Hezbollah prepara vingança com novo chefe e homem das sombras

Nasrallah presidia, no segundo subsolo, uma reunião com cerca de 20 chefes militares, e 15 deles faziam parte do vértice do governo. Todos morreram. Nasrallah, cujo corpo foi retirado inteiro dos destroços, teve como causa da morte a falta de oxigenação corporal: morreu sufocado, no meio do destruído edifício onde funcionava o QG do Hezbollah.

Para os especialistas em geoestratégia militar, o Hezbollah, por ordem de Nasrallah, passou a bombardear diariamente o norte de Israel, na região da Galileia, no dia seguinte ao ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.

Só que Nasrallah, autor de promessa pública de ataques diários com mísseis e morteiros ao norte de Israel que violou resolução da ONU e colocou em risco a força de paz (UNIFIL), errou em não prever penetrações de inteligência, pelo Mossad, o chamado serviço secreto externo do estado da Estrela de David.

Com efeito, informações preciosas foram adquiridas pelo Mossad de modo a levar à descoberta do QG, as reuniões agendadas e os deslocamentos.

Um experiente ex-comandante de um serviço de inteligência estrangeiro falou com este colunista na noite de domingo (29). Ressaltou que a morte em Teerã do “ministro de relações exteriores do Hamas”, Ismail Haniyeh, era uma evidência de como o Mossad estava atuando com eficiência em campo.

Isso ficou mais acentuado em Beirute e a implicar em comprometimento de setores administrativos do Hezbollah, quando dos episódios dos pagers e walkie-talkies.



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