By rikififi90 
A pré-temporada da Fórmula 1 terminou com emoção no Circuito de Sakhir, no Bahrein, nesta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025. George Russell, piloto da Mercedes, cravou o melhor tempo do dia, superando o tetracampeão Max Verstappen por apenas 0s021 na sessão da tarde, que marcou o encerramento dos três dias de testes. Alex Albon, da Williams, completou o pódio virtual, enquanto o brasileiro Gabriel Bortoleto, estreante na categoria, terminou em 17º lugar. Apesar do destaque de Russell, o tempo mais rápido de toda a pré-temporada ainda pertence a Carlos Sainz, registrado na quinta-feira, com 1m29s348.
Os testes no Bahrein serviram como preparação crucial para as equipes antes do início oficial da temporada. Durante os três dias, os pilotos aproveitaram as condições do circuito para ajustar os carros e avaliar o desempenho dos novos compostos de pneus. A sessão final, em especial, trouxe momentos de tensão e competitividade, com bandeiras amarelas, saídas de pista e trocas constantes na liderança, refletindo o equilíbrio esperado para o campeonato que se aproxima.
Enquanto Russell celebrou o resultado, Verstappen mostrou consistência, liderando boa parte da sessão antes de ser superado nos minutos finais. Já Bortoleto, que representou a esperança brasileira, teve uma participação discreta na manhã e não conseguiu repetir o ritmo dos líderes, encerrando o dia na penúltima posição.
FIM DO TERCEIRO E ÚLTIMO DIA DA PRÉ-TEMPORADA
George Russell termina com o melhor tempo do dia!
Em breve um resumo dos três dias de testes pic.twitter.com/RMYBYmQYxN
— Estagiário da F1 (@EstagiariodaF1) February 28, 2025
Destaques da sessão final no Circuito de Sakhir
A última sessão da pré-temporada começou com um incidente curioso: uma bandeira vermelha foi acionada logo nos primeiros minutos devido à presença de um ônibus na área de escape da pista. Superado o imprevisto, Lewis Hamilton e George Russell, da Mercedes, abriram os trabalhos com voltas rápidas, reacendendo memórias da dupla britânica que dominou a equipe nos últimos anos. Pierre Gasly, da Alpine, logo assumiu a ponta com 1m30s657, desbancando Charles Leclerc, da Ferrari, que vinha forte desde o início.
Com o passar do tempo, a pista ganhou ritmo. Russell subiu para o segundo lugar, enquanto Hamilton alcançava o terceiro, formando um top 3 momentâneo com Gasly, Leclerc e ele próprio. Após uma hora de atividade, Verstappen começou a mostrar seu potencial. O piloto da Red Bull, conhecido por sua adaptação rápida, tomou a liderança ao superar Gasly, estabelecendo um novo parâmetro para os demais competidores. A partir daí, a sessão viu uma intensa disputa pelo topo, com os tempos caindo gradativamente.
Na reta final, a Williams surpreendeu com Alex Albon, que registrou 1m29s650 e deixou Verstappen para trás por 0s149. A liderança do anglo-tailandês, porém, foi breve. O holandês respondeu logo em seguida, retomando o primeiro lugar. Nos instantes derradeiros, Russell encontrou o ritmo perfeito e, com uma volta impecável, marcou o tempo que garantiu sua posição como o mais rápido do dia, encerrando os testes com uma vantagem mínima sobre o rival da Red Bull.
Incidentes e surpresas marcam o encerramento
Durante a sessão, alguns incidentes chamaram a atenção. Esteban Ocon, da Alpine, saiu da pista e parou na área de escape, causando uma bandeira amarela que interrompeu momentaneamente as atividades. Pouco depois, Verstappen também perdeu o controle da traseira de seu carro, rodou e trouxe de volta o alerta amarelo, evidenciando os desafios de acertar os novos modelos para 2025. Apesar disso, ambos os pilotos conseguiram retornar à pista sem maiores problemas.
Outro destaque foi a situação na Aston Martin. Lance Stroll, que já havia enfrentado dificuldades físicas nos dias anteriores, voltou a se sentir mal e não completou a sessão. Fernando Alonso, seu companheiro de equipe, assumiu o carro na última hora e manteve o time ativo até o fim. Enquanto isso, a McLaren, que passou despercebida boa parte do dia, ganhou terreno com Oscar Piastri, que se colocou entre os três primeiros por alguns instantes, mostrando o potencial da equipe para a temporada.
A pré-temporada também revelou um equilíbrio notável entre as equipes. Mercedes, Red Bull e Williams dominaram o topo na sessão final, mas Ferrari e McLaren deixaram claro que estão na briga. Alpine e Aston Martin, por outro lado, ainda parecem buscar consistência, enquanto Haas e Sauber, equipes do pelotão intermediário, tiveram desempenhos discretos ao longo dos testes.
Tempos e desempenho: o que os números mostram
Os tempos registrados no último dia refletem a competitividade vista em Sakhir. George Russell liderou com uma volta na casa de 1m29s, apenas 0s021 mais rápido que Verstappen. Alex Albon ficou a menos de dois décimos do holandês, consolidando a Williams como uma surpresa positiva. Apesar disso, o melhor tempo absoluto dos três dias pertence a Carlos Sainz, da Ferrari, que na quinta-feira alcançou 1m29s348 – ainda assim, um registro inferior ao de Verstappen na pré-temporada de 2024 (1m29s179), o que levanta questões sobre possíveis ajustes estratégicos das equipes neste ano.
Gabriel Bortoleto, pilotando pela McLaren na manhã, não conseguiu acompanhar os líderes. O brasileiro, que faz sua transição das categorias de base para a F1, marcou um tempo que o deixou em 17º, à frente apenas de um concorrente. Sua participação, embora modesta, é vista como um passo inicial importante em sua adaptação à categoria máxima do automobilismo.
Aqui estão alguns dos principais tempos do último dia:
- George Russell (Mercedes): melhor volta do dia, superando Verstappen por 0s021;
- Max Verstappen (Red Bull): consistentemente rápido, liderou boa parte da sessão;
- Alex Albon (Williams): 1m29s650, destaque entre as equipes médias;
- Oscar Piastri (McLaren): colocou a equipe no top 3 em um momento crucial;
- Pierre Gasly (Alpine): abriu os trabalhos com 1m30s657.
Cronograma da pré-temporada: como os dias se desenrolaram
Os testes no Bahrein foram divididos em três dias intensos, cada um com suas particularidades. O primeiro dia, na quarta-feira, focou na adaptação dos pilotos aos carros, com tempos ainda distantes do limite. Na quinta-feira, Sainz roubou a cena com o melhor tempo geral, enquanto Verstappen e Leclerc também impressionaram. Já a sexta-feira, encerrada com Russell na liderança, trouxe a disputa mais acirrada, com trocas constantes na tabela e incidentes que mantiveram as equipes alertas.
O cronograma das atividades incluiu:
- Quarta-feira: sessões matinais e vespertinas para ajustes iniciais;
- Quinta-feira: dia de maior velocidade, com Sainz estabelecendo o recorde da pré-temporada;
- Sexta-feira: encerramento com Russell no topo e bandeiras amarelas marcando a sessão.
Esse formato permitiu que as equipes coletassem dados valiosos sobre desempenho, confiabilidade e estratégias, fundamentais para as primeiras corridas da temporada.
Equilíbrio e expectativas para o campeonato
Com o fim da pré-temporada, o cenário da Fórmula 1 para 2025 começa a se desenhar. A diferença mínima entre Russell e Verstappen no último dia sugere que Mercedes e Red Bull podem protagonizar uma disputa acirrada desde o início. A Ferrari, com Sainz, também aparece como forte candidata, enquanto Williams e McLaren despontam como possíveis zebras. A Alpine, apesar de flashes de velocidade com Gasly e Ocon, ainda precisa lidar com inconsistências.
Para o Brasil, os olhos estão voltados para Gabriel Bortoleto. Aos 20 anos, o piloto da academia da McLaren teve sua primeira experiência oficial em testes de F1. Seu 17º lugar reflete os desafios de um novato, mas sua presença na pista já é um marco para o automobilismo nacional, que não conta com um representante fixo na categoria desde Felipe Massa. A expectativa é que ele ganhe mais oportunidades ao longo do ano, seja em treinos livres ou testes adicionais.
A proximidade dos tempos e os incidentes mostram que as equipes ainda ajustam os carros às novas regras e pneus. O Circuito de Sakhir, conhecido por suas retas longas e curvas exigentes, serviu como um laboratório perfeito para expor forças e fraquezas antes da estreia oficial do campeonato, marcada para março.
A pré-temporada da Fórmula 1 terminou com emoção no Circuito de Sakhir, no Bahrein, nesta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025. George Russell, piloto da Mercedes, cravou o melhor tempo do dia, superando o tetracampeão Max Verstappen por apenas 0s021 na sessão da tarde, que marcou o encerramento dos três dias de testes. Alex Albon, da Williams, completou o pódio virtual, enquanto o brasileiro Gabriel Bortoleto, estreante na categoria, terminou em 17º lugar. Apesar do destaque de Russell, o tempo mais rápido de toda a pré-temporada ainda pertence a Carlos Sainz, registrado na quinta-feira, com 1m29s348.
Os testes no Bahrein serviram como preparação crucial para as equipes antes do início oficial da temporada. Durante os três dias, os pilotos aproveitaram as condições do circuito para ajustar os carros e avaliar o desempenho dos novos compostos de pneus. A sessão final, em especial, trouxe momentos de tensão e competitividade, com bandeiras amarelas, saídas de pista e trocas constantes na liderança, refletindo o equilíbrio esperado para o campeonato que se aproxima.
Enquanto Russell celebrou o resultado, Verstappen mostrou consistência, liderando boa parte da sessão antes de ser superado nos minutos finais. Já Bortoleto, que representou a esperança brasileira, teve uma participação discreta na manhã e não conseguiu repetir o ritmo dos líderes, encerrando o dia na penúltima posição.
FIM DO TERCEIRO E ÚLTIMO DIA DA PRÉ-TEMPORADA
George Russell termina com o melhor tempo do dia!
Em breve um resumo dos três dias de testes pic.twitter.com/RMYBYmQYxN
— Estagiário da F1 (@EstagiariodaF1) February 28, 2025
Destaques da sessão final no Circuito de Sakhir
A última sessão da pré-temporada começou com um incidente curioso: uma bandeira vermelha foi acionada logo nos primeiros minutos devido à presença de um ônibus na área de escape da pista. Superado o imprevisto, Lewis Hamilton e George Russell, da Mercedes, abriram os trabalhos com voltas rápidas, reacendendo memórias da dupla britânica que dominou a equipe nos últimos anos. Pierre Gasly, da Alpine, logo assumiu a ponta com 1m30s657, desbancando Charles Leclerc, da Ferrari, que vinha forte desde o início.
Com o passar do tempo, a pista ganhou ritmo. Russell subiu para o segundo lugar, enquanto Hamilton alcançava o terceiro, formando um top 3 momentâneo com Gasly, Leclerc e ele próprio. Após uma hora de atividade, Verstappen começou a mostrar seu potencial. O piloto da Red Bull, conhecido por sua adaptação rápida, tomou a liderança ao superar Gasly, estabelecendo um novo parâmetro para os demais competidores. A partir daí, a sessão viu uma intensa disputa pelo topo, com os tempos caindo gradativamente.
Na reta final, a Williams surpreendeu com Alex Albon, que registrou 1m29s650 e deixou Verstappen para trás por 0s149. A liderança do anglo-tailandês, porém, foi breve. O holandês respondeu logo em seguida, retomando o primeiro lugar. Nos instantes derradeiros, Russell encontrou o ritmo perfeito e, com uma volta impecável, marcou o tempo que garantiu sua posição como o mais rápido do dia, encerrando os testes com uma vantagem mínima sobre o rival da Red Bull.
Incidentes e surpresas marcam o encerramento
Durante a sessão, alguns incidentes chamaram a atenção. Esteban Ocon, da Alpine, saiu da pista e parou na área de escape, causando uma bandeira amarela que interrompeu momentaneamente as atividades. Pouco depois, Verstappen também perdeu o controle da traseira de seu carro, rodou e trouxe de volta o alerta amarelo, evidenciando os desafios de acertar os novos modelos para 2025. Apesar disso, ambos os pilotos conseguiram retornar à pista sem maiores problemas.
Outro destaque foi a situação na Aston Martin. Lance Stroll, que já havia enfrentado dificuldades físicas nos dias anteriores, voltou a se sentir mal e não completou a sessão. Fernando Alonso, seu companheiro de equipe, assumiu o carro na última hora e manteve o time ativo até o fim. Enquanto isso, a McLaren, que passou despercebida boa parte do dia, ganhou terreno com Oscar Piastri, que se colocou entre os três primeiros por alguns instantes, mostrando o potencial da equipe para a temporada.
A pré-temporada também revelou um equilíbrio notável entre as equipes. Mercedes, Red Bull e Williams dominaram o topo na sessão final, mas Ferrari e McLaren deixaram claro que estão na briga. Alpine e Aston Martin, por outro lado, ainda parecem buscar consistência, enquanto Haas e Sauber, equipes do pelotão intermediário, tiveram desempenhos discretos ao longo dos testes.
Tempos e desempenho: o que os números mostram
Os tempos registrados no último dia refletem a competitividade vista em Sakhir. George Russell liderou com uma volta na casa de 1m29s, apenas 0s021 mais rápido que Verstappen. Alex Albon ficou a menos de dois décimos do holandês, consolidando a Williams como uma surpresa positiva. Apesar disso, o melhor tempo absoluto dos três dias pertence a Carlos Sainz, da Ferrari, que na quinta-feira alcançou 1m29s348 – ainda assim, um registro inferior ao de Verstappen na pré-temporada de 2024 (1m29s179), o que levanta questões sobre possíveis ajustes estratégicos das equipes neste ano.
Gabriel Bortoleto, pilotando pela McLaren na manhã, não conseguiu acompanhar os líderes. O brasileiro, que faz sua transição das categorias de base para a F1, marcou um tempo que o deixou em 17º, à frente apenas de um concorrente. Sua participação, embora modesta, é vista como um passo inicial importante em sua adaptação à categoria máxima do automobilismo.
Aqui estão alguns dos principais tempos do último dia:
- George Russell (Mercedes): melhor volta do dia, superando Verstappen por 0s021;
- Max Verstappen (Red Bull): consistentemente rápido, liderou boa parte da sessão;
- Alex Albon (Williams): 1m29s650, destaque entre as equipes médias;
- Oscar Piastri (McLaren): colocou a equipe no top 3 em um momento crucial;
- Pierre Gasly (Alpine): abriu os trabalhos com 1m30s657.
Cronograma da pré-temporada: como os dias se desenrolaram
Os testes no Bahrein foram divididos em três dias intensos, cada um com suas particularidades. O primeiro dia, na quarta-feira, focou na adaptação dos pilotos aos carros, com tempos ainda distantes do limite. Na quinta-feira, Sainz roubou a cena com o melhor tempo geral, enquanto Verstappen e Leclerc também impressionaram. Já a sexta-feira, encerrada com Russell na liderança, trouxe a disputa mais acirrada, com trocas constantes na tabela e incidentes que mantiveram as equipes alertas.
O cronograma das atividades incluiu:
- Quarta-feira: sessões matinais e vespertinas para ajustes iniciais;
- Quinta-feira: dia de maior velocidade, com Sainz estabelecendo o recorde da pré-temporada;
- Sexta-feira: encerramento com Russell no topo e bandeiras amarelas marcando a sessão.
Esse formato permitiu que as equipes coletassem dados valiosos sobre desempenho, confiabilidade e estratégias, fundamentais para as primeiras corridas da temporada.
Equilíbrio e expectativas para o campeonato
Com o fim da pré-temporada, o cenário da Fórmula 1 para 2025 começa a se desenhar. A diferença mínima entre Russell e Verstappen no último dia sugere que Mercedes e Red Bull podem protagonizar uma disputa acirrada desde o início. A Ferrari, com Sainz, também aparece como forte candidata, enquanto Williams e McLaren despontam como possíveis zebras. A Alpine, apesar de flashes de velocidade com Gasly e Ocon, ainda precisa lidar com inconsistências.
Para o Brasil, os olhos estão voltados para Gabriel Bortoleto. Aos 20 anos, o piloto da academia da McLaren teve sua primeira experiência oficial em testes de F1. Seu 17º lugar reflete os desafios de um novato, mas sua presença na pista já é um marco para o automobilismo nacional, que não conta com um representante fixo na categoria desde Felipe Massa. A expectativa é que ele ganhe mais oportunidades ao longo do ano, seja em treinos livres ou testes adicionais.
A proximidade dos tempos e os incidentes mostram que as equipes ainda ajustam os carros às novas regras e pneus. O Circuito de Sakhir, conhecido por suas retas longas e curvas exigentes, serviu como um laboratório perfeito para expor forças e fraquezas antes da estreia oficial do campeonato, marcada para março.
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