Como as negociações de apoio de Marçal a Nunes naufragaram
Wajngarten passou as demandas ao presidente do MDB, Baleia Rossi. Sabará então conversou por telefone com Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. E um acordo foi apalavrado.
Nunes chegou a ensaiar um “mea culpa” quando disse que a campanha no primeiro turno teve muita agressividade, e a hora era de união contra a esquerda. Mas depois afirmou que não queria Marçal em seu palanque.
Esta colunista também noticiou, com base no que ouviu de aliados muito próximos do prefeito, que ele não desejava o respaldo de Marçal e que queria o ex-coach “bem longe” de dele.
O entorno de Nunes conta que foi surpreendido pelas declarações de Marçal de voto nulo no segundo turno e até de torcida dele pela vitória de Boulos.
Segundo apurou a coluna, não havia nenhum combinado para “mea culpa” de Tarcísio, de Silas Malafaia ou de Eduardo Bolsonaro. Os envolvidos na negociação se sentem traídos por Marçal e, especialmente, por Filipe Sabará.
Fontes próximas de Marçal dizem que ele mudou de ideia exatamente quando Nunes declarou publicamente que não queria Marçal em seu palanque.
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