A noite do dia 2 de março de 2025 entrou para a história como um marco na 97ª edição dos Academy Awards, realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles. Mick Jagger, o lendário vocalista dos Rolling Stones, surpreendeu o público ao subir ao palco para apresentar o prêmio de Melhor Canção Original, uma das categorias mais aguardadas da cerimônia. Aos 81 anos, Jagger trouxe sua energia característica e um toque de nostalgia rock’n’roll a um evento conhecido por celebrar o melhor do cinema mundial. A participação especial do ícone da música não apenas elevou o glamour da noite, mas também destacou a conexão entre o cinema e a música, dois pilares essenciais da cultura pop. O momento foi ainda mais especial por contar com a presença de grandes nomes da indústria, como Elton John e Diane Warren, cujas canções estavam entre as indicadas.
Com um carisma que atravessou gerações, Jagger apareceu impecável em um terno elegante, combinando sofisticação com seu estilo irreverente. Antes da premiação, ele já havia chamado atenção ao participar do jantar pré-Oscar organizado pela Chanel e Charles Finch, em Beverly Hills, ao lado de sua namorada, Melanie Hamrick, de 37 anos. O casal, que raramente faz aparições públicas juntos, foi fotografado em clima descontraído, posando com indicados como Adrien Brody e Colman Domingo. A presença de Jagger no evento reforçou sua relevância contínua no cenário cultural, mesmo décadas após o auge dos Rolling Stones.
@TheAcademy Mick Jagger pic.twitter.com/CPeOOVaYPc
— Aztechin (@aztechin) March 3, 2025
No palco do Oscar, o músico não se limitou a apenas anunciar o vencedor. Ele fez questão de ressaltar a importância das canções originais para o cinema, mencionando como elas amplificam as emoções das histórias contadas na tela. O público, que incluía estrelas como Kim Kardashian, Demi Moore e Leonardo DiCaprio, aplaudiu calorosamente, enquanto as redes sociais fervilhavam com comentários sobre o momento. A escolha de Jagger para entregar o prêmio foi vista como um aceno da Academia à influência duradoura da música popular nas trilhas sonoras cinematográficas.
Uma noite de surpresas no Dolby Theatre
A decisão de trazer Mick Jagger para o Oscar não foi a única surpresa da noite. Pela primeira vez em anos, a Academia optou por não incluir apresentações ao vivo das canções indicadas na categoria de Melhor Canção Original, uma mudança que gerou reações mistas. Em vez disso, o evento exibiu depoimentos dos compositores e imagens dos bastidores da criação das músicas, uma tentativa de destacar o processo criativo por trás das obras. A escolha, anunciada previamente pelos executivos Bill Kramer e Janet Yang, foi justificada como uma forma de homenagear Los Angeles, cidade afetada por incêndios devastadores no início do ano, redirecionando o foco para narrativas pessoais dos artistas.
Entre os indicados estavam nomes de peso. “El Mal” e “Mi Camino”, ambas do filme Emilia Pérez, competiam com “The Journey”, de The Six Triple Eight, composta por Diane Warren e interpretada por H.E.R., além de “Never Too Late”, do documentário Elton John: Never Too Late, escrita por Elton John, Brandi Carlile, Bernie Taupin e Andrew Watt, e “Like a Bird”, de Sing Sing, criada por Abraham Alexander e Adrian Quesada. A ausência de performances ao vivo frustrou alguns fãs, incluindo a própria H.E.R., que descreveu a decisão como “um pouco estranha” durante o jantar pré-Oscar, mas elogiou a chance de ver o trabalho dos compositores valorizado de outra forma.
A participação de Jagger, no entanto, compensou parte dessa lacuna. Sua breve fala antes de revelar o envelope trouxe leveza e um tom celebratório à cerimônia, que foi conduzida pelo apresentador Conan O’Brien. O evento, transmitido ao vivo pela ABC a partir das 19h (horário da Costa Leste dos EUA), alcançou milhões de espectadores, consolidando-se como uma das noites mais comentadas do ano no universo do entretenimento.
O legado de Jagger encontra o cinema
Mick Jagger não é um estranho ao mundo do cinema. Ao longo de sua carreira, ele já se aventurou como ator em filmes como Performance (1970) e Ned Kelly (1970), além de ter contribuído com músicas para trilhas sonoras memoráveis, como “Old Habits Die Hard”, de Alfie (2004), que venceu o Globo de Ouro e o Critics Choice, mas não chegou a ser indicada ao Oscar. Sua presença na premiação de 2025, portanto, não foi apenas um capricho da Academia, mas um reconhecimento de sua trajetória multifacetada. Aos 81 anos, o cantor continua a ser uma figura icônica, capaz de atrair olhares tanto no palco quanto fora dele.
Durante o jantar pré-Oscar, realizado no sábado, 1º de março, Jagger foi visto interagindo com outras celebridades, como Jeff Bezos, Lauren Sanchez e Kim Kardashian. O evento, que celebra os indicados na véspera da cerimônia, reuniu um elenco estelar no Polo Lounge do Beverly Hills Hotel, com nomes como Dakota Fanning, Sebastian Stan e Jeremy Strong marcando presença. A aparição de Jagger ao lado de Melanie Hamrick, com quem mantém um relacionamento desde 2014 e tem um filho, Deveraux, de 8 anos, também alimentou os tabloides, que destacaram a diferença de idade de 44 anos entre o casal.
No palco, sua entrega do prêmio foi um dos pontos altos da noite. Apesar de a categoria não contar com performances ao vivo, o momento em que Jagger abriu o envelope e anunciou o vencedor – “El Mal”, de Emilia Pérez, composta por Jacques Audiard, Camille e Clément Ducol – foi recebido com aplausos entusiasmados. A vitória da canção, interpretada por Zoe Saldaña no filme, marcou um triunfo para o musical mexicano que dominou as indicações, levando ainda prêmios como Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Filme Internacional.
Os indicados e a força da música no cinema
A categoria de Melhor Canção Original neste ano trouxe uma mistura eclética de estilos e narrativas. “El Mal”, vencedora da noite, destacou-se por sua integração à trama de Emilia Pérez, um filme que mistura drama, crime e musicalidade, conquistando crítica e público. A canção, cantada por Zoe Saldaña em uma cena de forte impacto emocional, reflete a jornada de autodescoberta da protagonista, uma mulher trans em busca de identidade. A vitória foi histórica: pela quinta vez consecutiva, uma música em língua não inglesa levou o Oscar, seguindo os passos de sucessos como “Naatu Naatu”, de RRR, em 2023.
Outros concorrentes também tinham seus méritos. “The Journey”, composta por Diane Warren e interpretada por H.E.R., representou um esforço poderoso no drama de guerra The Six Triple Eight, dirigido por Tyler Perry. Warren, que acumula 16 indicações ao Oscar sem nunca ter vencido, viu mais uma chance escapar, mas sua persistência continua a impressionar. Já “Never Too Late”, de Elton John e seus colaboradores, trouxe um tom nostálgico ao documentário sobre a vida do cantor, enquanto “Like a Bird”, de Sing Sing, emocionou com sua simplicidade e conexão com a história de redenção do filme.
A escolha de Jagger para entregar o prêmio reforçou o peso da música na premiação. Sua própria história com trilhas sonoras e o sucesso dos Rolling Stones em influenciar gerações fizeram dele uma figura simbólica para a ocasião, unindo o passado e o presente da cultura pop em um único momento.
Cronograma da temporada de premiações
A estrada até o Oscar foi longa e repleta de eventos marcantes. Confira os principais marcos da temporada de premiações que culminou na noite de 2 de março:
- 8 a 17 de janeiro: Período de votação para as indicações ao Oscar, estendido em dois dias devido aos incêndios na Califórnia.
- 23 de janeiro: Anúncio oficial dos indicados, com Emilia Pérez liderando com 13 nomeações.
- 11 a 18 de fevereiro: Votação final dos membros da Academia para escolher os vencedores.
- 1º de março: Jantar pré-Oscar da Chanel e Charles Finch, com presença de Mick Jagger e outros astros.
- 2 de março: Cerimônia do 97º Oscar, transmitida ao vivo pela ABC às 19h (ET).
O calendário reflete o esforço da Academia em manter a tradição mesmo diante de adversidades, como os incêndios que afetaram Los Angeles no início do ano, influenciando até mesmo a estrutura do evento.
Destaques da noite com Mick Jagger
Além de entregar o prêmio, Mick Jagger deixou sua marca em outros momentos da cerimônia. Nos bastidores, ele foi fotografado conversando com Elton John, cujo documentário Never Too Late estava entre os indicados. A interação entre os dois ícones da música britânica foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, com fãs relembrando a rivalidade amigável entre Rolling Stones e Elton John ao longo das décadas.
Fora do palco, sua presença no jantar pré-Oscar também gerou buzz. Aqui estão alguns destaques do evento:
- Jagger posou ao lado de Adrien Brody, indicado a Melhor Ator por Conclave.
- Melanie Hamrick, ex-bailarina e coreógrafa, chamou atenção com um vestido Chanel elegante.
- O casal foi visto em clima descontraído com Kim Kardashian e Jeff Bezos, mostrando a mistura de música, cinema e negócios na elite de Hollywood.
A participação de Jagger, embora breve, trouxe um brilho especial à noite, reforçando sua capacidade de se reinventar e permanecer relevante.
A vitória de “El Mal” e o impacto no Oscar
A escolha de “El Mal” como Melhor Canção Original coroou uma noite de vitórias para Emilia Pérez. O filme, dirigido por Jacques Audiard, já era favorito em outras categorias e saiu do Dolby Theatre com três estatuetas, incluindo a de Melhor Canção. A música, que mistura ritmos latinos com uma narrativa poderosa, foi elogiada por sua originalidade e pela performance visceral de Zoe Saldaña, que também levou o premio de Melhor Atriz Coadjuvante.
Nos bastidores, Clément Ducol e Camille, co-compositores da canção, celebraram a vitória ao lado de Audiard. O trio fez história ao ser o primeiro a receber três indicações em categorias musicais em um único ano, com Ducol e Camille também concorrendo por Melhor Trilha Sonora Original. A conquista destacou o crescente espaço para filmes internacionais no Oscar, um reflexo da diversidade que a Academia tem buscado promover.
A presença de Mick Jagger no anúncio do prêmio adicionou um toque de simbolismo ao momento, unindo a tradição do rock com a inovação de um musical contemporâneo. Sua energia no palco foi o complemento perfeito para uma noite que celebrou a música como alma do cinema

A noite do dia 2 de março de 2025 entrou para a história como um marco na 97ª edição dos Academy Awards, realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles. Mick Jagger, o lendário vocalista dos Rolling Stones, surpreendeu o público ao subir ao palco para apresentar o prêmio de Melhor Canção Original, uma das categorias mais aguardadas da cerimônia. Aos 81 anos, Jagger trouxe sua energia característica e um toque de nostalgia rock’n’roll a um evento conhecido por celebrar o melhor do cinema mundial. A participação especial do ícone da música não apenas elevou o glamour da noite, mas também destacou a conexão entre o cinema e a música, dois pilares essenciais da cultura pop. O momento foi ainda mais especial por contar com a presença de grandes nomes da indústria, como Elton John e Diane Warren, cujas canções estavam entre as indicadas.
Com um carisma que atravessou gerações, Jagger apareceu impecável em um terno elegante, combinando sofisticação com seu estilo irreverente. Antes da premiação, ele já havia chamado atenção ao participar do jantar pré-Oscar organizado pela Chanel e Charles Finch, em Beverly Hills, ao lado de sua namorada, Melanie Hamrick, de 37 anos. O casal, que raramente faz aparições públicas juntos, foi fotografado em clima descontraído, posando com indicados como Adrien Brody e Colman Domingo. A presença de Jagger no evento reforçou sua relevância contínua no cenário cultural, mesmo décadas após o auge dos Rolling Stones.
@TheAcademy Mick Jagger pic.twitter.com/CPeOOVaYPc
— Aztechin (@aztechin) March 3, 2025
No palco do Oscar, o músico não se limitou a apenas anunciar o vencedor. Ele fez questão de ressaltar a importância das canções originais para o cinema, mencionando como elas amplificam as emoções das histórias contadas na tela. O público, que incluía estrelas como Kim Kardashian, Demi Moore e Leonardo DiCaprio, aplaudiu calorosamente, enquanto as redes sociais fervilhavam com comentários sobre o momento. A escolha de Jagger para entregar o prêmio foi vista como um aceno da Academia à influência duradoura da música popular nas trilhas sonoras cinematográficas.
Uma noite de surpresas no Dolby Theatre
A decisão de trazer Mick Jagger para o Oscar não foi a única surpresa da noite. Pela primeira vez em anos, a Academia optou por não incluir apresentações ao vivo das canções indicadas na categoria de Melhor Canção Original, uma mudança que gerou reações mistas. Em vez disso, o evento exibiu depoimentos dos compositores e imagens dos bastidores da criação das músicas, uma tentativa de destacar o processo criativo por trás das obras. A escolha, anunciada previamente pelos executivos Bill Kramer e Janet Yang, foi justificada como uma forma de homenagear Los Angeles, cidade afetada por incêndios devastadores no início do ano, redirecionando o foco para narrativas pessoais dos artistas.
Entre os indicados estavam nomes de peso. “El Mal” e “Mi Camino”, ambas do filme Emilia Pérez, competiam com “The Journey”, de The Six Triple Eight, composta por Diane Warren e interpretada por H.E.R., além de “Never Too Late”, do documentário Elton John: Never Too Late, escrita por Elton John, Brandi Carlile, Bernie Taupin e Andrew Watt, e “Like a Bird”, de Sing Sing, criada por Abraham Alexander e Adrian Quesada. A ausência de performances ao vivo frustrou alguns fãs, incluindo a própria H.E.R., que descreveu a decisão como “um pouco estranha” durante o jantar pré-Oscar, mas elogiou a chance de ver o trabalho dos compositores valorizado de outra forma.
A participação de Jagger, no entanto, compensou parte dessa lacuna. Sua breve fala antes de revelar o envelope trouxe leveza e um tom celebratório à cerimônia, que foi conduzida pelo apresentador Conan O’Brien. O evento, transmitido ao vivo pela ABC a partir das 19h (horário da Costa Leste dos EUA), alcançou milhões de espectadores, consolidando-se como uma das noites mais comentadas do ano no universo do entretenimento.
O legado de Jagger encontra o cinema
Mick Jagger não é um estranho ao mundo do cinema. Ao longo de sua carreira, ele já se aventurou como ator em filmes como Performance (1970) e Ned Kelly (1970), além de ter contribuído com músicas para trilhas sonoras memoráveis, como “Old Habits Die Hard”, de Alfie (2004), que venceu o Globo de Ouro e o Critics Choice, mas não chegou a ser indicada ao Oscar. Sua presença na premiação de 2025, portanto, não foi apenas um capricho da Academia, mas um reconhecimento de sua trajetória multifacetada. Aos 81 anos, o cantor continua a ser uma figura icônica, capaz de atrair olhares tanto no palco quanto fora dele.
Durante o jantar pré-Oscar, realizado no sábado, 1º de março, Jagger foi visto interagindo com outras celebridades, como Jeff Bezos, Lauren Sanchez e Kim Kardashian. O evento, que celebra os indicados na véspera da cerimônia, reuniu um elenco estelar no Polo Lounge do Beverly Hills Hotel, com nomes como Dakota Fanning, Sebastian Stan e Jeremy Strong marcando presença. A aparição de Jagger ao lado de Melanie Hamrick, com quem mantém um relacionamento desde 2014 e tem um filho, Deveraux, de 8 anos, também alimentou os tabloides, que destacaram a diferença de idade de 44 anos entre o casal.
No palco, sua entrega do prêmio foi um dos pontos altos da noite. Apesar de a categoria não contar com performances ao vivo, o momento em que Jagger abriu o envelope e anunciou o vencedor – “El Mal”, de Emilia Pérez, composta por Jacques Audiard, Camille e Clément Ducol – foi recebido com aplausos entusiasmados. A vitória da canção, interpretada por Zoe Saldaña no filme, marcou um triunfo para o musical mexicano que dominou as indicações, levando ainda prêmios como Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Filme Internacional.
Os indicados e a força da música no cinema
A categoria de Melhor Canção Original neste ano trouxe uma mistura eclética de estilos e narrativas. “El Mal”, vencedora da noite, destacou-se por sua integração à trama de Emilia Pérez, um filme que mistura drama, crime e musicalidade, conquistando crítica e público. A canção, cantada por Zoe Saldaña em uma cena de forte impacto emocional, reflete a jornada de autodescoberta da protagonista, uma mulher trans em busca de identidade. A vitória foi histórica: pela quinta vez consecutiva, uma música em língua não inglesa levou o Oscar, seguindo os passos de sucessos como “Naatu Naatu”, de RRR, em 2023.
Outros concorrentes também tinham seus méritos. “The Journey”, composta por Diane Warren e interpretada por H.E.R., representou um esforço poderoso no drama de guerra The Six Triple Eight, dirigido por Tyler Perry. Warren, que acumula 16 indicações ao Oscar sem nunca ter vencido, viu mais uma chance escapar, mas sua persistência continua a impressionar. Já “Never Too Late”, de Elton John e seus colaboradores, trouxe um tom nostálgico ao documentário sobre a vida do cantor, enquanto “Like a Bird”, de Sing Sing, emocionou com sua simplicidade e conexão com a história de redenção do filme.
A escolha de Jagger para entregar o prêmio reforçou o peso da música na premiação. Sua própria história com trilhas sonoras e o sucesso dos Rolling Stones em influenciar gerações fizeram dele uma figura simbólica para a ocasião, unindo o passado e o presente da cultura pop em um único momento.
Cronograma da temporada de premiações
A estrada até o Oscar foi longa e repleta de eventos marcantes. Confira os principais marcos da temporada de premiações que culminou na noite de 2 de março:
- 8 a 17 de janeiro: Período de votação para as indicações ao Oscar, estendido em dois dias devido aos incêndios na Califórnia.
- 23 de janeiro: Anúncio oficial dos indicados, com Emilia Pérez liderando com 13 nomeações.
- 11 a 18 de fevereiro: Votação final dos membros da Academia para escolher os vencedores.
- 1º de março: Jantar pré-Oscar da Chanel e Charles Finch, com presença de Mick Jagger e outros astros.
- 2 de março: Cerimônia do 97º Oscar, transmitida ao vivo pela ABC às 19h (ET).
O calendário reflete o esforço da Academia em manter a tradição mesmo diante de adversidades, como os incêndios que afetaram Los Angeles no início do ano, influenciando até mesmo a estrutura do evento.
Destaques da noite com Mick Jagger
Além de entregar o prêmio, Mick Jagger deixou sua marca em outros momentos da cerimônia. Nos bastidores, ele foi fotografado conversando com Elton John, cujo documentário Never Too Late estava entre os indicados. A interação entre os dois ícones da música britânica foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, com fãs relembrando a rivalidade amigável entre Rolling Stones e Elton John ao longo das décadas.
Fora do palco, sua presença no jantar pré-Oscar também gerou buzz. Aqui estão alguns destaques do evento:
- Jagger posou ao lado de Adrien Brody, indicado a Melhor Ator por Conclave.
- Melanie Hamrick, ex-bailarina e coreógrafa, chamou atenção com um vestido Chanel elegante.
- O casal foi visto em clima descontraído com Kim Kardashian e Jeff Bezos, mostrando a mistura de música, cinema e negócios na elite de Hollywood.
A participação de Jagger, embora breve, trouxe um brilho especial à noite, reforçando sua capacidade de se reinventar e permanecer relevante.
A vitória de “El Mal” e o impacto no Oscar
A escolha de “El Mal” como Melhor Canção Original coroou uma noite de vitórias para Emilia Pérez. O filme, dirigido por Jacques Audiard, já era favorito em outras categorias e saiu do Dolby Theatre com três estatuetas, incluindo a de Melhor Canção. A música, que mistura ritmos latinos com uma narrativa poderosa, foi elogiada por sua originalidade e pela performance visceral de Zoe Saldaña, que também levou o premio de Melhor Atriz Coadjuvante.
Nos bastidores, Clément Ducol e Camille, co-compositores da canção, celebraram a vitória ao lado de Audiard. O trio fez história ao ser o primeiro a receber três indicações em categorias musicais em um único ano, com Ducol e Camille também concorrendo por Melhor Trilha Sonora Original. A conquista destacou o crescente espaço para filmes internacionais no Oscar, um reflexo da diversidade que a Academia tem buscado promover.
A presença de Mick Jagger no anúncio do prêmio adicionou um toque de simbolismo ao momento, unindo a tradição do rock com a inovação de um musical contemporâneo. Sua energia no palco foi o complemento perfeito para uma noite que celebrou a música como alma do cinema
