EUA autorizam forças militares a reforçar presença no Oriente Médio

De acordo com o comunicado, a intenção é proteger “cidadãos e forças dos EUA na região”. O Departamento de Defesa também diz que quer reforçar a defesa de Israel e auxiliar na redução da tensão “por meio da dissuasão e da diplomacia”.

O secretário Austin enfatizou que os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irã e os parceiros e representantes apoiados pelo Irã explorem a situação ou expandam o conflito. Austin deixou claro que, caso o Irã, seus parceiros ou seus representantes usem esse momento para atingir pessoal ou interesses americanos na região, os EUA tomarão todas as medidas necessárias para defender nosso povo.
Comunicado divulgado pelo Pentágono

Tensões escalaram após mortes de líderes do Hezbollah e do Hamas

As mortes são decorrentes de ataques israelenses feitos na sexta-feira (27). Um bombardeio no Líbano foi direcionado ao quartel-general do Hezbollah em Beirute, onde estava Hassan Nasrallah, líder do grupo extremista. O anúncio da morte foi feito inicialmente por porta-vozes do Exército de Israel ainda na sexta. O grupo, no entanto, confirmou a informação apenas no sábado (28).

O Hezbollah disse que Nasrallah foi morto após um “ataque aéreo sionista traiçoeiro” e prometeu vingança. “A liderança do Hezbollah promete ao mais alto, mais sagrado e mais querido mártir em nossa jornada repleta de sacrifícios e mártires continuar sua jihad contra o inimigo, apoiando Gaza e a Palestina, e defendendo o Líbano e seu povo firme e honrado”, afirma o grupo em um comunicado.

Para Netanyahu, a morte de Hassan Nasrallah permitirá “avançar” na libertação dos reféns israelenses em Gaza. “Estamos determinados a continuar atingindo nossos inimigos”, declarou o primeiro-ministro de Israel ao retornar de Nova York, onde participou da Assembleia Geral da ONU.



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