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16 Mar 2025, Sun

Cientistas preveem nova “extinção” em massa na Terra em 250 milhões de anos

Planeta Terra


Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo alarmante que projeta o futuro do planeta Terra com base em modelos climáticos avançados. Publicado na revista Nature Geoscience, o trabalho indica que a formação de um novo supercontinente, batizado de Pangea Ultima, pode ocorrer em aproximadamente 250 milhões de anos, desencadeando condições extremas que ameaçam a sobrevivência de mamíferos, incluindo os humanos. Utilizando supercomputadores, os cientistas simularam tendências de temperatura, vento, chuva e umidade, apontando para um cenário de calor intenso e ambientes inóspitos. O aumento dos níveis de dióxido de carbono, aliado a uma maior radiação solar, deve elevar as temperaturas globais a patamares entre 40°C e 70°C, tornando vastas regiões do planeta praticamente inviáveis para a vida como a conhecemos. Esse evento, segundo os especialistas, marcaria uma nova extinção em massa, semelhante às cinco já registradas na história geológica da Terra.

A pesquisa destaca que o processo de fusão dos continentes atuais, impulsionado pela movimentação das placas tectônicas, terá impactos profundos no clima global. Além do calor extremo, a formação do supercontinente pode intensificar a atividade vulcânica, liberando quantidades massivas de gases de efeito estufa na atmosfera. Esse fenômeno, combinado com a previsão de que o Sol emitirá cerca de 2,5% mais radiação no futuro distante, cria um “triplo golpe” climático, conforme descreveu Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo.

Já os mamíferos, que historicamente demonstraram resiliência por meio de adaptações como pelagem para o frio ou hibernação em climas quentes, enfrentariam desafios sem precedentes. As condições previstas ultrapassam os limites de adaptação biológica, especialmente pela dificuldade de dissipar calor em ambientes de alta umidade, o que comprometeria mecanismos como o suor, essencial para humanos e outros animais.

Impactos climáticos do supercontinente Pangea Ultima

A formação do Pangea Ultima, prevista para ocorrer em 250 milhões de anos, não é apenas uma questão de rearranjo geográfico. Ela trará mudanças drásticas nos padrões climáticos globais, conforme apontam os modelos desenvolvidos pela equipe de Bristol. A concentração de terras em uma única massa continental, localizada majoritariamente nos trópicos quentes e úmidos, amplificará o efeito de continentalidade, resultando em temperaturas extremas e uma redução significativa nas áreas habitáveis. Esse processo tectônico também deve alterar os regimes de vento e chuva, criando vastos desertos e zonas de seca prolongada em regiões que hoje sustentam ecossistemas ricos.

Para estimar os níveis futuros de dióxido de carbono, os pesquisadores analisaram interações entre a movimentação das placas tectônicas, a química oceânica e os processos biológicos. Os resultados sugerem que os níveis de CO₂ podem dobrar em relação aos valores atuais, que já são considerados elevados devido às emissões humanas. Esse aumento, somado ao aquecimento natural do Sol ao longo de milhões de anos, transformaria o planeta em um ambiente hostil, com escassez de água e fontes de alimento para os mamíferos.

Outro aspecto crítico levantado pelo estudo é o potencial aumento da atividade vulcânica. Durante a formação de supercontinentes no passado, como a Pangeia original há cerca de 300 milhões de anos, erupções massivas liberaram gases que alteraram o clima global. Um cenário semelhante é esperado com o Pangea Ultima, agravando ainda mais as condições para a vida.

Histórico de extinções em massa na Terra

O planeta Terra já passou por cinco grandes eventos de extinção em massa ao longo de seus 4,5 bilhões de anos de história, cada um causado por fenômenos naturais distintos. O mais famoso deles ocorreu há 66 milhões de anos, quando um asteroide colidiu com a região onde hoje fica a Península de Yucatán, no México, levando à extinção dos dinossauros e de cerca de 75% das espécies existentes. Esse evento, conhecido como extinção do Cretáceo-Paleógeno, deixou evidências como a cratera Chicxulub e uma camada rica em irídio espalhada pelo globo. Antes disso, a maior extinção registrada, chamada de “A Grande Morte”, aconteceu há 252 milhões de anos, no final do período Permiano, eliminando cerca de 95% das espécies marinhas e 70% das terrestres devido a erupções vulcânicas massivas na região da Sibéria.

Outros eventos incluem a extinção do Ordoviciano-Siluriano, há 443 milhões de anos, que dizimou 85% das espécies marinhas por causa de glaciações e quedas no nível do mar, e a do Devoniano Tardio, há 375 milhões de anos, marcada por mudanças climáticas e perda de oxigênio nos oceanos. Há 201 milhões de anos, a extinção do Triássico-Jurássico, ligada à separação da Pangeia e ao vulcanismo, abriu caminho para a ascensão dos dinossauros. Esses episódios mostram que a Terra já enfrentou transformações catastróficas, e o estudo atual sugere que o próximo evento pode seguir um padrão semelhante, mas com características únicas devido à influência do aquecimento global e da tectônica.

Pesquisadores apontam que, diferentemente das extinções anteriores, o cenário futuro não será desencadeado por um impacto súbito, como um asteroide, mas por uma mudança gradual e cumulativa nas condições ambientais. Ainda assim, a magnitude do impacto sobre a biodiversidade pode ser comparável, especialmente para os mamíferos, que dominam os ecossistemas terrestres atuais.

Cronologia das grandes extinções e o que esperar

Entender o passado geológico da Terra ajuda a contextualizar as previsões para o futuro. Abaixo, uma linha do tempo com os principais eventos de extinção em massa já registrados:

  • Ordoviciano-Siluriano (443 milhões de anos atrás): Perda de 85% das espécies marinhas devido a glaciações e alterações no nível do mar.
  • Devoniano Tardio (375 milhões de anos atrás): Extinção de 70% a 80% das espécies, associada a mudanças climáticas e anoxia oceânica.
  • Permiano-Triássico (252 milhões de anos atrás): A maior extinção, com 95% das espécies marinhas e 70% das terrestres eliminadas por vulcanismo.
  • Triássico-Jurássico (201 milhões de anos atrás): Cerca de 75% das espécies desapareceram com a fragmentação da Pangeia e erupções vulcânicas.
  • Cretáceo-Paleógeno (66 milhões de anos atrás): Fim dos dinossauros e 75% das espécies devido ao impacto de um asteroide.

O próximo evento, projetado para daqui a 250 milhões de anos, seria o sexto na história do planeta. Embora distante no tempo, os cientistas alertam que os impactos das mudanças climáticas atuais podem acelerar a deterioração das condições de vida muito antes disso, especialmente se as emissões de carbono continuarem descontroladas.

Limites da adaptação dos mamíferos ao calor extremo

Mamíferos, incluindo os humanos, possuem mecanismos naturais para lidar com variações climáticas, como o suor e a hibernação. No entanto, as temperaturas previstas com a formação do Pangea Ultima, entre 40°C e 70°C, combinadas com alta umidade, ultrapassam os limites fisiológicos dessas adaptações. Em ambientes tão quentes e úmidos, a evaporação do suor se torna ineficiente, impedindo a regulação térmica do corpo. Isso levaria a um colapso metabólico em espécies que dependem desse processo para sobreviver, como os humanos.

Estudos complementares indicam que os mamíferos prosperaram nos últimos 66 milhões de anos graças à capacidade de se ajustar a climas variados. Durante períodos frios, como as eras glaciais, desenvolveram pelagens densas e estratégias de hibernação. Em climas quentes, como os do Paleoceno, adaptaram-se com corpos menores e comportamentos noturnos. Porém, o cenário futuro apresenta um desafio inédito, com poucas chances de sobrevivência em um planeta dominado por calor extremo e escassez de recursos.

A pesquisa também levanta a possibilidade de que algumas espécies possam buscar refúgio em regiões polares ou montanhosas, onde as temperaturas poderiam ser ligeiramente mais amenas. Ainda assim, a extensão dessas áreas seria limitada, e a competição por espaço e alimento tornaria a sobrevivência improvável para a maioria.

Fatores que agravam o cenário futuro

Além da formação do supercontinente, outros elementos contribuem para o quadro sombrio desenhado pelos cientistas. O aumento natural da radiação solar, que ocorre à medida que o Sol envelhece, é um fator inevitável. Estima-se que, em 250 milhões de anos, a estrela emitirá 2,5% mais energia, intensificando o aquecimento global independentemente das ações humanas. Esse processo, combinado com os altos níveis de dióxido de carbono previstos, cria um efeito cascata que amplifica as condições adversas.

A redistribuição dos padrões de chuva e vento, outro impacto da formação do Pangea Ultima, deve transformar grandes áreas em desertos. Regiões que hoje abrigam florestas tropicais, como a Amazônia, poderiam desaparecer, reduzindo drasticamente a capacidade do planeta de sustentar vida. A acidificação dos oceanos, impulsionada pelo excesso de CO₂, também afetaria os ecossistemas marinhos, comprometendo cadeias alimentares essenciais.

Por fim, a intensificação do vulcanismo associada à movimentação tectônica pode liberar gases tóxicos, como enxofre, além de mais carbono, replicando condições vistas em extinções passadas, como a do Permiano. Esses fatores juntos formam um ambiente que desafia até as espécies mais resilientes, sugerindo um futuro de declínio para a biodiversidade terrestre.

Curiosidades sobre supercontinentes e extinções

Alguns dados interessantes ajudam a compreender a magnitude do que está por vir:

  • A Pangeia original existiu há cerca de 300 milhões de anos e sua fragmentação moldou os continentes atuais.
  • Supercontinentes influenciam o clima ao alterar correntes oceânicas e padrões atmosféricos.
  • A extinção do Permiano, a mais devastadora, foi marcada por erupções na Sibéria que duraram milhares de anos.
  • Mamíferos sobreviveram a eventos passados por serem pequenos e adaptáveis, mas o calor extremo pode ser um obstáculo intransponível.

Esses pontos mostram como a história geológica da Terra está interligada com os ciclos de vida e morte de suas espécies.



Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo alarmante que projeta o futuro do planeta Terra com base em modelos climáticos avançados. Publicado na revista Nature Geoscience, o trabalho indica que a formação de um novo supercontinente, batizado de Pangea Ultima, pode ocorrer em aproximadamente 250 milhões de anos, desencadeando condições extremas que ameaçam a sobrevivência de mamíferos, incluindo os humanos. Utilizando supercomputadores, os cientistas simularam tendências de temperatura, vento, chuva e umidade, apontando para um cenário de calor intenso e ambientes inóspitos. O aumento dos níveis de dióxido de carbono, aliado a uma maior radiação solar, deve elevar as temperaturas globais a patamares entre 40°C e 70°C, tornando vastas regiões do planeta praticamente inviáveis para a vida como a conhecemos. Esse evento, segundo os especialistas, marcaria uma nova extinção em massa, semelhante às cinco já registradas na história geológica da Terra.

A pesquisa destaca que o processo de fusão dos continentes atuais, impulsionado pela movimentação das placas tectônicas, terá impactos profundos no clima global. Além do calor extremo, a formação do supercontinente pode intensificar a atividade vulcânica, liberando quantidades massivas de gases de efeito estufa na atmosfera. Esse fenômeno, combinado com a previsão de que o Sol emitirá cerca de 2,5% mais radiação no futuro distante, cria um “triplo golpe” climático, conforme descreveu Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo.

Já os mamíferos, que historicamente demonstraram resiliência por meio de adaptações como pelagem para o frio ou hibernação em climas quentes, enfrentariam desafios sem precedentes. As condições previstas ultrapassam os limites de adaptação biológica, especialmente pela dificuldade de dissipar calor em ambientes de alta umidade, o que comprometeria mecanismos como o suor, essencial para humanos e outros animais.

Impactos climáticos do supercontinente Pangea Ultima

A formação do Pangea Ultima, prevista para ocorrer em 250 milhões de anos, não é apenas uma questão de rearranjo geográfico. Ela trará mudanças drásticas nos padrões climáticos globais, conforme apontam os modelos desenvolvidos pela equipe de Bristol. A concentração de terras em uma única massa continental, localizada majoritariamente nos trópicos quentes e úmidos, amplificará o efeito de continentalidade, resultando em temperaturas extremas e uma redução significativa nas áreas habitáveis. Esse processo tectônico também deve alterar os regimes de vento e chuva, criando vastos desertos e zonas de seca prolongada em regiões que hoje sustentam ecossistemas ricos.

Para estimar os níveis futuros de dióxido de carbono, os pesquisadores analisaram interações entre a movimentação das placas tectônicas, a química oceânica e os processos biológicos. Os resultados sugerem que os níveis de CO₂ podem dobrar em relação aos valores atuais, que já são considerados elevados devido às emissões humanas. Esse aumento, somado ao aquecimento natural do Sol ao longo de milhões de anos, transformaria o planeta em um ambiente hostil, com escassez de água e fontes de alimento para os mamíferos.

Outro aspecto crítico levantado pelo estudo é o potencial aumento da atividade vulcânica. Durante a formação de supercontinentes no passado, como a Pangeia original há cerca de 300 milhões de anos, erupções massivas liberaram gases que alteraram o clima global. Um cenário semelhante é esperado com o Pangea Ultima, agravando ainda mais as condições para a vida.

Histórico de extinções em massa na Terra

O planeta Terra já passou por cinco grandes eventos de extinção em massa ao longo de seus 4,5 bilhões de anos de história, cada um causado por fenômenos naturais distintos. O mais famoso deles ocorreu há 66 milhões de anos, quando um asteroide colidiu com a região onde hoje fica a Península de Yucatán, no México, levando à extinção dos dinossauros e de cerca de 75% das espécies existentes. Esse evento, conhecido como extinção do Cretáceo-Paleógeno, deixou evidências como a cratera Chicxulub e uma camada rica em irídio espalhada pelo globo. Antes disso, a maior extinção registrada, chamada de “A Grande Morte”, aconteceu há 252 milhões de anos, no final do período Permiano, eliminando cerca de 95% das espécies marinhas e 70% das terrestres devido a erupções vulcânicas massivas na região da Sibéria.

Outros eventos incluem a extinção do Ordoviciano-Siluriano, há 443 milhões de anos, que dizimou 85% das espécies marinhas por causa de glaciações e quedas no nível do mar, e a do Devoniano Tardio, há 375 milhões de anos, marcada por mudanças climáticas e perda de oxigênio nos oceanos. Há 201 milhões de anos, a extinção do Triássico-Jurássico, ligada à separação da Pangeia e ao vulcanismo, abriu caminho para a ascensão dos dinossauros. Esses episódios mostram que a Terra já enfrentou transformações catastróficas, e o estudo atual sugere que o próximo evento pode seguir um padrão semelhante, mas com características únicas devido à influência do aquecimento global e da tectônica.

Pesquisadores apontam que, diferentemente das extinções anteriores, o cenário futuro não será desencadeado por um impacto súbito, como um asteroide, mas por uma mudança gradual e cumulativa nas condições ambientais. Ainda assim, a magnitude do impacto sobre a biodiversidade pode ser comparável, especialmente para os mamíferos, que dominam os ecossistemas terrestres atuais.

Cronologia das grandes extinções e o que esperar

Entender o passado geológico da Terra ajuda a contextualizar as previsões para o futuro. Abaixo, uma linha do tempo com os principais eventos de extinção em massa já registrados:

  • Ordoviciano-Siluriano (443 milhões de anos atrás): Perda de 85% das espécies marinhas devido a glaciações e alterações no nível do mar.
  • Devoniano Tardio (375 milhões de anos atrás): Extinção de 70% a 80% das espécies, associada a mudanças climáticas e anoxia oceânica.
  • Permiano-Triássico (252 milhões de anos atrás): A maior extinção, com 95% das espécies marinhas e 70% das terrestres eliminadas por vulcanismo.
  • Triássico-Jurássico (201 milhões de anos atrás): Cerca de 75% das espécies desapareceram com a fragmentação da Pangeia e erupções vulcânicas.
  • Cretáceo-Paleógeno (66 milhões de anos atrás): Fim dos dinossauros e 75% das espécies devido ao impacto de um asteroide.

O próximo evento, projetado para daqui a 250 milhões de anos, seria o sexto na história do planeta. Embora distante no tempo, os cientistas alertam que os impactos das mudanças climáticas atuais podem acelerar a deterioração das condições de vida muito antes disso, especialmente se as emissões de carbono continuarem descontroladas.

Limites da adaptação dos mamíferos ao calor extremo

Mamíferos, incluindo os humanos, possuem mecanismos naturais para lidar com variações climáticas, como o suor e a hibernação. No entanto, as temperaturas previstas com a formação do Pangea Ultima, entre 40°C e 70°C, combinadas com alta umidade, ultrapassam os limites fisiológicos dessas adaptações. Em ambientes tão quentes e úmidos, a evaporação do suor se torna ineficiente, impedindo a regulação térmica do corpo. Isso levaria a um colapso metabólico em espécies que dependem desse processo para sobreviver, como os humanos.

Estudos complementares indicam que os mamíferos prosperaram nos últimos 66 milhões de anos graças à capacidade de se ajustar a climas variados. Durante períodos frios, como as eras glaciais, desenvolveram pelagens densas e estratégias de hibernação. Em climas quentes, como os do Paleoceno, adaptaram-se com corpos menores e comportamentos noturnos. Porém, o cenário futuro apresenta um desafio inédito, com poucas chances de sobrevivência em um planeta dominado por calor extremo e escassez de recursos.

A pesquisa também levanta a possibilidade de que algumas espécies possam buscar refúgio em regiões polares ou montanhosas, onde as temperaturas poderiam ser ligeiramente mais amenas. Ainda assim, a extensão dessas áreas seria limitada, e a competição por espaço e alimento tornaria a sobrevivência improvável para a maioria.

Fatores que agravam o cenário futuro

Além da formação do supercontinente, outros elementos contribuem para o quadro sombrio desenhado pelos cientistas. O aumento natural da radiação solar, que ocorre à medida que o Sol envelhece, é um fator inevitável. Estima-se que, em 250 milhões de anos, a estrela emitirá 2,5% mais energia, intensificando o aquecimento global independentemente das ações humanas. Esse processo, combinado com os altos níveis de dióxido de carbono previstos, cria um efeito cascata que amplifica as condições adversas.

A redistribuição dos padrões de chuva e vento, outro impacto da formação do Pangea Ultima, deve transformar grandes áreas em desertos. Regiões que hoje abrigam florestas tropicais, como a Amazônia, poderiam desaparecer, reduzindo drasticamente a capacidade do planeta de sustentar vida. A acidificação dos oceanos, impulsionada pelo excesso de CO₂, também afetaria os ecossistemas marinhos, comprometendo cadeias alimentares essenciais.

Por fim, a intensificação do vulcanismo associada à movimentação tectônica pode liberar gases tóxicos, como enxofre, além de mais carbono, replicando condições vistas em extinções passadas, como a do Permiano. Esses fatores juntos formam um ambiente que desafia até as espécies mais resilientes, sugerindo um futuro de declínio para a biodiversidade terrestre.

Curiosidades sobre supercontinentes e extinções

Alguns dados interessantes ajudam a compreender a magnitude do que está por vir:

  • A Pangeia original existiu há cerca de 300 milhões de anos e sua fragmentação moldou os continentes atuais.
  • Supercontinentes influenciam o clima ao alterar correntes oceânicas e padrões atmosféricos.
  • A extinção do Permiano, a mais devastadora, foi marcada por erupções na Sibéria que duraram milhares de anos.
  • Mamíferos sobreviveram a eventos passados por serem pequenos e adaptáveis, mas o calor extremo pode ser um obstáculo intransponível.

Esses pontos mostram como a história geológica da Terra está interligada com os ciclos de vida e morte de suas espécies.



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