O Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, foi palco de um confronto eletrizante na noite desta terça-feira, 22 de abril, pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores 2025. O Internacional, líder do Grupo F com quatro pontos, recebeu o Nacional-URU, lanterna da chave, em um jogo marcado por lances intensos e revisões do VAR. Até os 54 minutos do primeiro tempo, o Colorado abriu o placar com um gol de pênalti de Alan Patrick, mas o duelo seguia aberto, com os uruguaios pressionando em contra-ataques rápidos. A partida, transmitida exclusivamente pelo Paramount+, atraiu milhares de torcedores ao estádio, que vibraram com cada jogada no gramado. O Inter, comandado por Roger Machado, busca consolidar sua posição na liderança, enquanto o Nacional tenta sua primeira vitória na competição.
A atmosfera no Beira-Rio era de expectativa antes do apito inicial. O Internacional vinha de uma vitória contundente por 3 a 0 contra o Atlético Nacional-COL, com hat-trick de Alan Patrick, o que aumentou a confiança da torcida colorada. Já o Nacional-URU, após duas derrotas consecutivas, entrou em campo com a missão de surpreender fora de casa. A escalação do Inter trouxe novidades, como a estreia do meia Gabriel Carvalho em jogos da Libertadores, enquanto o Nacional contava com nomes experientes, como Nico López, ex-jogador do próprio Colorado, e Jeremía Recoba, filho do ídolo uruguaio Álvaro Recoba.
O jogo começou com ritmo acelerado, com ambos os times buscando o ataque desde os primeiros minutos. O Internacional apostava na velocidade de Wesley pela esquerda e nas jogadas de Enner Valencia, enquanto o Nacional respondia com cruzamentos perigosos e investidas de Nico López. A arbitragem, liderada pelo venezuelano Alexis Herrera, foi bastante exigida, com várias checagens do VAR que geraram tensão no estádio. Até o momento, o placar de 1 a 1 reflete o equilíbrio da partida, mas o Inter mantém maior posse de bola e pressão ofensiva.
#INTxNAC | 1-3 | 1T | 45′ – ALAN PATRICK DESCONTA PARA O CLUBE DO POVO!
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— Sport Club Internacional (@SCInternacional) April 23, 2025
Principais momentos do primeiro tempo
O primeiro tempo foi marcado por gols, revisões de arbitragem e lances de tirar o fôlego. Abaixo, os principais instantes que agitaram o Beira-Rio:
- 5’ – Gol do Nacional: Após escanteio cobrado por Nico López, Millán apareceu livre na área e finalizou com categoria, surpreendendo a defesa colorada.
- 10’ – Segundo gol uruguaio: Um erro de passe de Alan Patrick gerou um contra-ataque rápido. Villalba cruzou, e Boggio completou para as redes, ampliando para o Nacional.
- 18’ – Gol anulado do Inter: Wesley marcou após cobrança rápida de falta, mas o lance foi invalidado por impedimento de Bernabei, gerando reclamações da torcida.
- 43’ – Pênalti para o Inter: Wesley foi abraçado por Ancheta na área, e o árbitro marcou a penalidade após revisão do VAR.
- 45’ – Gol de Alan Patrick: O meia cobrou o pênalti com precisão no meio do gol, enganando o goleiro Mejía e empatando o jogo.
Pressão colorada e resposta uruguaia
O Internacional entrou em campo com uma estratégia clara: explorar as laterais e utilizar a criatividade de Alan Patrick no meio-campo. Desde os primeiros minutos, o time gaúcho tentou impor seu ritmo, com jogadas rápidas pelas pontas. Wesley, em especial, foi um dos destaques, criando oportunidades pela esquerda e levando perigo à defesa uruguaia. No entanto, a defesa colorada enfrentou dificuldades para conter os contra-ataques do Nacional, que apostava na velocidade de Villalba e na experiência de Nico López.
Aos 2 minutos, o Nacional já mostrava suas intenções com uma jogada de Recoba, que finalizou com perigo, exigindo boa defesa de Anthoni. O gol de Millán, aos 5 minutos, expôs falhas na marcação do Inter em bolas aéreas, um ponto que Roger Machado terá de ajustar. O segundo gol uruguaio, aos 10 minutos, veio de um erro individual de Alan Patrick, que perdeu a posse no meio-campo. Apesar dos sustos, o Colorado não se abateu e passou a dominar as ações ofensivas, criando chances com Valencia e Gabriel Carvalho.
A partida ganhou ainda mais emoção com as intervenções do VAR. Revisões em possíveis pênaltis e impedimentos geraram momentos de tensão, tanto no gramado quanto nas arquibancadas. A torcida colorada, conhecida por seu apoio vibrante, protestou em alguns lances, mas celebrou intensamente o gol de Alan Patrick, que trouxe alívio e reacendeu a esperança de virada. Até os 54 minutos, o Inter mantinha a posse de bola, mas precisava de maior precisão para superar a defesa bem postada do Nacional.
Destaques individuais no Beira-Rio
No lado do Internacional, Alan Patrick se consolidou como o maestro do time. O meia, que já havia brilhado na rodada anterior com três gols, mostrou frieza ao converter o pênalti e liderar as jogadas ofensivas. Wesley também merece destaque, com dribles e jogadas que desestabilizaram a defesa uruguaia. Gabriel Carvalho, em sua estreia na Libertadores, trouxe dinamismo ao meio-campo, embora ainda busque maior entrosamento com os companheiros.
Pelo Nacional, Nico López foi uma ameaça constante, usando sua experiência para criar jogadas perigosas. O zagueiro Millán, autor do primeiro gol, mostrou segurança na defesa e eficiência nas bolas aéreas. Villalba, com sua velocidade, foi peça-chave nos contra-ataques, enquanto Jeremía Recoba, apesar de jovem, demonstrou personalidade em campo. O goleiro Mejía, apesar de enganado no pênalti, fez defesas importantes que mantiveram o Nacional no jogo.
Contexto do Grupo F e importância do jogo
O Grupo F da Libertadores 2025 está extremamente disputado, e o confronto entre Inter e Nacional é decisivo para as pretensões de ambos na competição. O Internacional, com quatro pontos, divide a liderança com o Bahia, mas leva vantagem no saldo de gols. A vitória em casa é fundamental para o Colorado consolidar sua posição e encaminhar a classificação às oitavas de final. Já o Nacional, com zero pontos após duas rodadas, precisa de um resultado positivo para manter viva a esperança de avançar.
O Inter chega ao jogo embalado pela campanha sólida na Libertadores e pelo título gaúcho de 2025. A confiança do elenco é reforçada pela atuação dominante contra o Atlético Nacional-COL, mas a equipe sabe que precisa corrigir falhas defensivas para não ser surpreendida. O Nacional, por sua vez, aposta em sua tradição na competição e no bom desempenho recente no campeonato uruguaio, onde conquistou a Supercopa em janeiro.
Cronograma da partida e próximos desafios
O jogo no Beira-Rio segue em andamento, com o segundo tempo prometendo ainda mais emoções. Abaixo, o calendário das próximas rodadas do Internacional na fase de grupos da Libertadores:
- 8 de maio: Atlético Nacional x Inter – Estádio Atanasio Girardot, Medellín
- 15 de maio: Nacional x Inter – Estádio Gran Parque Central, Montevidéu
- 28 de maio: Inter x Bahia – Estádio Beira-Rio, Porto Alegre
O Internacional também tem compromissos importantes no Brasileirão e na Copa do Brasil. Após o confronto com o Nacional, o time enfrentará o Maracanã pela Copa do Brasil, em mais um desafio que testará a profundidade do elenco. O Nacional, por sua vez, volta suas atenções para o campeonato uruguaio, onde busca manter a boa fase.
Arbitragem sob os holofotes
A arbitragem tem sido um dos pontos mais discutidos da partida. Alexis Herrera, árbitro venezuelano, foi bastante exigido, especialmente nas revisões do VAR. Decisões como o pênalti marcado a favor do Inter e os impedimentos anulados geraram debates acalorados. A equipe de arbitragem, composta por Lubin Torrealba e Antoni Garcia como auxiliares, além de Yorman Delgado no VAR, trabalhou intensamente para manter o controle do jogo.
Os torcedores do Inter reclamaram de algumas marcações, especialmente no lance de impedimento que anulou o gol de Wesley. Já os uruguaios questionaram a marcação do pênalti, alegando que o contato de Ancheta com Wesley foi insuficiente. Apesar das controvérsias, a arbitragem seguiu o protocolo, utilizando o VAR para revisar lances cruciais, o que garantiu maior precisão nas decisões, mas também interrompeu o ritmo da partida em alguns momentos.
Foco na torcida e atmosfera no estádio
A torcida colorada compareceu em peso ao Beira-Rio, transformando o estádio em um caldeirão. Antes do jogo, o Internacional promoveu ações especiais, como uma homenagem no gramado e iniciativas solidárias organizadas por consulados e torcidas organizadas. A presença maciça dos torcedores, com cânticos e bandeiras, criou um ambiente intimidante para o Nacional, que sentiu a pressão desde o início.
Os ingressos, que variavam entre R$ 80 e R$ 349, esgotaram rapidamente, refletindo a paixão da torcida pelo clube. A venda começou na quarta-feira anterior, inicialmente para sócios, e a procura foi tão grande que o clube abriu setores adicionais. A torcida do Nacional, embora em menor número, também marcou presença, ocupando um setor específico do estádio e apoiando o time com entusiasmo.
Análise tática do primeiro tempo
Taticamente, o Internacional apostou em um 4-2-3-1, com Alan Patrick como articulador central e Wesley e Valencia explorando as pontas. A dupla de volantes, formada por Fernando e Bruno Henrique, teve dificuldades para conter os contra-ataques do Nacional, que utilizou um 4-4-2 com ênfase nas jogadas pelas laterais. A velocidade de Villalba e a movimentação de Nico López foram os principais trunfos dos uruguaios.
Roger Machado, técnico do Inter, ajustou o posicionamento da equipe após os dois gols sofridos, avançando as linhas e pressionando a saída de bola do Nacional. A estratégia deu resultado com o pênalti conquistado, mas o time ainda precisa melhorar a compactação defensiva. O Nacional, treinado por um técnico experiente, manteve a disciplina tática, fechando os espaços e explorando erros do adversário.
Expectativas para o segundo tempo
Com o placar empatado até os 54 minutos do primeiro tempo, o segundo tempo promete ser decisivo. O Internacional deve manter a pressão ofensiva, aproveitando o apoio da torcida para buscar a virada. Jogadores como Alan Patrick e Wesley serão fundamentais para desequilibrar, enquanto a defesa precisa estar atenta aos contra-ataques do Nacional. O time uruguaio, por sua vez, deve apostar na solidez defensiva e na velocidade para surpreender.
A entrada de jogadores como Bruno Tabata ou Vitinho, que começaram no banco, pode ser uma arma do Inter para mudar o panorama do jogo. Para o Nacional, a manutenção do ritmo intenso será essencial, especialmente com a possível entrada de jogadores descansados no segundo tempo. O confronto segue aberto, com ambos os times mostrando qualidade e disposição para lutar pelos três pontos.
Curiosidades sobre o confronto
O duelo entre Internacional e Nacional-URU tem história na Libertadores, com 12 confrontos anteriores. Confira algumas curiosidades:
- O Inter venceu cinco vezes, contra duas vitórias do Nacional e cinco empates.
- No Beira-Rio, o Colorado tem três vitórias e três empates em seis jogos.
- O último encontro, em 2023, terminou empatado por 1 a 1 em Montevidéu, com gol de Alan Patrick.
- Nico López, hoje no Nacional, jogou pelo Inter entre 2016 e 2018, marcando 40 gols.
- Jeremía Recoba, do Nacional, é filho de Álvaro Recoba, ídolo do clube e ex-jogador da Inter de Milão.
Importância do resultado para a campanha
Uma vitória no Beira-Rio pode colocar o Internacional em uma posição confortável no Grupo F, especialmente considerando o confronto direto entre Bahia e Atlético Nacional na próxima rodada. O Colorado sabe que somar pontos em casa é crucial na Libertadores, onde os jogos como mandante muitas vezes definem a classificação. Para o Nacional, um empate ou uma vitória seria um feito histórico, considerando a força do Inter em seus domínios.
O desempenho do Inter na competição também tem impacto no Brasileirão e na Copa do Brasil, já que uma campanha sólida na Libertadores aumenta a confiança do elenco. Roger Machado, que assumiu o comando em 2025, tem a missão de equilibrar as competições e manter o time competitivo em todas as frentes. O Nacional, por outro lado, busca recuperar o prestígio na competição continental, onde já foi campeão três vezes.
⏱ 42’ | 🗣 ¡𝗚𝗢𝗢𝗢𝗢𝗢𝗢𝗢𝗟 𝗗𝗘 𝗡𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗟! 💪🏼
SEBAAAAAAAAAAA ©️
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— Nacional (@Nacional) April 23, 2025

O Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, foi palco de um confronto eletrizante na noite desta terça-feira, 22 de abril, pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores 2025. O Internacional, líder do Grupo F com quatro pontos, recebeu o Nacional-URU, lanterna da chave, em um jogo marcado por lances intensos e revisões do VAR. Até os 54 minutos do primeiro tempo, o Colorado abriu o placar com um gol de pênalti de Alan Patrick, mas o duelo seguia aberto, com os uruguaios pressionando em contra-ataques rápidos. A partida, transmitida exclusivamente pelo Paramount+, atraiu milhares de torcedores ao estádio, que vibraram com cada jogada no gramado. O Inter, comandado por Roger Machado, busca consolidar sua posição na liderança, enquanto o Nacional tenta sua primeira vitória na competição.
A atmosfera no Beira-Rio era de expectativa antes do apito inicial. O Internacional vinha de uma vitória contundente por 3 a 0 contra o Atlético Nacional-COL, com hat-trick de Alan Patrick, o que aumentou a confiança da torcida colorada. Já o Nacional-URU, após duas derrotas consecutivas, entrou em campo com a missão de surpreender fora de casa. A escalação do Inter trouxe novidades, como a estreia do meia Gabriel Carvalho em jogos da Libertadores, enquanto o Nacional contava com nomes experientes, como Nico López, ex-jogador do próprio Colorado, e Jeremía Recoba, filho do ídolo uruguaio Álvaro Recoba.
O jogo começou com ritmo acelerado, com ambos os times buscando o ataque desde os primeiros minutos. O Internacional apostava na velocidade de Wesley pela esquerda e nas jogadas de Enner Valencia, enquanto o Nacional respondia com cruzamentos perigosos e investidas de Nico López. A arbitragem, liderada pelo venezuelano Alexis Herrera, foi bastante exigida, com várias checagens do VAR que geraram tensão no estádio. Até o momento, o placar de 1 a 1 reflete o equilíbrio da partida, mas o Inter mantém maior posse de bola e pressão ofensiva.
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Principais momentos do primeiro tempo
O primeiro tempo foi marcado por gols, revisões de arbitragem e lances de tirar o fôlego. Abaixo, os principais instantes que agitaram o Beira-Rio:
- 5’ – Gol do Nacional: Após escanteio cobrado por Nico López, Millán apareceu livre na área e finalizou com categoria, surpreendendo a defesa colorada.
- 10’ – Segundo gol uruguaio: Um erro de passe de Alan Patrick gerou um contra-ataque rápido. Villalba cruzou, e Boggio completou para as redes, ampliando para o Nacional.
- 18’ – Gol anulado do Inter: Wesley marcou após cobrança rápida de falta, mas o lance foi invalidado por impedimento de Bernabei, gerando reclamações da torcida.
- 43’ – Pênalti para o Inter: Wesley foi abraçado por Ancheta na área, e o árbitro marcou a penalidade após revisão do VAR.
- 45’ – Gol de Alan Patrick: O meia cobrou o pênalti com precisão no meio do gol, enganando o goleiro Mejía e empatando o jogo.
Pressão colorada e resposta uruguaia
O Internacional entrou em campo com uma estratégia clara: explorar as laterais e utilizar a criatividade de Alan Patrick no meio-campo. Desde os primeiros minutos, o time gaúcho tentou impor seu ritmo, com jogadas rápidas pelas pontas. Wesley, em especial, foi um dos destaques, criando oportunidades pela esquerda e levando perigo à defesa uruguaia. No entanto, a defesa colorada enfrentou dificuldades para conter os contra-ataques do Nacional, que apostava na velocidade de Villalba e na experiência de Nico López.
Aos 2 minutos, o Nacional já mostrava suas intenções com uma jogada de Recoba, que finalizou com perigo, exigindo boa defesa de Anthoni. O gol de Millán, aos 5 minutos, expôs falhas na marcação do Inter em bolas aéreas, um ponto que Roger Machado terá de ajustar. O segundo gol uruguaio, aos 10 minutos, veio de um erro individual de Alan Patrick, que perdeu a posse no meio-campo. Apesar dos sustos, o Colorado não se abateu e passou a dominar as ações ofensivas, criando chances com Valencia e Gabriel Carvalho.
A partida ganhou ainda mais emoção com as intervenções do VAR. Revisões em possíveis pênaltis e impedimentos geraram momentos de tensão, tanto no gramado quanto nas arquibancadas. A torcida colorada, conhecida por seu apoio vibrante, protestou em alguns lances, mas celebrou intensamente o gol de Alan Patrick, que trouxe alívio e reacendeu a esperança de virada. Até os 54 minutos, o Inter mantinha a posse de bola, mas precisava de maior precisão para superar a defesa bem postada do Nacional.
Destaques individuais no Beira-Rio
No lado do Internacional, Alan Patrick se consolidou como o maestro do time. O meia, que já havia brilhado na rodada anterior com três gols, mostrou frieza ao converter o pênalti e liderar as jogadas ofensivas. Wesley também merece destaque, com dribles e jogadas que desestabilizaram a defesa uruguaia. Gabriel Carvalho, em sua estreia na Libertadores, trouxe dinamismo ao meio-campo, embora ainda busque maior entrosamento com os companheiros.
Pelo Nacional, Nico López foi uma ameaça constante, usando sua experiência para criar jogadas perigosas. O zagueiro Millán, autor do primeiro gol, mostrou segurança na defesa e eficiência nas bolas aéreas. Villalba, com sua velocidade, foi peça-chave nos contra-ataques, enquanto Jeremía Recoba, apesar de jovem, demonstrou personalidade em campo. O goleiro Mejía, apesar de enganado no pênalti, fez defesas importantes que mantiveram o Nacional no jogo.
Contexto do Grupo F e importância do jogo
O Grupo F da Libertadores 2025 está extremamente disputado, e o confronto entre Inter e Nacional é decisivo para as pretensões de ambos na competição. O Internacional, com quatro pontos, divide a liderança com o Bahia, mas leva vantagem no saldo de gols. A vitória em casa é fundamental para o Colorado consolidar sua posição e encaminhar a classificação às oitavas de final. Já o Nacional, com zero pontos após duas rodadas, precisa de um resultado positivo para manter viva a esperança de avançar.
O Inter chega ao jogo embalado pela campanha sólida na Libertadores e pelo título gaúcho de 2025. A confiança do elenco é reforçada pela atuação dominante contra o Atlético Nacional-COL, mas a equipe sabe que precisa corrigir falhas defensivas para não ser surpreendida. O Nacional, por sua vez, aposta em sua tradição na competição e no bom desempenho recente no campeonato uruguaio, onde conquistou a Supercopa em janeiro.
Cronograma da partida e próximos desafios
O jogo no Beira-Rio segue em andamento, com o segundo tempo prometendo ainda mais emoções. Abaixo, o calendário das próximas rodadas do Internacional na fase de grupos da Libertadores:
- 8 de maio: Atlético Nacional x Inter – Estádio Atanasio Girardot, Medellín
- 15 de maio: Nacional x Inter – Estádio Gran Parque Central, Montevidéu
- 28 de maio: Inter x Bahia – Estádio Beira-Rio, Porto Alegre
O Internacional também tem compromissos importantes no Brasileirão e na Copa do Brasil. Após o confronto com o Nacional, o time enfrentará o Maracanã pela Copa do Brasil, em mais um desafio que testará a profundidade do elenco. O Nacional, por sua vez, volta suas atenções para o campeonato uruguaio, onde busca manter a boa fase.
Arbitragem sob os holofotes
A arbitragem tem sido um dos pontos mais discutidos da partida. Alexis Herrera, árbitro venezuelano, foi bastante exigido, especialmente nas revisões do VAR. Decisões como o pênalti marcado a favor do Inter e os impedimentos anulados geraram debates acalorados. A equipe de arbitragem, composta por Lubin Torrealba e Antoni Garcia como auxiliares, além de Yorman Delgado no VAR, trabalhou intensamente para manter o controle do jogo.
Os torcedores do Inter reclamaram de algumas marcações, especialmente no lance de impedimento que anulou o gol de Wesley. Já os uruguaios questionaram a marcação do pênalti, alegando que o contato de Ancheta com Wesley foi insuficiente. Apesar das controvérsias, a arbitragem seguiu o protocolo, utilizando o VAR para revisar lances cruciais, o que garantiu maior precisão nas decisões, mas também interrompeu o ritmo da partida em alguns momentos.
Foco na torcida e atmosfera no estádio
A torcida colorada compareceu em peso ao Beira-Rio, transformando o estádio em um caldeirão. Antes do jogo, o Internacional promoveu ações especiais, como uma homenagem no gramado e iniciativas solidárias organizadas por consulados e torcidas organizadas. A presença maciça dos torcedores, com cânticos e bandeiras, criou um ambiente intimidante para o Nacional, que sentiu a pressão desde o início.
Os ingressos, que variavam entre R$ 80 e R$ 349, esgotaram rapidamente, refletindo a paixão da torcida pelo clube. A venda começou na quarta-feira anterior, inicialmente para sócios, e a procura foi tão grande que o clube abriu setores adicionais. A torcida do Nacional, embora em menor número, também marcou presença, ocupando um setor específico do estádio e apoiando o time com entusiasmo.
Análise tática do primeiro tempo
Taticamente, o Internacional apostou em um 4-2-3-1, com Alan Patrick como articulador central e Wesley e Valencia explorando as pontas. A dupla de volantes, formada por Fernando e Bruno Henrique, teve dificuldades para conter os contra-ataques do Nacional, que utilizou um 4-4-2 com ênfase nas jogadas pelas laterais. A velocidade de Villalba e a movimentação de Nico López foram os principais trunfos dos uruguaios.
Roger Machado, técnico do Inter, ajustou o posicionamento da equipe após os dois gols sofridos, avançando as linhas e pressionando a saída de bola do Nacional. A estratégia deu resultado com o pênalti conquistado, mas o time ainda precisa melhorar a compactação defensiva. O Nacional, treinado por um técnico experiente, manteve a disciplina tática, fechando os espaços e explorando erros do adversário.
Expectativas para o segundo tempo
Com o placar empatado até os 54 minutos do primeiro tempo, o segundo tempo promete ser decisivo. O Internacional deve manter a pressão ofensiva, aproveitando o apoio da torcida para buscar a virada. Jogadores como Alan Patrick e Wesley serão fundamentais para desequilibrar, enquanto a defesa precisa estar atenta aos contra-ataques do Nacional. O time uruguaio, por sua vez, deve apostar na solidez defensiva e na velocidade para surpreender.
A entrada de jogadores como Bruno Tabata ou Vitinho, que começaram no banco, pode ser uma arma do Inter para mudar o panorama do jogo. Para o Nacional, a manutenção do ritmo intenso será essencial, especialmente com a possível entrada de jogadores descansados no segundo tempo. O confronto segue aberto, com ambos os times mostrando qualidade e disposição para lutar pelos três pontos.
Curiosidades sobre o confronto
O duelo entre Internacional e Nacional-URU tem história na Libertadores, com 12 confrontos anteriores. Confira algumas curiosidades:
- O Inter venceu cinco vezes, contra duas vitórias do Nacional e cinco empates.
- No Beira-Rio, o Colorado tem três vitórias e três empates em seis jogos.
- O último encontro, em 2023, terminou empatado por 1 a 1 em Montevidéu, com gol de Alan Patrick.
- Nico López, hoje no Nacional, jogou pelo Inter entre 2016 e 2018, marcando 40 gols.
- Jeremía Recoba, do Nacional, é filho de Álvaro Recoba, ídolo do clube e ex-jogador da Inter de Milão.
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Uma vitória no Beira-Rio pode colocar o Internacional em uma posição confortável no Grupo F, especialmente considerando o confronto direto entre Bahia e Atlético Nacional na próxima rodada. O Colorado sabe que somar pontos em casa é crucial na Libertadores, onde os jogos como mandante muitas vezes definem a classificação. Para o Nacional, um empate ou uma vitória seria um feito histórico, considerando a força do Inter em seus domínios.
O desempenho do Inter na competição também tem impacto no Brasileirão e na Copa do Brasil, já que uma campanha sólida na Libertadores aumenta a confiança do elenco. Roger Machado, que assumiu o comando em 2025, tem a missão de equilibrar as competições e manter o time competitivo em todas as frentes. O Nacional, por outro lado, busca recuperar o prestígio na competição continental, onde já foi campeão três vezes.
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