A novela Dona de Mim, exibida no horário das 19h pela TV Globo, estreou trazendo uma mistura envolvente de atores consagrados e talentos emergentes. Com nomes como Tony Ramos, Cláudia Abreu e Marcello Novaes, a trama dirigida por Allan Fiterman aposta na renovação ao apresentar 10 atores estreantes que já conquistam o público. Entre eles, destacam-se o rapper L7nnon, a pequena Elis Cabral, de apenas seis anos, e Humberto Morais, que chega com experiência em streaming. A produção, criada por Rosane Svartman, combina histórias de superação, diversidade e representatividade, ambientadas em cenários cariocas como São Cristóvão e a Barreira do Vasco.
A narrativa da novela foca em personagens complexos, com trajetórias que abordam temas como família, perdas e sonhos. A chegada de novatos ao elenco reforça a proposta de inovação, trazendo frescor a um horário conhecido por tramas leves e cativantes. Cada estreante carrega uma história única, tanto na ficção quanto na vida real, o que enriquece a trama e conecta o público a suas vivências. A escolha de atores com backgrounds diversos, incluindo cantores, bailarinos e até uma passista da Mangueira, reflete o compromisso da Globo em diversificar seu casting.
Além disso, a novela investe em representatividade, com personagens que enfrentam desafios sociais e pessoais. A direção artística valoriza a autenticidade, permitindo que os atores tragam elementos de suas próprias experiências para os papéis. Esse cuidado é perceptível em figuras como Haonê Thinar, que interpreta Pam, e Pedro Fernandes, que dá vida a Peter, ambos trazendo camadas de emoção e realismo às cenas.
- Elenco diversificado: A trama reúne atores de diferentes idades, origens e trajetórias, como uma criança de seis anos e um rapper de 31 anos.
- Temas sociais: Questões como desigualdade, superação e inclusão são centrais na narrativa.
- Cenários cariocas: Locais como São Cristóvão e Realengo ancoram a trama na cultura do Rio de Janeiro.
L7nnon: do rap às telas
Lennon dos Santos Barbosa Frassetti, mais conhecido como L7nnon, é um dos nomes mais aguardados do elenco. Aos 31 anos, o rapper carioca de Realengo estreia como Ryan, um personagem que reflete sua própria conexão com as batalhas de rima. Ryan, pai do filho de Kamila (Giovanna Lancellotti), é um jovem talentoso que se envolve com o crime e enfrenta as consequências de suas escolhas. L7nnon, dono de hits como “Freio da Blazer” e “Desenrola, Bate, Joga de Ladin”, traz sua autenticidade para o papel, conquistando fãs que já o acompanham na música.
Nascido e criado na Zona Oeste do Rio, L7nnon construiu uma carreira sólida no rap, com milhões de visualizações em plataformas digitais. Sua gravadora, Hip Hop Rare, é um marco de empreendedorismo no cenário musical. Na novela, sua transição para a atuação foi natural, graças à familiaridade com a cultura das batalhas de rima, que ele domina na vida real. A presença de L7nnon em Dona de Mim simboliza a ponte entre a música e a dramaturgia, atraindo um público jovem para a trama.
O personagem Ryan também carrega uma carga emocional intensa. Preso, ele luta para manter laços com sua família, especialmente com seu filho. A interpretação de L7nnon destaca a vulnerabilidade de Ryan, mas também sua força, criando um arco dramático que promete emocionar. A escolha de um rapper para um papel tão central reforça a tendência de escalar artistas multifacetados para novelas, ampliando o alcance da produção.
Humberto Morais e a busca por novos desafios
Humberto Morais, de 31 anos, é outro estreante que chama atenção. Paulistano formado em artes cênicas desde 2017, ele já participou de produções como Sutura, no Prime Video, e Poliana Moça, no SBT. Em Dona de Mim, Humberto interpreta Marlon, um jovem que sonha em ser policial e dá aulas de kickboxing. O personagem tem uma história marcada por perdas: ele é ex-namorado de Leona (Clara Moneke) e juntos enfrentaram a dor de perder um bebê em estágio avançado da gestação.
A trajetória de Marlon reflete os desafios de muitos jovens brasileiros, que buscam superar adversidades enquanto perseguem seus objetivos. Humberto, com sua formação sólida e experiência em papéis intensos, traz profundidade ao personagem. Suas cenas de kickboxing, por exemplo, exigiram preparo físico e dedicação, já que o ator buscou incorporar a rotina de um instrutor para dar veracidade ao papel.
Fora das telas, Humberto é conhecido por sua versatilidade. Ele já trabalhou em teatro e curtas-metragens, o que o preparou para o ritmo exigente de uma novela. Sua escalação para Dona de Mim marca um passo importante em sua carreira, colocando-o ao lado de nomes consagrados como Tony Ramos. A química entre Marlon e Leona, sua ex-namorada na trama, é um dos pontos altos da novela, com diálogos que exploram amor, luto e redenção.
Elis Cabral: a pequena estrela de seis anos
Com apenas seis anos, Elis Cabral é a caçula do elenco e já demonstra um talento impressionante. Na trama, ela interpreta Sofia, uma menina solitária que vive em uma mansão cheia de adultos. Suas traquinagens movimentam a rotina da casa, mas é com a chegada de Leona (Clara Moneke) que Sofia encontra alguém capaz de conquistar seu coração. Contracenar com Tony Ramos, que interpreta Abel, é um desafio que Elis enfrenta com naturalidade, encantando a equipe de produção.
A jovem atriz começou sua carreira há poucos meses, mas sua desenvoltura diante das câmeras surpreende. Sofia, sua personagem, é uma figura complexa para uma criança: ela lida com a ausência de atenção e busca formas de se expressar, muitas vezes através de brincadeiras que beiram a rebeldia. Elis traz leveza e emoção ao papel, criando momentos que misturam humor e ternura.
A participação de Elis em Dona de Mim reflete a aposta da Globo em talentos mirins, que muitas vezes roubam a cena em tramas familiares. Sua interação com Clara Moneke, que interpreta Leona, é um dos fios condutores da novela, mostrando como laços improváveis podem transformar vidas. A pequena Elis, com sua energia e carisma, já é apontada como uma das revelações da temporada.
- L7nnon como Ryan: Rapper carioca estreia na atuação com um papel intenso e emocional.
- Humberto Morais como Marlon: Ator paulistano traz experiência de streaming para a Globo.
- Elis Cabral como Sofia: Aos seis anos, a jovem atriz encanta ao lado de Tony Ramos.
- Cenários realistas: A novela usa locações cariocas para dar autenticidade à trama.
Nikolly Fernandes e a força da Mangueira
Nikolly Fernandes, de 19 anos, é outro nome que brilha entre os estreantes. Cantora e passista da Mangueira desde os cinco anos, ela estreia em novelas como Stephany, irmã de Leona (Clara Moneke). A personagem tem uma relação próxima com a protagonista, compartilhando momentos de apoio e cumplicidade. Nikolly, que é irmã da atriz Jeniffer Dias, traz sua vivência na cultura do samba para a interpretação, enriquecendo o papel com autenticidade.
A trajetória de Nikolly é marcada pela paixão pela arte. Crescer na Mangueira, uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio, moldou sua identidade como artista. Sua experiência como passista, aliada à carreira musical, a preparou para enfrentar as câmeras com confiança. Em Dona de Mim, Stephany é uma jovem vibrante, que enfrenta os desafios da vida com coragem e otimismo, características que ecoam a personalidade de Nikolly.
A escolha de Nikolly para o elenco reforça o compromisso da novela com a representatividade cultural. A Mangueira, presente na história da atriz, é um símbolo de resistência e celebração, elementos que permeiam a narrativa da trama. As cenas de Stephany com Leona destacam a força dos laços familiares, um tema central em Dona de Mim.
Haonê Thinar: superação na vida e na ficção
Haonê Thinar, de 32 anos, é uma das estreantes que mais emocionam o público. Atriz, bailarina e modelo, ela precisou amputar a perna direita aos oito anos devido a um câncer no fêmur. Mãe de um menino de seis anos, Haonê interpreta Pam, amiga de Leona (Clara Moneke) e Kamila (Giovanna Lancellotti). Pam é a mais centrada do trio, mas vive um relacionamento conturbado com Danilo (Felipe Simas), que nunca a assumiu como namorada.
A história de Haonê é de superação. Sua experiência como bailarina e modelo a levou a trabalhar com marcas e produções que valorizam a diversidade. Em Dona de Mim, Pam é uma personagem que reflete essa resiliência, enfrentando desafios emocionais enquanto mantém sua força. Haonê traz uma atuação delicada, com momentos que misturam humor e drama, especialmente nas cenas com suas amigas.
O papel de Pam também aborda questões de autoestima e aceitação, temas que ressoam com a trajetória de Haonê. Sua presença no elenco é um marco de inclusão, mostrando que a representatividade vai além do discurso e se concretiza em papéis significativos. A química entre Haonê, Clara Moneke e Giovanna Lancellotti é um dos pontos fortes da novela, com diálogos que capturam a essência da amizade feminina.
Cecília Chancez e o sonho das batalhas de rima
Aos 20 anos, Cecília Chancez é outra estreante que chega com bagagem. Moradora de Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, ela já trabalhou com Rosane Svartman em Vicky e a Musa, onde interpretou Vicky. Em Dona de Mim, Cecília é Dara, irmã de Marlon (Humberto Morais), uma jovem que sonha em se destacar nas batalhas de rima, um ambiente dominado por homens. Sua personagem traz à tona questões de gênero e perseverança, temas que dialogam com o público jovem.
A experiência de Cecília em Vicky e a Musa a preparou para o ritmo intenso de uma novela. Sua conexão com a Zona Oeste do Rio, onde cresceu, dá autenticidade à interpretação de Dara, uma personagem enraizada na cultura carioca. As cenas de batalhas de rima, com rimas improvisadas e energia contagiante, são um dos destaques da trama, e Cecília brilha ao dar vida a uma jovem determinada a conquistar seu espaço.
Dara também enfrenta conflitos familiares, especialmente com Marlon, que tenta protegê-la enquanto lida com seus próprios dramas. A relação entre os irmãos é explorada com sensibilidade, mostrando como o amor pode coexistir com divergências. Cecília, com sua energia e carisma, faz de Dara uma figura inspiradora, que representa a nova geração de mulheres que desafiam estereótipos.
- Nikolly Fernandes como Stephany: Passista da Mangueira estreia com papel vibrante.
- Haonê Thinar como Pam: Atriz traz história de superação para a trama.
- Cecília Chancez como Dara: Jovem de Senador Camará brilha nas batalhas de rima.
- Temas contemporâneos: A novela aborda questões como inclusão e empoderamento feminino.
Pedro Fernandes e a representatividade PCD
Pedro Fernandes, carioca que se define como ator PCD, palhaço, assistente social e consultor de acessibilidade, é mais um estreante que enriquece Dona de Mim. Na trama, ele interpreta Peter, um jovem que trabalha na padaria do pai em São Cristóvão e luta para viver uma vida normal. A personagem enfrenta preconceitos e desafios, mas sua determinação e bom humor conquistam o público.
A escalação de Pedro reflete o compromisso da novela com a inclusão. Sua experiência como consultor de acessibilidade o ajudou a trazer autenticidade ao papel, especialmente nas cenas que abordam as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência. Peter é um personagem multifacetado, que combina momentos de leveza com reflexões sobre aceitação e pertencimento.
As cenas de Peter na padaria, interagindo com clientes e familiares, são carregadas de realismo. Pedro, com sua formação em assistência social, incorpora ao papel uma sensibilidade que ressoa com o público. Sua participação em Dona de Mim é um passo importante para a representatividade PCD na televisão, mostrando que a diversidade deve estar no centro das narrativas.
Bel Lima: poliglota e multifacetada
Bel Lima, jovem atriz nascida em Portugal, é outra estreante que chama atenção. Conhecida por sua participação em Vicky e a Musa, ela interpreta Ayla, filha de Abel (Tony Ramos) e responsável pelo setor de vendas da fábrica de lingerie Boaz. Ayla vive fora da mansão da família, com sua namorada, e sua história traz à tona questões de independência e identidade.
Poliglota e namorada da cantora Bruna Pazinato há quatro anos, Bel traz uma energia única para o papel. Sua experiência internacional, aliada à formação em atuação, a preparou para dar vida a uma personagem complexa, que equilibra responsabilidades profissionais com conflitos familiares. Ayla é uma figura moderna, que representa a geração de jovens que buscam seu lugar no mundo sem abrir mão de suas convicções.
As cenas de Ayla com Abel, interpretado por Tony Ramos, são marcadas por diálogos intensos, que exploram a dinâmica entre pai e filha. Bel, com sua desenvoltura, consegue segurar a cena ao lado de um veterano, mostrando que Dona de Mim é também um espaço para novos talentos brilharem. Sua participação reforça a diversidade do elenco, com personagens que refletem a pluralidade da sociedade.
Pedro Henrique Ferreira: do streaming à Globo
Pedro Henrique Ferreira, conhecido como PK, é um ator carioca que chega a Dona de Mim após participações em Dom e Eu Sou Maria, ambos do Prime Video. Na novela, ele interpreta Lucas, irmão de Ryan (L7nnon), que enfrenta o risco de seguir o mesmo caminho do crime. Graças à influência de Marlon (Humberto Morais), Lucas encontra no kickboxing uma forma de transformar sua vida.
A história de Lucas é um dos arcos mais emocionantes da trama. Sozinho após a prisão do irmão, ele precisa lidar com a pressão de um ambiente marcado pela violência. Pedro Henrique, com sua experiência em papéis intensos, traz uma interpretação crua e envolvente, capturando as nuances de um jovem em busca de redenção. Suas cenas de treinamento com Marlon são dinâmicas, mostrando o impacto positivo do esporte em sua trajetória.
A escalação de Pedro Henrique reflete a aposta da Globo em atores que já se destacaram em plataformas de streaming. Sua transição para a televisão aberta é um marco em sua carreira, e Lucas promete ser um personagem que conquistará o público com sua jornada de superação.
Faíska Alves e a energia do passinho
Jeferson Alves Santos, conhecido como Faíska Alves, é outro estreante que traz autenticidade a Dona de Mim. Morador do Complexo da Alma, em São Gonçalo, ele é integrante do grupo Os 22 do Passinho e irmão gêmeo do ator e dançarino Fumassa Alves. Na trama, Faíska interpreta Jeff, um jovem que sonha em se tornar famoso nas batalhas de rima. Sua história é marcada pela perda do pai, vítima de uma bala perdida, e pela luta para superar as adversidades da Barreira do Vasco.
Faíska já participou de produções como De Volta aos 15 e Tô de Graça, o que o preparou para o desafio de uma novela. Sua experiência como dançarino de passinho, um estilo de dança típico das comunidades cariocas, dá energia às cenas de Jeff, especialmente nas batalhas de rima, onde ele brilha com improvisos e carisma.
A história de Jeff é um reflexo das realidades enfrentadas por muitos jovens das periferias. Sua busca por reconhecimento nas batalhas de rima é também uma forma de honrar a memória do pai e encontrar seu lugar no mundo. Faíska, com sua autenticidade e talento, faz de Jeff um personagem vibrante, que conecta a novela à cultura das comunidades cariocas.
- Pedro Fernandes como Peter: Ator PCD traz representatividade à trama.
- Bel Lima como Ayla: Jovem poliglota interpreta filha de Tony Ramos.
- Pedro Henrique Ferreira como Lucas: Ator carioca emociona com história de superação.
- Faíska Alves como Jeff: Dançarino de passinho brilha nas batalhas de rima.
Cronograma de exibição e impacto cultural
Dona de Mim é exibida de segunda a sábado, às 19h, na TV Globo, com reprises no Globoplay. A novela, que estreou em abril, já se destaca como uma das principais apostas da emissora para o horário, competindo com produções de streaming e outras emissoras. Seu elenco diversificado e a abordagem de temas contemporâneos, como inclusão e empoderamento, têm gerado debates nas redes sociais, ampliando seu alcance.
A produção também investe em trilhas sonoras que misturam rap, samba e pop, refletindo a pluralidade dos personagens. Músicas de L7nnon, por exemplo, estão entre as mais comentadas, criando uma conexão direta com o público jovem. A escolha de locações no Rio de Janeiro, como São Cristóvão e Realengo, reforça a identidade carioca da trama, enquanto a fábrica de lingerie Boaz serve como pano de fundo para conflitos familiares e profissionais.
A novela é um marco para a representatividade na televisão brasileira. Com personagens que abordam questões de gênero, deficiência e raça, Dona de Mim dialoga com as transformações sociais do país, oferecendo um espelho para diferentes públicos. A direção de Allan Fiterman e a criação de Rosane Svartman garantem um equilíbrio entre leveza e profundidade, característica essencial do horário das 19h.
O futuro dos estreantes
Os 10 atores estreantes de Dona de Mim já são apontados como promessas da dramaturgia brasileira. Para muitos, como L7nnon e Elis Cabral, a novela é apenas o começo de uma carreira que promete se expandir para outros projetos na Globo e além. A exposição no horário das 19h, um dos mais assistidos da televisão brasileira, abre portas para novas oportunidades, seja em novelas, séries ou cinema.
A preparação dos novatos incluiu workshops de atuação, ensaios com diretores e até treinamentos específicos, como as aulas de kickboxing de Humberto Morais e Pedro Henrique Ferreira. Esse cuidado reflete o investimento da Globo em formar talentos, garantindo que os atores estejam prontos para enfrentar os desafios de uma produção de grande escala.
A presença de veteranos como Tony Ramos e Cláudia Abreu também foi fundamental para os estreantes. Nos bastidores, os atores consagrados compartilharam experiências e orientações, criando um ambiente de aprendizado. Essa troca gerou atuações mais naturais e cenas que capturam a essência dos personagens, como as interações entre Elis Cabral e Tony Ramos, que misturam humor e emoção.
Impacto nas comunidades cariocas
A escolha de cenários como a Barreira do Vasco, Realengo e São Cristóvão dá à novela uma forte conexão com as comunidades cariocas. Esses locais, muitas vezes negligenciados pela mídia, ganham destaque em Dona de Mim, mostrando suas histórias, culturas e desafios. Personagens como Jeff (Faíska Alves) e Dara (Cecília Chancez), que participam de batalhas de rima, celebram a criatividade e a resistência das periferias.
A novela também valoriza manifestações culturais como o samba, representado por Nikolly Fernandes, e o passinho, trazido por Faíska Alves. Essas referências culturais não são apenas pano de fundo, mas elementos centrais da narrativa, que mostram como a arte pode transformar vidas. A presença de atores que cresceram nessas comunidades, como Cecília Chancez e Faíska, reforça a autenticidade da trama.
Além disso, a novela aborda questões sociais com sensibilidade. Temas como a violência urbana, retratada na história de Jeff, e a inclusão, presente no arco de Peter, são tratados sem estereótipos, oferecendo uma visão mais humana e complexa. Esse cuidado tem sido elogiado por críticos e espectadores, que veem em Dona de Mim uma evolução nas narrativas das novelas das 19h.
- Exibição diária: Segunda a sábado, às 19h, com reprises no Globoplay.
- Trilha sonora marcante: Músicas de rap e samba conectam a novela ao público jovem.
- Locais autênticos: Cenários como Realengo e São Cristóvão ancoram a trama no Rio.
- Temas sociais: Inclusão, diversidade e superação são centrais na narrativa.

A novela Dona de Mim, exibida no horário das 19h pela TV Globo, estreou trazendo uma mistura envolvente de atores consagrados e talentos emergentes. Com nomes como Tony Ramos, Cláudia Abreu e Marcello Novaes, a trama dirigida por Allan Fiterman aposta na renovação ao apresentar 10 atores estreantes que já conquistam o público. Entre eles, destacam-se o rapper L7nnon, a pequena Elis Cabral, de apenas seis anos, e Humberto Morais, que chega com experiência em streaming. A produção, criada por Rosane Svartman, combina histórias de superação, diversidade e representatividade, ambientadas em cenários cariocas como São Cristóvão e a Barreira do Vasco.
A narrativa da novela foca em personagens complexos, com trajetórias que abordam temas como família, perdas e sonhos. A chegada de novatos ao elenco reforça a proposta de inovação, trazendo frescor a um horário conhecido por tramas leves e cativantes. Cada estreante carrega uma história única, tanto na ficção quanto na vida real, o que enriquece a trama e conecta o público a suas vivências. A escolha de atores com backgrounds diversos, incluindo cantores, bailarinos e até uma passista da Mangueira, reflete o compromisso da Globo em diversificar seu casting.
Além disso, a novela investe em representatividade, com personagens que enfrentam desafios sociais e pessoais. A direção artística valoriza a autenticidade, permitindo que os atores tragam elementos de suas próprias experiências para os papéis. Esse cuidado é perceptível em figuras como Haonê Thinar, que interpreta Pam, e Pedro Fernandes, que dá vida a Peter, ambos trazendo camadas de emoção e realismo às cenas.
- Elenco diversificado: A trama reúne atores de diferentes idades, origens e trajetórias, como uma criança de seis anos e um rapper de 31 anos.
- Temas sociais: Questões como desigualdade, superação e inclusão são centrais na narrativa.
- Cenários cariocas: Locais como São Cristóvão e Realengo ancoram a trama na cultura do Rio de Janeiro.
L7nnon: do rap às telas
Lennon dos Santos Barbosa Frassetti, mais conhecido como L7nnon, é um dos nomes mais aguardados do elenco. Aos 31 anos, o rapper carioca de Realengo estreia como Ryan, um personagem que reflete sua própria conexão com as batalhas de rima. Ryan, pai do filho de Kamila (Giovanna Lancellotti), é um jovem talentoso que se envolve com o crime e enfrenta as consequências de suas escolhas. L7nnon, dono de hits como “Freio da Blazer” e “Desenrola, Bate, Joga de Ladin”, traz sua autenticidade para o papel, conquistando fãs que já o acompanham na música.
Nascido e criado na Zona Oeste do Rio, L7nnon construiu uma carreira sólida no rap, com milhões de visualizações em plataformas digitais. Sua gravadora, Hip Hop Rare, é um marco de empreendedorismo no cenário musical. Na novela, sua transição para a atuação foi natural, graças à familiaridade com a cultura das batalhas de rima, que ele domina na vida real. A presença de L7nnon em Dona de Mim simboliza a ponte entre a música e a dramaturgia, atraindo um público jovem para a trama.
O personagem Ryan também carrega uma carga emocional intensa. Preso, ele luta para manter laços com sua família, especialmente com seu filho. A interpretação de L7nnon destaca a vulnerabilidade de Ryan, mas também sua força, criando um arco dramático que promete emocionar. A escolha de um rapper para um papel tão central reforça a tendência de escalar artistas multifacetados para novelas, ampliando o alcance da produção.
Humberto Morais e a busca por novos desafios
Humberto Morais, de 31 anos, é outro estreante que chama atenção. Paulistano formado em artes cênicas desde 2017, ele já participou de produções como Sutura, no Prime Video, e Poliana Moça, no SBT. Em Dona de Mim, Humberto interpreta Marlon, um jovem que sonha em ser policial e dá aulas de kickboxing. O personagem tem uma história marcada por perdas: ele é ex-namorado de Leona (Clara Moneke) e juntos enfrentaram a dor de perder um bebê em estágio avançado da gestação.
A trajetória de Marlon reflete os desafios de muitos jovens brasileiros, que buscam superar adversidades enquanto perseguem seus objetivos. Humberto, com sua formação sólida e experiência em papéis intensos, traz profundidade ao personagem. Suas cenas de kickboxing, por exemplo, exigiram preparo físico e dedicação, já que o ator buscou incorporar a rotina de um instrutor para dar veracidade ao papel.
Fora das telas, Humberto é conhecido por sua versatilidade. Ele já trabalhou em teatro e curtas-metragens, o que o preparou para o ritmo exigente de uma novela. Sua escalação para Dona de Mim marca um passo importante em sua carreira, colocando-o ao lado de nomes consagrados como Tony Ramos. A química entre Marlon e Leona, sua ex-namorada na trama, é um dos pontos altos da novela, com diálogos que exploram amor, luto e redenção.
Elis Cabral: a pequena estrela de seis anos
Com apenas seis anos, Elis Cabral é a caçula do elenco e já demonstra um talento impressionante. Na trama, ela interpreta Sofia, uma menina solitária que vive em uma mansão cheia de adultos. Suas traquinagens movimentam a rotina da casa, mas é com a chegada de Leona (Clara Moneke) que Sofia encontra alguém capaz de conquistar seu coração. Contracenar com Tony Ramos, que interpreta Abel, é um desafio que Elis enfrenta com naturalidade, encantando a equipe de produção.
A jovem atriz começou sua carreira há poucos meses, mas sua desenvoltura diante das câmeras surpreende. Sofia, sua personagem, é uma figura complexa para uma criança: ela lida com a ausência de atenção e busca formas de se expressar, muitas vezes através de brincadeiras que beiram a rebeldia. Elis traz leveza e emoção ao papel, criando momentos que misturam humor e ternura.
A participação de Elis em Dona de Mim reflete a aposta da Globo em talentos mirins, que muitas vezes roubam a cena em tramas familiares. Sua interação com Clara Moneke, que interpreta Leona, é um dos fios condutores da novela, mostrando como laços improváveis podem transformar vidas. A pequena Elis, com sua energia e carisma, já é apontada como uma das revelações da temporada.
- L7nnon como Ryan: Rapper carioca estreia na atuação com um papel intenso e emocional.
- Humberto Morais como Marlon: Ator paulistano traz experiência de streaming para a Globo.
- Elis Cabral como Sofia: Aos seis anos, a jovem atriz encanta ao lado de Tony Ramos.
- Cenários realistas: A novela usa locações cariocas para dar autenticidade à trama.
Nikolly Fernandes e a força da Mangueira
Nikolly Fernandes, de 19 anos, é outro nome que brilha entre os estreantes. Cantora e passista da Mangueira desde os cinco anos, ela estreia em novelas como Stephany, irmã de Leona (Clara Moneke). A personagem tem uma relação próxima com a protagonista, compartilhando momentos de apoio e cumplicidade. Nikolly, que é irmã da atriz Jeniffer Dias, traz sua vivência na cultura do samba para a interpretação, enriquecendo o papel com autenticidade.
A trajetória de Nikolly é marcada pela paixão pela arte. Crescer na Mangueira, uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio, moldou sua identidade como artista. Sua experiência como passista, aliada à carreira musical, a preparou para enfrentar as câmeras com confiança. Em Dona de Mim, Stephany é uma jovem vibrante, que enfrenta os desafios da vida com coragem e otimismo, características que ecoam a personalidade de Nikolly.
A escolha de Nikolly para o elenco reforça o compromisso da novela com a representatividade cultural. A Mangueira, presente na história da atriz, é um símbolo de resistência e celebração, elementos que permeiam a narrativa da trama. As cenas de Stephany com Leona destacam a força dos laços familiares, um tema central em Dona de Mim.
Haonê Thinar: superação na vida e na ficção
Haonê Thinar, de 32 anos, é uma das estreantes que mais emocionam o público. Atriz, bailarina e modelo, ela precisou amputar a perna direita aos oito anos devido a um câncer no fêmur. Mãe de um menino de seis anos, Haonê interpreta Pam, amiga de Leona (Clara Moneke) e Kamila (Giovanna Lancellotti). Pam é a mais centrada do trio, mas vive um relacionamento conturbado com Danilo (Felipe Simas), que nunca a assumiu como namorada.
A história de Haonê é de superação. Sua experiência como bailarina e modelo a levou a trabalhar com marcas e produções que valorizam a diversidade. Em Dona de Mim, Pam é uma personagem que reflete essa resiliência, enfrentando desafios emocionais enquanto mantém sua força. Haonê traz uma atuação delicada, com momentos que misturam humor e drama, especialmente nas cenas com suas amigas.
O papel de Pam também aborda questões de autoestima e aceitação, temas que ressoam com a trajetória de Haonê. Sua presença no elenco é um marco de inclusão, mostrando que a representatividade vai além do discurso e se concretiza em papéis significativos. A química entre Haonê, Clara Moneke e Giovanna Lancellotti é um dos pontos fortes da novela, com diálogos que capturam a essência da amizade feminina.
Cecília Chancez e o sonho das batalhas de rima
Aos 20 anos, Cecília Chancez é outra estreante que chega com bagagem. Moradora de Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, ela já trabalhou com Rosane Svartman em Vicky e a Musa, onde interpretou Vicky. Em Dona de Mim, Cecília é Dara, irmã de Marlon (Humberto Morais), uma jovem que sonha em se destacar nas batalhas de rima, um ambiente dominado por homens. Sua personagem traz à tona questões de gênero e perseverança, temas que dialogam com o público jovem.
A experiência de Cecília em Vicky e a Musa a preparou para o ritmo intenso de uma novela. Sua conexão com a Zona Oeste do Rio, onde cresceu, dá autenticidade à interpretação de Dara, uma personagem enraizada na cultura carioca. As cenas de batalhas de rima, com rimas improvisadas e energia contagiante, são um dos destaques da trama, e Cecília brilha ao dar vida a uma jovem determinada a conquistar seu espaço.
Dara também enfrenta conflitos familiares, especialmente com Marlon, que tenta protegê-la enquanto lida com seus próprios dramas. A relação entre os irmãos é explorada com sensibilidade, mostrando como o amor pode coexistir com divergências. Cecília, com sua energia e carisma, faz de Dara uma figura inspiradora, que representa a nova geração de mulheres que desafiam estereótipos.
- Nikolly Fernandes como Stephany: Passista da Mangueira estreia com papel vibrante.
- Haonê Thinar como Pam: Atriz traz história de superação para a trama.
- Cecília Chancez como Dara: Jovem de Senador Camará brilha nas batalhas de rima.
- Temas contemporâneos: A novela aborda questões como inclusão e empoderamento feminino.
Pedro Fernandes e a representatividade PCD
Pedro Fernandes, carioca que se define como ator PCD, palhaço, assistente social e consultor de acessibilidade, é mais um estreante que enriquece Dona de Mim. Na trama, ele interpreta Peter, um jovem que trabalha na padaria do pai em São Cristóvão e luta para viver uma vida normal. A personagem enfrenta preconceitos e desafios, mas sua determinação e bom humor conquistam o público.
A escalação de Pedro reflete o compromisso da novela com a inclusão. Sua experiência como consultor de acessibilidade o ajudou a trazer autenticidade ao papel, especialmente nas cenas que abordam as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência. Peter é um personagem multifacetado, que combina momentos de leveza com reflexões sobre aceitação e pertencimento.
As cenas de Peter na padaria, interagindo com clientes e familiares, são carregadas de realismo. Pedro, com sua formação em assistência social, incorpora ao papel uma sensibilidade que ressoa com o público. Sua participação em Dona de Mim é um passo importante para a representatividade PCD na televisão, mostrando que a diversidade deve estar no centro das narrativas.
Bel Lima: poliglota e multifacetada
Bel Lima, jovem atriz nascida em Portugal, é outra estreante que chama atenção. Conhecida por sua participação em Vicky e a Musa, ela interpreta Ayla, filha de Abel (Tony Ramos) e responsável pelo setor de vendas da fábrica de lingerie Boaz. Ayla vive fora da mansão da família, com sua namorada, e sua história traz à tona questões de independência e identidade.
Poliglota e namorada da cantora Bruna Pazinato há quatro anos, Bel traz uma energia única para o papel. Sua experiência internacional, aliada à formação em atuação, a preparou para dar vida a uma personagem complexa, que equilibra responsabilidades profissionais com conflitos familiares. Ayla é uma figura moderna, que representa a geração de jovens que buscam seu lugar no mundo sem abrir mão de suas convicções.
As cenas de Ayla com Abel, interpretado por Tony Ramos, são marcadas por diálogos intensos, que exploram a dinâmica entre pai e filha. Bel, com sua desenvoltura, consegue segurar a cena ao lado de um veterano, mostrando que Dona de Mim é também um espaço para novos talentos brilharem. Sua participação reforça a diversidade do elenco, com personagens que refletem a pluralidade da sociedade.
Pedro Henrique Ferreira: do streaming à Globo
Pedro Henrique Ferreira, conhecido como PK, é um ator carioca que chega a Dona de Mim após participações em Dom e Eu Sou Maria, ambos do Prime Video. Na novela, ele interpreta Lucas, irmão de Ryan (L7nnon), que enfrenta o risco de seguir o mesmo caminho do crime. Graças à influência de Marlon (Humberto Morais), Lucas encontra no kickboxing uma forma de transformar sua vida.
A história de Lucas é um dos arcos mais emocionantes da trama. Sozinho após a prisão do irmão, ele precisa lidar com a pressão de um ambiente marcado pela violência. Pedro Henrique, com sua experiência em papéis intensos, traz uma interpretação crua e envolvente, capturando as nuances de um jovem em busca de redenção. Suas cenas de treinamento com Marlon são dinâmicas, mostrando o impacto positivo do esporte em sua trajetória.
A escalação de Pedro Henrique reflete a aposta da Globo em atores que já se destacaram em plataformas de streaming. Sua transição para a televisão aberta é um marco em sua carreira, e Lucas promete ser um personagem que conquistará o público com sua jornada de superação.
Faíska Alves e a energia do passinho
Jeferson Alves Santos, conhecido como Faíska Alves, é outro estreante que traz autenticidade a Dona de Mim. Morador do Complexo da Alma, em São Gonçalo, ele é integrante do grupo Os 22 do Passinho e irmão gêmeo do ator e dançarino Fumassa Alves. Na trama, Faíska interpreta Jeff, um jovem que sonha em se tornar famoso nas batalhas de rima. Sua história é marcada pela perda do pai, vítima de uma bala perdida, e pela luta para superar as adversidades da Barreira do Vasco.
Faíska já participou de produções como De Volta aos 15 e Tô de Graça, o que o preparou para o desafio de uma novela. Sua experiência como dançarino de passinho, um estilo de dança típico das comunidades cariocas, dá energia às cenas de Jeff, especialmente nas batalhas de rima, onde ele brilha com improvisos e carisma.
A história de Jeff é um reflexo das realidades enfrentadas por muitos jovens das periferias. Sua busca por reconhecimento nas batalhas de rima é também uma forma de honrar a memória do pai e encontrar seu lugar no mundo. Faíska, com sua autenticidade e talento, faz de Jeff um personagem vibrante, que conecta a novela à cultura das comunidades cariocas.
- Pedro Fernandes como Peter: Ator PCD traz representatividade à trama.
- Bel Lima como Ayla: Jovem poliglota interpreta filha de Tony Ramos.
- Pedro Henrique Ferreira como Lucas: Ator carioca emociona com história de superação.
- Faíska Alves como Jeff: Dançarino de passinho brilha nas batalhas de rima.
Cronograma de exibição e impacto cultural
Dona de Mim é exibida de segunda a sábado, às 19h, na TV Globo, com reprises no Globoplay. A novela, que estreou em abril, já se destaca como uma das principais apostas da emissora para o horário, competindo com produções de streaming e outras emissoras. Seu elenco diversificado e a abordagem de temas contemporâneos, como inclusão e empoderamento, têm gerado debates nas redes sociais, ampliando seu alcance.
A produção também investe em trilhas sonoras que misturam rap, samba e pop, refletindo a pluralidade dos personagens. Músicas de L7nnon, por exemplo, estão entre as mais comentadas, criando uma conexão direta com o público jovem. A escolha de locações no Rio de Janeiro, como São Cristóvão e Realengo, reforça a identidade carioca da trama, enquanto a fábrica de lingerie Boaz serve como pano de fundo para conflitos familiares e profissionais.
A novela é um marco para a representatividade na televisão brasileira. Com personagens que abordam questões de gênero, deficiência e raça, Dona de Mim dialoga com as transformações sociais do país, oferecendo um espelho para diferentes públicos. A direção de Allan Fiterman e a criação de Rosane Svartman garantem um equilíbrio entre leveza e profundidade, característica essencial do horário das 19h.
O futuro dos estreantes
Os 10 atores estreantes de Dona de Mim já são apontados como promessas da dramaturgia brasileira. Para muitos, como L7nnon e Elis Cabral, a novela é apenas o começo de uma carreira que promete se expandir para outros projetos na Globo e além. A exposição no horário das 19h, um dos mais assistidos da televisão brasileira, abre portas para novas oportunidades, seja em novelas, séries ou cinema.
A preparação dos novatos incluiu workshops de atuação, ensaios com diretores e até treinamentos específicos, como as aulas de kickboxing de Humberto Morais e Pedro Henrique Ferreira. Esse cuidado reflete o investimento da Globo em formar talentos, garantindo que os atores estejam prontos para enfrentar os desafios de uma produção de grande escala.
A presença de veteranos como Tony Ramos e Cláudia Abreu também foi fundamental para os estreantes. Nos bastidores, os atores consagrados compartilharam experiências e orientações, criando um ambiente de aprendizado. Essa troca gerou atuações mais naturais e cenas que capturam a essência dos personagens, como as interações entre Elis Cabral e Tony Ramos, que misturam humor e emoção.
Impacto nas comunidades cariocas
A escolha de cenários como a Barreira do Vasco, Realengo e São Cristóvão dá à novela uma forte conexão com as comunidades cariocas. Esses locais, muitas vezes negligenciados pela mídia, ganham destaque em Dona de Mim, mostrando suas histórias, culturas e desafios. Personagens como Jeff (Faíska Alves) e Dara (Cecília Chancez), que participam de batalhas de rima, celebram a criatividade e a resistência das periferias.
A novela também valoriza manifestações culturais como o samba, representado por Nikolly Fernandes, e o passinho, trazido por Faíska Alves. Essas referências culturais não são apenas pano de fundo, mas elementos centrais da narrativa, que mostram como a arte pode transformar vidas. A presença de atores que cresceram nessas comunidades, como Cecília Chancez e Faíska, reforça a autenticidade da trama.
Além disso, a novela aborda questões sociais com sensibilidade. Temas como a violência urbana, retratada na história de Jeff, e a inclusão, presente no arco de Peter, são tratados sem estereótipos, oferecendo uma visão mais humana e complexa. Esse cuidado tem sido elogiado por críticos e espectadores, que veem em Dona de Mim uma evolução nas narrativas das novelas das 19h.
- Exibição diária: Segunda a sábado, às 19h, com reprises no Globoplay.
- Trilha sonora marcante: Músicas de rap e samba conectam a novela ao público jovem.
- Locais autênticos: Cenários como Realengo e São Cristóvão ancoram a trama no Rio.
- Temas sociais: Inclusão, diversidade e superação são centrais na narrativa.
