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19 Apr 2025, Sat

Sudeste fica com a maior fatia dos recursos

Calendário abril 2025


A partir do dia 24 de abril, cerca de 34,2 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começarão a receber a primeira parcela do 13º salário. O pagamento, que injetará R$ 73,3 bilhões na economia brasileira, foi antecipado por decreto presidencial assinado por Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União em 4 de abril. A medida, solicitada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, visa trazer alívio financeiro aos segurados e aquecer o consumo no primeiro semestre. A Região Sudeste, que abrange estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, ficará com a maior parte dos recursos: R$ 36,2 bilhões, beneficiando 11,2 milhões de pessoas. O calendário de depósitos da primeira parcela se estende até 8 de maio, enquanto a segunda será paga entre 26 de maio e 6 de junho, seguindo o número final do cartão de benefício.

O processo de distribuição dos valores foi detalhado pelo Ministério da Previdência Social e pelo INSS, que organizaram os dados por região, estado e tipo de benefício. A primeira parcela corresponde a 50% do valor do benefício mensal, sem descontos, enquanto a segunda pode incluir deduções como o Imposto de Renda, dependendo da renda do beneficiário. Para quem recebe até um salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.518, os pagamentos começam mais cedo, priorizando esse grupo. Já os segurados com benefícios acima do piso nacional terão os depósitos concentrados na primeira semana de maio para a primeira parcela e na primeira semana de junho para a segunda. A iniciativa repete uma prática adotada nos últimos anos, marcando o sexto ano consecutivo de antecipação do abono, tradicionalmente pago no segundo semestre.

A divisão regional mostra uma concentração significativa de recursos no Sudeste, reflexo da maior população de beneficiários na área. São Paulo, por exemplo, receberá R$ 20,03 bilhões, atendendo a 7,8 milhões de segurados, enquanto o Rio de Janeiro terá R$ 3,39 bilhões para 2,7 milhões de pessoas. Outras regiões também serão contempladas: o Nordeste receberá R$ 15,76 bilhões, o Sul R$ 13,6 bilhões, o Centro-Oeste R$ 4,06 bilhões e o Norte R$ 3,09 bilhões. Esses valores refletem não apenas o número de beneficiários, mas também o peso econômico de cada localidade, com impacto direto no comércio e nos serviços locais.

Detalhamento da distribuição por região

Compreender como os recursos do 13º salário do INSS serão distribuídos ajuda a visualizar o impacto da medida em diferentes partes do país. A Região Sudeste, por sua densidade populacional e quantidade de segurados, lidera com R$ 36,2 bilhões, o que representa quase metade do total injetado na economia. Esse montante será dividido entre aposentadorias, pensões e auxílios, atendendo a uma diversidade de necessidades. Em seguida, o Nordeste, com R$ 15,76 bilhões, destaca-se como a segunda maior beneficiada, abrangendo estados como Bahia e Ceará, que juntos somam mais de 3,7 milhões de segurados. A antecipação chega em um momento estratégico, oferecendo suporte financeiro antes das festas de meio de ano, como o São João, tradicional na região.

O Sul, com R$ 13,6 bilhões, engloba estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde 2,7 milhões, 1,6 milhão e 2 milhões de beneficiários, respectivamente, terão acesso aos valores. Já o Centro-Oeste, com R$ 4,06 bilhões, e o Norte, com R$ 3,09 bilhões, recebem fatias menores, mas ainda significativas, considerando suas populações. No Centro-Oeste, o Distrito Federal se destaca com R$ 486,15 milhões para 389 mil beneficiários, enquanto no Norte, o Pará lidera com R$ 738,92 milhões para 818 mil segurados. A distribuição reflete a realidade demográfica e econômica de cada região, com o INSS ajustando os pagamentos para garantir eficiência e alcance.

Calendário de pagamentos: quem recebe e quando

O cronograma de depósitos do 13º salário segue uma lógica clara: o número final do cartão de benefício define a data de crédito, sem considerar o dígito verificador após o traço. Para quem ganha até um salário mínimo, a primeira parcela começa em 24 de abril, com o final 1, e termina em 8 de maio, com o final 0. Já os beneficiários com renda acima do piso nacional recebem entre 2 e 8 de maio, com finais agrupados (1 e 6 no dia 2, por exemplo). A segunda parcela segue o mesmo padrão, iniciando em 26 de maio para quem recebe o mínimo e em 2 de junho para os demais, encerrando em 6 de junho.

  • Primeira parcela (até um salário mínimo):
    Final 1: 24 de abril
    Final 5: 30 de abril
    Final 0: 8 de maio
  • Primeira parcela (acima do piso):
    Finais 1 e 6: 2 de maio
    Finais 5 e 0: 8 de maio
  • Segunda parcela (até um salário mínimo):
    Final 1: 26 de maio
    Final 0: 6 de junho
  • Segunda parcela (acima do piso):
    Finais 1 e 6: 2 de junho
    Finais 5 e 0: 6 de junho

Esse escalonamento facilita a organização financeira dos beneficiários e evita sobrecarga nos sistemas bancários.

Impacto econômico da antecipação

A injeção de R$ 73,3 bilhões na economia com o 13º salário antecipado do INSS tem potencial para movimentar diversos setores. No Sudeste, onde R$ 36,2 bilhões serão distribuídos, o comércio varejista, os serviços e até o pagamento de dívidas devem sentir os efeitos positivos. Em São Paulo, maior economia do país, os R$ 20,03 bilhões destinados a 7,8 milhões de segurados podem impulsionar desde pequenas lojas até grandes redes. No Rio de Janeiro, os R$ 3,39 bilhões para 2,7 milhões de pessoas chegam em um momento de recuperação econômica, ajudando a aquecer o mercado local.

No Nordeste, os R$ 15,76 bilhões beneficiarão 8,8 milhões de segurados, com destaque para a Bahia, que receberá R$ 2,16 bilhões para 2,3 milhões de pessoas. A antecipação pode estimular o consumo em áreas rurais e urbanas, especialmente em cidades menores, onde o benefício do INSS é uma fonte essencial de renda. O Sul, com R$ 13,6 bilhões, verá 6,4 milhões de beneficiários utilizando os recursos em atividades econômicas variadas, como agricultura familiar e turismo. Já o Centro-Oeste e o Norte, embora com valores menores, terão impactos proporcionais, com R$ 4,06 bilhões e R$ 3,09 bilhões, respectivamente, sustentando economias locais.

A medida também reflete uma política de redistribuição de renda contínua. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, destacou durante evento em Brasília que o sistema previdenciário atende mais de 40 milhões de brasileiros mensalmente, movimentando R$ 77 bilhões. A antecipação do 13º reforça esse papel, garantindo que os recursos cheguem às mãos dos beneficiários em um período de maior necessidade, antes do tradicional pagamento de agosto e dezembro.

Quem tem direito ao benefício

Nem todos os segurados do INSS recebem o 13º salário. O abono é garantido a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios como auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão. Ao todo, 23,7 milhões de aposentadorias, 8,5 milhões de pensões e 1,9 milhão de auxílios serão contemplados, além de 84 mil outros benefícios. No entanto, quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou a Renda Mensal Vitalícia não tem direito ao pagamento extra, por se tratarem de benefícios assistenciais, não previdenciários.

Para os elegíveis, o valor do 13º é calculado com base no benefício mensal. Quem recebe o salário mínimo terá R$ 1.518 integrais, pagos em duas parcelas de R$ 759, salvo descontos na segunda. Já os beneficiários do teto previdenciário, fixado em R$ 8.157,41 após reajuste de 4,77% pelo INPC, receberão esse montante proporcionalmente. Para auxílios temporários, como o auxílio-doença, o valor é ajustado ao tempo de recebimento no ano, garantindo proporcionalidade.

Como os valores chegam aos beneficiários

O pagamento do 13º salário é feito diretamente na conta em que o beneficiário já recebe seu benefício mensal, seguindo o calendário estabelecido. A primeira parcela, depositada entre 24 de abril e 8 de maio, não sofre descontos, representando 50% do valor total. Já a segunda, entre 26 de maio e 6 de junho, pode ter deduções de Imposto de Renda para quem está acima da faixa de isenção, atualmente em R$ 2.112 mensais. Isso significa que aposentados com benefícios superiores a esse limite terão um valor líquido menor na segunda etapa.

Os segurados podem acompanhar os depósitos de forma prática. Pelo site ou aplicativo Meu INSS, basta fazer login com CPF e senha, acessar o “Extrato de Contribuição” e baixar o PDF com as informações. Para quem não tem acesso à internet, a Central 135 oferece atendimento de segunda a sábado, das 7h às 22h. É necessário informar o CPF e responder a perguntas de segurança para confirmar os dados.

Benefícios por estado: um olhar detalhado

A distribuição dos recursos por estado revela disparidades regionais e o peso de cada unidade federativa no total de beneficiários. São Paulo lidera com 7,8 milhões de segurados e R$ 20,03 bilhões, seguido por Minas Gerais, com 3,9 milhões e R$ 4 bilhões. No Rio de Janeiro, 2,7 milhões de pessoas receberão R$ 3,39 bilhões, enquanto o Espírito Santo terá R$ 689,6 milhões para 665 mil beneficiários. No Nordeste, a Bahia se destaca com 2,3 milhões de segurados e R$ 2,16 bilhões, seguida por Ceará (1,4 milhão e R$ 1,21 bilhão) e Pernambuco (1,3 milhão e R$ 1,24 bilhão).

No Sul, o Rio Grande do Sul atende 2,7 milhões com R$ 2,88 bilhões, enquanto Paraná e Santa Catarina recebem R$ 2,16 bilhões e R$ 1,74 bilhão, respectivamente. No Centro-Oeste, Goiás lidera com 784 mil beneficiários e R$ 763,06 milhões, e no Norte, o Pará tem 818 mil segurados e R$ 738,92 milhões. Esses números mostram como o 13º salário alcança diferentes realidades, desde grandes centros urbanos até áreas mais remotas.

Importância do INSS na economia nacional

O papel do INSS vai além do pagamento de benefícios. Alessandro Stefanutto, presidente da autarquia, enfatizou durante evento em Brasília que os servidores do instituto são essenciais para garantir proteção social e reconhecer direitos. Com mais de 40 milhões de brasileiros atendidos mensalmente, o sistema previdenciário movimenta R$ 77 bilhões por mês, sustentando cerca de 70% dos municípios do país. A antecipação do 13º reforça essa estrutura, trazendo estabilidade financeira a milhões de famílias.

A medida também responde a uma demanda antiga dos segurados, que desde 2020 veem o abono chegar no primeiro semestre. Em um contexto de inflação e aumento do custo de vida, os R$ 73,3 bilhões injetados agora podem aliviar pressões financeiras, especialmente para quem depende exclusivamente do benefício. No Sudeste, onde a concentração de recursos é maior, o impacto será ainda mais visível, com reflexos no PIB regional.

Passo a passo para consultar o pagamento

Acompanhar o 13º salário é simples e acessível. Os beneficiários têm duas opções principais para verificar datas e valores:

  • Pelo Meu INSS: Acesse o site ou aplicativo, faça login com CPF e senha, clique em “Extrato de Contribuição” e baixe o arquivo em PDF.
  • Pela Central 135: Ligue de segunda a sábado, das 7h às 22h, informe o CPF e confirme dados cadastrais para obter as informações.

Ambas as formas garantem que os segurados estejam preparados para receber os valores nas datas previstas, evitando transtornos.

INSS
INSS – Foto: rafastockbr / Shutterstock.com

Distribuição por tipo de benefício

Os 34,2 milhões de beneficiários do 13º salário se dividem em diferentes categorias. As aposentadorias lideram, com 23,7 milhões de segurados, seguidas pelas pensões, com 8,5 milhões. Os auxílios, como auxílio-doença e auxílio-acidente, somam 1,9 milhão, enquanto outros benefícios, como salário-maternidade, abrangem 84 mil pessoas. Essa variedade reflete a amplitude do sistema previdenciário, que atende desde trabalhadores aposentados até famílias de segurados falecidos.

A proporcionalidade é um fator importante. Quem começou a receber o benefício em 2025 terá o 13º calculado com base nos meses de pagamento. Por exemplo, um aposentado que iniciou o benefício em julho receberá metade do valor total, enquanto quem recebe desde janeiro terá o montante integral. Essa regra assegura justiça na distribuição dos recursos.

Efeitos regionais e locais

A chegada do 13º salário antecipado terá impactos distintos em cada região. No Sudeste, os R$ 36,2 bilhões podem impulsionar o consumo em grandes cidades e áreas metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro, além de fortalecer economias menores, como as de cidades do interior de Minas Gerais. No Nordeste, os R$ 15,76 bilhões chegam como um reforço para 8,8 milhões de beneficiários, muitos em regiões onde o INSS é a principal fonte de renda.

No Sul, os R$ 13,6 bilhões beneficiarão 6,4 milhões de pessoas, com destaque para o Rio Grande do Sul, que tem uma economia diversificada entre agricultura e indústria. O Centro-Oeste, com R$ 4,06 bilhões, e o Norte, com R$ 3,09 bilhões, verão os recursos sustentarem comunidades menores, como as do Amazonas e de Rondônia, onde o acesso a serviços é mais limitado. Em todos os casos, o dinheiro extra deve circular rapidamente, movimentando o comércio local.

Planejamento financeiro dos beneficiários

Receber o 13º salário em abril e maio abre oportunidades para os segurados organizarem suas finanças. Para quem ganha até um salário mínimo, as parcelas de R$ 759 podem ser usadas para despesas essenciais, como alimentação e contas domésticas. Já os beneficiários de valores maiores, como o teto de R$ 8.157,41, têm a chance de quitar dívidas ou investir em melhorias, como reformas em casa. A ausência de descontos na primeira parcela facilita o planejamento, enquanto a segunda exige atenção ao Imposto de Renda.

A antecipação também coincide com um período de gastos sazonais, como o Dia das Mães, em maio, e as festas juninas, em junho. Esses eventos podem absorver parte dos recursos, especialmente no Nordeste e no Sul, onde as tradições movimentam o comércio. Para muitos, o 13º será um alívio em meio a um cenário econômico desafiador, marcado por preços altos de itens básicos.

Dados estaduais em destaque

Alguns estados chamam a atenção pelos números de beneficiários e valores. São Paulo, com 7,8 milhões de segurados e R$ 20,03 bilhões, é o maior destinatário, refletindo sua população e economia robustas. Minas Gerais segue com 3,9 milhões e R$ 4 bilhões, enquanto o Rio Grande do Sul tem 2,7 milhões e R$ 2,88 bilhões. No Nordeste, a Bahia lidera com 2,3 milhões e R$ 2,16 bilhões, e no Norte, o Pará se destaca com 818 mil e R$ 738,92 milhões. Esses dados mostram a capilaridade do INSS no país.

Outros estados menores também recebem quantias relevantes. Rondônia, com 242 mil beneficiários, terá R$ 208,27 milhões, enquanto o Acre, com 80 mil, receberá R$ 67,85 milhões. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul terá R$ 373,82 milhões para 385 mil segurados. Esses valores, embora menores em escala, são vitais para as economias locais, muitas vezes dependentes do dinheiro da Previdência.

Relevância da medida em 2025

A antecipação do 13º salário em 2025 mantém uma tendência iniciada em 2020, quando a pandemia exigiu medidas emergenciais. Desde então, o governo federal optou por manter o pagamento no primeiro semestre, reconhecendo seus benefícios econômicos e sociais. Com R$ 73,3 bilhões distribuídos, a iniciativa aquece a economia em um momento de retomada, após anos de desafios como inflação e desemprego. No Sudeste, os R$ 36,2 bilhões reforçam o papel da região como motor econômico, enquanto as demais áreas ganham fôlego para o restante do ano.

O INSS, ao atender 34,2 milhões de beneficiários com essa ação, reafirma sua importância como pilar de proteção social. Carlos Lupi, em seu discurso em Brasília, destacou que o sistema previdenciário é o maior programa de distribuição de renda do mundo, impactando diretamente a vida de milhões. A presença de Alessandro Stefanutto no mesmo evento, falando aos futuros técnicos do seguro social, reforça o compromisso da autarquia com a eficiência e o atendimento ao cidadão.

Como o dinheiro chega às mãos dos segurados

Os depósitos do 13º salário seguem o mesmo canal dos benefícios mensais, creditados automaticamente nas contas dos segurados. Bancos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e instituições privadas processam os pagamentos, que variam conforme o número final do benefício. A primeira parcela, entre 24 de abril e 8 de maio, chega sem complicações, enquanto a segunda, de 26 de maio a 6 de junho, exige atenção aos descontos fiscais. Para quem usa o cartão do INSS, o saque é imediato nos caixas eletrônicos ou agências.

A facilidade de acesso é um ponto forte. Pelo Meu INSS, os beneficiários verificam os valores em poucos cliques, enquanto a Central 135 atende quem prefere o contato telefônico. Essa estrutura garante que os R$ 73,3 bilhões cheguem rapidamente aos destinatários, maximizando o impacto econômico da medida.

Números que impressionam

Os dados do 13º salário impressionam pela escala. Dos 34,2 milhões de beneficiários, 23,7 milhões são aposentados, recebendo a maior parte dos recursos. As pensões, com 8,5 milhões, atendem famílias que perderam seus provedores, enquanto os 1,9 milhão de auxílios ajudam trabalhadores temporariamente afastados ou com sequelas. No Sudeste, os 11,2 milhões de segurados representam um terço do total, justificando os R$ 36,2 bilhões destinados à região. Esses números mostram a abrangência do INSS e sua relevância para a sociedade.

A divisão por estado também revela detalhes interessantes. São Paulo, com seus 7,8 milhões de beneficiários, é quase um país dentro do Brasil em termos de Previdência. A Bahia, com 2,3 milhões, lidera o Nordeste, enquanto o Rio Grande do Sul, com 2,7 milhões, é o destaque do Sul. Mesmo estados menores, como Roraima, com 37 mil segurados e R$ 33,75 milhões, têm sua parcela no bolo, evidenciando a capilaridade do sistema.

Um reforço para o primeiro semestre

A decisão de antecipar o 13º salário reflete uma estratégia do governo para estimular a economia logo no início do ano. Com R$ 73,3 bilhões circulando entre abril e junho, os beneficiários ganham fôlego para enfrentar despesas sazonais e imprevistos. No Sudeste, os R$ 36,2 bilhões podem impulsionar desde o varejo até o setor de serviços, enquanto no Nordeste, os R$ 15,76 bilhões chegam como um alento para milhões de famílias. O Sul, com R$ 13,6 bilhões, e as demais regiões também sentirão os efeitos, em menor escala, mas igualmente importantes.

Para os segurados, o dinheiro extra é uma chance de organizar as finanças ou realizar pequenos projetos. Seja pagando contas atrasadas, comprando itens essenciais ou aproveitando promoções, os R$ 1.518 do salário mínimo ou os R$ 8.157,41 do teto previdenciário fazem diferença. A medida, consolidada como política recorrente, mostra como o INSS adapta suas ações às necessidades do momento, beneficiando tanto os cidadãos quanto a economia como um todo.



A partir do dia 24 de abril, cerca de 34,2 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começarão a receber a primeira parcela do 13º salário. O pagamento, que injetará R$ 73,3 bilhões na economia brasileira, foi antecipado por decreto presidencial assinado por Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União em 4 de abril. A medida, solicitada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, visa trazer alívio financeiro aos segurados e aquecer o consumo no primeiro semestre. A Região Sudeste, que abrange estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, ficará com a maior parte dos recursos: R$ 36,2 bilhões, beneficiando 11,2 milhões de pessoas. O calendário de depósitos da primeira parcela se estende até 8 de maio, enquanto a segunda será paga entre 26 de maio e 6 de junho, seguindo o número final do cartão de benefício.

O processo de distribuição dos valores foi detalhado pelo Ministério da Previdência Social e pelo INSS, que organizaram os dados por região, estado e tipo de benefício. A primeira parcela corresponde a 50% do valor do benefício mensal, sem descontos, enquanto a segunda pode incluir deduções como o Imposto de Renda, dependendo da renda do beneficiário. Para quem recebe até um salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.518, os pagamentos começam mais cedo, priorizando esse grupo. Já os segurados com benefícios acima do piso nacional terão os depósitos concentrados na primeira semana de maio para a primeira parcela e na primeira semana de junho para a segunda. A iniciativa repete uma prática adotada nos últimos anos, marcando o sexto ano consecutivo de antecipação do abono, tradicionalmente pago no segundo semestre.

A divisão regional mostra uma concentração significativa de recursos no Sudeste, reflexo da maior população de beneficiários na área. São Paulo, por exemplo, receberá R$ 20,03 bilhões, atendendo a 7,8 milhões de segurados, enquanto o Rio de Janeiro terá R$ 3,39 bilhões para 2,7 milhões de pessoas. Outras regiões também serão contempladas: o Nordeste receberá R$ 15,76 bilhões, o Sul R$ 13,6 bilhões, o Centro-Oeste R$ 4,06 bilhões e o Norte R$ 3,09 bilhões. Esses valores refletem não apenas o número de beneficiários, mas também o peso econômico de cada localidade, com impacto direto no comércio e nos serviços locais.

Detalhamento da distribuição por região

Compreender como os recursos do 13º salário do INSS serão distribuídos ajuda a visualizar o impacto da medida em diferentes partes do país. A Região Sudeste, por sua densidade populacional e quantidade de segurados, lidera com R$ 36,2 bilhões, o que representa quase metade do total injetado na economia. Esse montante será dividido entre aposentadorias, pensões e auxílios, atendendo a uma diversidade de necessidades. Em seguida, o Nordeste, com R$ 15,76 bilhões, destaca-se como a segunda maior beneficiada, abrangendo estados como Bahia e Ceará, que juntos somam mais de 3,7 milhões de segurados. A antecipação chega em um momento estratégico, oferecendo suporte financeiro antes das festas de meio de ano, como o São João, tradicional na região.

O Sul, com R$ 13,6 bilhões, engloba estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde 2,7 milhões, 1,6 milhão e 2 milhões de beneficiários, respectivamente, terão acesso aos valores. Já o Centro-Oeste, com R$ 4,06 bilhões, e o Norte, com R$ 3,09 bilhões, recebem fatias menores, mas ainda significativas, considerando suas populações. No Centro-Oeste, o Distrito Federal se destaca com R$ 486,15 milhões para 389 mil beneficiários, enquanto no Norte, o Pará lidera com R$ 738,92 milhões para 818 mil segurados. A distribuição reflete a realidade demográfica e econômica de cada região, com o INSS ajustando os pagamentos para garantir eficiência e alcance.

Calendário de pagamentos: quem recebe e quando

O cronograma de depósitos do 13º salário segue uma lógica clara: o número final do cartão de benefício define a data de crédito, sem considerar o dígito verificador após o traço. Para quem ganha até um salário mínimo, a primeira parcela começa em 24 de abril, com o final 1, e termina em 8 de maio, com o final 0. Já os beneficiários com renda acima do piso nacional recebem entre 2 e 8 de maio, com finais agrupados (1 e 6 no dia 2, por exemplo). A segunda parcela segue o mesmo padrão, iniciando em 26 de maio para quem recebe o mínimo e em 2 de junho para os demais, encerrando em 6 de junho.

  • Primeira parcela (até um salário mínimo):
    Final 1: 24 de abril
    Final 5: 30 de abril
    Final 0: 8 de maio
  • Primeira parcela (acima do piso):
    Finais 1 e 6: 2 de maio
    Finais 5 e 0: 8 de maio
  • Segunda parcela (até um salário mínimo):
    Final 1: 26 de maio
    Final 0: 6 de junho
  • Segunda parcela (acima do piso):
    Finais 1 e 6: 2 de junho
    Finais 5 e 0: 6 de junho

Esse escalonamento facilita a organização financeira dos beneficiários e evita sobrecarga nos sistemas bancários.

Impacto econômico da antecipação

A injeção de R$ 73,3 bilhões na economia com o 13º salário antecipado do INSS tem potencial para movimentar diversos setores. No Sudeste, onde R$ 36,2 bilhões serão distribuídos, o comércio varejista, os serviços e até o pagamento de dívidas devem sentir os efeitos positivos. Em São Paulo, maior economia do país, os R$ 20,03 bilhões destinados a 7,8 milhões de segurados podem impulsionar desde pequenas lojas até grandes redes. No Rio de Janeiro, os R$ 3,39 bilhões para 2,7 milhões de pessoas chegam em um momento de recuperação econômica, ajudando a aquecer o mercado local.

No Nordeste, os R$ 15,76 bilhões beneficiarão 8,8 milhões de segurados, com destaque para a Bahia, que receberá R$ 2,16 bilhões para 2,3 milhões de pessoas. A antecipação pode estimular o consumo em áreas rurais e urbanas, especialmente em cidades menores, onde o benefício do INSS é uma fonte essencial de renda. O Sul, com R$ 13,6 bilhões, verá 6,4 milhões de beneficiários utilizando os recursos em atividades econômicas variadas, como agricultura familiar e turismo. Já o Centro-Oeste e o Norte, embora com valores menores, terão impactos proporcionais, com R$ 4,06 bilhões e R$ 3,09 bilhões, respectivamente, sustentando economias locais.

A medida também reflete uma política de redistribuição de renda contínua. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, destacou durante evento em Brasília que o sistema previdenciário atende mais de 40 milhões de brasileiros mensalmente, movimentando R$ 77 bilhões. A antecipação do 13º reforça esse papel, garantindo que os recursos cheguem às mãos dos beneficiários em um período de maior necessidade, antes do tradicional pagamento de agosto e dezembro.

Quem tem direito ao benefício

Nem todos os segurados do INSS recebem o 13º salário. O abono é garantido a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios como auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão. Ao todo, 23,7 milhões de aposentadorias, 8,5 milhões de pensões e 1,9 milhão de auxílios serão contemplados, além de 84 mil outros benefícios. No entanto, quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou a Renda Mensal Vitalícia não tem direito ao pagamento extra, por se tratarem de benefícios assistenciais, não previdenciários.

Para os elegíveis, o valor do 13º é calculado com base no benefício mensal. Quem recebe o salário mínimo terá R$ 1.518 integrais, pagos em duas parcelas de R$ 759, salvo descontos na segunda. Já os beneficiários do teto previdenciário, fixado em R$ 8.157,41 após reajuste de 4,77% pelo INPC, receberão esse montante proporcionalmente. Para auxílios temporários, como o auxílio-doença, o valor é ajustado ao tempo de recebimento no ano, garantindo proporcionalidade.

Como os valores chegam aos beneficiários

O pagamento do 13º salário é feito diretamente na conta em que o beneficiário já recebe seu benefício mensal, seguindo o calendário estabelecido. A primeira parcela, depositada entre 24 de abril e 8 de maio, não sofre descontos, representando 50% do valor total. Já a segunda, entre 26 de maio e 6 de junho, pode ter deduções de Imposto de Renda para quem está acima da faixa de isenção, atualmente em R$ 2.112 mensais. Isso significa que aposentados com benefícios superiores a esse limite terão um valor líquido menor na segunda etapa.

Os segurados podem acompanhar os depósitos de forma prática. Pelo site ou aplicativo Meu INSS, basta fazer login com CPF e senha, acessar o “Extrato de Contribuição” e baixar o PDF com as informações. Para quem não tem acesso à internet, a Central 135 oferece atendimento de segunda a sábado, das 7h às 22h. É necessário informar o CPF e responder a perguntas de segurança para confirmar os dados.

Benefícios por estado: um olhar detalhado

A distribuição dos recursos por estado revela disparidades regionais e o peso de cada unidade federativa no total de beneficiários. São Paulo lidera com 7,8 milhões de segurados e R$ 20,03 bilhões, seguido por Minas Gerais, com 3,9 milhões e R$ 4 bilhões. No Rio de Janeiro, 2,7 milhões de pessoas receberão R$ 3,39 bilhões, enquanto o Espírito Santo terá R$ 689,6 milhões para 665 mil beneficiários. No Nordeste, a Bahia se destaca com 2,3 milhões de segurados e R$ 2,16 bilhões, seguida por Ceará (1,4 milhão e R$ 1,21 bilhão) e Pernambuco (1,3 milhão e R$ 1,24 bilhão).

No Sul, o Rio Grande do Sul atende 2,7 milhões com R$ 2,88 bilhões, enquanto Paraná e Santa Catarina recebem R$ 2,16 bilhões e R$ 1,74 bilhão, respectivamente. No Centro-Oeste, Goiás lidera com 784 mil beneficiários e R$ 763,06 milhões, e no Norte, o Pará tem 818 mil segurados e R$ 738,92 milhões. Esses números mostram como o 13º salário alcança diferentes realidades, desde grandes centros urbanos até áreas mais remotas.

Importância do INSS na economia nacional

O papel do INSS vai além do pagamento de benefícios. Alessandro Stefanutto, presidente da autarquia, enfatizou durante evento em Brasília que os servidores do instituto são essenciais para garantir proteção social e reconhecer direitos. Com mais de 40 milhões de brasileiros atendidos mensalmente, o sistema previdenciário movimenta R$ 77 bilhões por mês, sustentando cerca de 70% dos municípios do país. A antecipação do 13º reforça essa estrutura, trazendo estabilidade financeira a milhões de famílias.

A medida também responde a uma demanda antiga dos segurados, que desde 2020 veem o abono chegar no primeiro semestre. Em um contexto de inflação e aumento do custo de vida, os R$ 73,3 bilhões injetados agora podem aliviar pressões financeiras, especialmente para quem depende exclusivamente do benefício. No Sudeste, onde a concentração de recursos é maior, o impacto será ainda mais visível, com reflexos no PIB regional.

Passo a passo para consultar o pagamento

Acompanhar o 13º salário é simples e acessível. Os beneficiários têm duas opções principais para verificar datas e valores:

  • Pelo Meu INSS: Acesse o site ou aplicativo, faça login com CPF e senha, clique em “Extrato de Contribuição” e baixe o arquivo em PDF.
  • Pela Central 135: Ligue de segunda a sábado, das 7h às 22h, informe o CPF e confirme dados cadastrais para obter as informações.

Ambas as formas garantem que os segurados estejam preparados para receber os valores nas datas previstas, evitando transtornos.

INSS
INSS – Foto: rafastockbr / Shutterstock.com

Distribuição por tipo de benefício

Os 34,2 milhões de beneficiários do 13º salário se dividem em diferentes categorias. As aposentadorias lideram, com 23,7 milhões de segurados, seguidas pelas pensões, com 8,5 milhões. Os auxílios, como auxílio-doença e auxílio-acidente, somam 1,9 milhão, enquanto outros benefícios, como salário-maternidade, abrangem 84 mil pessoas. Essa variedade reflete a amplitude do sistema previdenciário, que atende desde trabalhadores aposentados até famílias de segurados falecidos.

A proporcionalidade é um fator importante. Quem começou a receber o benefício em 2025 terá o 13º calculado com base nos meses de pagamento. Por exemplo, um aposentado que iniciou o benefício em julho receberá metade do valor total, enquanto quem recebe desde janeiro terá o montante integral. Essa regra assegura justiça na distribuição dos recursos.

Efeitos regionais e locais

A chegada do 13º salário antecipado terá impactos distintos em cada região. No Sudeste, os R$ 36,2 bilhões podem impulsionar o consumo em grandes cidades e áreas metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro, além de fortalecer economias menores, como as de cidades do interior de Minas Gerais. No Nordeste, os R$ 15,76 bilhões chegam como um reforço para 8,8 milhões de beneficiários, muitos em regiões onde o INSS é a principal fonte de renda.

No Sul, os R$ 13,6 bilhões beneficiarão 6,4 milhões de pessoas, com destaque para o Rio Grande do Sul, que tem uma economia diversificada entre agricultura e indústria. O Centro-Oeste, com R$ 4,06 bilhões, e o Norte, com R$ 3,09 bilhões, verão os recursos sustentarem comunidades menores, como as do Amazonas e de Rondônia, onde o acesso a serviços é mais limitado. Em todos os casos, o dinheiro extra deve circular rapidamente, movimentando o comércio local.

Planejamento financeiro dos beneficiários

Receber o 13º salário em abril e maio abre oportunidades para os segurados organizarem suas finanças. Para quem ganha até um salário mínimo, as parcelas de R$ 759 podem ser usadas para despesas essenciais, como alimentação e contas domésticas. Já os beneficiários de valores maiores, como o teto de R$ 8.157,41, têm a chance de quitar dívidas ou investir em melhorias, como reformas em casa. A ausência de descontos na primeira parcela facilita o planejamento, enquanto a segunda exige atenção ao Imposto de Renda.

A antecipação também coincide com um período de gastos sazonais, como o Dia das Mães, em maio, e as festas juninas, em junho. Esses eventos podem absorver parte dos recursos, especialmente no Nordeste e no Sul, onde as tradições movimentam o comércio. Para muitos, o 13º será um alívio em meio a um cenário econômico desafiador, marcado por preços altos de itens básicos.

Dados estaduais em destaque

Alguns estados chamam a atenção pelos números de beneficiários e valores. São Paulo, com 7,8 milhões de segurados e R$ 20,03 bilhões, é o maior destinatário, refletindo sua população e economia robustas. Minas Gerais segue com 3,9 milhões e R$ 4 bilhões, enquanto o Rio Grande do Sul tem 2,7 milhões e R$ 2,88 bilhões. No Nordeste, a Bahia lidera com 2,3 milhões e R$ 2,16 bilhões, e no Norte, o Pará se destaca com 818 mil e R$ 738,92 milhões. Esses dados mostram a capilaridade do INSS no país.

Outros estados menores também recebem quantias relevantes. Rondônia, com 242 mil beneficiários, terá R$ 208,27 milhões, enquanto o Acre, com 80 mil, receberá R$ 67,85 milhões. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul terá R$ 373,82 milhões para 385 mil segurados. Esses valores, embora menores em escala, são vitais para as economias locais, muitas vezes dependentes do dinheiro da Previdência.

Relevância da medida em 2025

A antecipação do 13º salário em 2025 mantém uma tendência iniciada em 2020, quando a pandemia exigiu medidas emergenciais. Desde então, o governo federal optou por manter o pagamento no primeiro semestre, reconhecendo seus benefícios econômicos e sociais. Com R$ 73,3 bilhões distribuídos, a iniciativa aquece a economia em um momento de retomada, após anos de desafios como inflação e desemprego. No Sudeste, os R$ 36,2 bilhões reforçam o papel da região como motor econômico, enquanto as demais áreas ganham fôlego para o restante do ano.

O INSS, ao atender 34,2 milhões de beneficiários com essa ação, reafirma sua importância como pilar de proteção social. Carlos Lupi, em seu discurso em Brasília, destacou que o sistema previdenciário é o maior programa de distribuição de renda do mundo, impactando diretamente a vida de milhões. A presença de Alessandro Stefanutto no mesmo evento, falando aos futuros técnicos do seguro social, reforça o compromisso da autarquia com a eficiência e o atendimento ao cidadão.

Como o dinheiro chega às mãos dos segurados

Os depósitos do 13º salário seguem o mesmo canal dos benefícios mensais, creditados automaticamente nas contas dos segurados. Bancos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e instituições privadas processam os pagamentos, que variam conforme o número final do benefício. A primeira parcela, entre 24 de abril e 8 de maio, chega sem complicações, enquanto a segunda, de 26 de maio a 6 de junho, exige atenção aos descontos fiscais. Para quem usa o cartão do INSS, o saque é imediato nos caixas eletrônicos ou agências.

A facilidade de acesso é um ponto forte. Pelo Meu INSS, os beneficiários verificam os valores em poucos cliques, enquanto a Central 135 atende quem prefere o contato telefônico. Essa estrutura garante que os R$ 73,3 bilhões cheguem rapidamente aos destinatários, maximizando o impacto econômico da medida.

Números que impressionam

Os dados do 13º salário impressionam pela escala. Dos 34,2 milhões de beneficiários, 23,7 milhões são aposentados, recebendo a maior parte dos recursos. As pensões, com 8,5 milhões, atendem famílias que perderam seus provedores, enquanto os 1,9 milhão de auxílios ajudam trabalhadores temporariamente afastados ou com sequelas. No Sudeste, os 11,2 milhões de segurados representam um terço do total, justificando os R$ 36,2 bilhões destinados à região. Esses números mostram a abrangência do INSS e sua relevância para a sociedade.

A divisão por estado também revela detalhes interessantes. São Paulo, com seus 7,8 milhões de beneficiários, é quase um país dentro do Brasil em termos de Previdência. A Bahia, com 2,3 milhões, lidera o Nordeste, enquanto o Rio Grande do Sul, com 2,7 milhões, é o destaque do Sul. Mesmo estados menores, como Roraima, com 37 mil segurados e R$ 33,75 milhões, têm sua parcela no bolo, evidenciando a capilaridade do sistema.

Um reforço para o primeiro semestre

A decisão de antecipar o 13º salário reflete uma estratégia do governo para estimular a economia logo no início do ano. Com R$ 73,3 bilhões circulando entre abril e junho, os beneficiários ganham fôlego para enfrentar despesas sazonais e imprevistos. No Sudeste, os R$ 36,2 bilhões podem impulsionar desde o varejo até o setor de serviços, enquanto no Nordeste, os R$ 15,76 bilhões chegam como um alento para milhões de famílias. O Sul, com R$ 13,6 bilhões, e as demais regiões também sentirão os efeitos, em menor escala, mas igualmente importantes.

Para os segurados, o dinheiro extra é uma chance de organizar as finanças ou realizar pequenos projetos. Seja pagando contas atrasadas, comprando itens essenciais ou aproveitando promoções, os R$ 1.518 do salário mínimo ou os R$ 8.157,41 do teto previdenciário fazem diferença. A medida, consolidada como política recorrente, mostra como o INSS adapta suas ações às necessidades do momento, beneficiando tanto os cidadãos quanto a economia como um todo.



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