INSS corta 120 mil segurados que ficam sem salário em setembro
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, comemorou os dados mais recentes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Em setembro o Instituto desembolsou um valor menor que de 30 dias atrás para pagar os benefícios, o motivo é o pente-fino nos salários irregulares.
O pente-fino do INSS parece estar trazendo os efeitos que o governo federal gostaria. Foram 120 mil benefícios cortados, o que trouxe economia para os cofres da Previdência.
De acordo com Carlos Lupi, essa é a primeira vez na história que os gastos do INSS são diminuídos dois meses seguidos. Tendo caído de julho para agosto, e agora de agosto para setembro.
“Em média, [o INSS] pagava R$ 68.302.186,10 de benefícios totais no Brasil inteiro. Em julho, caiu de R$ 68 milhões para R$ 67,950 milhões. Em setembro, caiu para R$ 67,011 [milhões]”, disse em entrevista ao “Bom dia, Ministro” da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação).
Durante a entrevista o ministro também comemorou a diminuição na fila de espera por uma resposta do INSS. Ele informou que quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o país, haviam 2 milhões de pedidos sem resposta.
Hoje, esse total é de 500 mil. A justificativa para a queda, segundo Lupi, está ligada a um sistema mais moderno de e inteligente de análise das solicitações.
Pente-fino do INSS em 2024
O ministro da Previdência garantiu que o pente-fino nos dados do INSS faz parte de uma regra prevista por lei. A cada dois anos quem recebe benefício por incapacidade temporária precisa passar por uma nova perícia, a fim de verificar o seu estado de saúde.
No entanto, Lupi afirmou que em torno de 800 mil beneficiários deveriam ter passado por essa reavaliação, mas não fizeram. O ministro informou que já foram realizadas 225 mil checagens, e desse total foi feito o corte em “120 a 125 mil [benefícios]“.
Estão sendo alvo deste processo de revisão de dados, e convocação para atualizar as informações:
- Quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e está fora do Cadastro Único;
- Quem recebe o BPC e não atualiza o Cadastro Único há mais de 48 meses;
- Quem recebe o auxílio-doença (Benefício por Incapacidade Temporária) há mais de dois anos.
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