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8 Apr 2025, Tue

como age a bactéria que matou uma pessoa em surto ligado a hambúrgueres do McDonald’s

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) ligaram o surto da bactéria E. coli que deixou uma morte e outras 49 pessoas doentes ao consumo de hambúrgueres “Quarterão” do McDonald’s. A empresa parou de vender o produto em diversos estados e descontinuou o uso de cebolas em fatias nesses locais. Investigadores tentam determinar qual ingrediente pode estar contaminado com a bactéria letal.

Dez pessoas chegaram a ser hospitalizadas, incluindo uma criança que, segundo a agência de saúde, apresenta uma doença grave. Todos atingidos pelo surto, que se alastra por 10 estados americanos, disseram que comeram no McDonald’s recentemente, e a maioria afirmou ter consumido o “Quarterão”.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a bactéria Escherichia coli (E.coli) é encontrada naturalmente no intestino de humanos e animais, já que a maioria das suas cepas são inofensivas. No entanto, algumas linhagens podem causar graves doenças e são transmitidas geralmente pelo consumo de água ou alimentos contaminados.

“Ao contrário de muitas outras bactérias causadoras de doenças, a E. coli pode causar uma infecção mesmo se você ingerir apenas pequenas quantidades. Por esse motivo, você pode ficar doente com a E. coli ao comer um hambúrguer levemente mal cozido ou ao engolir um bocado de água de piscina contaminada”, diz a Mayo Clinic, dos Estados Unidos. A bactéria foi a causa, por exemplo, de uma triatleta belga contaminada após nadar no rio Sena durante a Olimpíada de Paris neste ano.

A Mayo Clinic explica que “as fezes humanas e animais podem poluir as águas subterrâneas e superficiais, incluindo córregos, rios, lagos e água usada para irrigar plantações”. “Algumas pessoas também foram infectadas com E. coli depois de nadar em piscinas ou lagos contaminados com fezes”, continua.

Uma das cepas que provoca casos graves é a E. coli enterohemorrágica (EHEC), que produz toxinas que causam cólicas abdominais severas e forte diarreia, inclusive com presença de sangue. Vômitos e febre também podem ocorrer, e o período entre a transmissão do microrganismo e o início dos sintomas pode variar de três a oito dias. A maioria dos pacientes, porém, tem uma boa recuperação em até dez dias.

Crianças e idosos e pessoas imunossuprimidas são mais suscetíveis a desenvolverem um quadro grave da doença. “Para reduzir a chance de ser exposto à E. coli, evite ingerir água de lagos ou piscinas, lave as mãos com frequência, evite alimentos de risco e fique atento à contaminação cruzada”, recomenda a Mayo Clinic.



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