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19 Mar 2025, Wed

Saiba como resgatar R$ 26 bilhões esquecidos do Fundo PIS/Pasep com nova plataforma

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A notícia de que milhões de brasileiros podem resgatar valores esquecidos do antigo Fundo PIS/Pasep tem gerado grande expectativa entre trabalhadores e herdeiros. Lançada em março deste ano, a plataforma Repis Cidadão, desenvolvida pelo Ministério da Fazenda, promete facilitar o acesso a cerca de R$ 26 bilhões que pertencem a aproximadamente 10,5 milhões de pessoas. Esses recursos, acumulados por quem trabalhou com carteira assinada ou como servidor público entre 1971 e 1988, estavam até então parados, mas agora ganham uma nova chance de chegar aos seus donos. Com pagamentos começando no dia 28 de março, a iniciativa também inclui herdeiros de trabalhadores falecidos, ampliando o alcance do benefício.

Cerca de 10,5 milhões de brasileiros têm direito a esses valores, que foram transferidos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020, após a extinção do Fundo PIS/Pasep. O montante médio estimado por beneficiário é de R$ 2,8 mil, mas o valor exato varia conforme o tempo de trabalho e o salário recebido na época. A Caixa Econômica Federal será responsável por operacionalizar os saques, que podem ser consultados tanto pela nova plataforma quanto pelo aplicativo do FGTS, oferecendo opções práticas para os cidadãos.

Criado para complementar a renda de trabalhadores formais nas décadas de 1970 e 1980, o fundo tinha regras específicas que limitavam os saques a situações como aposentadoria ou doença grave. Mesmo com campanhas publicitárias ao longo dos anos, muitos não acessaram os recursos, resultando em bilhões esquecidos. Agora, com o Repis Cidadão, o governo busca simplificar o processo e garantir que esse dinheiro chegue às mãos dos beneficiários ou de seus sucessores legais.

Plataforma Repis Cidadão abre portas para saques

Acesso fácil impulsiona resgate de valores

Disponibilizada desde o dia 10 de março, a plataforma Repis Cidadão surge como uma solução tecnológica para unificar informações e agilizar o resgate dos valores do antigo Fundo PIS/Pasep. Para utilizá-la, o trabalhador ou herdeiro precisa ter uma conta no Portal Gov.br com nível prata ou ouro, garantindo segurança no acesso aos dados. Após o login, basta informar o CPF para verificar se há recursos disponíveis e receber orientações sobre como proceder com o saque, que será liberado pela Caixa Econômica Federal a partir do dia 28 deste mês.

A criação do sistema foi inspirada no modelo do Sistema de Valores a Receber do Banco Central, que já ajudou milhões a recuperarem dinheiro esquecido em instituições financeiras. Com cerca de R$ 26 bilhões ainda não resgatados, o Repis Cidadão visa atender uma demanda antiga, especialmente após atrasos no desenvolvimento da tecnologia, que paralisaram os saques em anos anteriores. Desde 2023, esses recursos estavam sob gestão do Tesouro Nacional, mas agora voltam a ser acessíveis aos cidadãos.

Herdeiros também podem reivindicar

Famílias de trabalhadores falecidos também foram contempladas com a nova plataforma. Para esses casos, o processo exige a apresentação de documentos adicionais, como certidão de óbito e comprovantes de vínculo com o titular das cotas. A medida flexibiliza o acesso, permitindo que dependentes ou sucessores legais resgatem valores que, em muitos casos, sequer sabiam existir. Estima-se que uma parcela significativa dos 10,5 milhões de beneficiários seja composta por herdeiros, ampliando o impacto social da iniciativa.

O procedimento para herdeiros inclui a entrega de uma certidão PIS/Pasep/FGTS ou uma carta de concessão de pensão por morte emitida pela Previdência Social. Alternativas como declaração de dependentes habilitados ou autorização judicial também são aceitas, desde que acompanhadas de identificação oficial. Essa facilidade reflete um esforço do governo para democratizar o acesso aos recursos, especialmente para quem enfrenta barreiras burocráticas.

Calendário de pagamentos definido pela Caixa

A Caixa Econômica Federal divulgou o cronograma oficial para os saques, que se estenderá até janeiro de 2026. Confira as principais datas:

  • 28 de março: início dos primeiros ressarcimentos;
  • Durante 2025: pagamentos escalonados conforme solicitações;
  • 26 de janeiro de 2026: prazo final para resgate dos valores.

Os saques começarão no final deste mês, priorizando quem já fez a consulta e o pedido pelo Repis Cidadão ou pelo aplicativo do FGTS. O processo é simples para os titulares, que precisam apenas apresentar um documento oficial com foto em uma agência da Caixa. Já para valores transferidos diretamente a contas bancárias, o aplicativo do FGTS permite indicar a conta desejada, eliminando a necessidade de deslocamento.

Passo a passo para garantir seu dinheiro

Quem tem direito ao benefício

Milhões de trabalhadores que atuaram formalmente entre 1971 e 1988 podem estar entre os beneficiários do Fundo PIS/Pasep, mas muitos ainda desconhecem esse direito. São elegíveis aqueles que tiveram carteira assinada na iniciativa privada ou foram servidores públicos nesse período e não sacaram suas cotas. Desde a extinção do fundo em 2020, os valores foram incorporados ao FGTS, mas a falta de informação e a burocracia impediram o acesso de cerca de 10,5 milhões de pessoas, deixando R$ 26 bilhões parados.

O montante a ser recebido depende de fatores como o tempo de contribuição e o salário da época, com uma média de R$ 2,8 mil por cotista. Diferentemente do abono salarial anual, que beneficia trabalhadores de baixa renda com base no ano anterior, as cotas do antigo fundo são um direito específico de quem contribuiu até 1988. A nova plataforma busca esclarecer essas distinções e alcançar quem ainda não reclamou os recursos.

Documentos necessários para o saque

Realizar o saque exige alguns cuidados, especialmente no caso de herdeiros. Veja o que é preciso:

  • Para titulares: documento oficial com foto (RG, CPF ou CNH);
  • Para herdeiros: além da identificação, certidão de óbito e um dos seguintes: certidão PIS/Pasep/FGTS, carta de concessão de pensão por morte, declaração de dependentes habilitados ou autorização judicial;
  • Em caso de escritura pública: documento assinado por todos os sucessores, atestando concordância e ausência de outros herdeiros.

Esses documentos devem ser apresentados em uma agência da Caixa ou, em alguns casos, anexados digitalmente pelo aplicativo do FGTS. A plataforma Repis Cidadão oferece instruções detalhadas, garantindo que o processo seja claro e acessível tanto para titulares quanto para sucessores.

Alternativas para consulta e retirada

Além do Repis Cidadão, o aplicativo do FGTS segue como uma opção prática para verificar e solicitar os valores. Disponível para Android e iOS, ele permite consultar o saldo com o CPF e a senha do Gov.br, além de autorizar a transferência para qualquer conta bancária. Desde 2018, quando os saques foram inicialmente liberados, o aplicativo tem sido uma ferramenta essencial, especialmente após a transferência dos recursos para o FGTS em 2020.

A integração entre as duas plataformas reflete o esforço do governo para modernizar o acesso aos benefícios. Enquanto o Repis Cidadão centraliza as informações e oferece suporte específico para herdeiros, o aplicativo do FGTS é ideal para quem já tem familiaridade com o sistema. Em ambos os casos, os primeiros pagamentos estão agendados para o dia 28 de março, marcando o início de uma nova fase de resgates.



A notícia de que milhões de brasileiros podem resgatar valores esquecidos do antigo Fundo PIS/Pasep tem gerado grande expectativa entre trabalhadores e herdeiros. Lançada em março deste ano, a plataforma Repis Cidadão, desenvolvida pelo Ministério da Fazenda, promete facilitar o acesso a cerca de R$ 26 bilhões que pertencem a aproximadamente 10,5 milhões de pessoas. Esses recursos, acumulados por quem trabalhou com carteira assinada ou como servidor público entre 1971 e 1988, estavam até então parados, mas agora ganham uma nova chance de chegar aos seus donos. Com pagamentos começando no dia 28 de março, a iniciativa também inclui herdeiros de trabalhadores falecidos, ampliando o alcance do benefício.

Cerca de 10,5 milhões de brasileiros têm direito a esses valores, que foram transferidos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020, após a extinção do Fundo PIS/Pasep. O montante médio estimado por beneficiário é de R$ 2,8 mil, mas o valor exato varia conforme o tempo de trabalho e o salário recebido na época. A Caixa Econômica Federal será responsável por operacionalizar os saques, que podem ser consultados tanto pela nova plataforma quanto pelo aplicativo do FGTS, oferecendo opções práticas para os cidadãos.

Criado para complementar a renda de trabalhadores formais nas décadas de 1970 e 1980, o fundo tinha regras específicas que limitavam os saques a situações como aposentadoria ou doença grave. Mesmo com campanhas publicitárias ao longo dos anos, muitos não acessaram os recursos, resultando em bilhões esquecidos. Agora, com o Repis Cidadão, o governo busca simplificar o processo e garantir que esse dinheiro chegue às mãos dos beneficiários ou de seus sucessores legais.

Plataforma Repis Cidadão abre portas para saques

Acesso fácil impulsiona resgate de valores

Disponibilizada desde o dia 10 de março, a plataforma Repis Cidadão surge como uma solução tecnológica para unificar informações e agilizar o resgate dos valores do antigo Fundo PIS/Pasep. Para utilizá-la, o trabalhador ou herdeiro precisa ter uma conta no Portal Gov.br com nível prata ou ouro, garantindo segurança no acesso aos dados. Após o login, basta informar o CPF para verificar se há recursos disponíveis e receber orientações sobre como proceder com o saque, que será liberado pela Caixa Econômica Federal a partir do dia 28 deste mês.

A criação do sistema foi inspirada no modelo do Sistema de Valores a Receber do Banco Central, que já ajudou milhões a recuperarem dinheiro esquecido em instituições financeiras. Com cerca de R$ 26 bilhões ainda não resgatados, o Repis Cidadão visa atender uma demanda antiga, especialmente após atrasos no desenvolvimento da tecnologia, que paralisaram os saques em anos anteriores. Desde 2023, esses recursos estavam sob gestão do Tesouro Nacional, mas agora voltam a ser acessíveis aos cidadãos.

Herdeiros também podem reivindicar

Famílias de trabalhadores falecidos também foram contempladas com a nova plataforma. Para esses casos, o processo exige a apresentação de documentos adicionais, como certidão de óbito e comprovantes de vínculo com o titular das cotas. A medida flexibiliza o acesso, permitindo que dependentes ou sucessores legais resgatem valores que, em muitos casos, sequer sabiam existir. Estima-se que uma parcela significativa dos 10,5 milhões de beneficiários seja composta por herdeiros, ampliando o impacto social da iniciativa.

O procedimento para herdeiros inclui a entrega de uma certidão PIS/Pasep/FGTS ou uma carta de concessão de pensão por morte emitida pela Previdência Social. Alternativas como declaração de dependentes habilitados ou autorização judicial também são aceitas, desde que acompanhadas de identificação oficial. Essa facilidade reflete um esforço do governo para democratizar o acesso aos recursos, especialmente para quem enfrenta barreiras burocráticas.

Calendário de pagamentos definido pela Caixa

A Caixa Econômica Federal divulgou o cronograma oficial para os saques, que se estenderá até janeiro de 2026. Confira as principais datas:

  • 28 de março: início dos primeiros ressarcimentos;
  • Durante 2025: pagamentos escalonados conforme solicitações;
  • 26 de janeiro de 2026: prazo final para resgate dos valores.

Os saques começarão no final deste mês, priorizando quem já fez a consulta e o pedido pelo Repis Cidadão ou pelo aplicativo do FGTS. O processo é simples para os titulares, que precisam apenas apresentar um documento oficial com foto em uma agência da Caixa. Já para valores transferidos diretamente a contas bancárias, o aplicativo do FGTS permite indicar a conta desejada, eliminando a necessidade de deslocamento.

Passo a passo para garantir seu dinheiro

Quem tem direito ao benefício

Milhões de trabalhadores que atuaram formalmente entre 1971 e 1988 podem estar entre os beneficiários do Fundo PIS/Pasep, mas muitos ainda desconhecem esse direito. São elegíveis aqueles que tiveram carteira assinada na iniciativa privada ou foram servidores públicos nesse período e não sacaram suas cotas. Desde a extinção do fundo em 2020, os valores foram incorporados ao FGTS, mas a falta de informação e a burocracia impediram o acesso de cerca de 10,5 milhões de pessoas, deixando R$ 26 bilhões parados.

O montante a ser recebido depende de fatores como o tempo de contribuição e o salário da época, com uma média de R$ 2,8 mil por cotista. Diferentemente do abono salarial anual, que beneficia trabalhadores de baixa renda com base no ano anterior, as cotas do antigo fundo são um direito específico de quem contribuiu até 1988. A nova plataforma busca esclarecer essas distinções e alcançar quem ainda não reclamou os recursos.

Documentos necessários para o saque

Realizar o saque exige alguns cuidados, especialmente no caso de herdeiros. Veja o que é preciso:

  • Para titulares: documento oficial com foto (RG, CPF ou CNH);
  • Para herdeiros: além da identificação, certidão de óbito e um dos seguintes: certidão PIS/Pasep/FGTS, carta de concessão de pensão por morte, declaração de dependentes habilitados ou autorização judicial;
  • Em caso de escritura pública: documento assinado por todos os sucessores, atestando concordância e ausência de outros herdeiros.

Esses documentos devem ser apresentados em uma agência da Caixa ou, em alguns casos, anexados digitalmente pelo aplicativo do FGTS. A plataforma Repis Cidadão oferece instruções detalhadas, garantindo que o processo seja claro e acessível tanto para titulares quanto para sucessores.

Alternativas para consulta e retirada

Além do Repis Cidadão, o aplicativo do FGTS segue como uma opção prática para verificar e solicitar os valores. Disponível para Android e iOS, ele permite consultar o saldo com o CPF e a senha do Gov.br, além de autorizar a transferência para qualquer conta bancária. Desde 2018, quando os saques foram inicialmente liberados, o aplicativo tem sido uma ferramenta essencial, especialmente após a transferência dos recursos para o FGTS em 2020.

A integração entre as duas plataformas reflete o esforço do governo para modernizar o acesso aos benefícios. Enquanto o Repis Cidadão centraliza as informações e oferece suporte específico para herdeiros, o aplicativo do FGTS é ideal para quem já tem familiaridade com o sistema. Em ambos os casos, os primeiros pagamentos estão agendados para o dia 28 de março, marcando o início de uma nova fase de resgates.



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