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14 Mar 2025, Fri

Ex-motorista de Regina Gonçalves é investigado por homicídio

Regina Gonçalves


A Polícia Civil do Rio de Janeiro está aprofundando as investigações sobre o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, que já responde por tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto qualificado contra a socialite Regina Gonçalves, de 88 anos. Agora, novos elementos indicam que ele pode ter envolvimento na morte da irmã de Regina, Therezinha Lemos Yamada, que faleceu em 2016 sob circunstâncias suspeitas. Relatos de ex-funcionários da mansão de Regina apontam que Therezinha foi vítima de maus-tratos e negligência, sendo confinada na varanda da casa sem acesso a cuidados médicos, alimentação adequada ou água. A suspeita principal gira em torno de uma suposta queda da escada, que teria causado a fratura em seu braço, agravando sua saúde já debilitada.

A morte de Therezinha ocorreu em 21 de maio de 2016, poucos dias após o suposto incidente na mansão localizada em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. Inicialmente, seu falecimento foi atribuído a complicações médicas naturais, mas novas evidências podem indicar que a idosa sofreu agressões físicas e foi privada de cuidados essenciais nos últimos dias de vida.

O inquérito policial teve um avanço significativo após o advogado Thiago Gebaili, representante de Marcelo Yamada, filho de Therezinha, apresentar documentos e testemunhos que reforçam a linha investigativa contra José Marcos. As cartas escritas por ex-funcionários da mansão incluem relatos detalhados de episódios de violência e omissão de socorro, além da acusação de que Regina e José Marcos mantinham Therezinha em condições sub-humanas antes de sua morte.

O Ministério Público do Rio de Janeiro conduz duas frentes de investigação

A promotora Eyleen Marenco está à frente do caso e conduz duas frentes de investigação simultaneamente. A primeira aponta José Marcos como o principal suspeito de envolvimento na morte de Therezinha. A segunda analisa a possível omissão por parte de Regina Gonçalves, que pode ser responsabilizada por não garantir o bem-estar da irmã. O Ministério Público também avalia a possibilidade de exumação do corpo de Therezinha para que exames mais aprofundados determinem se houve agressões ou outras circunstâncias que possam ter contribuído para seu falecimento.

Além disso, há suspeitas de que José Marcos manipulava a idosa para obter benefícios financeiros. Relatos de ex-funcionários indicam que ele a embriagava frequentemente e exercia controle sobre suas comunicações. Durante a investigação, foram encontradas joias e cartões bancários pertencentes a Therezinha em posse de José Marcos, o que reforça as alegações de exploração financeira.

Cartas revelam detalhes chocantes sobre a rotina de Therezinha na mansão

As cartas anexadas ao inquérito contêm testemunhos de ex-funcionários que descrevem o sofrimento enfrentado por Therezinha dentro da mansão de Regina. Um dos documentos, datado de 18 de janeiro de 2018, afirma que José Marcos não apenas agredia a idosa fisicamente, mas também a submetia a castigos psicológicos, como trancá-la do lado de fora da casa, em noites frias, e retirar-lhe o celular para impedir pedidos de ajuda.

Em um dos relatos mais impactantes, uma testemunha conta que presenciou Therezinha sendo jogada na escada da mansão no dia 8 de maio de 2016. A idosa teria quebrado o braço na queda, mas, em vez de ser levada imediatamente a um hospital adequado, foi mantida na casa sem atendimento médico apropriado. Apenas quando sua saúde piorou consideravelmente, ela foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pública, onde permaneceu internada até seu falecimento.

A negligência também se estendeu ao momento da morte de Therezinha. Seus filhos só foram informados sobre o falecimento no dia do enterro, sem terem sido avisados sobre sua internação ou as condições em que se encontrava antes de ser levada à UPA. Esse fato gerou forte indignação na família, que passou a questionar os eventos que levaram ao desfecho trágico.

Regina Lemos Gonçalves
Regina Lemos Gonçalves – Foto: Reprodução/TV Globo

Mandado de busca revela pertences da vítima com José Marcos

Em dezembro de 2024, a Polícia Civil do 12º Distrito Policial cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de São Conrado, onde José Marcos supostamente ainda se encontrava. Durante a operação, foram descobertos diversos itens pertencentes a Therezinha, incluindo joias e cartões bancários com anotações de senhas. Esses objetos não haviam sido entregues aos filhos após sua morte, o que levanta novas suspeitas sobre as reais intenções de José Marcos em relação ao patrimônio da idosa.

Os investigadores acreditam que José Marcos mantinha controle sobre os bens de Therezinha e que sua influência sobre Regina pode ter facilitado esse acesso. A presença desses pertences em sua posse reforça a tese de que ele explorava financeiramente a idosa, além dos abusos físicos e psicológicos denunciados.

Principais elementos do caso investigado

  • Data da morte de Therezinha: 21 de maio de 2016, após uma suposta queda na escada.
  • Acusações contra José Marcos: Sequestro, cárcere privado, violência psicológica, tentativa de feminicídio e furto qualificado.
  • Omissão de Regina Gonçalves: A socialite pode ser responsabilizada por não prestar assistência à irmã.
  • Cartas de ex-funcionários: Testemunhos indicam agressões físicas, negligência e privação de cuidados essenciais.
  • Pertences de Therezinha encontrados: Joias e cartões bancários estavam em posse de José Marcos.
  • Investigação do Ministério Público: Possível exumação do corpo para exames complementares.

Linha do tempo dos principais eventos do caso

  • Maio de 2016: Therezinha Lemos Yamada falece após ser internada na UPA de Copacabana.
  • Novembro de 2024: Marcelo Yamada entra com ação alegando envolvimento de José Marcos na morte da mãe.
  • Dezembro de 2024: Polícia Civil realiza mandado de busca e apreensão na casa de São Conrado.
  • Janeiro de 2025: Relatos de ex-funcionários são anexados ao inquérito, reforçando suspeitas sobre a morte de Therezinha.
  • Fevereiro de 2025: Ministério Público conduz duas frentes de investigação contra José Marcos e Regina Gonçalves.

Detalhes sobre a vida de Therezinha Yamada antes da morte

Therezinha era uma mulher reservada, conhecida por sua discrição e preocupação com a família. Embora mantivesse um bom relacionamento com a irmã Regina, fontes indicam que as duas divergiam sobre a presença de José Marcos na casa. Therezinha alertava Regina sobre os riscos de confiar excessivamente no ex-motorista, especialmente por sua postura controladora e suspeitas de que ele estivesse se aproveitando da fortuna da socialite.

Segundo relatos, Therezinha foi se tornando cada vez mais isolada dentro da mansão, sendo impedida de contatar pessoas externas. Seus filhos perceberam essa mudança, mas tiveram dificuldades para intervir, uma vez que a comunicação com a mãe era restrita e controlada.

Consequências jurídicas e próximos passos da investigação

A Polícia Civil segue aprofundando as apurações, com possibilidade de novas diligências nos próximos meses. O Ministério Público avalia a exumação do corpo de Therezinha, o que pode ser decisivo para comprovar ou descartar a hipótese de agressão. Caso a participação de José Marcos na morte seja confirmada, ele poderá enfrentar novas acusações criminais.

José Marcos segue foragido desde novembro de 2024, quando a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra ele. As autoridades trabalham para localizá-lo e esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o caso.



A Polícia Civil do Rio de Janeiro está aprofundando as investigações sobre o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, que já responde por tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto qualificado contra a socialite Regina Gonçalves, de 88 anos. Agora, novos elementos indicam que ele pode ter envolvimento na morte da irmã de Regina, Therezinha Lemos Yamada, que faleceu em 2016 sob circunstâncias suspeitas. Relatos de ex-funcionários da mansão de Regina apontam que Therezinha foi vítima de maus-tratos e negligência, sendo confinada na varanda da casa sem acesso a cuidados médicos, alimentação adequada ou água. A suspeita principal gira em torno de uma suposta queda da escada, que teria causado a fratura em seu braço, agravando sua saúde já debilitada.

A morte de Therezinha ocorreu em 21 de maio de 2016, poucos dias após o suposto incidente na mansão localizada em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. Inicialmente, seu falecimento foi atribuído a complicações médicas naturais, mas novas evidências podem indicar que a idosa sofreu agressões físicas e foi privada de cuidados essenciais nos últimos dias de vida.

O inquérito policial teve um avanço significativo após o advogado Thiago Gebaili, representante de Marcelo Yamada, filho de Therezinha, apresentar documentos e testemunhos que reforçam a linha investigativa contra José Marcos. As cartas escritas por ex-funcionários da mansão incluem relatos detalhados de episódios de violência e omissão de socorro, além da acusação de que Regina e José Marcos mantinham Therezinha em condições sub-humanas antes de sua morte.

O Ministério Público do Rio de Janeiro conduz duas frentes de investigação

A promotora Eyleen Marenco está à frente do caso e conduz duas frentes de investigação simultaneamente. A primeira aponta José Marcos como o principal suspeito de envolvimento na morte de Therezinha. A segunda analisa a possível omissão por parte de Regina Gonçalves, que pode ser responsabilizada por não garantir o bem-estar da irmã. O Ministério Público também avalia a possibilidade de exumação do corpo de Therezinha para que exames mais aprofundados determinem se houve agressões ou outras circunstâncias que possam ter contribuído para seu falecimento.

Além disso, há suspeitas de que José Marcos manipulava a idosa para obter benefícios financeiros. Relatos de ex-funcionários indicam que ele a embriagava frequentemente e exercia controle sobre suas comunicações. Durante a investigação, foram encontradas joias e cartões bancários pertencentes a Therezinha em posse de José Marcos, o que reforça as alegações de exploração financeira.

Cartas revelam detalhes chocantes sobre a rotina de Therezinha na mansão

As cartas anexadas ao inquérito contêm testemunhos de ex-funcionários que descrevem o sofrimento enfrentado por Therezinha dentro da mansão de Regina. Um dos documentos, datado de 18 de janeiro de 2018, afirma que José Marcos não apenas agredia a idosa fisicamente, mas também a submetia a castigos psicológicos, como trancá-la do lado de fora da casa, em noites frias, e retirar-lhe o celular para impedir pedidos de ajuda.

Em um dos relatos mais impactantes, uma testemunha conta que presenciou Therezinha sendo jogada na escada da mansão no dia 8 de maio de 2016. A idosa teria quebrado o braço na queda, mas, em vez de ser levada imediatamente a um hospital adequado, foi mantida na casa sem atendimento médico apropriado. Apenas quando sua saúde piorou consideravelmente, ela foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pública, onde permaneceu internada até seu falecimento.

A negligência também se estendeu ao momento da morte de Therezinha. Seus filhos só foram informados sobre o falecimento no dia do enterro, sem terem sido avisados sobre sua internação ou as condições em que se encontrava antes de ser levada à UPA. Esse fato gerou forte indignação na família, que passou a questionar os eventos que levaram ao desfecho trágico.

Regina Lemos Gonçalves
Regina Lemos Gonçalves – Foto: Reprodução/TV Globo

Mandado de busca revela pertences da vítima com José Marcos

Em dezembro de 2024, a Polícia Civil do 12º Distrito Policial cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de São Conrado, onde José Marcos supostamente ainda se encontrava. Durante a operação, foram descobertos diversos itens pertencentes a Therezinha, incluindo joias e cartões bancários com anotações de senhas. Esses objetos não haviam sido entregues aos filhos após sua morte, o que levanta novas suspeitas sobre as reais intenções de José Marcos em relação ao patrimônio da idosa.

Os investigadores acreditam que José Marcos mantinha controle sobre os bens de Therezinha e que sua influência sobre Regina pode ter facilitado esse acesso. A presença desses pertences em sua posse reforça a tese de que ele explorava financeiramente a idosa, além dos abusos físicos e psicológicos denunciados.

Principais elementos do caso investigado

  • Data da morte de Therezinha: 21 de maio de 2016, após uma suposta queda na escada.
  • Acusações contra José Marcos: Sequestro, cárcere privado, violência psicológica, tentativa de feminicídio e furto qualificado.
  • Omissão de Regina Gonçalves: A socialite pode ser responsabilizada por não prestar assistência à irmã.
  • Cartas de ex-funcionários: Testemunhos indicam agressões físicas, negligência e privação de cuidados essenciais.
  • Pertences de Therezinha encontrados: Joias e cartões bancários estavam em posse de José Marcos.
  • Investigação do Ministério Público: Possível exumação do corpo para exames complementares.

Linha do tempo dos principais eventos do caso

  • Maio de 2016: Therezinha Lemos Yamada falece após ser internada na UPA de Copacabana.
  • Novembro de 2024: Marcelo Yamada entra com ação alegando envolvimento de José Marcos na morte da mãe.
  • Dezembro de 2024: Polícia Civil realiza mandado de busca e apreensão na casa de São Conrado.
  • Janeiro de 2025: Relatos de ex-funcionários são anexados ao inquérito, reforçando suspeitas sobre a morte de Therezinha.
  • Fevereiro de 2025: Ministério Público conduz duas frentes de investigação contra José Marcos e Regina Gonçalves.

Detalhes sobre a vida de Therezinha Yamada antes da morte

Therezinha era uma mulher reservada, conhecida por sua discrição e preocupação com a família. Embora mantivesse um bom relacionamento com a irmã Regina, fontes indicam que as duas divergiam sobre a presença de José Marcos na casa. Therezinha alertava Regina sobre os riscos de confiar excessivamente no ex-motorista, especialmente por sua postura controladora e suspeitas de que ele estivesse se aproveitando da fortuna da socialite.

Segundo relatos, Therezinha foi se tornando cada vez mais isolada dentro da mansão, sendo impedida de contatar pessoas externas. Seus filhos perceberam essa mudança, mas tiveram dificuldades para intervir, uma vez que a comunicação com a mãe era restrita e controlada.

Consequências jurídicas e próximos passos da investigação

A Polícia Civil segue aprofundando as apurações, com possibilidade de novas diligências nos próximos meses. O Ministério Público avalia a exumação do corpo de Therezinha, o que pode ser decisivo para comprovar ou descartar a hipótese de agressão. Caso a participação de José Marcos na morte seja confirmada, ele poderá enfrentar novas acusações criminais.

José Marcos segue foragido desde novembro de 2024, quando a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra ele. As autoridades trabalham para localizá-lo e esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o caso.



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