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23 Apr 2025, Wed

Erro de Alan Patrick gera gol de Boggio e Nacional lidera Inter por 2 a 0 aos 14 minutos na Libertadores

Boggio


O Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, vive uma noite de tensão nesta terça-feira, 22 de abril, com o Internacional enfrentando o Nacional-URU pela terceira rodada do Grupo F da Conmebol Libertadores 2025. Aos 14 minutos do primeiro tempo, o placar marca 2 a 0 para o Nacional, com gols de Millán e Boggio, este último aproveitando um erro crucial de passe de Alan Patrick. A torcida colorada, que lota as arquibancadas, tenta empurrar o time para uma reação, mas o domínio uruguaio nos minutos iniciais expõe fragilidades na defesa e no meio-campo do Inter. A partida, que começou com chances para ambos os lados, ganhou contornos dramáticos após as falhas do Colorado, e o jogo segue em andamento com o Nacional controlando o ritmo. A estreia de Gabriel Carvalho, recuperado de lesão, não foi suficiente para evitar o início avassalador do time visitante, que transforma o confronto em um desafio inesperado para o líder do grupo.

O Internacional, comandado por Roger Machado, entrou em campo como favorito, liderando o Grupo F com quatro pontos após um empate contra o Bahia e uma goleada sobre o Atlético Nacional. No entanto, a equipe enfrenta dificuldades para impor seu jogo em casa, especialmente após a derrota recente para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro. O Nacional, lanterna do grupo com duas derrotas, chegou ao Beira-Rio embalado por três vitórias consecutivas no Campeonato Uruguaio e mostra organização tática surpreendente. Nico López, ex-jogador do Inter, é uma das peças-chave do time uruguaio, enquanto Jeremía Recoba, filho do ídolo Álvaro Recoba, adiciona talento ao meio-campo.

A arbitragem, liderada pelo venezuelano Alexis Herrera, precisou do VAR para validar o primeiro gol de Millán, mas a decisão foi confirmada rapidamente. O segundo gol, marcado por Boggio após o erro de Alan Patrick, colocou ainda mais pressão sobre o Inter, que agora precisa reorganizar sua defesa e encontrar formas de furar o bloqueio uruguaio. A torcida, apesar do choque inicial, segue apoiando, mas o Colorado terá que superar suas próprias falhas para reverter o placar no Beira-Rio.

Contexto do confronto

O Grupo F da Libertadores 2025 está altamente competitivo, com o Internacional na liderança, empatado com o Bahia em quatro pontos, seguido pelo Atlético Nacional com três. O Nacional-URU, ainda sem pontuar, vê no jogo de hoje uma oportunidade de virar o jogo na competição. Uma vitória no Beira-Rio seria um feito histórico para o time uruguaio, que enfrenta uma sequência desafiadora nas próximas rodadas. Para o Inter, o resultado parcial é um alerta, já que uma derrota em casa pode complicar a classificação para as oitavas de final.

O Beira-Rio, conhecido por sua atmosfera vibrante, recebeu um público expressivo, mas o clima de festa deu lugar à apreensão após os dois gols rápidos do Nacional. O Inter, que vinha de uma invencibilidade de oito jogos em casa na temporada até a derrota para o Palmeiras, enfrenta um teste de resiliência. O Nacional, por sua vez, aposta na experiência de jogadores como Nico López e na solidez defensiva para segurar a vantagem.

A escalação do Inter trouxe a novidade de Gabriel Carvalho, que faz sua estreia na Libertadores após se recuperar de lesão. No entanto, as ausências de Carbonero, Rochet, Bruno Gomes, Mercado e Lucca Drummond limitam as opções de Roger Machado. O Nacional, com um elenco jovem e liderado por nomes como Millán e Boggio, mostra que não veio a Porto Alegre apenas para se defender.

Início avassalador do Nacional

O jogo começou com o Nacional mostrando agressividade. Logo no primeiro minuto, Ancheta cruzou da direita, mas a bola foi direto para as mãos do goleiro Anthoni. O Inter respondeu aos 2 minutos, com Enner Valencia recebendo um lançamento e chutando por cima da meta. A troca de ataques continuou, e aos 2 minutos, Nico López acionou Jeremía Recoba, que chutou no cantinho, exigindo uma boa defesa de Anthoni.

Aos 5 minutos, o Nacional abriu o placar. Após um escanteio bem cobrado, Millán apareceu livre na área e bateu com categoria, sem chances para Anthoni. O gol foi revisado pelo VAR devido à possível posição irregular, mas foi confirmado aos 8 minutos. A torcida do Inter ainda tentava processar o golpe quando, aos 10 minutos, um erro de passe de Alan Patrick gerou um contra-ataque fulminante. Villalba cruzou da direita, e Boggio, bem posicionado, estufou as redes, ampliando para 2 a 0.

O Inter tentou reagir, mas o Nacional manteve a pressão. Aos 12 minutos, Nico López bateu cruzado da esquerda, e Ancheta tentou um cruzamento que resultou em escanteio. No minuto seguinte, Boggio cruzou da direita, e Nico chutou dentro da área, mas a defesa bloqueou. Ancheta ainda arriscou de longe, mas mandou por cima. Os primeiros 14 minutos mostraram um Nacional organizado e letal nos erros do adversário.

Principais lances até os 14 minutos

  • 0 minuto: Ancheta cruza da direita, mas Anthoni defende com facilidade.
  • 2 minutos: Recoba chuta no cantinho após passe de Nico López, e Anthoni faz grande defesa.
  • 5 minutos: Millán marca com categoria após escanteio, abrindo o placar para o Nacional.
  • 10 minutos: Erro de Alan Patrick gera gol de Boggio, que finaliza cruzamento de Villalba.
  • 12 minutos: Nico López bate cruzado, e Ancheta força escanteio com novo cruzamento.

Estratégias táticas em campo

Roger Machado escalou o Inter com Anthoni; Aguirre, Vitão, Victor Gabriel e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique, Gabriel Carvalho, Alan Patrick e Wesley; e Valencia. A ideia era controlar o meio-campo com a criatividade de Carvalho e Alan Patrick, mas o erro do capitão colorado no segundo gol expôs a fragilidade do time em transições defensivas. A defesa, com Victor Gabriel de volta após lesão, não conseguiu neutralizar as jogadas aéreas do Nacional.

O Nacional, por sua vez, adota uma postura compacta, com ênfase em saídas rápidas pelos flancos. Nico López, pela esquerda, e Villalba, pela direita, são as principais armas ofensivas, enquanto Boggio e Recoba garantem dinamismo no meio-campo. Millán, autor do primeiro gol, é uma ameaça constante em bolas paradas, como ficou evidente no escanteio que abriu o placar. A estratégia uruguaia explora os erros do adversário, e até agora tem sido bem-sucedida.

A arbitragem de Alexis Herrera tem mantido o jogo sob controle, com o VAR sendo acionado apenas para validar o gol de Millán. A rápida confirmação do lance evitou maiores polêmicas, mas a pressão sobre o Inter aumenta a cada minuto, e a torcida começa a demonstrar impaciência com as falhas do time.

Impacto dos gols precoces

Os dois gols do Nacional nos primeiros 10 minutos mudaram completamente a dinâmica da partida. O Internacional, que planejava impor seu ritmo em casa, agora enfrenta um cenário de desvantagem significativa. A falha de Alan Patrick, um dos líderes do time, foi determinante para o segundo gol, e a confiança do Nacional cresce a cada jogada. A torcida, que esperava uma noite de festa, agora cobra uma reação imediata.

Para o Nacional, a vantagem de 2 a 0 é um feito notável, especialmente considerando a campanha ruim na Libertadores até agora. As derrotas para Atlético Nacional e Bahia nas rodadas anteriores colocaram o time na lanterna, mas a atuação no Beira-Rio mostra que o Nacional pode surpreender. As três vitórias consecutivas no Campeonato Uruguaio deram moral ao elenco, que joga com disciplina e aproveita as oportunidades.

O Inter, por outro lado, vive um momento de instabilidade. A goleada sobre o Atlético Nacional na segunda rodada foi um ponto alto, mas o empate contra o Grêmio e a derrota para o Palmeiras no Brasileirão expuseram fragilidades. Roger Machado precisa ajustar o time rapidamente, especialmente no meio-campo, onde Alan Patrick e Gabriel Carvalho ainda não encontraram sintonia.

Histórico e rivalidade

Internacional e Nacional têm uma longa história de confrontos na Libertadores, com 12 jogos disputados. O Colorado leva vantagem, com cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas. O último encontro, em 2023, terminou em empate por 1 a 1, o que reforça o equilíbrio entre as equipes. O Inter está invicto contra o Nacional desde 2006, um retrospecto que pode inspirar a equipe a buscar a virada.

Nico López, que defendeu o Inter entre 2016 e 2018, é uma figura central no confronto. O atacante uruguaio, agora no Nacional, conhece o Beira-Rio como poucos e já mostrou perigo nos primeiros minutos, participando de jogadas importantes. Sua experiência é um trunfo para o Nacional, especialmente em um jogo de alta pressão.

Jeremía Recoba, filho de Álvaro Recoba, também chama atenção. O jovem meio-campista, de 21 anos, mostrou qualidade no chute de longa distância aos 2 minutos e adiciona um elemento emocional ao jogo, especialmente para os torcedores uruguaios. Sua presença em campo é um símbolo da renovação do Nacional, que mescla juventude e experiência.

Desafios do Inter no Beira-Rio

O Beira-Rio é um dos grandes trunfos do Internacional, com sete vitórias e um empate em casa na temporada antes da derrota para o Palmeiras. A torcida, que costuma criar uma atmosfera intimidadora, é um fator de peso, mas os dois gols sofridos cedo abalam a confiança do time. Roger Machado precisa encontrar soluções táticas para neutralizar as transições rápidas do Nacional e melhorar a eficiência no ataque.

As ausências de Carbonero, Rochet, Bruno Gomes, Mercado e Lucca Drummond limitam as opções no banco. A estreia de Gabriel Carvalho, embora promissora, não trouxe o impacto esperado até agora, e Alan Patrick, após o erro no segundo gol, precisa se recuperar emocionalmente para liderar o time. Enner Valencia, principal referência no ataque, desperdiçou uma chance no primeiro minuto e precisa ser mais decisivo.

O Nacional, apesar da lanterna no grupo, mostra que não é um adversário fácil. A organização defensiva, com Millán e Ancheta, e a velocidade de Nico López e Villalba tornam o time uruguaio uma ameaça constante. O Inter precisa de paciência e precisão para superar o bloqueio adversário e evitar novos erros.

Perspectivas para o restante do jogo

Com o jogo ainda no primeiro tempo, o Inter tem tempo para buscar a recuperação, mas a tarefa não será fácil. Roger Machado pode recorrer a jogadores como Bruno Tabata, que está no banco após se recuperar de lesão, para trazer criatividade ao ataque. Tabata, que ainda não estreou na temporada, pode ser uma arma para desmontar a defesa uruguaia.

O Nacional, com a vantagem de 2 a 0, deve manter a postura defensiva, mas sem abrir mão dos contra-ataques. Nico López, que já mostrou qualidade nos primeiros minutos, é a principal referência no ataque, enquanto Millán e Boggio garantem solidez e oportunismo. A arbitragem, que validou o gol de Millán com o VAR, terá um papel importante para manter o controle em um jogo que promete ser disputado.

A torcida do Inter, apesar do início adverso, segue como o 12º jogador, empurrando o time em busca da virada. O Beira-Rio, vibrante e lotado, é o palco ideal para uma reação colorada, mas o Nacional mostra que veio preparado para surpreender. O confronto, até os 14 minutos, é um teste de resiliência para o Inter e uma oportunidade de redenção para o Nacional.

Calendário do Grupo F

O Grupo F da Libertadores 2025 tem uma sequência crucial nas próximas semanas, com jogos que podem definir a classificação:

  • 8 de maio: Atlético Nacional x Internacional, às 21h30, no Estádio Atanasio Girardot.
  • 15 de maio: Nacional x Internacional, às 19h, no Parque Central.
  • 28 de maio: Internacional x Bahia, às 19h, no Beira-Rio.
  • 28 de maio: Nacional x Atlético Nacional, às 19h, em Montevidéu.

Caminho para a recuperação

O Internacional precisa de ajustes urgentes para reverter o placar. Alan Patrick, apesar do erro no segundo gol, é a principal esperança para organizar o meio-campo e criar chances. Sua capacidade de passes precisos e finalizações de média distância pode ser decisiva. Wesley, pela esquerda, precisa ser mais agressivo para abrir espaços na defesa uruguaia, enquanto Valencia deve aproveitar melhor as oportunidades.

O Nacional, com a vantagem no placar, deve manter a calma e evitar erros defensivos. Ancheta, que já apareceu bem pela direita, e Millán, herói do primeiro gol, são peças-chave para segurar a pressão do Inter. A experiência de Nico López será fundamental para orientar o time em momentos de maior pressão, especialmente com a torcida colorada empurrando o adversário.

Com o jogo ainda no primeiro tempo, o desfecho está longe de ser definido. O Inter tem qualidade para buscar a virada, mas o Nacional mostra disciplina e eficiência. A partida, até os 14 minutos, reflete o equilíbrio do Grupo F, onde cada ponto conquistado pode fazer a diferença na luta pela classificação.



O Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, vive uma noite de tensão nesta terça-feira, 22 de abril, com o Internacional enfrentando o Nacional-URU pela terceira rodada do Grupo F da Conmebol Libertadores 2025. Aos 14 minutos do primeiro tempo, o placar marca 2 a 0 para o Nacional, com gols de Millán e Boggio, este último aproveitando um erro crucial de passe de Alan Patrick. A torcida colorada, que lota as arquibancadas, tenta empurrar o time para uma reação, mas o domínio uruguaio nos minutos iniciais expõe fragilidades na defesa e no meio-campo do Inter. A partida, que começou com chances para ambos os lados, ganhou contornos dramáticos após as falhas do Colorado, e o jogo segue em andamento com o Nacional controlando o ritmo. A estreia de Gabriel Carvalho, recuperado de lesão, não foi suficiente para evitar o início avassalador do time visitante, que transforma o confronto em um desafio inesperado para o líder do grupo.

O Internacional, comandado por Roger Machado, entrou em campo como favorito, liderando o Grupo F com quatro pontos após um empate contra o Bahia e uma goleada sobre o Atlético Nacional. No entanto, a equipe enfrenta dificuldades para impor seu jogo em casa, especialmente após a derrota recente para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro. O Nacional, lanterna do grupo com duas derrotas, chegou ao Beira-Rio embalado por três vitórias consecutivas no Campeonato Uruguaio e mostra organização tática surpreendente. Nico López, ex-jogador do Inter, é uma das peças-chave do time uruguaio, enquanto Jeremía Recoba, filho do ídolo Álvaro Recoba, adiciona talento ao meio-campo.

A arbitragem, liderada pelo venezuelano Alexis Herrera, precisou do VAR para validar o primeiro gol de Millán, mas a decisão foi confirmada rapidamente. O segundo gol, marcado por Boggio após o erro de Alan Patrick, colocou ainda mais pressão sobre o Inter, que agora precisa reorganizar sua defesa e encontrar formas de furar o bloqueio uruguaio. A torcida, apesar do choque inicial, segue apoiando, mas o Colorado terá que superar suas próprias falhas para reverter o placar no Beira-Rio.

Contexto do confronto

O Grupo F da Libertadores 2025 está altamente competitivo, com o Internacional na liderança, empatado com o Bahia em quatro pontos, seguido pelo Atlético Nacional com três. O Nacional-URU, ainda sem pontuar, vê no jogo de hoje uma oportunidade de virar o jogo na competição. Uma vitória no Beira-Rio seria um feito histórico para o time uruguaio, que enfrenta uma sequência desafiadora nas próximas rodadas. Para o Inter, o resultado parcial é um alerta, já que uma derrota em casa pode complicar a classificação para as oitavas de final.

O Beira-Rio, conhecido por sua atmosfera vibrante, recebeu um público expressivo, mas o clima de festa deu lugar à apreensão após os dois gols rápidos do Nacional. O Inter, que vinha de uma invencibilidade de oito jogos em casa na temporada até a derrota para o Palmeiras, enfrenta um teste de resiliência. O Nacional, por sua vez, aposta na experiência de jogadores como Nico López e na solidez defensiva para segurar a vantagem.

A escalação do Inter trouxe a novidade de Gabriel Carvalho, que faz sua estreia na Libertadores após se recuperar de lesão. No entanto, as ausências de Carbonero, Rochet, Bruno Gomes, Mercado e Lucca Drummond limitam as opções de Roger Machado. O Nacional, com um elenco jovem e liderado por nomes como Millán e Boggio, mostra que não veio a Porto Alegre apenas para se defender.

Início avassalador do Nacional

O jogo começou com o Nacional mostrando agressividade. Logo no primeiro minuto, Ancheta cruzou da direita, mas a bola foi direto para as mãos do goleiro Anthoni. O Inter respondeu aos 2 minutos, com Enner Valencia recebendo um lançamento e chutando por cima da meta. A troca de ataques continuou, e aos 2 minutos, Nico López acionou Jeremía Recoba, que chutou no cantinho, exigindo uma boa defesa de Anthoni.

Aos 5 minutos, o Nacional abriu o placar. Após um escanteio bem cobrado, Millán apareceu livre na área e bateu com categoria, sem chances para Anthoni. O gol foi revisado pelo VAR devido à possível posição irregular, mas foi confirmado aos 8 minutos. A torcida do Inter ainda tentava processar o golpe quando, aos 10 minutos, um erro de passe de Alan Patrick gerou um contra-ataque fulminante. Villalba cruzou da direita, e Boggio, bem posicionado, estufou as redes, ampliando para 2 a 0.

O Inter tentou reagir, mas o Nacional manteve a pressão. Aos 12 minutos, Nico López bateu cruzado da esquerda, e Ancheta tentou um cruzamento que resultou em escanteio. No minuto seguinte, Boggio cruzou da direita, e Nico chutou dentro da área, mas a defesa bloqueou. Ancheta ainda arriscou de longe, mas mandou por cima. Os primeiros 14 minutos mostraram um Nacional organizado e letal nos erros do adversário.

Principais lances até os 14 minutos

  • 0 minuto: Ancheta cruza da direita, mas Anthoni defende com facilidade.
  • 2 minutos: Recoba chuta no cantinho após passe de Nico López, e Anthoni faz grande defesa.
  • 5 minutos: Millán marca com categoria após escanteio, abrindo o placar para o Nacional.
  • 10 minutos: Erro de Alan Patrick gera gol de Boggio, que finaliza cruzamento de Villalba.
  • 12 minutos: Nico López bate cruzado, e Ancheta força escanteio com novo cruzamento.

Estratégias táticas em campo

Roger Machado escalou o Inter com Anthoni; Aguirre, Vitão, Victor Gabriel e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique, Gabriel Carvalho, Alan Patrick e Wesley; e Valencia. A ideia era controlar o meio-campo com a criatividade de Carvalho e Alan Patrick, mas o erro do capitão colorado no segundo gol expôs a fragilidade do time em transições defensivas. A defesa, com Victor Gabriel de volta após lesão, não conseguiu neutralizar as jogadas aéreas do Nacional.

O Nacional, por sua vez, adota uma postura compacta, com ênfase em saídas rápidas pelos flancos. Nico López, pela esquerda, e Villalba, pela direita, são as principais armas ofensivas, enquanto Boggio e Recoba garantem dinamismo no meio-campo. Millán, autor do primeiro gol, é uma ameaça constante em bolas paradas, como ficou evidente no escanteio que abriu o placar. A estratégia uruguaia explora os erros do adversário, e até agora tem sido bem-sucedida.

A arbitragem de Alexis Herrera tem mantido o jogo sob controle, com o VAR sendo acionado apenas para validar o gol de Millán. A rápida confirmação do lance evitou maiores polêmicas, mas a pressão sobre o Inter aumenta a cada minuto, e a torcida começa a demonstrar impaciência com as falhas do time.

Impacto dos gols precoces

Os dois gols do Nacional nos primeiros 10 minutos mudaram completamente a dinâmica da partida. O Internacional, que planejava impor seu ritmo em casa, agora enfrenta um cenário de desvantagem significativa. A falha de Alan Patrick, um dos líderes do time, foi determinante para o segundo gol, e a confiança do Nacional cresce a cada jogada. A torcida, que esperava uma noite de festa, agora cobra uma reação imediata.

Para o Nacional, a vantagem de 2 a 0 é um feito notável, especialmente considerando a campanha ruim na Libertadores até agora. As derrotas para Atlético Nacional e Bahia nas rodadas anteriores colocaram o time na lanterna, mas a atuação no Beira-Rio mostra que o Nacional pode surpreender. As três vitórias consecutivas no Campeonato Uruguaio deram moral ao elenco, que joga com disciplina e aproveita as oportunidades.

O Inter, por outro lado, vive um momento de instabilidade. A goleada sobre o Atlético Nacional na segunda rodada foi um ponto alto, mas o empate contra o Grêmio e a derrota para o Palmeiras no Brasileirão expuseram fragilidades. Roger Machado precisa ajustar o time rapidamente, especialmente no meio-campo, onde Alan Patrick e Gabriel Carvalho ainda não encontraram sintonia.

Histórico e rivalidade

Internacional e Nacional têm uma longa história de confrontos na Libertadores, com 12 jogos disputados. O Colorado leva vantagem, com cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas. O último encontro, em 2023, terminou em empate por 1 a 1, o que reforça o equilíbrio entre as equipes. O Inter está invicto contra o Nacional desde 2006, um retrospecto que pode inspirar a equipe a buscar a virada.

Nico López, que defendeu o Inter entre 2016 e 2018, é uma figura central no confronto. O atacante uruguaio, agora no Nacional, conhece o Beira-Rio como poucos e já mostrou perigo nos primeiros minutos, participando de jogadas importantes. Sua experiência é um trunfo para o Nacional, especialmente em um jogo de alta pressão.

Jeremía Recoba, filho de Álvaro Recoba, também chama atenção. O jovem meio-campista, de 21 anos, mostrou qualidade no chute de longa distância aos 2 minutos e adiciona um elemento emocional ao jogo, especialmente para os torcedores uruguaios. Sua presença em campo é um símbolo da renovação do Nacional, que mescla juventude e experiência.

Desafios do Inter no Beira-Rio

O Beira-Rio é um dos grandes trunfos do Internacional, com sete vitórias e um empate em casa na temporada antes da derrota para o Palmeiras. A torcida, que costuma criar uma atmosfera intimidadora, é um fator de peso, mas os dois gols sofridos cedo abalam a confiança do time. Roger Machado precisa encontrar soluções táticas para neutralizar as transições rápidas do Nacional e melhorar a eficiência no ataque.

As ausências de Carbonero, Rochet, Bruno Gomes, Mercado e Lucca Drummond limitam as opções no banco. A estreia de Gabriel Carvalho, embora promissora, não trouxe o impacto esperado até agora, e Alan Patrick, após o erro no segundo gol, precisa se recuperar emocionalmente para liderar o time. Enner Valencia, principal referência no ataque, desperdiçou uma chance no primeiro minuto e precisa ser mais decisivo.

O Nacional, apesar da lanterna no grupo, mostra que não é um adversário fácil. A organização defensiva, com Millán e Ancheta, e a velocidade de Nico López e Villalba tornam o time uruguaio uma ameaça constante. O Inter precisa de paciência e precisão para superar o bloqueio adversário e evitar novos erros.

Perspectivas para o restante do jogo

Com o jogo ainda no primeiro tempo, o Inter tem tempo para buscar a recuperação, mas a tarefa não será fácil. Roger Machado pode recorrer a jogadores como Bruno Tabata, que está no banco após se recuperar de lesão, para trazer criatividade ao ataque. Tabata, que ainda não estreou na temporada, pode ser uma arma para desmontar a defesa uruguaia.

O Nacional, com a vantagem de 2 a 0, deve manter a postura defensiva, mas sem abrir mão dos contra-ataques. Nico López, que já mostrou qualidade nos primeiros minutos, é a principal referência no ataque, enquanto Millán e Boggio garantem solidez e oportunismo. A arbitragem, que validou o gol de Millán com o VAR, terá um papel importante para manter o controle em um jogo que promete ser disputado.

A torcida do Inter, apesar do início adverso, segue como o 12º jogador, empurrando o time em busca da virada. O Beira-Rio, vibrante e lotado, é o palco ideal para uma reação colorada, mas o Nacional mostra que veio preparado para surpreender. O confronto, até os 14 minutos, é um teste de resiliência para o Inter e uma oportunidade de redenção para o Nacional.

Calendário do Grupo F

O Grupo F da Libertadores 2025 tem uma sequência crucial nas próximas semanas, com jogos que podem definir a classificação:

  • 8 de maio: Atlético Nacional x Internacional, às 21h30, no Estádio Atanasio Girardot.
  • 15 de maio: Nacional x Internacional, às 19h, no Parque Central.
  • 28 de maio: Internacional x Bahia, às 19h, no Beira-Rio.
  • 28 de maio: Nacional x Atlético Nacional, às 19h, em Montevidéu.

Caminho para a recuperação

O Internacional precisa de ajustes urgentes para reverter o placar. Alan Patrick, apesar do erro no segundo gol, é a principal esperança para organizar o meio-campo e criar chances. Sua capacidade de passes precisos e finalizações de média distância pode ser decisiva. Wesley, pela esquerda, precisa ser mais agressivo para abrir espaços na defesa uruguaia, enquanto Valencia deve aproveitar melhor as oportunidades.

O Nacional, com a vantagem no placar, deve manter a calma e evitar erros defensivos. Ancheta, que já apareceu bem pela direita, e Millán, herói do primeiro gol, são peças-chave para segurar a pressão do Inter. A experiência de Nico López será fundamental para orientar o time em momentos de maior pressão, especialmente com a torcida colorada empurrando o adversário.

Com o jogo ainda no primeiro tempo, o desfecho está longe de ser definido. O Inter tem qualidade para buscar a virada, mas o Nacional mostra disciplina e eficiência. A partida, até os 14 minutos, reflete o equilíbrio do Grupo F, onde cada ponto conquistado pode fazer a diferença na luta pela classificação.



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