O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia 2025 com transformações marcantes no benefício por incapacidade temporária, conhecido popularmente como auxílio-doença. Com mais de 40 milhões de segurados atendidos mensalmente, o órgão aposta em regras mais simples para facilitar o acesso, como a solicitação remota pelo aplicativo Meu INSS, enquanto intensifica um pente-fino rigoroso que visa revisar 802 mil aposentadorias por invalidez a partir de março. No ano passado, 52% dos benefícios analisados foram suspensos, e a meta agora é economizar R$ 10 bilhões, reforçando a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro. Essas mudanças chegam em um momento de desafios econômicos e sociais, equilibrando modernização e fiscalização.
A digitalização consolidada nos últimos anos permite que trabalhadores afastados por mais de 15 dias solicitem o auxílio sem sair de casa, enviando atestados médicos digitalmente. A medida, regulamentada desde 2021 pela Lei nº 14.131, reduz a burocracia e beneficia especialmente quem vive longe das agências. Por outro lado, o uso de inteligência artificial na análise de documentos eleva a exigência por precisão, com o objetivo de coibir fraudes e direcionar os recursos a quem realmente necessita.
Valores também foram ajustados para acompanhar a inflação. Em 2025, o piso do benefício sobe para R$ 1.518, enquanto o teto atinge R$ 8.157,41, impactando diretamente os 70% dos segurados que recebem o valor mínimo. As novidades geram debates sobre os efeitos na vida dos trabalhadores, mas refletem um esforço para adaptar o INSS às demandas atuais.
Acesso digital agiliza pedidos
Solicitar o auxílio-doença nunca foi tão prático quanto em 2025. Desde a pandemia, o INSS permite que os segurados enviem laudos e atestados pelo Meu INSS, eliminando a perícia presencial em muitos casos. A prática, que se tornou permanente, beneficia milhões de brasileiros, especialmente em áreas remotas onde o deslocamento até uma agência é um obstáculo. O processo, que pode levar até 45 dias, exige documentos claros e detalhados, como diagnósticos e tempo de afastamento recomendado pelo médico.
A tecnologia é peça-chave nessa transformação. Sistemas de inteligência artificial analisam a autenticidade dos arquivos e identificam possíveis irregularidades, agilizando as decisões. Para os trabalhadores, a facilidade reduz filas e esperas, mas a qualidade da documentação é essencial: pedidos mal preenchidos frequentemente resultam em indeferimentos, um desafio que persiste nas revisões recentes.
Além disso, a iniciativa atende a uma demanda crescente por eficiência. Com 40 milhões de segurados mensais, o INSS busca modernizar o atendimento sem comprometer a segurança financeira do sistema, uma tarefa que exige ajustes constantes na operação.
Requisitos claros definem elegibilidade
Ter direito ao auxílio-doença exige cumprir critérios específicos no Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Empregados com carteira assinada, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e até desempregados que mantêm contribuições facultativas podem solicitar o benefício, desde que comprovem incapacidade temporária por mais de 15 dias. Normalmente, são necessários 12 meses de contribuição, mas acidentes, doenças ocupacionais ou condições graves, como câncer e HIV/AIDS, dispensam essa carência.
A comprovação médica é indispensável. Atestados e exames devem detalhar a condição de saúde e justificar o afastamento, especialmente para empregados formais, cujo salário é pago pela empresa nos primeiros 15 dias. Autônomos e MEIs, por sua vez, precisam manter as contribuições em dia para garantir o acesso, um ponto crítico em momentos de imprevistos.
O cálculo do benefício considera a média dos salários de contribuição, limitada ao teto de R$ 8.157,41. Cerca de 28,5 milhões de segurados recebem o piso de R$ 1.518, valor que reflete a importância do auxílio como suporte financeiro para milhões de trabalhadores brasileiros.
Pente-fino mira economia de R$ 10 bilhões
A revisão de benefícios ganha força em 2025 com um pente-fino que promete ser um dos mais rigorosos já realizados pelo INSS. A partir de março, 802 mil aposentadorias por invalidez entram na mira, seguindo o exemplo de 2024, quando 52% dos auxílios-doença analisados foram cortados. Alessandro Stefanutto, presidente do instituto, destaca que o foco é direcionar os recursos aos segurados legítimos, evitando desvios e desperdícios. A economia de R$ 6 bilhões no ano passado ficou aquém do esperado, impulsionando a meta ambiciosa de R$ 10 bilhões agora.
Notificações para as revisões chegam por SMS, extratos bancários, aplicativo Meu INSS ou editais no Diário Oficial da União. Os convocados têm prazo para apresentar documentos médicos atualizados, sob risco de suspensão do pagamento. A falta de resposta foi um dos principais motivos de cortes em 2024, gerando críticas de beneficiários que enfrentam dificuldades para atender às exigências.
O uso de tecnologia no cruzamento de dados acelera o processo, mas também expõe fragilidades. Doenças crônicas ou de diagnóstico complexo nem sempre são bem avaliadas pela análise automatizada, resultando em suspensões que afetam a subsistência de muitos trabalhadores. O aumento de recursos administrativos e ações judiciais reflete esse tensionamento.
Passo a passo para solicitar o benefício
Pedir o auxílio-doença remotamente é uma das grandes vantagens do sistema atualizado do INSS. Confira como fazer:
- Acesse o aplicativo ou site Meu INSS com login e senha pessoais.
- Selecione a opção “Solicitar benefício por incapacidade temporária” e preencha os dados pedidos.
- Anexe documentos médicos detalhados, como atestados e laudos, em formato digital.
- Acompanhe o andamento pelo sistema ou pelo telefone 135, aguardando a análise.
O prazo para resposta pode chegar a 45 dias, mas casos graves, como acidentes, têm prioridade. A clareza nas informações fornecidas é decisiva: documentos inconsistentes ou incompletos elevam o risco de rejeição, algo que o INSS tem destacado em campanhas recentes.
Calendário define pagamentos e revisões
Os depósitos do auxílio-doença seguem um cronograma organizado pelo número final do cartão de benefício. Valores até R$ 1.518 são pagos entre o fim do mês corrente e o início do seguinte, enquanto benefícios acima desse patamar saem nos primeiros dias úteis do mês subsequente. Em março, uma antecipação para os dias 6 e 7 beneficia 15,2 milhões de segurados, ajustada por conta do Carnaval.
As revisões também têm datas marcadas. O pente-fino nas aposentadorias por invalidez começa em março, enquanto auxílios-doença de longa duração seguem sob análise contínua. Notificações serão enviadas com antecedência, dando tempo para os segurados apresentarem novos documentos e evitarem cortes.
Ajustes nos valores vigoram desde janeiro. O piso subiu para R$ 1.518 e o teto alcançou R$ 8.157,41, com correção de 4,77% baseada no INPC de 2024. Para quem começou a receber após fevereiro do ano passado, o reajuste é proporcional ao tempo de concessão, alinhando-se à inflação acumulada.
Impactos sociais do rigor nas revisões
Com a meta de economizar R$ 10 bilhões, o pente-fino do INSS tem consequências diretas na vida dos segurados. Em 2024, a suspensão de 52% dos benefícios revisados gerou economia, mas também dificuldades para trabalhadores que dependem do auxílio para despesas essenciais. A análise de 802 mil aposentadorias por invalidez, prevista para começar em março, intensifica essa pressão, especialmente em regiões com acesso limitado a serviços médicos.
Apresentar documentação atualizada é um desafio para muitos. Doenças complexas exigem laudos detalhados, mas a automação nem sempre interpreta corretamente esses casos, levando a cortes que aumentam os pedidos de reconsideração e ações na Justiça. A digitalização agiliza o sistema, mas levanta questões sobre a necessidade de um atendimento mais humanizado.
Para alguns, as revisões garantem a continuidade do benefício ao corrigir irregularidades. Em contrapartida, a suspensão abrupta de pagamentos compromete a subsistência de famílias, evidenciando os limites da tecnologia na gestão previdenciária.
Valores atualizados refletem inflação
Em 2025, os benefícios do INSS acompanham o novo salário mínimo e a inflação. O piso de R$ 1.518 beneficia 28,5 milhões de segurados, enquanto o teto de R$ 8.157,41 reflete a correção de 4,77% pelo INPC. Esses ajustes preservam o poder de compra, mas elevam as contribuições mínimas de trabalhadores formais, autônomos e MEIs, que agora pagam mais via DAS para manter a regularidade.
O salário-família também subiu, passando de R$ 62,04 para R$ 65, pago a segurados com filhos de até 14 anos e renda até R$ 1.906,04. A regularização de dívidas com a Receita Federal, essencial para MEIs no Simples Nacional, tem prazo até 31 de janeiro, garantindo a continuidade dos direitos previdenciários.
A eficiência na administração desses recursos é crucial. Com 40 milhões de segurados mensais, o INSS enfrenta o desafio de equilibrar os ajustes financeiros com a proteção social, um esforço que define o rumo do sistema neste ano.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia 2025 com transformações marcantes no benefício por incapacidade temporária, conhecido popularmente como auxílio-doença. Com mais de 40 milhões de segurados atendidos mensalmente, o órgão aposta em regras mais simples para facilitar o acesso, como a solicitação remota pelo aplicativo Meu INSS, enquanto intensifica um pente-fino rigoroso que visa revisar 802 mil aposentadorias por invalidez a partir de março. No ano passado, 52% dos benefícios analisados foram suspensos, e a meta agora é economizar R$ 10 bilhões, reforçando a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro. Essas mudanças chegam em um momento de desafios econômicos e sociais, equilibrando modernização e fiscalização.
A digitalização consolidada nos últimos anos permite que trabalhadores afastados por mais de 15 dias solicitem o auxílio sem sair de casa, enviando atestados médicos digitalmente. A medida, regulamentada desde 2021 pela Lei nº 14.131, reduz a burocracia e beneficia especialmente quem vive longe das agências. Por outro lado, o uso de inteligência artificial na análise de documentos eleva a exigência por precisão, com o objetivo de coibir fraudes e direcionar os recursos a quem realmente necessita.
Valores também foram ajustados para acompanhar a inflação. Em 2025, o piso do benefício sobe para R$ 1.518, enquanto o teto atinge R$ 8.157,41, impactando diretamente os 70% dos segurados que recebem o valor mínimo. As novidades geram debates sobre os efeitos na vida dos trabalhadores, mas refletem um esforço para adaptar o INSS às demandas atuais.
Acesso digital agiliza pedidos
Solicitar o auxílio-doença nunca foi tão prático quanto em 2025. Desde a pandemia, o INSS permite que os segurados enviem laudos e atestados pelo Meu INSS, eliminando a perícia presencial em muitos casos. A prática, que se tornou permanente, beneficia milhões de brasileiros, especialmente em áreas remotas onde o deslocamento até uma agência é um obstáculo. O processo, que pode levar até 45 dias, exige documentos claros e detalhados, como diagnósticos e tempo de afastamento recomendado pelo médico.
A tecnologia é peça-chave nessa transformação. Sistemas de inteligência artificial analisam a autenticidade dos arquivos e identificam possíveis irregularidades, agilizando as decisões. Para os trabalhadores, a facilidade reduz filas e esperas, mas a qualidade da documentação é essencial: pedidos mal preenchidos frequentemente resultam em indeferimentos, um desafio que persiste nas revisões recentes.
Além disso, a iniciativa atende a uma demanda crescente por eficiência. Com 40 milhões de segurados mensais, o INSS busca modernizar o atendimento sem comprometer a segurança financeira do sistema, uma tarefa que exige ajustes constantes na operação.
Requisitos claros definem elegibilidade
Ter direito ao auxílio-doença exige cumprir critérios específicos no Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Empregados com carteira assinada, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e até desempregados que mantêm contribuições facultativas podem solicitar o benefício, desde que comprovem incapacidade temporária por mais de 15 dias. Normalmente, são necessários 12 meses de contribuição, mas acidentes, doenças ocupacionais ou condições graves, como câncer e HIV/AIDS, dispensam essa carência.
A comprovação médica é indispensável. Atestados e exames devem detalhar a condição de saúde e justificar o afastamento, especialmente para empregados formais, cujo salário é pago pela empresa nos primeiros 15 dias. Autônomos e MEIs, por sua vez, precisam manter as contribuições em dia para garantir o acesso, um ponto crítico em momentos de imprevistos.
O cálculo do benefício considera a média dos salários de contribuição, limitada ao teto de R$ 8.157,41. Cerca de 28,5 milhões de segurados recebem o piso de R$ 1.518, valor que reflete a importância do auxílio como suporte financeiro para milhões de trabalhadores brasileiros.
Pente-fino mira economia de R$ 10 bilhões
A revisão de benefícios ganha força em 2025 com um pente-fino que promete ser um dos mais rigorosos já realizados pelo INSS. A partir de março, 802 mil aposentadorias por invalidez entram na mira, seguindo o exemplo de 2024, quando 52% dos auxílios-doença analisados foram cortados. Alessandro Stefanutto, presidente do instituto, destaca que o foco é direcionar os recursos aos segurados legítimos, evitando desvios e desperdícios. A economia de R$ 6 bilhões no ano passado ficou aquém do esperado, impulsionando a meta ambiciosa de R$ 10 bilhões agora.
Notificações para as revisões chegam por SMS, extratos bancários, aplicativo Meu INSS ou editais no Diário Oficial da União. Os convocados têm prazo para apresentar documentos médicos atualizados, sob risco de suspensão do pagamento. A falta de resposta foi um dos principais motivos de cortes em 2024, gerando críticas de beneficiários que enfrentam dificuldades para atender às exigências.
O uso de tecnologia no cruzamento de dados acelera o processo, mas também expõe fragilidades. Doenças crônicas ou de diagnóstico complexo nem sempre são bem avaliadas pela análise automatizada, resultando em suspensões que afetam a subsistência de muitos trabalhadores. O aumento de recursos administrativos e ações judiciais reflete esse tensionamento.
Passo a passo para solicitar o benefício
Pedir o auxílio-doença remotamente é uma das grandes vantagens do sistema atualizado do INSS. Confira como fazer:
- Acesse o aplicativo ou site Meu INSS com login e senha pessoais.
- Selecione a opção “Solicitar benefício por incapacidade temporária” e preencha os dados pedidos.
- Anexe documentos médicos detalhados, como atestados e laudos, em formato digital.
- Acompanhe o andamento pelo sistema ou pelo telefone 135, aguardando a análise.
O prazo para resposta pode chegar a 45 dias, mas casos graves, como acidentes, têm prioridade. A clareza nas informações fornecidas é decisiva: documentos inconsistentes ou incompletos elevam o risco de rejeição, algo que o INSS tem destacado em campanhas recentes.
Calendário define pagamentos e revisões
Os depósitos do auxílio-doença seguem um cronograma organizado pelo número final do cartão de benefício. Valores até R$ 1.518 são pagos entre o fim do mês corrente e o início do seguinte, enquanto benefícios acima desse patamar saem nos primeiros dias úteis do mês subsequente. Em março, uma antecipação para os dias 6 e 7 beneficia 15,2 milhões de segurados, ajustada por conta do Carnaval.
As revisões também têm datas marcadas. O pente-fino nas aposentadorias por invalidez começa em março, enquanto auxílios-doença de longa duração seguem sob análise contínua. Notificações serão enviadas com antecedência, dando tempo para os segurados apresentarem novos documentos e evitarem cortes.
Ajustes nos valores vigoram desde janeiro. O piso subiu para R$ 1.518 e o teto alcançou R$ 8.157,41, com correção de 4,77% baseada no INPC de 2024. Para quem começou a receber após fevereiro do ano passado, o reajuste é proporcional ao tempo de concessão, alinhando-se à inflação acumulada.
Impactos sociais do rigor nas revisões
Com a meta de economizar R$ 10 bilhões, o pente-fino do INSS tem consequências diretas na vida dos segurados. Em 2024, a suspensão de 52% dos benefícios revisados gerou economia, mas também dificuldades para trabalhadores que dependem do auxílio para despesas essenciais. A análise de 802 mil aposentadorias por invalidez, prevista para começar em março, intensifica essa pressão, especialmente em regiões com acesso limitado a serviços médicos.
Apresentar documentação atualizada é um desafio para muitos. Doenças complexas exigem laudos detalhados, mas a automação nem sempre interpreta corretamente esses casos, levando a cortes que aumentam os pedidos de reconsideração e ações na Justiça. A digitalização agiliza o sistema, mas levanta questões sobre a necessidade de um atendimento mais humanizado.
Para alguns, as revisões garantem a continuidade do benefício ao corrigir irregularidades. Em contrapartida, a suspensão abrupta de pagamentos compromete a subsistência de famílias, evidenciando os limites da tecnologia na gestão previdenciária.
Valores atualizados refletem inflação
Em 2025, os benefícios do INSS acompanham o novo salário mínimo e a inflação. O piso de R$ 1.518 beneficia 28,5 milhões de segurados, enquanto o teto de R$ 8.157,41 reflete a correção de 4,77% pelo INPC. Esses ajustes preservam o poder de compra, mas elevam as contribuições mínimas de trabalhadores formais, autônomos e MEIs, que agora pagam mais via DAS para manter a regularidade.
O salário-família também subiu, passando de R$ 62,04 para R$ 65, pago a segurados com filhos de até 14 anos e renda até R$ 1.906,04. A regularização de dívidas com a Receita Federal, essencial para MEIs no Simples Nacional, tem prazo até 31 de janeiro, garantindo a continuidade dos direitos previdenciários.
A eficiência na administração desses recursos é crucial. Com 40 milhões de segurados mensais, o INSS enfrenta o desafio de equilibrar os ajustes financeiros com a proteção social, um esforço que define o rumo do sistema neste ano.
