Um incidente inusitado em Itapema, no litoral de Santa Catarina, chamou a atenção na tarde de 5 de março de 2025, quando um menino de sete anos, fascinado por carros, entrou em uma Porsche 911 destrancada e acabou colidindo o veículo contra um muro. O acidente, registrado por câmeras de segurança de um condomínio residencial, danificou severamente a traseira do carro de luxo, avaliado em mais de R$ 1 milhão. Apesar do susto, a criança saiu ilesa, mas o caso reacende o debate sobre a segurança de veículos deixados sem tranca e com chaves acessíveis, especialmente em ambientes com presença de menores. A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) foi acionada e confirmou que o proprietário tinha o hábito de deixar o carro na garagem sem medidas de proteção, o que facilitou o acesso do garoto ao automóvel.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento exato em que o menino, movido pela curiosidade, entra no veículo estacionado. Sem a supervisão de adultos, ele conseguiu ligar o motor e engatar a marcha ré, perdendo o controle em seguida. O impacto contra o muro deixou a lataria traseira da Porsche visivelmente amassada, com prejuízos que podem ultrapassar centenas de milhares de reais, já que o veículo não possuía seguro. O dono do carro, um vizinho da família do menino, não estava presente no momento do acidente, mas a situação gerou repercussão imediata entre os moradores do condomínio.
Mlk, uma criança entrou numa porshe, deu macha ré e bateu o carro no muro do condomínio.
Eu fico imaginando nos pais quando ficou sabendo disso kkkkkkkkkkkkkk pqp
— REAL MIL GRAU (@realmilgrauu) March 6, 2025
Dois dias antes do ocorrido, o proprietário havia mostrado ao garoto como funcionava o carro, incluindo o processo de ligar o motor e engatar as marchas. Esse detalhe, revelado pela PMSC, levanta questões sobre a responsabilidade de adultos em evitar que crianças tenham acesso a equipamentos perigosos. O caso, embora isolado, reflete um problema mais amplo: a negligência na guarda de veículos potentes, que, nas mãos erradas, podem causar danos materiais significativos ou até tragédias maiores.
Detalhes do acidente em Itapema
O episódio aconteceu em um condomínio fechado na cidade de Itapema, conhecida por suas praias e alto padrão de vida no litoral catarinense. Por volta das 15h de quarta-feira, o menino aproveitou um momento de distração para explorar a Porsche 911 estacionada na garagem coletiva. Segundo relatos, o veículo estava destrancado, com a chave no contato, uma prática recorrente do proprietário que acabou resultando no acidente.
A colisão foi forte o suficiente para alertar os vizinhos, que logo perceberam o que havia ocorrido. As câmeras de segurança capturaram o garoto saindo do carro após o impacto, aparentemente assustado, mas sem ferimentos. A PMSC chegou ao local pouco depois, constatando que não houve intenção criminosa, apenas uma combinação de curiosidade infantil e falta de precaução por parte do dono do veículo.
Negligência e o custo do descuido
Deixar um carro de luxo como a Porsche 911 sem tranca e com a chave acessível não é apenas uma questão de descuido, mas também de risco financeiro e de segurança. O modelo em questão, dependendo da versão e do ano, pode custar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão no mercado brasileiro. Sem seguro, o prejuízo recai inteiramente sobre o proprietário, que agora enfrenta um reparo caro em um veículo cuja traseira ficou comprometida.
Especialistas apontam que a manutenção de carros desse porte é exorbitante. Peças importadas, como para-choques e lanternas traseiras, podem levar semanas para chegar ao Brasil, elevando ainda mais os custos. Além disso, a falta de seguro em um automóvel tão valioso surpreendeu os moradores do condomínio, já que essa é uma prática comum entre proprietários de veículos de alto padrão para proteger o investimento.
Casos recentes envolvendo carros de luxo
Incidentes com carros de luxo têm ganhado destaque no Brasil nos últimos anos, muitas vezes por razões trágicas ou inusitadas. Em 2024, por exemplo, o país registrou ao menos 50 mortes em acidentes envolvendo veículos desse tipo, com uma média de um óbito a cada quatro dias, segundo levantamento do UOL. Embora o caso de Itapema não tenha resultado em vítimas, ele se soma a uma lista de episódios que expõem os riscos associados a esses automóveis potentes.
Em São Paulo, no dia 31 de março de 2024, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho dirigia um Porsche a mais de 150 km/h quando atingiu o carro de Ornaldo da Silva Viana, motorista de aplicativo, que morreu no local. Outro caso marcante ocorreu em 29 de julho do mesmo ano, quando Igor Ferreira Sauceda, também ao volante de um Porsche, matou um motociclista após uma briga de trânsito na zona sul da capital paulista. Esses eventos contrastam com o incidente em Santa Catarina, mas reforçam a necessidade de maior responsabilidade no uso e na guarda desses veículos.
No Rio de Janeiro, em 13 de julho de 2024, Fabio Toshiro Kikuta, de 42 anos, foi atropelado e morto por uma BMW dirigida pelo influenciador Vitor Vieira Belarmino, horas após seu casamento. Diferente desses acidentes fatais, o caso de Itapema teve um desfecho menos grave, mas serve como alerta para os perigos de deixar carros acessíveis a pessoas sem preparo, como crianças.
Cronologia dos eventos em Itapema
Para entender melhor o incidente, é possível organizar os acontecimentos em uma linha do tempo clara:
- 3 de março de 2025: O proprietário da Porsche 911 mostra ao menino de sete anos como ligar o carro e engatar as marchas, em um momento de interação casual.
- 5 de março de 2025, manhã: O veículo permanece estacionado na garagem do condomínio, destrancado e com a chave no contato, como de costume.
- 5 de março de 2025, 15h: O garoto entra no carro, liga o motor, engata a ré e colide contra o muro, danificando a traseira da Porsche.
- 5 de março de 2025, tarde: A PMSC é acionada, registra o ocorrido e confirma que não houve feridos, apenas danos materiais.
Esse cronograma destaca como uma sequência de decisões aparentemente simples culminou em um acidente que poderia ter sido evitado com medidas básicas de segurança.
Riscos de veículos destrancados
Deixar carros destrancados não é um problema exclusivo de Itapema ou de proprietários de carros de luxo. Em todo o Brasil, a prática aumenta a vulnerabilidade a furtos, acidentes e situações como a registrada em Santa Catarina. Um estudo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mostrou que, entre 2014 e 2024, mais de 2 mil colisões fatais envolveram veículos de alto padrão, muitos dos quais estavam em condições de fácil acesso antes dos incidentes.
No caso da Porsche 911, a combinação de um motor potente com a curiosidade natural de uma criança criou um cenário perigoso. Embora o menino não tenha se ferido, o impacto poderia ter atingido outra pessoa ou causado danos ainda maiores. A ausência de tranca e a presença da chave no contato transformaram um momento de descuido em um prejuízo significativo.
Lições do incidente
O acidente em Itapema traz à tona a importância de medidas preventivas simples, mas eficazes, para evitar situações semelhantes. Proprietários de veículos, especialmente os de alto valor, devem adotar hábitos que minimizem riscos. Abaixo, algumas práticas recomendadas:
- Trancar o carro sempre, mesmo em garagens privadas ou condomínios fechados.
- Guardar as chaves em locais seguros, fora do alcance de crianças ou terceiros.
- Evitar demonstrar o funcionamento de veículos a menores sem supervisão contínua.
- Contratar seguro para proteger contra imprevistos, como colisões ou furtos.
Essas ações, se aplicadas no caso da Porsche, poderiam ter evitado o transtorno enfrentado pelo dono do veículo e pela família do menino.
Impacto no condomínio e na comunidade
Após o incidente, os moradores do condomínio em Itapema passaram a discutir a segurança interna do local. O fato de um carro de mais de R$ 1 milhão estar tão vulnerável gerou surpresa e preocupação entre os vizinhos, que agora questionam se outros veículos estão sendo deixados em condições semelhantes. A administração do condomínio não se pronunciou oficialmente, mas há relatos de que novas regras para o uso das garagens coletivas estão sendo consideradas.
A família do garoto, por sua vez, não enfrentará consequências legais, já que a criança não tem idade para ser responsabilizada. O dono da Porsche, embora prejudicado financeiramente, também não deve acionar judicialmente os pais do menino, segundo informações preliminares da PMSC. O caso parece destinado a se resolver no âmbito privado, mas deixou um alerta para a comunidade local.
Perfil da Porsche 911 envolvida
A Porsche 911 é um dos modelos mais icônicos da marca alemã, conhecida por sua potência e design sofisticado. Com valores que facilmente superam R$ 1 milhão no Brasil, o carro é equipado com motores que podem ultrapassar 400 cavalos de potência, dependendo da versão. Essa capacidade, embora impressionante, exige cuidado redobrado na sua guarda e operação.
No incidente de Itapema, o veículo demonstrou sua força mesmo em uma manobra desajeitada feita por uma criança. A facilidade com que o motor foi acionado e a marcha engatada evidencia tanto a qualidade técnica do carro quanto os perigos de deixá-lo acessível. O dano na traseira, embora grave, não comprometeu a estrutura principal, mas o conserto promete ser um processo longo e dispendioso.

Um incidente inusitado em Itapema, no litoral de Santa Catarina, chamou a atenção na tarde de 5 de março de 2025, quando um menino de sete anos, fascinado por carros, entrou em uma Porsche 911 destrancada e acabou colidindo o veículo contra um muro. O acidente, registrado por câmeras de segurança de um condomínio residencial, danificou severamente a traseira do carro de luxo, avaliado em mais de R$ 1 milhão. Apesar do susto, a criança saiu ilesa, mas o caso reacende o debate sobre a segurança de veículos deixados sem tranca e com chaves acessíveis, especialmente em ambientes com presença de menores. A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) foi acionada e confirmou que o proprietário tinha o hábito de deixar o carro na garagem sem medidas de proteção, o que facilitou o acesso do garoto ao automóvel.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento exato em que o menino, movido pela curiosidade, entra no veículo estacionado. Sem a supervisão de adultos, ele conseguiu ligar o motor e engatar a marcha ré, perdendo o controle em seguida. O impacto contra o muro deixou a lataria traseira da Porsche visivelmente amassada, com prejuízos que podem ultrapassar centenas de milhares de reais, já que o veículo não possuía seguro. O dono do carro, um vizinho da família do menino, não estava presente no momento do acidente, mas a situação gerou repercussão imediata entre os moradores do condomínio.
Mlk, uma criança entrou numa porshe, deu macha ré e bateu o carro no muro do condomínio.
Eu fico imaginando nos pais quando ficou sabendo disso kkkkkkkkkkkkkk pqp
— REAL MIL GRAU (@realmilgrauu) March 6, 2025
Dois dias antes do ocorrido, o proprietário havia mostrado ao garoto como funcionava o carro, incluindo o processo de ligar o motor e engatar as marchas. Esse detalhe, revelado pela PMSC, levanta questões sobre a responsabilidade de adultos em evitar que crianças tenham acesso a equipamentos perigosos. O caso, embora isolado, reflete um problema mais amplo: a negligência na guarda de veículos potentes, que, nas mãos erradas, podem causar danos materiais significativos ou até tragédias maiores.
Detalhes do acidente em Itapema
O episódio aconteceu em um condomínio fechado na cidade de Itapema, conhecida por suas praias e alto padrão de vida no litoral catarinense. Por volta das 15h de quarta-feira, o menino aproveitou um momento de distração para explorar a Porsche 911 estacionada na garagem coletiva. Segundo relatos, o veículo estava destrancado, com a chave no contato, uma prática recorrente do proprietário que acabou resultando no acidente.
A colisão foi forte o suficiente para alertar os vizinhos, que logo perceberam o que havia ocorrido. As câmeras de segurança capturaram o garoto saindo do carro após o impacto, aparentemente assustado, mas sem ferimentos. A PMSC chegou ao local pouco depois, constatando que não houve intenção criminosa, apenas uma combinação de curiosidade infantil e falta de precaução por parte do dono do veículo.
Negligência e o custo do descuido
Deixar um carro de luxo como a Porsche 911 sem tranca e com a chave acessível não é apenas uma questão de descuido, mas também de risco financeiro e de segurança. O modelo em questão, dependendo da versão e do ano, pode custar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão no mercado brasileiro. Sem seguro, o prejuízo recai inteiramente sobre o proprietário, que agora enfrenta um reparo caro em um veículo cuja traseira ficou comprometida.
Especialistas apontam que a manutenção de carros desse porte é exorbitante. Peças importadas, como para-choques e lanternas traseiras, podem levar semanas para chegar ao Brasil, elevando ainda mais os custos. Além disso, a falta de seguro em um automóvel tão valioso surpreendeu os moradores do condomínio, já que essa é uma prática comum entre proprietários de veículos de alto padrão para proteger o investimento.
Casos recentes envolvendo carros de luxo
Incidentes com carros de luxo têm ganhado destaque no Brasil nos últimos anos, muitas vezes por razões trágicas ou inusitadas. Em 2024, por exemplo, o país registrou ao menos 50 mortes em acidentes envolvendo veículos desse tipo, com uma média de um óbito a cada quatro dias, segundo levantamento do UOL. Embora o caso de Itapema não tenha resultado em vítimas, ele se soma a uma lista de episódios que expõem os riscos associados a esses automóveis potentes.
Em São Paulo, no dia 31 de março de 2024, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho dirigia um Porsche a mais de 150 km/h quando atingiu o carro de Ornaldo da Silva Viana, motorista de aplicativo, que morreu no local. Outro caso marcante ocorreu em 29 de julho do mesmo ano, quando Igor Ferreira Sauceda, também ao volante de um Porsche, matou um motociclista após uma briga de trânsito na zona sul da capital paulista. Esses eventos contrastam com o incidente em Santa Catarina, mas reforçam a necessidade de maior responsabilidade no uso e na guarda desses veículos.
No Rio de Janeiro, em 13 de julho de 2024, Fabio Toshiro Kikuta, de 42 anos, foi atropelado e morto por uma BMW dirigida pelo influenciador Vitor Vieira Belarmino, horas após seu casamento. Diferente desses acidentes fatais, o caso de Itapema teve um desfecho menos grave, mas serve como alerta para os perigos de deixar carros acessíveis a pessoas sem preparo, como crianças.
Cronologia dos eventos em Itapema
Para entender melhor o incidente, é possível organizar os acontecimentos em uma linha do tempo clara:
- 3 de março de 2025: O proprietário da Porsche 911 mostra ao menino de sete anos como ligar o carro e engatar as marchas, em um momento de interação casual.
- 5 de março de 2025, manhã: O veículo permanece estacionado na garagem do condomínio, destrancado e com a chave no contato, como de costume.
- 5 de março de 2025, 15h: O garoto entra no carro, liga o motor, engata a ré e colide contra o muro, danificando a traseira da Porsche.
- 5 de março de 2025, tarde: A PMSC é acionada, registra o ocorrido e confirma que não houve feridos, apenas danos materiais.
Esse cronograma destaca como uma sequência de decisões aparentemente simples culminou em um acidente que poderia ter sido evitado com medidas básicas de segurança.
Riscos de veículos destrancados
Deixar carros destrancados não é um problema exclusivo de Itapema ou de proprietários de carros de luxo. Em todo o Brasil, a prática aumenta a vulnerabilidade a furtos, acidentes e situações como a registrada em Santa Catarina. Um estudo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mostrou que, entre 2014 e 2024, mais de 2 mil colisões fatais envolveram veículos de alto padrão, muitos dos quais estavam em condições de fácil acesso antes dos incidentes.
No caso da Porsche 911, a combinação de um motor potente com a curiosidade natural de uma criança criou um cenário perigoso. Embora o menino não tenha se ferido, o impacto poderia ter atingido outra pessoa ou causado danos ainda maiores. A ausência de tranca e a presença da chave no contato transformaram um momento de descuido em um prejuízo significativo.
Lições do incidente
O acidente em Itapema traz à tona a importância de medidas preventivas simples, mas eficazes, para evitar situações semelhantes. Proprietários de veículos, especialmente os de alto valor, devem adotar hábitos que minimizem riscos. Abaixo, algumas práticas recomendadas:
- Trancar o carro sempre, mesmo em garagens privadas ou condomínios fechados.
- Guardar as chaves em locais seguros, fora do alcance de crianças ou terceiros.
- Evitar demonstrar o funcionamento de veículos a menores sem supervisão contínua.
- Contratar seguro para proteger contra imprevistos, como colisões ou furtos.
Essas ações, se aplicadas no caso da Porsche, poderiam ter evitado o transtorno enfrentado pelo dono do veículo e pela família do menino.
Impacto no condomínio e na comunidade
Após o incidente, os moradores do condomínio em Itapema passaram a discutir a segurança interna do local. O fato de um carro de mais de R$ 1 milhão estar tão vulnerável gerou surpresa e preocupação entre os vizinhos, que agora questionam se outros veículos estão sendo deixados em condições semelhantes. A administração do condomínio não se pronunciou oficialmente, mas há relatos de que novas regras para o uso das garagens coletivas estão sendo consideradas.
A família do garoto, por sua vez, não enfrentará consequências legais, já que a criança não tem idade para ser responsabilizada. O dono da Porsche, embora prejudicado financeiramente, também não deve acionar judicialmente os pais do menino, segundo informações preliminares da PMSC. O caso parece destinado a se resolver no âmbito privado, mas deixou um alerta para a comunidade local.
Perfil da Porsche 911 envolvida
A Porsche 911 é um dos modelos mais icônicos da marca alemã, conhecida por sua potência e design sofisticado. Com valores que facilmente superam R$ 1 milhão no Brasil, o carro é equipado com motores que podem ultrapassar 400 cavalos de potência, dependendo da versão. Essa capacidade, embora impressionante, exige cuidado redobrado na sua guarda e operação.
No incidente de Itapema, o veículo demonstrou sua força mesmo em uma manobra desajeitada feita por uma criança. A facilidade com que o motor foi acionado e a marcha engatada evidencia tanto a qualidade técnica do carro quanto os perigos de deixá-lo acessível. O dano na traseira, embora grave, não comprometeu a estrutura principal, mas o conserto promete ser um processo longo e dispendioso.
