“Falo que não é um projeto, é o que eu sou, é a história da minha vida. Tudo que faço aqui, faço totalmente de coração”. Essas são as palavras mencionadas por Mika Ferrari para definir o trabalho com joias históricas, místicas e que carregam energia.
De Porto Alegre (RS), o designer e alquimista aterrissou na capital federal para encantar os brasilienses com as suas criações nessa sexta-feira (4/4). Quem o trouxe para a cidade foi a designer Nathalia Abi-Ackel, e a relações-públicas Claudia Salomão planejou um evento impecável, conforme definiram os convidados.
Durante o evento, os convidados conheceram as peças e “mergulharam” na trajetória nada convencional de Mika. No talk, ele deixou claro que sua história de vida reflete na construção das joias. Embora tenha começado a marca homônima há um ano e quatro meses, os capítulos dessa empreitada tiveram início com a chegada do designer ao mundo. “Na verdade, eu já nasci de alguma forma com isso”, pontuou. Por ter dado os primeiros passos e crescido “imerso” nesse universo, o alquimista lembrou de ter feito o primeiro amuleto na infância, em 1989.
“Recordo que ia para a praia lá no Rio Grande do Sul, pegava a areia e, quando chegava no interior, procurava alguns chaveiros, desmontava-os para colocar a areia dentro e dava aos meus coleguinhas do colégio. Eu dizia que eram amuletos”, rememorou.

De lá para cá, o que parecia ser apenas uma brincadeira de criança transformou-se em estudo, aperfeiçoamento e trabalho, resultado de uma aptidão que sempre correu nas veias de Mika. O bisavô dele trouxe a alquimia para a América do Sul. Embora não tenha o conhecido, os aprendizados da prática antiga foram repassados ao avô do designer, que tratou de adquiri-los em solo gaúcho quando garoto.
“Sou muito privilegiado de ser quem eu sou. Na verdade, agradeço a história dos meus familiares, por tudo isso começou lá atrás com meu bisavô. Antes dele, tiveram muitos outros, mas foi meu bisavô que trouxe muita alquimia para a América do Sul. No caso, eu aprendi com meu avô, por não ter tido contato com o meu bisavô”, explicou o designer.
Na juventude, Mika passou a colecionar relíquias de povos antigos, por referência do pai, um colecionador nato. Após estudar as culturas de países como México, Peru, Brasil, entre outros, o designer expandiu a bagagem de conhecimento e algumas dessas peças milenares se transformaram em joias assinadas e disponíveis no evento. Nesse trajeto de conhecimento, ele teve acesso a ervas, usadas no preparo das joias.

Não dá para deixar de citar que Mika Ferrari estudou na The Crystal Academy of Advanced Healing Arts, no Havaí (EUA), comandada por Katrina Raphaell, considerada uma das maiores especialistas em cristais de todos os tempos. Para construir as joias, o designer costuma utilizar o sólido, por ser um bom condutor de energia. “Conseguimos ver a eletricidade passando pelos cristais”, esclareceu.
Mesmo trazendo a alquimia no DNA, buscado se profissionalizar ao máximo e não parado de estudar, Mika enfrentou barreiras ao decidir criar joias: “Primeiro, foi complicado encontrar os elementos que eu queria, muitos são extremamente difíceis de conseguir, mesmo tendo acesso a colecionadores e leilões. É muita raridade”. O alquimista não desistiu diante das turbulências e seguiu os planos.
“A joalheria simplesmente foi a parte mais difícil, porque diziam que não tinha como fazer o que eu queria, que é colocar esses elementos raros dentro de joias”, relembrou. Mika emendou: “Eu consegui. Na verdade, comecei a fazer, fiz uma peça, duas. Depois, mostrei para algumas pessoas que já avisaram a outras, e o lançamento oficial [da marca] foi em dezembro, mas em novembro estive na UltraLuxe, de Singapura”, compartilhou.
À época, uma das joias de Mika Ferrari foi escolhida como “peça-símbolo” da feira UltraLuxe. Se antes de lançar a empreitada o designer alçava voos altos, dirá agora. Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o alquimista confidenciou sobre a enorme repercussão que a etiqueta tem conquistado dentro e fora do Brasil em pouco tempo de atuação. A marca foi citada em um documento na Itália. “É maravilhoso e eu estou muito feliz”, relatou.
Na conversa, Mika elucida a respeito do processo de criação: “Tenho um laboratório de alquimia, onde preparo as questões que insiro dentro das joias. Para mim, tudo isso foi muito natural, e quando vou construí-las, parece que as peças já têm uma cara antes de prepará-las. Elas conversam comigo, porque eu sinto a energia e vejo como seria se fosse uma joia. Há uma materialização da forma da energia, É muito legal, e um processo muito interessante.”
Detalhes
Antes do talk, um saboroso almoço, preparado pelo Mangê Buffet, deliciou os convidados. Na mesa decorada com arranjos naturais, os presentes degustaram brie com figos e castanhas. Os espumantes servidos harmonizaram com os pratos.
Confira os highlights do evento no vídeo abaixo:
Veja momentos do evento pelos registros do fotógrafo Gustavo Lucena:


































Momento do talk
Serviço
Buffet: Mangê
Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.
“Falo que não é um projeto, é o que eu sou, é a história da minha vida. Tudo que faço aqui, faço totalmente de coração”. Essas são as palavras mencionadas por Mika Ferrari para definir o trabalho com joias históricas, místicas e que carregam energia.
De Porto Alegre (RS), o designer e alquimista aterrissou na capital federal para encantar os brasilienses com as suas criações nessa sexta-feira (4/4). Quem o trouxe para a cidade foi a designer Nathalia Abi-Ackel, e a relações-públicas Claudia Salomão planejou um evento impecável, conforme definiram os convidados.
Durante o evento, os convidados conheceram as peças e “mergulharam” na trajetória nada convencional de Mika. No talk, ele deixou claro que sua história de vida reflete na construção das joias. Embora tenha começado a marca homônima há um ano e quatro meses, os capítulos dessa empreitada tiveram início com a chegada do designer ao mundo. “Na verdade, eu já nasci de alguma forma com isso”, pontuou. Por ter dado os primeiros passos e crescido “imerso” nesse universo, o alquimista lembrou de ter feito o primeiro amuleto na infância, em 1989.
“Recordo que ia para a praia lá no Rio Grande do Sul, pegava a areia e, quando chegava no interior, procurava alguns chaveiros, desmontava-os para colocar a areia dentro e dava aos meus coleguinhas do colégio. Eu dizia que eram amuletos”, rememorou.

De lá para cá, o que parecia ser apenas uma brincadeira de criança transformou-se em estudo, aperfeiçoamento e trabalho, resultado de uma aptidão que sempre correu nas veias de Mika. O bisavô dele trouxe a alquimia para a América do Sul. Embora não tenha o conhecido, os aprendizados da prática antiga foram repassados ao avô do designer, que tratou de adquiri-los em solo gaúcho quando garoto.
“Sou muito privilegiado de ser quem eu sou. Na verdade, agradeço a história dos meus familiares, por tudo isso começou lá atrás com meu bisavô. Antes dele, tiveram muitos outros, mas foi meu bisavô que trouxe muita alquimia para a América do Sul. No caso, eu aprendi com meu avô, por não ter tido contato com o meu bisavô”, explicou o designer.
Na juventude, Mika passou a colecionar relíquias de povos antigos, por referência do pai, um colecionador nato. Após estudar as culturas de países como México, Peru, Brasil, entre outros, o designer expandiu a bagagem de conhecimento e algumas dessas peças milenares se transformaram em joias assinadas e disponíveis no evento. Nesse trajeto de conhecimento, ele teve acesso a ervas, usadas no preparo das joias.

Não dá para deixar de citar que Mika Ferrari estudou na The Crystal Academy of Advanced Healing Arts, no Havaí (EUA), comandada por Katrina Raphaell, considerada uma das maiores especialistas em cristais de todos os tempos. Para construir as joias, o designer costuma utilizar o sólido, por ser um bom condutor de energia. “Conseguimos ver a eletricidade passando pelos cristais”, esclareceu.
Mesmo trazendo a alquimia no DNA, buscado se profissionalizar ao máximo e não parado de estudar, Mika enfrentou barreiras ao decidir criar joias: “Primeiro, foi complicado encontrar os elementos que eu queria, muitos são extremamente difíceis de conseguir, mesmo tendo acesso a colecionadores e leilões. É muita raridade”. O alquimista não desistiu diante das turbulências e seguiu os planos.
“A joalheria simplesmente foi a parte mais difícil, porque diziam que não tinha como fazer o que eu queria, que é colocar esses elementos raros dentro de joias”, relembrou. Mika emendou: “Eu consegui. Na verdade, comecei a fazer, fiz uma peça, duas. Depois, mostrei para algumas pessoas que já avisaram a outras, e o lançamento oficial [da marca] foi em dezembro, mas em novembro estive na UltraLuxe, de Singapura”, compartilhou.
À época, uma das joias de Mika Ferrari foi escolhida como “peça-símbolo” da feira UltraLuxe. Se antes de lançar a empreitada o designer alçava voos altos, dirá agora. Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o alquimista confidenciou sobre a enorme repercussão que a etiqueta tem conquistado dentro e fora do Brasil em pouco tempo de atuação. A marca foi citada em um documento na Itália. “É maravilhoso e eu estou muito feliz”, relatou.
Na conversa, Mika elucida a respeito do processo de criação: “Tenho um laboratório de alquimia, onde preparo as questões que insiro dentro das joias. Para mim, tudo isso foi muito natural, e quando vou construí-las, parece que as peças já têm uma cara antes de prepará-las. Elas conversam comigo, porque eu sinto a energia e vejo como seria se fosse uma joia. Há uma materialização da forma da energia, É muito legal, e um processo muito interessante.”
Detalhes
Antes do talk, um saboroso almoço, preparado pelo Mangê Buffet, deliciou os convidados. Na mesa decorada com arranjos naturais, os presentes degustaram brie com figos e castanhas. Os espumantes servidos harmonizaram com os pratos.
Confira os highlights do evento no vídeo abaixo:
Veja momentos do evento pelos registros do fotógrafo Gustavo Lucena:


































Momento do talk
Serviço
Buffet: Mangê
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