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8 Apr 2025, Tue

Cidade de São Paulo confirma terceira morte por dengue neste ano

Mosquito da dengue - Metrópoles


São Paulo — A cidade de São Paulo registrou a terceira morte por dengue neste ano. De acordo o painel da dengue administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima tem entre 65 e 79 anos de idade.

A primeira morte pela doença no estado foi em 30 de janeiro, de uma menina de 11 anos, moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital. Já a segunda foi em 12 de fevereiro, de um homem de 69 anos, com comorbidades, e morador da Mooca, também na zona leste.

Os dois casos passaram por investigação epidemiológica no Instituto Adolfo Lutz. Há ainda 66 óbitos na capital paulista em investigação.

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Combate à dengue

Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde

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Aumento de casos da doença em SP preocupa alguns municípios

Getty Images

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Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente Ethel Maciel

4 de 5Fotos : Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto
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Aumento de casos da doença em SP preocupa alguns municípios

Pnud/Gwenn Dubourthoumieu

Em todo o estado, 388 pessoas morreram por dengue desde o início de 2025, e 468 estão em investigação.

No mesmo período do ano passado, foi registrado mais que o dobro de óbitos: 881. Em todo o ano de 2024, 2.185 pessoas perderam a vida pela doença.

A primeira morte de 2025 no estado foi registrada em 16 de janeiro no município de Birigui, do Departamento Regional de Saúde de Sorocaba, segundo informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

Nas quatorze semanas epidemiológicas deste ano, a cidade confirmou 23,9 mil casos da doença. No estado, são 398,4 mil casos confirmados.

Vacina contra dengue

Atualmente, a vacinação contra a dengue na cidade de São Paulo é exclusiva para pessoas de 10 a 14 anos. Em 17 de fevereiro deste ano, o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco, anunciou que não ampliaria a faixa etária de aplicação do imunizante, apesar da liberação pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário, “o público-alvo de 10 a 14 anos são 600 mil crianças estimadas, essa quantidade de vacinas que eu tenho ainda não é suficiente para eu aplicar primeira e segunda dose para o público-alvo. Enquanto eu estiver vacinando essa população, eu não posso fazer a ampliação”, disse Zamarco.

A medida recomendada pelo governo federal visa utilizar todas as doses que estão próximas do vencimento e ainda estão nos estoques das secretarias estaduais ou distrital de saúde. Segundo o ministério, a ação busca garantir acesso à vacinação para toda a população e ajudar na completude do esquema vacinal.

Municípios contemplados com a vacina e que possuem doses com dois meses para vencer, podem ampliar a vacinação contra a dengue para o público de 6 a 16 anos.

Para os imunizantes com um mês restante para validade, a estratégia do Ministério da Saúde é que eles sejam utilizados no limite etário previsto na bula, sendo beneficiadas pessoas de 4 a 59 anos. Ainda, as vacinas poderão ser remanejadas para municípios não contemplados.

Dengue

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti.

1 de 11

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles — ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

Bloomberg Creative Photos/ Getty Images

5 de 11

Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images

6 de 11

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

Peter Bannan/ Getty Images

7 de 11

Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

Image Source/ Getty Images

9 de 11

Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

Getty Images

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas

Guido Mieth/ Getty Images

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

Getty Images

Essa arbovirose é uma doença “febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada”, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos doentes se recupera, mas parte deles podem progredir para formas graves, inclusive vindo a óbito.

Sintomas da dengue

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações (veja abaixo) deve procurar imediatamente um serviço de saúde:

  • dor de cabeça;
  • prostração;
  • dores musculares e/ou articulares;
  • dor atrás dos olhos.

Em 21 de dezembro de 2023, a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o Brasil o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.

São Paulo — A cidade de São Paulo registrou a terceira morte por dengue neste ano. De acordo o painel da dengue administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima tem entre 65 e 79 anos de idade.

A primeira morte pela doença no estado foi em 30 de janeiro, de uma menina de 11 anos, moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital. Já a segunda foi em 12 de fevereiro, de um homem de 69 anos, com comorbidades, e morador da Mooca, também na zona leste.

Os dois casos passaram por investigação epidemiológica no Instituto Adolfo Lutz. Há ainda 66 óbitos na capital paulista em investigação.

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Combate à dengue

Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde

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Aumento de casos da doença em SP preocupa alguns municípios

Getty Images

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Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente Ethel Maciel

4 de 5Fotos : Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto
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Aumento de casos da doença em SP preocupa alguns municípios

Pnud/Gwenn Dubourthoumieu

Em todo o estado, 388 pessoas morreram por dengue desde o início de 2025, e 468 estão em investigação.

No mesmo período do ano passado, foi registrado mais que o dobro de óbitos: 881. Em todo o ano de 2024, 2.185 pessoas perderam a vida pela doença.

A primeira morte de 2025 no estado foi registrada em 16 de janeiro no município de Birigui, do Departamento Regional de Saúde de Sorocaba, segundo informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

Nas quatorze semanas epidemiológicas deste ano, a cidade confirmou 23,9 mil casos da doença. No estado, são 398,4 mil casos confirmados.

Vacina contra dengue

Atualmente, a vacinação contra a dengue na cidade de São Paulo é exclusiva para pessoas de 10 a 14 anos. Em 17 de fevereiro deste ano, o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco, anunciou que não ampliaria a faixa etária de aplicação do imunizante, apesar da liberação pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário, “o público-alvo de 10 a 14 anos são 600 mil crianças estimadas, essa quantidade de vacinas que eu tenho ainda não é suficiente para eu aplicar primeira e segunda dose para o público-alvo. Enquanto eu estiver vacinando essa população, eu não posso fazer a ampliação”, disse Zamarco.

A medida recomendada pelo governo federal visa utilizar todas as doses que estão próximas do vencimento e ainda estão nos estoques das secretarias estaduais ou distrital de saúde. Segundo o ministério, a ação busca garantir acesso à vacinação para toda a população e ajudar na completude do esquema vacinal.

Municípios contemplados com a vacina e que possuem doses com dois meses para vencer, podem ampliar a vacinação contra a dengue para o público de 6 a 16 anos.

Para os imunizantes com um mês restante para validade, a estratégia do Ministério da Saúde é que eles sejam utilizados no limite etário previsto na bula, sendo beneficiadas pessoas de 4 a 59 anos. Ainda, as vacinas poderão ser remanejadas para municípios não contemplados.

Dengue

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti.

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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images

3 de 11

A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles — ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

Bloomberg Creative Photos/ Getty Images

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

Peter Bannan/ Getty Images

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images

8 de 11

Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

Image Source/ Getty Images

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

Getty Images

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas

Guido Mieth/ Getty Images

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

Getty Images

Essa arbovirose é uma doença “febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada”, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos doentes se recupera, mas parte deles podem progredir para formas graves, inclusive vindo a óbito.

Sintomas da dengue

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações (veja abaixo) deve procurar imediatamente um serviço de saúde:

  • dor de cabeça;
  • prostração;
  • dores musculares e/ou articulares;
  • dor atrás dos olhos.

Em 21 de dezembro de 2023, a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o Brasil o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.



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