No dia 2 de março de 2025, o Dolby Theatre, em Los Angeles, testemunhou um marco histórico na 97ª edição do Oscar, quando Zoe Saldaña recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em Emilia Pérez. Interpretando Rita Mora Castro, uma advogada mexicana forte e emocionalmente complexa, Saldaña superou concorrentes de peso como Ariana Grande, de Wicked, Isabella Rossellini, de Conclave, Felicity Jones, de The Brutalist, e Monica Barbaro, de A Complete Unknown. Sua vitória veio após uma temporada de premiações imbatível, com troféus no Globo de Ouro, Critics Choice, BAFTA e SAG Awards, consolidando-a como a favorita absoluta na categoria. O filme, dirigido por Jacques Audiard e distribuído pela Netflix, também fez história ao conquistar 13 indicações, o maior número já registrado para uma produção em língua não inglesa, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz para Karla Sofía Gascón. No Brasil, Emilia Pérez estreou em streaming e no Festival do Rio, em outubro de 2024, onde a performance de Saldaña foi amplamente elogiada por sua autenticidade e energia em um musical que mistura crime, drama e questões de identidade de gênero.
A conquista é o primeiro Oscar de Zoe Saldaña, uma atriz conhecida por papéis em blockbusters como Avatar e Guardiões da Galáxia, mas que agora ganha destaque em um trabalho autoral e emocionalmente rico. Sua personagem, Rita, funciona como o coração da narrativa, ajudando um chefe de cartel a simular sua morte e realizar uma transição de gênero.
Outro aspecto notável foi o significado cultural da vitória. Aos 46 anos, de ascendência dominicana, Saldaña se torna a terceira atriz latina a vencer um Oscar de atuação, seguindo os passos de Rita Moreno e Ariana DeBose, reforçando a representatividade latina no cinema global.
Uma temporada de dominio absoluto
Zoe Saldaña chegou ao Oscar com um histórico impressionante, vencendo todas as principais premiações precursoras na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, um feito raro que a colocou em um patamar especial.
Mesmo enfrentando adversárias talentosas como Ariana Grande e Felicity Jones, sua consistência ao longo da temporada de prêmios a destacou como a escolha inevitável para a Academia.
A força de Rita Mora Castro
Interpretar Rita Mora Castro em Emilia Pérez exigiu de Zoe Saldaña uma entrega única. A personagem, uma advogada mexicana de fala ágil, é peça central na trama, guiando Manitas, vivido por Karla Sofía Gascón, em sua transformação em Emilia Pérez. Com 57 minutos e 50 segundos de tela – equivalente a 43,69% do filme –, sua escolha por competir como coadjuvante gerou debates, mas não ofuscou o impacto de sua atuação.
Cantado em espanhol, o musical trouxe à tona a fluência nativa de Saldaña e suas habilidades de dança, exploradas em números como “El Mal”, que misturam energia e emoção. No Brasil, o público do Festival do Rio destacou como ela equilibra momentos de humor, tensão e vulnerabilidade, tornando Rita uma figura inesquecível.
A parceria com Gascón, Gomez e Paz, que dividiram o prêmio de Melhor Atriz em Cannes, foi um dos pontos altos. A química entre elas deu vida à narrativa, com Saldaña funcionando como o eixo que conecta os diferentes tons do filme.
O caminho de Zoe Saldaña até o palco do Oscar
Zoe Saldaña trilhou uma carreira de mais de duas décadas antes de erguer seu primeiro Oscar. Nascida em 19 de junho de 1978, em Passaic, Nova Jersey, de pais dominicanos, ela começou como bailarina antes de estrear no cinema com Center Stage em 2000. Seus papéis como Neytiri em Avatar e Gamora em Guardiões da Galáxia a colocaram entre as atrizes de maior bilheteria da história, com filmes que acumulam mais de 15 bilhões de dólares globalmente.
Apesar do sucesso comercial, papéis em premiações escaparam por anos. Emilia Pérez mudou esse cenário, oferecendo a chance de mostrar sua profundidade em um musical dramático. A vitória no Oscar é vista como um ponto de virada, destacando sua versatilidade além dos blockbusters.
A temporada também trouxe desafios, como a controvérsia envolvendo tweets antigos de Karla Sofía Gascón. Saldaña enfrentou o momento com maturidade, focando em sua atuação e na mensagem do filme, o que fortaleceu sua campanha rumo ao Dolby Theatre.
Polêmica superada na campanha
A campanha de Emilia Pérez foi abalada quando posts antigos de Gascón no Twitter/X, com comentários racistas e islamofóbicos, ressurgiram após as indicações ao Oscar. A polêmica gerou críticas públicas, mas Saldaña se posicionou com um discurso de apoio à inclusão, mantendo o foco em sua performance.
No Dolby Theatre, a vitória de Saldaña foi recebida com uma ovação, evidenciando que a Academia valorizou seu trabalho acima das controvérsias. Seu discurso destacou a colaboração com Audiard e a equipe, reforçando a força da narrativa.
Momentos decisivos na trajetória de Zoe
A ascensão de Zoe Saldaña ao Oscar foi marcada por eventos-chave que solidificaram seu caminho:
- Maio de 2024: Estreia de Emilia Pérez em Cannes, com prêmio coletivo de Melhor Atriz.
- Janeiro de 2025: Vitória no Globo de Ouro, superando Ariana Grande na categoria.
- Fevereiro de 2025: Triunfos no Critics Choice, BAFTA e SAG Awards, um “sweep” histórico.
- 2 de março de 2025: Conquista do Oscar no Dolby Theatre, em Los Angeles.
Esses marcos mostram como Saldaña dominou a temporada com uma campanha consistente.
Características da atuação premiada
A performance de Zoe Saldaña em Emilia Pérez se destacou por aspectos que a levaram ao topo:
- Fluência em espanhol, trazendo autenticidade aos diálogos rápidos de Rita.
- Coreografias em “El Mal”, exibindo sua formação como dançarina.
- Equilíbrio entre comédia, drama e emoção em uma só personagem.
- Tempo de tela de 57 minutos e 50 segundos, liderando entre as coadjuvantes.
- Conexão com Gascón, Gomez e Paz, essencial para a coesão do filme.
Esses elementos reforçam seu domínio na categoria e sua contribuição para o sucesso da obra.
O significado para a representatividade latina
A vitória de Zoe Saldaña ecoa como um marco para o cinema latino. Aos 46 anos, ela se torna a terceira atriz latina a vencer um Oscar de atuação, seguindo Rita Moreno (West Side Story, 1961) e Ariana DeBose (West Side Story, 2021). Emilia Pérez, com 13 indicações, é o filme em língua não inglesa mais indicado na história da premiação, destacando o talento latino em escala global.
No Brasil, a recepção calorosa no Festival do Rio mostrou o apelo da história. A atuação de Saldaña foi vista como inspiradora para produções locais, que buscam narrativas autênticas sobre identidade e diversidade.
A noite do Oscar também celebrou outros vencedores, como Flow em Melhor Animação e Anora em Melhor Roteiro Original, mas o brilho de Saldaña roubou a cena na cerimônia apresentada por Conan O’Brien.
Uma noite histórica para Zoe Saldaña
Subir ao palco do Dolby Theatre emocionou Zoe Saldaña, que carregava 25 anos de carreira no cinema. Em seu discurso, ela agradeceu à família, a Jacques Audiard e à Academia, destacando o orgulho de ser uma atriz latina premiada em um evento tão prestigiado.
A entrega do prêmio, feita por atrizes veteranas, foi acompanhada por uma ovação que ressoou no teatro. A vitória foi celebrada como um reconhecimento de sua jornada, de papéis em franquias bilionárias a uma atuação profunda em um musical inovador.

No dia 2 de março de 2025, o Dolby Theatre, em Los Angeles, testemunhou um marco histórico na 97ª edição do Oscar, quando Zoe Saldaña recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em Emilia Pérez. Interpretando Rita Mora Castro, uma advogada mexicana forte e emocionalmente complexa, Saldaña superou concorrentes de peso como Ariana Grande, de Wicked, Isabella Rossellini, de Conclave, Felicity Jones, de The Brutalist, e Monica Barbaro, de A Complete Unknown. Sua vitória veio após uma temporada de premiações imbatível, com troféus no Globo de Ouro, Critics Choice, BAFTA e SAG Awards, consolidando-a como a favorita absoluta na categoria. O filme, dirigido por Jacques Audiard e distribuído pela Netflix, também fez história ao conquistar 13 indicações, o maior número já registrado para uma produção em língua não inglesa, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz para Karla Sofía Gascón. No Brasil, Emilia Pérez estreou em streaming e no Festival do Rio, em outubro de 2024, onde a performance de Saldaña foi amplamente elogiada por sua autenticidade e energia em um musical que mistura crime, drama e questões de identidade de gênero.
A conquista é o primeiro Oscar de Zoe Saldaña, uma atriz conhecida por papéis em blockbusters como Avatar e Guardiões da Galáxia, mas que agora ganha destaque em um trabalho autoral e emocionalmente rico. Sua personagem, Rita, funciona como o coração da narrativa, ajudando um chefe de cartel a simular sua morte e realizar uma transição de gênero.
Outro aspecto notável foi o significado cultural da vitória. Aos 46 anos, de ascendência dominicana, Saldaña se torna a terceira atriz latina a vencer um Oscar de atuação, seguindo os passos de Rita Moreno e Ariana DeBose, reforçando a representatividade latina no cinema global.
Uma temporada de dominio absoluto
Zoe Saldaña chegou ao Oscar com um histórico impressionante, vencendo todas as principais premiações precursoras na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, um feito raro que a colocou em um patamar especial.
Mesmo enfrentando adversárias talentosas como Ariana Grande e Felicity Jones, sua consistência ao longo da temporada de prêmios a destacou como a escolha inevitável para a Academia.
A força de Rita Mora Castro
Interpretar Rita Mora Castro em Emilia Pérez exigiu de Zoe Saldaña uma entrega única. A personagem, uma advogada mexicana de fala ágil, é peça central na trama, guiando Manitas, vivido por Karla Sofía Gascón, em sua transformação em Emilia Pérez. Com 57 minutos e 50 segundos de tela – equivalente a 43,69% do filme –, sua escolha por competir como coadjuvante gerou debates, mas não ofuscou o impacto de sua atuação.
Cantado em espanhol, o musical trouxe à tona a fluência nativa de Saldaña e suas habilidades de dança, exploradas em números como “El Mal”, que misturam energia e emoção. No Brasil, o público do Festival do Rio destacou como ela equilibra momentos de humor, tensão e vulnerabilidade, tornando Rita uma figura inesquecível.
A parceria com Gascón, Gomez e Paz, que dividiram o prêmio de Melhor Atriz em Cannes, foi um dos pontos altos. A química entre elas deu vida à narrativa, com Saldaña funcionando como o eixo que conecta os diferentes tons do filme.
O caminho de Zoe Saldaña até o palco do Oscar
Zoe Saldaña trilhou uma carreira de mais de duas décadas antes de erguer seu primeiro Oscar. Nascida em 19 de junho de 1978, em Passaic, Nova Jersey, de pais dominicanos, ela começou como bailarina antes de estrear no cinema com Center Stage em 2000. Seus papéis como Neytiri em Avatar e Gamora em Guardiões da Galáxia a colocaram entre as atrizes de maior bilheteria da história, com filmes que acumulam mais de 15 bilhões de dólares globalmente.
Apesar do sucesso comercial, papéis em premiações escaparam por anos. Emilia Pérez mudou esse cenário, oferecendo a chance de mostrar sua profundidade em um musical dramático. A vitória no Oscar é vista como um ponto de virada, destacando sua versatilidade além dos blockbusters.
A temporada também trouxe desafios, como a controvérsia envolvendo tweets antigos de Karla Sofía Gascón. Saldaña enfrentou o momento com maturidade, focando em sua atuação e na mensagem do filme, o que fortaleceu sua campanha rumo ao Dolby Theatre.
Polêmica superada na campanha
A campanha de Emilia Pérez foi abalada quando posts antigos de Gascón no Twitter/X, com comentários racistas e islamofóbicos, ressurgiram após as indicações ao Oscar. A polêmica gerou críticas públicas, mas Saldaña se posicionou com um discurso de apoio à inclusão, mantendo o foco em sua performance.
No Dolby Theatre, a vitória de Saldaña foi recebida com uma ovação, evidenciando que a Academia valorizou seu trabalho acima das controvérsias. Seu discurso destacou a colaboração com Audiard e a equipe, reforçando a força da narrativa.
Momentos decisivos na trajetória de Zoe
A ascensão de Zoe Saldaña ao Oscar foi marcada por eventos-chave que solidificaram seu caminho:
- Maio de 2024: Estreia de Emilia Pérez em Cannes, com prêmio coletivo de Melhor Atriz.
- Janeiro de 2025: Vitória no Globo de Ouro, superando Ariana Grande na categoria.
- Fevereiro de 2025: Triunfos no Critics Choice, BAFTA e SAG Awards, um “sweep” histórico.
- 2 de março de 2025: Conquista do Oscar no Dolby Theatre, em Los Angeles.
Esses marcos mostram como Saldaña dominou a temporada com uma campanha consistente.
Características da atuação premiada
A performance de Zoe Saldaña em Emilia Pérez se destacou por aspectos que a levaram ao topo:
- Fluência em espanhol, trazendo autenticidade aos diálogos rápidos de Rita.
- Coreografias em “El Mal”, exibindo sua formação como dançarina.
- Equilíbrio entre comédia, drama e emoção em uma só personagem.
- Tempo de tela de 57 minutos e 50 segundos, liderando entre as coadjuvantes.
- Conexão com Gascón, Gomez e Paz, essencial para a coesão do filme.
Esses elementos reforçam seu domínio na categoria e sua contribuição para o sucesso da obra.
O significado para a representatividade latina
A vitória de Zoe Saldaña ecoa como um marco para o cinema latino. Aos 46 anos, ela se torna a terceira atriz latina a vencer um Oscar de atuação, seguindo Rita Moreno (West Side Story, 1961) e Ariana DeBose (West Side Story, 2021). Emilia Pérez, com 13 indicações, é o filme em língua não inglesa mais indicado na história da premiação, destacando o talento latino em escala global.
No Brasil, a recepção calorosa no Festival do Rio mostrou o apelo da história. A atuação de Saldaña foi vista como inspiradora para produções locais, que buscam narrativas autênticas sobre identidade e diversidade.
A noite do Oscar também celebrou outros vencedores, como Flow em Melhor Animação e Anora em Melhor Roteiro Original, mas o brilho de Saldaña roubou a cena na cerimônia apresentada por Conan O’Brien.
Uma noite histórica para Zoe Saldaña
Subir ao palco do Dolby Theatre emocionou Zoe Saldaña, que carregava 25 anos de carreira no cinema. Em seu discurso, ela agradeceu à família, a Jacques Audiard e à Academia, destacando o orgulho de ser uma atriz latina premiada em um evento tão prestigiado.
A entrega do prêmio, feita por atrizes veteranas, foi acompanhada por uma ovação que ressoou no teatro. A vitória foi celebrada como um reconhecimento de sua jornada, de papéis em franquias bilionárias a uma atuação profunda em um musical inovador.
