Papa volta a ser questionado sobre casos de violência sexual na Bélgica

“Como a Igreja pode ver, reconhecer e aprender com as feridas dos sobreviventes? Como podemos construir uma cultura eclesiástica em que todos, jovens e idosos, homens e mulheres, se sintam seguros e protegidos?”, perguntou.

Na resposta, o papa enfatizou a importância de escutar “o sofrimento das vítimas”, para (…) “fazê-las sentir a nossa proximidade e oferecer-lhes toda a ajuda possível, para aprender com elas a ser uma Igreja que serve a todos, sem dominar ninguém”.

“Uma das raízes da violência é o abuso de poder, quando utilizamos os papéis que temos para esmagar os outros ou manipulá-los”, disse o pontífice.

O diálogo não alterou o ambiente alegre do encontro, ao final do qual o papa percorreu a nave central da basílica em uma cadeira de rodas e abençoou os fiéis, com direito a selfies e apertos de mãos.

Algumas horas antes, o jesuíta argentino compareceu a outra igreja da cidade para um café da manhã privado com pessoas em situação de rua e migrantes.

Na sexta-feira, Francisco teve uma reunião, a portas fechadas, com 17 vítimas de agressões sexuais na Igreja belga.



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