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20 Apr 2025, Sun

Romário aponta Pelé, Maradona e Messi como os três maiores jogadores da história do futebol

Messi Bola de Ouro 2023


O ex-atacante Romário, ícone do futebol brasileiro, reacendeu o debate sobre os maiores jogadores da história ao eleger Pelé, Diego Maradona e Lionel Messi como os três melhores de todos os tempos. Durante uma entrevista descontraída no canal do jornalista Duda Garbi, no YouTube, o Baixinho, como é conhecido, foi questionado sobre uma recente declaração de Cristiano Ronaldo, que se autoproclamou o jogador mais completo da história. Com seu estilo direto, Romário respeitou a opinião do português, mas não hesitou em destacar Pelé como o maior, seguido pelos dois astros argentinos. A escolha do ex-jogador, que marcou época com a camisa da seleção brasileira e de clubes como Barcelona e Flamengo, reflete uma visão que combina conquistas, impacto cultural e genialidade em campo.

Romário, aos 59 anos, mantém a aura de um dos maiores artilheiros da história do futebol. Sua trajetória, marcada por mais de mil gols, segundo suas próprias contas, e pelo título mundial em 1994, dá peso à sua opinião. Ao ser perguntado sobre o comentário de Cristiano Ronaldo, o ex-atacante respondeu com bom humor: “Respeito. Isso também já passou pela minha cabeça, é um direito de cada um”. Ele reconheceu as conquistas do craque português, mas deixou claro que, para ele, o topo do panteão do futebol pertence a outros nomes. A declaração de Romário não apenas reacende discussões entre torcedores, mas também coloca em perspectiva o impacto de diferentes gerações no esporte mais popular do mundo.

A escolha de Pelé como o maior de todos não surpreende. Edson Arantes do Nascimento, o Rei, é reverenciado por suas três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970) e por feitos que transcendem o futebol, como sua influência global na popularização do esporte. Romário, que cresceu idolatrando Pelé, destacou a singularidade do ex-jogador do Santos e da seleção brasileira. “Pra mim, o maior de todos os tempos, que não vai ter nada igual, é o Pelé”, afirmou, com convicção. A lista de Romário, completada por Maradona e Messi, reflete uma combinação de talento inquestionável, conquistas históricas e legado duradouro.

  • Pelé: Tricampeão mundial, com mais de 1.200 gols em sua carreira.
  • Maradona: Ícone da Copa de 1986, liderou a Argentina ao título com atuações memoráveis.
  • Messi: Sete vezes eleito melhor do mundo, campeão da Copa de 2022 e recordista em títulos pelo Barcelona.

Por que Pelé é o número um

Pelé, para Romário, representa o auge do futebol. Nascido em Três Corações, Minas Gerais, em 1940, Edson Arantes do Nascimento começou sua carreira aos 15 anos no Santos, onde rapidamente se tornou um fenômeno. Sua estreia na seleção brasileira, aos 16 anos, marcou o início de uma trajetória que culminou em três títulos mundiais, um feito até hoje inigualado. Pelé não apenas dominava o jogo com técnica, velocidade e precisão nos chutes, mas também tinha uma capacidade única de decidir partidas importantes. Sua influência foi tão grande que, em 1958, aos 17 anos, ele se tornou o jogador mais jovem a marcar em uma final de Copa do Mundo, contra a Suécia.

Além das conquistas em campo, Pelé se destacou por sua presença global. Durante os anos 1960 e 1970, ele levou o futebol brasileiro a novos patamares, com turnês internacionais do Santos que atraíam multidões em todos os continentes. Sua passagem pelo New York Cosmos, nos Estados Unidos, ajudou a popularizar o esporte em um país onde o futebol ainda era secundário. Para Romário, que viu Pelé como um ídolo na infância, essas façanhas justificam sua posição no topo. “Não vai ter nada igual”, reforçou o Baixinho, ecoando a opinião de milhões de torcedores que cresceram admirando o Rei.

O impacto de Pelé também é mensurado por números impressionantes. Segundo dados oficiais, ele marcou 1.281 gols em 1.363 jogos, embora haja debates sobre a contagem exata. Sua média de gols por partida, cerca de 0,94, é uma das mais altas da história. Além disso, Pelé foi o artilheiro do Campeonato Paulista por 11 anos consecutivos, entre 1957 e 1965, e conquistou seis títulos brasileiros com o Santos. Esses feitos, combinados com sua habilidade de jogar em diferentes posições, desde ponta até centroavante, reforçam a visão de Romário sobre sua supremacia.

Maradona e o legado da genialidade

Diego Armando Maradona, o segundo nome na lista de Romário, é frequentemente lembrado como o jogador que combinava talento, carisma e controvérsia. Nascido em Lanús, na Argentina, em 1960, Maradona cresceu em uma família humilde e rapidamente se destacou nas categorias de base do Argentinos Juniors. Sua carreira atingiu o auge na Copa do Mundo de 1986, no México, onde liderou a Argentina ao título com atuações que entraram para a história. O gol de mão contra a Inglaterra, conhecido como “La Mano de Dios”, e o gol antológico no mesmo jogo, driblando metade do time adversário, resumem a essência de Maradona: genialidade aliada a uma dose de audácia.

Maradona também brilhou em clubes. No Napoli, na Itália, transformou um time modesto em bicampeão italiano (1987 e 1990), algo impensável na época, dado o domínio de clubes como Juventus e Milan. Sua habilidade de driblar em espaços curtos, visão de jogo e precisão nos passes o tornaram um jogador único. Romário, ao incluir Maradona em sua lista, reconhece não apenas suas conquistas, mas também o impacto cultural que o argentino teve, especialmente na Argentina, onde é tratado como um herói nacional.

Apesar de sua carreira ter sido marcada por polêmicas, como problemas com doping e vícios, o legado de Maradona no futebol permanece intocado. Ele foi eleito o melhor jogador da Copa de 1986 e, em 2000, dividiu com Pelé o prêmio de melhor jogador do século pela Fifa. Sua inclusão na lista de Romário reflete a admiração por um jogador que, mesmo com falhas pessoais, foi capaz de elevar o esporte a outro nível.

  • Conquistas de Maradona:
    • Copa do Mundo de 1986.
    • Dois títulos italianos com o Napoli (1987 e 1990).
    • Copa da Uefa de 1989 com o Napoli.

Messi e a era moderna do futebol

Lionel Messi, o terceiro nome escolhido por Romário, representa a excelência do futebol moderno. Nascido em Rosário, na Argentina, em 1987, Messi construiu uma carreira que o coloca entre os maiores de todos os tempos. Com sete Bolas de Ouro, recorde histórico, e 44 títulos conquistados, incluindo quatro Ligas dos Campeões com o Barcelona, Messi combina números impressionantes com um estilo de jogo que encanta torcedores. Sua consagração veio em 2022, quando liderou a Argentina ao título da Copa do Mundo no Catar, encerrando debates sobre sua capacidade de brilhar em grandes torneios internacionais.

Messi é conhecido por sua habilidade de driblar, visão de jogo e precisão nos chutes, características que o tornaram o maior artilheiro da história do Barcelona, com 672 gols em 778 jogos. Sua parceria com o técnico Pep Guardiola, entre 2008 e 2012, resultou em um dos times mais dominantes da história, com um estilo de jogo baseado na posse de bola e na criatividade. Para Romário, a inclusão de Messi no top 3 é justificada por sua consistência ao longo de quase duas décadas, algo raro no futebol de alto nível.

O argentino também se destaca por sua versatilidade. Capaz de atuar como ponta, meia ou falso 9, Messi reinventou a forma de jogar futebol, influenciando uma nova geração de jogadores. Sua passagem pelo Paris Saint-Germain e, mais recentemente, pelo Inter Miami, nos Estados Unidos, mostra que, mesmo aos 37 anos, ele continua sendo uma referência. A escolha de Romário por Messi reforça a ideia de que o argentino é um dos poucos capazes de rivalizar com lendas como Pelé e Maradona.

O que torna um jogador o maior de todos

A escolha de Romário por Pelé, Maradona e Messi levanta uma questão central: o que define o maior jogador da história? Para o Baixinho, a combinação de conquistas, impacto no esporte e habilidade técnica parece ser o critério principal. Pelé dominou uma era em que o futebol era menos globalizado, mas sua influência transcendeu fronteiras. Maradona, por sua vez, brilhou em um período de maior competitividade, enfrentando defesas duras e condições adversas. Messi, na era moderna, enfrentou a pressão de comparações constantes e a exigência de números astronômicos.

Cada um desses jogadores também representa um momento específico do futebol. Pelé simboliza a era de ouro do futebol brasileiro, com sua elegância e eficiência. Maradona personifica a paixão e a rebeldia, enquanto Messi encarna a precisão e a consistência do esporte contemporâneo. A lista de Romário, portanto, é um reflexo não apenas de preferências pessoais, mas também de uma análise que considera diferentes contextos históricos.

Além disso, os três jogadores compartilham uma característica comum: a capacidade de decidir jogos sozinhos. Pelé marcou cinco gols em uma semifinal de Copa Libertadores em 1963. Maradona carregou a Argentina nas costas em 1986. Messi, com seus gols decisivos em finais de Liga dos Campeões, mostrou o mesmo poder de desequilíbrio. Para Romário, esses momentos de genialidade são o que diferencia os maiores de todos.

  • Fatores que definem a grandeza:
    • Conquistas em torneios de alto nível.
    • Impacto cultural e global no futebol.
    • Habilidade técnica e capacidade de decisão.

A opinião de Cristiano Ronaldo no debate

A declaração de Cristiano Ronaldo, que motivou a discussão com Romário, também merece atenção. O português, aos 40 anos, continua quebrando recordes, com mais de 870 gols em sua carreira, o maior número na história do futebol masculino. Sua trajetória, marcada por cinco Bolas de Ouro e cinco títulos da Liga dos Campeões, o coloca como um dos maiores de todos os tempos. No entanto, Romário optou por não incluí-lo em seu top 3, o que não diminui os feitos do craque.

Ronaldo se destacou por sua disciplina, força física e versatilidade. Diferentemente de Messi, que brilha pela técnica e criatividade, Cristiano construiu sua carreira com base em trabalho árduo, aprimoramento constante e uma mentalidade competitiva única. Sua passagem por clubes como Manchester United, Real Madrid e Juventus, além de sua liderança na seleção portuguesa, com o título da Eurocopa de 2016, mostram sua grandeza. Ainda assim, a preferência de Romário por Pelé, Maradona e Messi sugere que, para ele, o impacto histórico e a genialidade natural pesam mais.

A discussão sobre o maior jogador da história é, por natureza, subjetiva. Cada torcedor, jogador ou analista tem seus próprios critérios. Para alguns, os números de Ronaldo são imbatíveis. Para outros, a magia de Maradona ou a consistência de Messi falam mais alto. Romário, com sua experiência como jogador e sua visão privilegiada do esporte, optou por uma lista que valoriza o legado e a influência cultural.

Momentos icônicos dos três maiores

A escolha de Romário também pode ser analisada pelos momentos que definiram as carreiras de Pelé, Maradona e Messi. Cada um deles tem jogos ou jogadas que ficaram eternizados na memória dos torcedores. Esses instantes ajudam a entender por que o Baixinho os colocou no topo.

  • Pelé: O gol de voleio contra o México, na Copa de 1970, é um exemplo de sua habilidade atlética e precisão.
  • Maradona: O gol contra a Inglaterra, em 1986, driblando cinco adversários, é considerado um dos mais bonitos da história das Copas.
  • Messi: O gol contra o Getafe, em 2007, driblando seis jogadores, é frequentemente comparado ao de Maradona.

Esses momentos, aliados a conquistas coletivas e individuais, reforçam a escolha de Romário. Eles mostram como cada jogador, em sua época, foi capaz de redefinir o que era possível no futebol.

O impacto cultural do futebol

O futebol, mais do que um esporte, é um fenômeno cultural que conecta gerações e nações. Pelé, Maradona e Messi, cada um a seu modo, contribuíram para essa narrativa. Pelé levou o Brasil ao mundo, transformando o país em sinônimo de futebol. Maradona, com sua história de superação, tornou-se um símbolo de resistência para os argentinos. Messi, com sua humildade e genialidade, conquistou admiradores em todos os cantos do planeta.

Romário, ao escolher esses três nomes, reconhece não apenas suas habilidades em campo, mas também seu papel como ícones culturais. O futebol, afinal, não se resume a gols e troféus. Ele carrega histórias, emoções e identidades. A lista do Baixinho é, portanto, uma celebração do esporte em sua forma mais pura.

A opinião de Romário, embora pessoal, reflete o sentimento de muitos torcedores que cresceram acompanhando essas lendas. Pelé, com sua elegância, Maradona, com sua paixão, e Messi, com sua precisão, formam um trio que representa o melhor do futebol. A discussão sobre o maior de todos os tempos, no entanto, está longe de acabar. Cada nova geração traz seus próprios heróis, e o debate, assim como o futebol, continua vivo.



O ex-atacante Romário, ícone do futebol brasileiro, reacendeu o debate sobre os maiores jogadores da história ao eleger Pelé, Diego Maradona e Lionel Messi como os três melhores de todos os tempos. Durante uma entrevista descontraída no canal do jornalista Duda Garbi, no YouTube, o Baixinho, como é conhecido, foi questionado sobre uma recente declaração de Cristiano Ronaldo, que se autoproclamou o jogador mais completo da história. Com seu estilo direto, Romário respeitou a opinião do português, mas não hesitou em destacar Pelé como o maior, seguido pelos dois astros argentinos. A escolha do ex-jogador, que marcou época com a camisa da seleção brasileira e de clubes como Barcelona e Flamengo, reflete uma visão que combina conquistas, impacto cultural e genialidade em campo.

Romário, aos 59 anos, mantém a aura de um dos maiores artilheiros da história do futebol. Sua trajetória, marcada por mais de mil gols, segundo suas próprias contas, e pelo título mundial em 1994, dá peso à sua opinião. Ao ser perguntado sobre o comentário de Cristiano Ronaldo, o ex-atacante respondeu com bom humor: “Respeito. Isso também já passou pela minha cabeça, é um direito de cada um”. Ele reconheceu as conquistas do craque português, mas deixou claro que, para ele, o topo do panteão do futebol pertence a outros nomes. A declaração de Romário não apenas reacende discussões entre torcedores, mas também coloca em perspectiva o impacto de diferentes gerações no esporte mais popular do mundo.

A escolha de Pelé como o maior de todos não surpreende. Edson Arantes do Nascimento, o Rei, é reverenciado por suas três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970) e por feitos que transcendem o futebol, como sua influência global na popularização do esporte. Romário, que cresceu idolatrando Pelé, destacou a singularidade do ex-jogador do Santos e da seleção brasileira. “Pra mim, o maior de todos os tempos, que não vai ter nada igual, é o Pelé”, afirmou, com convicção. A lista de Romário, completada por Maradona e Messi, reflete uma combinação de talento inquestionável, conquistas históricas e legado duradouro.

  • Pelé: Tricampeão mundial, com mais de 1.200 gols em sua carreira.
  • Maradona: Ícone da Copa de 1986, liderou a Argentina ao título com atuações memoráveis.
  • Messi: Sete vezes eleito melhor do mundo, campeão da Copa de 2022 e recordista em títulos pelo Barcelona.

Por que Pelé é o número um

Pelé, para Romário, representa o auge do futebol. Nascido em Três Corações, Minas Gerais, em 1940, Edson Arantes do Nascimento começou sua carreira aos 15 anos no Santos, onde rapidamente se tornou um fenômeno. Sua estreia na seleção brasileira, aos 16 anos, marcou o início de uma trajetória que culminou em três títulos mundiais, um feito até hoje inigualado. Pelé não apenas dominava o jogo com técnica, velocidade e precisão nos chutes, mas também tinha uma capacidade única de decidir partidas importantes. Sua influência foi tão grande que, em 1958, aos 17 anos, ele se tornou o jogador mais jovem a marcar em uma final de Copa do Mundo, contra a Suécia.

Além das conquistas em campo, Pelé se destacou por sua presença global. Durante os anos 1960 e 1970, ele levou o futebol brasileiro a novos patamares, com turnês internacionais do Santos que atraíam multidões em todos os continentes. Sua passagem pelo New York Cosmos, nos Estados Unidos, ajudou a popularizar o esporte em um país onde o futebol ainda era secundário. Para Romário, que viu Pelé como um ídolo na infância, essas façanhas justificam sua posição no topo. “Não vai ter nada igual”, reforçou o Baixinho, ecoando a opinião de milhões de torcedores que cresceram admirando o Rei.

O impacto de Pelé também é mensurado por números impressionantes. Segundo dados oficiais, ele marcou 1.281 gols em 1.363 jogos, embora haja debates sobre a contagem exata. Sua média de gols por partida, cerca de 0,94, é uma das mais altas da história. Além disso, Pelé foi o artilheiro do Campeonato Paulista por 11 anos consecutivos, entre 1957 e 1965, e conquistou seis títulos brasileiros com o Santos. Esses feitos, combinados com sua habilidade de jogar em diferentes posições, desde ponta até centroavante, reforçam a visão de Romário sobre sua supremacia.

Maradona e o legado da genialidade

Diego Armando Maradona, o segundo nome na lista de Romário, é frequentemente lembrado como o jogador que combinava talento, carisma e controvérsia. Nascido em Lanús, na Argentina, em 1960, Maradona cresceu em uma família humilde e rapidamente se destacou nas categorias de base do Argentinos Juniors. Sua carreira atingiu o auge na Copa do Mundo de 1986, no México, onde liderou a Argentina ao título com atuações que entraram para a história. O gol de mão contra a Inglaterra, conhecido como “La Mano de Dios”, e o gol antológico no mesmo jogo, driblando metade do time adversário, resumem a essência de Maradona: genialidade aliada a uma dose de audácia.

Maradona também brilhou em clubes. No Napoli, na Itália, transformou um time modesto em bicampeão italiano (1987 e 1990), algo impensável na época, dado o domínio de clubes como Juventus e Milan. Sua habilidade de driblar em espaços curtos, visão de jogo e precisão nos passes o tornaram um jogador único. Romário, ao incluir Maradona em sua lista, reconhece não apenas suas conquistas, mas também o impacto cultural que o argentino teve, especialmente na Argentina, onde é tratado como um herói nacional.

Apesar de sua carreira ter sido marcada por polêmicas, como problemas com doping e vícios, o legado de Maradona no futebol permanece intocado. Ele foi eleito o melhor jogador da Copa de 1986 e, em 2000, dividiu com Pelé o prêmio de melhor jogador do século pela Fifa. Sua inclusão na lista de Romário reflete a admiração por um jogador que, mesmo com falhas pessoais, foi capaz de elevar o esporte a outro nível.

  • Conquistas de Maradona:
    • Copa do Mundo de 1986.
    • Dois títulos italianos com o Napoli (1987 e 1990).
    • Copa da Uefa de 1989 com o Napoli.

Messi e a era moderna do futebol

Lionel Messi, o terceiro nome escolhido por Romário, representa a excelência do futebol moderno. Nascido em Rosário, na Argentina, em 1987, Messi construiu uma carreira que o coloca entre os maiores de todos os tempos. Com sete Bolas de Ouro, recorde histórico, e 44 títulos conquistados, incluindo quatro Ligas dos Campeões com o Barcelona, Messi combina números impressionantes com um estilo de jogo que encanta torcedores. Sua consagração veio em 2022, quando liderou a Argentina ao título da Copa do Mundo no Catar, encerrando debates sobre sua capacidade de brilhar em grandes torneios internacionais.

Messi é conhecido por sua habilidade de driblar, visão de jogo e precisão nos chutes, características que o tornaram o maior artilheiro da história do Barcelona, com 672 gols em 778 jogos. Sua parceria com o técnico Pep Guardiola, entre 2008 e 2012, resultou em um dos times mais dominantes da história, com um estilo de jogo baseado na posse de bola e na criatividade. Para Romário, a inclusão de Messi no top 3 é justificada por sua consistência ao longo de quase duas décadas, algo raro no futebol de alto nível.

O argentino também se destaca por sua versatilidade. Capaz de atuar como ponta, meia ou falso 9, Messi reinventou a forma de jogar futebol, influenciando uma nova geração de jogadores. Sua passagem pelo Paris Saint-Germain e, mais recentemente, pelo Inter Miami, nos Estados Unidos, mostra que, mesmo aos 37 anos, ele continua sendo uma referência. A escolha de Romário por Messi reforça a ideia de que o argentino é um dos poucos capazes de rivalizar com lendas como Pelé e Maradona.

O que torna um jogador o maior de todos

A escolha de Romário por Pelé, Maradona e Messi levanta uma questão central: o que define o maior jogador da história? Para o Baixinho, a combinação de conquistas, impacto no esporte e habilidade técnica parece ser o critério principal. Pelé dominou uma era em que o futebol era menos globalizado, mas sua influência transcendeu fronteiras. Maradona, por sua vez, brilhou em um período de maior competitividade, enfrentando defesas duras e condições adversas. Messi, na era moderna, enfrentou a pressão de comparações constantes e a exigência de números astronômicos.

Cada um desses jogadores também representa um momento específico do futebol. Pelé simboliza a era de ouro do futebol brasileiro, com sua elegância e eficiência. Maradona personifica a paixão e a rebeldia, enquanto Messi encarna a precisão e a consistência do esporte contemporâneo. A lista de Romário, portanto, é um reflexo não apenas de preferências pessoais, mas também de uma análise que considera diferentes contextos históricos.

Além disso, os três jogadores compartilham uma característica comum: a capacidade de decidir jogos sozinhos. Pelé marcou cinco gols em uma semifinal de Copa Libertadores em 1963. Maradona carregou a Argentina nas costas em 1986. Messi, com seus gols decisivos em finais de Liga dos Campeões, mostrou o mesmo poder de desequilíbrio. Para Romário, esses momentos de genialidade são o que diferencia os maiores de todos.

  • Fatores que definem a grandeza:
    • Conquistas em torneios de alto nível.
    • Impacto cultural e global no futebol.
    • Habilidade técnica e capacidade de decisão.

A opinião de Cristiano Ronaldo no debate

A declaração de Cristiano Ronaldo, que motivou a discussão com Romário, também merece atenção. O português, aos 40 anos, continua quebrando recordes, com mais de 870 gols em sua carreira, o maior número na história do futebol masculino. Sua trajetória, marcada por cinco Bolas de Ouro e cinco títulos da Liga dos Campeões, o coloca como um dos maiores de todos os tempos. No entanto, Romário optou por não incluí-lo em seu top 3, o que não diminui os feitos do craque.

Ronaldo se destacou por sua disciplina, força física e versatilidade. Diferentemente de Messi, que brilha pela técnica e criatividade, Cristiano construiu sua carreira com base em trabalho árduo, aprimoramento constante e uma mentalidade competitiva única. Sua passagem por clubes como Manchester United, Real Madrid e Juventus, além de sua liderança na seleção portuguesa, com o título da Eurocopa de 2016, mostram sua grandeza. Ainda assim, a preferência de Romário por Pelé, Maradona e Messi sugere que, para ele, o impacto histórico e a genialidade natural pesam mais.

A discussão sobre o maior jogador da história é, por natureza, subjetiva. Cada torcedor, jogador ou analista tem seus próprios critérios. Para alguns, os números de Ronaldo são imbatíveis. Para outros, a magia de Maradona ou a consistência de Messi falam mais alto. Romário, com sua experiência como jogador e sua visão privilegiada do esporte, optou por uma lista que valoriza o legado e a influência cultural.

Momentos icônicos dos três maiores

A escolha de Romário também pode ser analisada pelos momentos que definiram as carreiras de Pelé, Maradona e Messi. Cada um deles tem jogos ou jogadas que ficaram eternizados na memória dos torcedores. Esses instantes ajudam a entender por que o Baixinho os colocou no topo.

  • Pelé: O gol de voleio contra o México, na Copa de 1970, é um exemplo de sua habilidade atlética e precisão.
  • Maradona: O gol contra a Inglaterra, em 1986, driblando cinco adversários, é considerado um dos mais bonitos da história das Copas.
  • Messi: O gol contra o Getafe, em 2007, driblando seis jogadores, é frequentemente comparado ao de Maradona.

Esses momentos, aliados a conquistas coletivas e individuais, reforçam a escolha de Romário. Eles mostram como cada jogador, em sua época, foi capaz de redefinir o que era possível no futebol.

O impacto cultural do futebol

O futebol, mais do que um esporte, é um fenômeno cultural que conecta gerações e nações. Pelé, Maradona e Messi, cada um a seu modo, contribuíram para essa narrativa. Pelé levou o Brasil ao mundo, transformando o país em sinônimo de futebol. Maradona, com sua história de superação, tornou-se um símbolo de resistência para os argentinos. Messi, com sua humildade e genialidade, conquistou admiradores em todos os cantos do planeta.

Romário, ao escolher esses três nomes, reconhece não apenas suas habilidades em campo, mas também seu papel como ícones culturais. O futebol, afinal, não se resume a gols e troféus. Ele carrega histórias, emoções e identidades. A lista do Baixinho é, portanto, uma celebração do esporte em sua forma mais pura.

A opinião de Romário, embora pessoal, reflete o sentimento de muitos torcedores que cresceram acompanhando essas lendas. Pelé, com sua elegância, Maradona, com sua paixão, e Messi, com sua precisão, formam um trio que representa o melhor do futebol. A discussão sobre o maior de todos os tempos, no entanto, está longe de acabar. Cada nova geração traz seus próprios heróis, e o debate, assim como o futebol, continua vivo.



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