Wada recorre e pede suspensão para Sinner. Mas o #1 não era protegido?
A tese foi aceita pelo tribunal independente que julgou o caso, inclusive com três especialistas declarando que a quantidade de clostebol encontrada nas amostras de Sinner não era suficiente para causar melhora de desempenho atlético e, ao mesmo tempo, era compatível com uma ingestão acidental.
Com o recurso, a Wada mostra não estar satisfeita com a sentença de “sem culpa nem negligência”. Em um comunicado, a agência informou que “está buscando um período de inelegibilidade de entre um e dois anos. A Wada não está buscando a desclassificação de nenhum resultado, a não ser o que já foi imposto pelo tribunal de primeira instância.”
Não é todo dia que a Wada recorre de uma sentença aplicada a um tenista. Logo, esta apelação, pedindo uma punição mais severa ao número 1 do mundo, joga uma pá de areia sobre as muitas teorias que pipocaram por aí, alegando que Sinner teria sido protegido ou recebido tratamento diferente dos demais atletas.
O cenário mais comum, pelo menos no que diz respeito a casos de doping envolvendo tenistas, tem os atletas recorrendo ao TAS buscando punições mais brandas. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Maria Sharapova e Simona Halep. Ambas conseguiram reduções em suas suspensões.
Aliás, é bom destacar que, historicamente, o TAS é generoso com tenistas e quase sempre reduz as suspensões impostas pelos tribunais independentes formados pela ITF, a Federação Internacional de Tênis. Será interessante acompanhar seu posicionamento agora, quando os papéis estão invertidos, e o recurso é contra um atleta.
Coisas que eu acho que acho:
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