma postura mais crítica diante de mensagens inesperadas.
Cronologia dos golpes envolvendo o CPF
Entender a evolução das fraudes relacionadas ao CPF ajuda a contextualizar o problema atual. Nos últimos anos, os criminosos adaptaram suas estratégias para acompanhar as mudanças tecnológicas e o comportamento das vítimas. Veja os principais marcos:
- 2020: Surgem os primeiros golpes por e-mail prometendo falsos reembolsos de impostos;
- 2022: Mensagens via WhatsApp começam a circular, solicitando dados para “atualizar” o CPF;
- 2024: Sites falsos ganham destaque, imitando portais oficiais do governo;
- 2025: Nova onda de golpes combina e-mails, ligações e malwares, com foco em multas fictícias.
Essa linha do tempo evidencia como os golpistas refinam suas abordagens, tornando essencial que a população acompanhe as orientações de segurança. No caso de 2025, a inclusão de ameaças como suspensão do CPF e bloqueio de contas bancárias adicionou um senso de urgência que potencializa o sucesso das fraudes.
O que fazer ao identificar uma tentativa de golpe
Diante de uma suspeita de fraude, o primeiro passo é evitar qualquer interação com a mensagem recebida. Clicar em links ou responder a e-mails pode comprometer a segurança dos dados pessoais e do dispositivo utilizado. A Receita Federal recomenda que os cidadãos acessem diretamente o Portal e-CAC para verificar a situação do CPF, utilizando apenas o site oficial com final “.gov.br”. Caso a tentativa de golpe já tenha resultado em prejuízo, a orientação é registrar um boletim de ocorrência na polícia e informar o banco, se houver movimentações financeiras suspeitas.
A colaboração entre vítimas e autoridades é fundamental para mapear a extensão do problema. Em cidades como Rio de Janeiro e Curitiba, operações policiais já desmantelaram quadrilhas responsáveis por fraudes semelhantes, recuperando parte dos valores roubados. No entanto, a rapidez na denúncia é crucial, já que os criminosos frequentemente transferem o dinheiro para contas no exterior, dificultando o rastreamento.
Enquanto os golpes continuam a evoluir, a prevenção segue como a melhor arma contra os criminosos. A Receita Federal planeja lançar novos alertas ao longo de 2025, mas destaca que a atenção individual é insubstituível para evitar que mais brasileiros sejam prejudicados por essas fraudes.
