Conselheiros de Trump querem ofensiva contra esquerdas na América Latina
“A assistência externa dos EUA em todo o Hemisfério Ocidental foi projetada para responder às ameaças à segurança nacional que emanam da região, como o tráfico ilícito de drogas e armas; fluxos de imigração ilegal; terrorismo; pandemias; e ameaças estratégicas da China, Rússia e Irã”, diz o texto, num reconhecimento explícito de que o dinheiro não é apenas uma ajuda ao desenvolvimento.
“Na última década, os Estados Unidos forneceram bilhões de dólares em assistência de segurança, humanitária e de desenvolvimento na América Central e nos Andes, incluindo US$ 1 bilhão em ajuda emergencial alimentar e não alimentar a milhões de refugiados venezuelanos que fugiram da ditadura de Maduro”, disse.
O texto também diz que a Usaid é “sempre a primeira a responder a desastres naturais na América Central e no Caribe e emprega uma rede de especialistas dedicados na região para prestar essa assistência”. “Durante a pandemia, os Estados Unidos forneceram milhões de doses de vacinas e outros tipos de apoio emergencial à saúde”, indicou.
Vitórias eleitorais da esquerda incomodam
O que o plano ultraconservador aponta, porém, é que esse investimento não trouxe os resultados esperados. “Anos de ajuda externa não conseguiram trazer paz, prosperidade e estabilidade ao hemisfério. A pobreza, a falta de emprego e a agitação social levaram a vitórias eleitorais de esquerda do México ao Chile”, disse.
“Esses regimes são hostis aos interesses americanos e à iniciativa privada, fomentam a corrupção, implementam políticas radicais que empobrecerão ainda mais seus povos e ameaçarão suas democracias, além de estarem mais abertos a estabelecer parcerias com a China comunista”, alerta.
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