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19 Apr 2025, Sat

Alan Patrick faz hat-trick e conduz Internacional a vitória por 3 x 0 contra Atlético Nacional na Libertadores

Alan Patrcik Internacional - Foto: X


Em uma noite inesquecível no Beira-Rio, o Internacional dominou o Atlético Nacional e venceu por 3 a 0, com um hat-trick de Alan Patrick, pela segunda rodada do Grupo F da Taça Conmebol Libertadores. O meia brilhou com dois gols de pênalti e um golaço em jogada coletiva, comandando o Colorado diante de 38.876 torcedores que lotaram o estádio em Porto Alegre. A partida, iniciada às 19h, foi marcada por intensidade, expulsões no lado colombiano e momentos de pura emoção, com a torcida cantando sem parar. O resultado coloca o Inter em posição confortável na tabela, enquanto o Atlético Nacional amarga uma derrota que expõe suas fragilidades táticas após ficar com dois jogadores a menos.

O primeiro tempo terminou sem gols, mas com chances claras para ambos os lados. O Inter, empurrado pela torcida, buscava o ataque com Wesley, Carbonero e Enner Valencia, que enfrentavam a sólida defesa comandada por Ospina. O Atlético Nacional respondia com a velocidade de Hinestroza, que exigia atenção constante da zaga colorada. Aos 31 minutos, Fernando acertou a trave em um cabeceio, levantando o estádio. Apesar da pressão, as equipes foram para o intervalo com o placar zerado, mas com a promessa de um segundo tempo eletrizante.

A etapa final trouxe o show de Alan Patrick. Logo aos 4 minutos, ele abriu o placar cobrando pênalti com precisão. O Atlético Nacional tentou reagir, mas perdeu Hinestroza e o técnico Javier Gandolfi, expulsos após lances revisados pelo VAR. Com superioridade numérica, o Inter ampliou com mais um pênalti convertido por Alan Patrick aos 36 minutos e fechou o placar aos 42 minutos, com o meia finalizando uma bela jogada coletiva. O Beira-Rio explodia a cada gol, celebrando uma vitória que reforça a ambição colorada na competição continental.

Pressão inicial e equilíbrio no Beira-Rio

O jogo começou com o Inter tomando a iniciativa. Wesley, logo aos 3 minutos, sofreu um choque, mas voltou ao campo sem problemas, mostrando disposição. A torcida, que já cantava forte antes do apito inicial, criou uma atmosfera vibrante, com cânticos como “Vamos, vamos, Inter”. Aos 9 minutos, Carbonero recebeu um cruzamento de Wesley, mas chutou para fora, desperdiçando uma chance clara. O Atlético Nacional, por sua vez, apostava em contra-ataques, com Hinestroza levando perigo pela direita.

Aos 17 minutos, Wesley teve a melhor oportunidade do primeiro tempo, driblando o marcador e chutando firme, mas Ospina fez uma defesa segura. O Inter dominava a posse de bola, com 56% contra 44% dos colombianos, mas esbarrava na falta de pontaria. Hinestroza, principal arma do Atlético Nacional, causava problemas, rendendo cartões amarelos para Carbonero e Bernabei. O jogo seguia truncado, com faltas e interrupções, mas a energia da torcida mantinha o Colorado motivado.

No final da primeira etapa, o Inter esteve perto de abrir o placar. Aos 31 minutos, Alan Patrick cobrou um escanteio na medida, e Fernando cabeceou na trave, arrancando suspiros da arquibancada. Apesar da pressão, o Atlético Nacional segurava o empate, com Ospina sendo um dos destaques. O intervalo chegou com o placar zerado, mas o Beira-Rio permanecia em ebulição, com a torcida confiante em uma virada na etapa final.

Principais lances do primeiro tempo

  • Aos 9 minutos, Wesley cruza para Carbonero, que chuta para fora.
  • Aos 17 minutos, Wesley dribla e chuta, mas Ospina defende com segurança.
  • Aos 31 minutos, Fernando cabeceia na trave após escanteio de Alan Patrick.
  • Aos 35 minutos, Hinestroza faz grande jogada e chuta, mas Anthoni segura firme.
  • Aos 42 minutos, Bernabei recebe cartão amarelo por falta em Hinestroza.

Segundo tempo explode com Alan Patrick

A etapa final começou com o Inter decidido a abrir o placar. Aos 4 minutos, Wesley invadiu a área e sofreu pênalti após ser derrubado por Tesillo. Alan Patrick, com frieza, cobrou no canto direito de Ospina, que caiu para o lado oposto, marcando o 1 a 0. O gol incendiou o Beira-Rio, com a torcida cantando “Academia do Povo só tem uma”. O Atlético Nacional tentou responder, mas Anthoni brilhou aos 7 minutos, fazendo uma defesa milagrosa em chute de Viveros.

As substituições começaram a mudar o jogo. O Inter trouxe Vitinho no lugar de Carbonero, ganhando velocidade no ataque. O Atlético Nacional, por sua vez, trocou Morelos por Asprilla, buscando fôlego. Aos 18 minutos, Alan Patrick quase ampliou com um chute forte, mas Ospina defendeu em dois tempos. No rebote, Vitinho cabeceou fraco, e o goleiro segurou. A pressão colorada era constante, com Wesley e Vitinho infernizando a defesa colombiana.

O jogo ganhou tons dramáticos aos 21 minutos, quando Hinestroza foi expulso por um carrinho em Vitinho, após revisão do VAR. O técnico Javier Gandolfi também recebeu vermelho por reclamações, deixando o Atlético Nacional com dois homens a menos. Com a vantagem numérica, o Inter dominava completamente, criando chances e controlando a posse de bola. Alan Patrick, inspirado, dava passes precisos, como um toque de letra para Wesley aos 31 minutos, que levantou a torcida.

Momentos que viraram o jogo

Aos 34 minutos, Vitinho sofreu outro pênalti, derrubado por Asprilla. Alan Patrick, novamente, não perdoou, mudando o lado da cobrança e batendo no canto esquerdo de Ospina, que caiu para a direita. O 2 a 0 consolidava a superioridade colorada. O Atlético Nacional, desorganizado, não conseguia reagir, enquanto o Inter aproveitava os espaços. Aos 42 minutos, Aguirre tabelou com Tabata, que cruzou rasteiro para Alan Patrick completar seu hat-trick, marcando um golaço que fez o Beira-Rio explodir em festa.

O hat-trick de Alan Patrick foi o ponto alto de uma atuação impecável. Além dos gols, o meia distribuía passes, organizava o meio-campo e mostrava liderança. A torcida, em êxtase, cantava sem parar, com músicas como “Salve, Bodinho, Don Elias e também o Falcão”. O Inter ainda teve chances de ampliar, mas Tabata exagerou na força em um cruzamento aos 40 minutos, e Borré não alcançou. O placar de 3 a 0 refletia a superioridade colorada em uma noite mágica.

Lances decisivos do segundo tempo

  • 4’: Alan Patrick converte pênalti após falta em Wesley, abrindo o placar.
  • 7’: Anthoni faz defesa espetacular em chute de Viveros, evitando o empate.
  • 21’: Hinestroza é expulso após carrinho em Vitinho, revisado pelo VAR.
  • 36’: Alan Patrick marca o segundo gol de pênalti, após falta em Vitinho.
  • 42’: Alan Patrick completa hat-trick com golaço em jogada com Tabata e Aguirre.

Inter domina com superioridade numérica

Com o Atlético Nacional reduzido a nove jogadores, o Inter controlava o jogo com tranquilidade. Substituições como Bruno Tabata, Borré e Clayton Sampaio deram frescor ao time, que continuava criando chances. Aos 37 minutos, Borré recebeu cartão amarelo por uma falta no meio-campo, mas o lance não comprometeu o ritmo colorado. Alan Patrick, ovacionado, deixava o campo como herói, enquanto a torcida aplaudia cada toque na bola.

Anthoni, seguro no gol, foi outro destaque. Além da defesa milagrosa aos 7 minutos, o goleiro mostrou confiança ao sair da área e interceptar lançamentos, como aos 16 minutos, quando ficou com a bola após tentativa de Cardona. A defesa colorada, com Vitão e Clayton Sampaio, também se mostrou sólida, neutralizando as poucas investidas do Atlético Nacional. O jogo terminava com o Inter soberano, celebrando uma vitória que reforçava sua força em casa.

Números que contam a história

O Inter terminou a partida com 58% de posse de bola, contra 42% do Atlético Nacional. Foram 14 finalizações coloradas, sendo seis no alvo, enquanto os colombianos chutaram sete vezes, com apenas duas chances reais. A arbitragem aplicou sete cartões amarelos (quatro para o Inter: Carbonero, Bernabei, Rogel e Borré; três para o Atlético Nacional) e dois vermelhos (Hinestroza e Gandolfi). Alan Patrick, com três gols, foi eleito o melhor em campo, seguido por Anthoni, com defesas cruciais.

A torcida colorada, com 38.876 presentes, bateu o recorde de público da temporada no Beira-Rio. Desde o pré-jogo, com 12.714 torcedores já no estádio, até o apito final, o apoio foi ininterrupto. Os cânticos, que incluíam homenagens a ídolos como Falcão, criaram uma atmosfera única, que intimidava os adversários e impulsionava os jogadores. O Inter aproveitou o fator casa para transformar pressão em gols, consolidando uma vitória histórica.

Cronologia dos momentos marcantes

  • Pré-jogo: 12.714 torcedores já estão no Beira-Rio, número que sobe para 38.876 no segundo tempo.
  • 17’ do 1T: Wesley chuta, e Ospina defende, em uma das melhores chances do primeiro tempo.
  • 31’ do 1T: Fernando acerta a trave após escanteio de Alan Patrick.
  • 4’ do 2T: Alan Patrick marca de pênalti, abrindo o placar.
  • 42’ do 2T: Alan Patrick completa hat-trick com gol em jogada coletiva.

Papel da torcida colorada

A presença da torcida foi um diferencial. Desde o hino nacional, executado antes do jogo, até os cânticos finais, o Beira-Rio foi um caldeirão. A torcida cantava músicas como “Daria a vida por um campeonato, uma taça a mais”, incentivando o time mesmo nos momentos de maior equilíbrio. Após o primeiro gol, o estádio explodiu, e a energia só aumentava a cada lance. Alan Patrick, ao marcar o terceiro, correu para as arquibancadas, agradecendo o apoio.

O público de 38.876 pessoas transformou o jogo em uma festa. A interação entre torcida e jogadores era constante, com aplausos para cada defesa de Anthoni e cada drible de Wesley. A atmosfera criada pelos colorados foi fundamental para manter o ritmo do time, especialmente após as expulsões do Atlético Nacional, quando o Inter passou a dominar completamente. O Beira-Rio, mais uma vez, provou ser um trunfo na campanha continental.

Alan Patrick como maestro do jogo

Alan Patrick foi o grande nome da noite. Seus três gols, marcados com precisão e inteligência, mostraram sua importância para o Inter. O primeiro, de pênalti, veio em um momento de pressão inicial. O segundo, também de pênalti, consolidou a vantagem, enquanto o terceiro, em uma jogada coletiva, foi a cereja do bolo. Além dos gols, o meia criou jogadas, como o toque de letra para Wesley, e ditou o ritmo do meio-campo.

Outros jogadores também brilharam. Wesley, com sua velocidade, foi essencial para conquistar o primeiro pênalti e criar chances. Anthoni, com defesas decisivas, garantiu a segurança no gol, enquanto Vitinho, ao entrar, mudou o jogo com sua movimentação. A zaga, liderada por Vitão, conteve as investidas de Hinestroza e Viveros, mesmo com o cartão amarelo de Rogel. O Inter mostrou um conjunto forte, mas Alan Patrick foi o maestro que conduziu a orquestra colorada.

Impacto tático e substituições

Roger Machado escalou um time equilibrado, com Alan Patrick como elo entre defesa e ataque. A entrada de Vitinho no segundo tempo deu mais dinamismo, enquanto Bruno Tabata e Borré trouxeram qualidade nas jogadas finais. A expulsão de Hinestroza facilitou o trabalho do Inter, que soube explorar os espaços com paciência. A troca de Rogel por Clayton Sampaio reforçou a defesa, garantindo solidez até o fim.

O Atlético Nacional, por outro lado, perdeu força após as expulsões. A saída de Cardona, substituído por Sarmiento, enfraqueceu o meio-campo, e a equipe não encontrou respostas táticas. Ospina, apesar dos três gols sofridos, fez defesas importantes, evitando um placar ainda mais elástico. A desorganização colombiana, aliada à pressão do Beira-Rio, selou a derrota dos visitantes.

Posição na tabela do Grupo F

Com a vitória, o Inter chegou a quatro pontos no Grupo F, assumindo a vice-liderança, dependendo dos outros resultados da rodada. O Atlético Nacional, que tinha três pontos, caiu para a terceira colocação. O resultado dá ao Colorado confiança para os próximos jogos, especialmente fora de casa, onde a equipe precisará manter o mesmo nível de atuação. A torcida, empolgada, já sonha com voos altos na competição.

O Beira-Rio, com sua atmosfera única, foi palco de uma noite histórica. A vitória por 3 a 0, liderada pelo hat-trick de Alan Patrick, reforça a tradição do Inter na Libertadores. A conexão entre time e torcida, aliada ao talento individual e ao trabalho coletivo, faz do Colorado um adversário temido. A campanha continental ganha força, e o sonho de mais um título segue vivo no coração dos torcedores.



Em uma noite inesquecível no Beira-Rio, o Internacional dominou o Atlético Nacional e venceu por 3 a 0, com um hat-trick de Alan Patrick, pela segunda rodada do Grupo F da Taça Conmebol Libertadores. O meia brilhou com dois gols de pênalti e um golaço em jogada coletiva, comandando o Colorado diante de 38.876 torcedores que lotaram o estádio em Porto Alegre. A partida, iniciada às 19h, foi marcada por intensidade, expulsões no lado colombiano e momentos de pura emoção, com a torcida cantando sem parar. O resultado coloca o Inter em posição confortável na tabela, enquanto o Atlético Nacional amarga uma derrota que expõe suas fragilidades táticas após ficar com dois jogadores a menos.

O primeiro tempo terminou sem gols, mas com chances claras para ambos os lados. O Inter, empurrado pela torcida, buscava o ataque com Wesley, Carbonero e Enner Valencia, que enfrentavam a sólida defesa comandada por Ospina. O Atlético Nacional respondia com a velocidade de Hinestroza, que exigia atenção constante da zaga colorada. Aos 31 minutos, Fernando acertou a trave em um cabeceio, levantando o estádio. Apesar da pressão, as equipes foram para o intervalo com o placar zerado, mas com a promessa de um segundo tempo eletrizante.

A etapa final trouxe o show de Alan Patrick. Logo aos 4 minutos, ele abriu o placar cobrando pênalti com precisão. O Atlético Nacional tentou reagir, mas perdeu Hinestroza e o técnico Javier Gandolfi, expulsos após lances revisados pelo VAR. Com superioridade numérica, o Inter ampliou com mais um pênalti convertido por Alan Patrick aos 36 minutos e fechou o placar aos 42 minutos, com o meia finalizando uma bela jogada coletiva. O Beira-Rio explodia a cada gol, celebrando uma vitória que reforça a ambição colorada na competição continental.

Pressão inicial e equilíbrio no Beira-Rio

O jogo começou com o Inter tomando a iniciativa. Wesley, logo aos 3 minutos, sofreu um choque, mas voltou ao campo sem problemas, mostrando disposição. A torcida, que já cantava forte antes do apito inicial, criou uma atmosfera vibrante, com cânticos como “Vamos, vamos, Inter”. Aos 9 minutos, Carbonero recebeu um cruzamento de Wesley, mas chutou para fora, desperdiçando uma chance clara. O Atlético Nacional, por sua vez, apostava em contra-ataques, com Hinestroza levando perigo pela direita.

Aos 17 minutos, Wesley teve a melhor oportunidade do primeiro tempo, driblando o marcador e chutando firme, mas Ospina fez uma defesa segura. O Inter dominava a posse de bola, com 56% contra 44% dos colombianos, mas esbarrava na falta de pontaria. Hinestroza, principal arma do Atlético Nacional, causava problemas, rendendo cartões amarelos para Carbonero e Bernabei. O jogo seguia truncado, com faltas e interrupções, mas a energia da torcida mantinha o Colorado motivado.

No final da primeira etapa, o Inter esteve perto de abrir o placar. Aos 31 minutos, Alan Patrick cobrou um escanteio na medida, e Fernando cabeceou na trave, arrancando suspiros da arquibancada. Apesar da pressão, o Atlético Nacional segurava o empate, com Ospina sendo um dos destaques. O intervalo chegou com o placar zerado, mas o Beira-Rio permanecia em ebulição, com a torcida confiante em uma virada na etapa final.

Principais lances do primeiro tempo

  • Aos 9 minutos, Wesley cruza para Carbonero, que chuta para fora.
  • Aos 17 minutos, Wesley dribla e chuta, mas Ospina defende com segurança.
  • Aos 31 minutos, Fernando cabeceia na trave após escanteio de Alan Patrick.
  • Aos 35 minutos, Hinestroza faz grande jogada e chuta, mas Anthoni segura firme.
  • Aos 42 minutos, Bernabei recebe cartão amarelo por falta em Hinestroza.

Segundo tempo explode com Alan Patrick

A etapa final começou com o Inter decidido a abrir o placar. Aos 4 minutos, Wesley invadiu a área e sofreu pênalti após ser derrubado por Tesillo. Alan Patrick, com frieza, cobrou no canto direito de Ospina, que caiu para o lado oposto, marcando o 1 a 0. O gol incendiou o Beira-Rio, com a torcida cantando “Academia do Povo só tem uma”. O Atlético Nacional tentou responder, mas Anthoni brilhou aos 7 minutos, fazendo uma defesa milagrosa em chute de Viveros.

As substituições começaram a mudar o jogo. O Inter trouxe Vitinho no lugar de Carbonero, ganhando velocidade no ataque. O Atlético Nacional, por sua vez, trocou Morelos por Asprilla, buscando fôlego. Aos 18 minutos, Alan Patrick quase ampliou com um chute forte, mas Ospina defendeu em dois tempos. No rebote, Vitinho cabeceou fraco, e o goleiro segurou. A pressão colorada era constante, com Wesley e Vitinho infernizando a defesa colombiana.

O jogo ganhou tons dramáticos aos 21 minutos, quando Hinestroza foi expulso por um carrinho em Vitinho, após revisão do VAR. O técnico Javier Gandolfi também recebeu vermelho por reclamações, deixando o Atlético Nacional com dois homens a menos. Com a vantagem numérica, o Inter dominava completamente, criando chances e controlando a posse de bola. Alan Patrick, inspirado, dava passes precisos, como um toque de letra para Wesley aos 31 minutos, que levantou a torcida.

Momentos que viraram o jogo

Aos 34 minutos, Vitinho sofreu outro pênalti, derrubado por Asprilla. Alan Patrick, novamente, não perdoou, mudando o lado da cobrança e batendo no canto esquerdo de Ospina, que caiu para a direita. O 2 a 0 consolidava a superioridade colorada. O Atlético Nacional, desorganizado, não conseguia reagir, enquanto o Inter aproveitava os espaços. Aos 42 minutos, Aguirre tabelou com Tabata, que cruzou rasteiro para Alan Patrick completar seu hat-trick, marcando um golaço que fez o Beira-Rio explodir em festa.

O hat-trick de Alan Patrick foi o ponto alto de uma atuação impecável. Além dos gols, o meia distribuía passes, organizava o meio-campo e mostrava liderança. A torcida, em êxtase, cantava sem parar, com músicas como “Salve, Bodinho, Don Elias e também o Falcão”. O Inter ainda teve chances de ampliar, mas Tabata exagerou na força em um cruzamento aos 40 minutos, e Borré não alcançou. O placar de 3 a 0 refletia a superioridade colorada em uma noite mágica.

Lances decisivos do segundo tempo

  • 4’: Alan Patrick converte pênalti após falta em Wesley, abrindo o placar.
  • 7’: Anthoni faz defesa espetacular em chute de Viveros, evitando o empate.
  • 21’: Hinestroza é expulso após carrinho em Vitinho, revisado pelo VAR.
  • 36’: Alan Patrick marca o segundo gol de pênalti, após falta em Vitinho.
  • 42’: Alan Patrick completa hat-trick com golaço em jogada com Tabata e Aguirre.

Inter domina com superioridade numérica

Com o Atlético Nacional reduzido a nove jogadores, o Inter controlava o jogo com tranquilidade. Substituições como Bruno Tabata, Borré e Clayton Sampaio deram frescor ao time, que continuava criando chances. Aos 37 minutos, Borré recebeu cartão amarelo por uma falta no meio-campo, mas o lance não comprometeu o ritmo colorado. Alan Patrick, ovacionado, deixava o campo como herói, enquanto a torcida aplaudia cada toque na bola.

Anthoni, seguro no gol, foi outro destaque. Além da defesa milagrosa aos 7 minutos, o goleiro mostrou confiança ao sair da área e interceptar lançamentos, como aos 16 minutos, quando ficou com a bola após tentativa de Cardona. A defesa colorada, com Vitão e Clayton Sampaio, também se mostrou sólida, neutralizando as poucas investidas do Atlético Nacional. O jogo terminava com o Inter soberano, celebrando uma vitória que reforçava sua força em casa.

Números que contam a história

O Inter terminou a partida com 58% de posse de bola, contra 42% do Atlético Nacional. Foram 14 finalizações coloradas, sendo seis no alvo, enquanto os colombianos chutaram sete vezes, com apenas duas chances reais. A arbitragem aplicou sete cartões amarelos (quatro para o Inter: Carbonero, Bernabei, Rogel e Borré; três para o Atlético Nacional) e dois vermelhos (Hinestroza e Gandolfi). Alan Patrick, com três gols, foi eleito o melhor em campo, seguido por Anthoni, com defesas cruciais.

A torcida colorada, com 38.876 presentes, bateu o recorde de público da temporada no Beira-Rio. Desde o pré-jogo, com 12.714 torcedores já no estádio, até o apito final, o apoio foi ininterrupto. Os cânticos, que incluíam homenagens a ídolos como Falcão, criaram uma atmosfera única, que intimidava os adversários e impulsionava os jogadores. O Inter aproveitou o fator casa para transformar pressão em gols, consolidando uma vitória histórica.

Cronologia dos momentos marcantes

  • Pré-jogo: 12.714 torcedores já estão no Beira-Rio, número que sobe para 38.876 no segundo tempo.
  • 17’ do 1T: Wesley chuta, e Ospina defende, em uma das melhores chances do primeiro tempo.
  • 31’ do 1T: Fernando acerta a trave após escanteio de Alan Patrick.
  • 4’ do 2T: Alan Patrick marca de pênalti, abrindo o placar.
  • 42’ do 2T: Alan Patrick completa hat-trick com gol em jogada coletiva.

Papel da torcida colorada

A presença da torcida foi um diferencial. Desde o hino nacional, executado antes do jogo, até os cânticos finais, o Beira-Rio foi um caldeirão. A torcida cantava músicas como “Daria a vida por um campeonato, uma taça a mais”, incentivando o time mesmo nos momentos de maior equilíbrio. Após o primeiro gol, o estádio explodiu, e a energia só aumentava a cada lance. Alan Patrick, ao marcar o terceiro, correu para as arquibancadas, agradecendo o apoio.

O público de 38.876 pessoas transformou o jogo em uma festa. A interação entre torcida e jogadores era constante, com aplausos para cada defesa de Anthoni e cada drible de Wesley. A atmosfera criada pelos colorados foi fundamental para manter o ritmo do time, especialmente após as expulsões do Atlético Nacional, quando o Inter passou a dominar completamente. O Beira-Rio, mais uma vez, provou ser um trunfo na campanha continental.

Alan Patrick como maestro do jogo

Alan Patrick foi o grande nome da noite. Seus três gols, marcados com precisão e inteligência, mostraram sua importância para o Inter. O primeiro, de pênalti, veio em um momento de pressão inicial. O segundo, também de pênalti, consolidou a vantagem, enquanto o terceiro, em uma jogada coletiva, foi a cereja do bolo. Além dos gols, o meia criou jogadas, como o toque de letra para Wesley, e ditou o ritmo do meio-campo.

Outros jogadores também brilharam. Wesley, com sua velocidade, foi essencial para conquistar o primeiro pênalti e criar chances. Anthoni, com defesas decisivas, garantiu a segurança no gol, enquanto Vitinho, ao entrar, mudou o jogo com sua movimentação. A zaga, liderada por Vitão, conteve as investidas de Hinestroza e Viveros, mesmo com o cartão amarelo de Rogel. O Inter mostrou um conjunto forte, mas Alan Patrick foi o maestro que conduziu a orquestra colorada.

Impacto tático e substituições

Roger Machado escalou um time equilibrado, com Alan Patrick como elo entre defesa e ataque. A entrada de Vitinho no segundo tempo deu mais dinamismo, enquanto Bruno Tabata e Borré trouxeram qualidade nas jogadas finais. A expulsão de Hinestroza facilitou o trabalho do Inter, que soube explorar os espaços com paciência. A troca de Rogel por Clayton Sampaio reforçou a defesa, garantindo solidez até o fim.

O Atlético Nacional, por outro lado, perdeu força após as expulsões. A saída de Cardona, substituído por Sarmiento, enfraqueceu o meio-campo, e a equipe não encontrou respostas táticas. Ospina, apesar dos três gols sofridos, fez defesas importantes, evitando um placar ainda mais elástico. A desorganização colombiana, aliada à pressão do Beira-Rio, selou a derrota dos visitantes.

Posição na tabela do Grupo F

Com a vitória, o Inter chegou a quatro pontos no Grupo F, assumindo a vice-liderança, dependendo dos outros resultados da rodada. O Atlético Nacional, que tinha três pontos, caiu para a terceira colocação. O resultado dá ao Colorado confiança para os próximos jogos, especialmente fora de casa, onde a equipe precisará manter o mesmo nível de atuação. A torcida, empolgada, já sonha com voos altos na competição.

O Beira-Rio, com sua atmosfera única, foi palco de uma noite histórica. A vitória por 3 a 0, liderada pelo hat-trick de Alan Patrick, reforça a tradição do Inter na Libertadores. A conexão entre time e torcida, aliada ao talento individual e ao trabalho coletivo, faz do Colorado um adversário temido. A campanha continental ganha força, e o sonho de mais um título segue vivo no coração dos torcedores.



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