O Mineirão foi palco de um confronto intenso na noite desta quinta-feira, quando o Atlético-MG enfrentou o Deportes Iquique pela segunda rodada do Grupo H da Copa Sul-Americana. Com portões fechados devido a uma punição imposta pela Conmebol, o Galo entrou em campo pressionado por uma sequência de quatro jogos sem vitória e apenas um gol marcado. A equipe brasileira, no entanto, mostrou força desde os primeiros minutos, dominando as ações ofensivas e garantindo o placar de 2 a 0 no primeiro tempo, com destaque para os atacantes Rony e Hulk. A partida, marcada por lances de velocidade e precisão, reacendeu as esperanças da torcida alvinegra, mesmo sem a presença física do público no estádio.
A escalação do Atlético trouxe nomes de peso, com Everson no gol, uma defesa sólida composta por Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana, além de um meio-campo criativo liderado por Alan Franco, Gabriel Menino e Gustavo Scarpa. No ataque, Cuello, Hulk e Rony formaram um trio que pressionou constantemente a defesa chilena. Do outro lado, o Iquique, comandado interinamente por Rodrigo Guerrero, apresentou uma formação cautelosa, com Requena no gol e jogadores como Orellana, Soto e Álvaro Ramos tentando explorar contra-ataques. A diferença técnica, porém, ficou evidente logo no início do jogo.
O Deportes Iquique chegou a Belo Horizonte em um momento delicado, carregando uma sequência de dez jogos sem vitória, incluindo uma derrota na estreia da Sul-Americana contra o Caracas. A equipe chilena, que ocupa a 16ª posição no Campeonato Chileno, enfrentava ainda a ausência de peças importantes, como Pino, Casanova e Push, o que limitou suas opções táticas. Apesar da entrega em campo, os visitantes encontraram dificuldades para conter o ímpeto ofensivo do Galo, que soube aproveitar as brechas defensivas para construir o resultado.
⏱️ 10’ – GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLL DO GAAAAAAAAAAAAAAALLLLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! BEIJO E CORAÇÃO PRA VOCÊS!
HULK COBRA PÊNALTI COM MUITA CATEGORIA E AMPLIA O PLACAR NO MINEIRÃO!
1ºT | 2×0 ⚫⚪#VamoGalo #CAMxCDI pic.twitter.com/mejUwbvqsw
— Atlético (@Atletico) April 11, 2025
Primeiros minutos eletrizantes no Mineirão
A partida começou com o Atlético impondo seu ritmo. Logo no primeiro lance, a equipe alvinegra mostrou organização e velocidade. Hulk, com sua visão de jogo, encontrou Natanael na direita, que cruzou rasteiro para a pequena área. Rony, bem posicionado, completou de carrinho e abriu o placar antes mesmo do cronômetro marcar um minuto. O gol relâmpago deu confiança ao time brasileiro, que passou a dominar a posse de bola e criar oportunidades em sequência. A torcida, mesmo ausente, certamente vibrou com a intensidade inicial transmitida pelas imagens da partida.
Nos instantes seguintes, o Galo continuou pressionando. Cuello, pela esquerda, protagonizou um lance de habilidade ao tentar um cruzamento, mas foi travado pela defesa chilena, resultando em um escanteio. A cobrança de Gustavo Scarpa quase ampliou o marcador, quando o meia tentou um gol olímpico, mas o árbitro Juan Benitez anulou o lance, apontando que a bola havia saído antes de entrar. A jogada, embora invalidada, demonstrou a ousadia do Atlético, que não se contentava com a vantagem mínima e buscava controlar o jogo.
O Iquique, por sua vez, tentou responder com uma inversão de bola de Orellana para Álvaro, mas a falta de precisão no domínio impediu a criação de jogadas perigosas. A equipe chilena apostava em uma postura defensiva, com Saborit e Blásquez fechando os espaços, mas a pressão constante do Atlético dificultava qualquer tentativa de saída organizada. A cada toque de bola, o Galo parecia mais próximo de ampliar, enquanto os visitantes se limitavam a ações reativas, sem ameaçar o gol de Everson.
⏱️ 1’ – GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLL DO GAAAAAAALLLLOOOOOOOOOOOOOOO!
ANTES DO PRIMEIRO MINUTO DA PARTIDA PINTOU A NOTIFICAÇÃO! JOGADA TRABALHADA E RONY ABRE O PLACAR NO MINEIRÃO!
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Principais momentos que definiram o placar
O primeiro tempo foi marcado por lances que evidenciaram a superioridade do Atlético. Abaixo, os principais instantes que construíram o resultado parcial:
- 00’ – Gol de Rony: Hulk inicia a jogada pelo meio, toca para Natanael, que cruza rasteiro. Rony se antecipa à defesa e finaliza de carrinho, abrindo o placar.
- 03’ – Gol anulado de Scarpa: Na cobrança de escanteio, Scarpa tenta um gol olímpico, mas o árbitro aponta que a bola saiu antes de entrar no gol.
- 08’ – Pênalti para o Atlético: Arana recebe na área e sofre falta clara. O árbitro não hesita em marcar a penalidade máxima.
- 09’ – Gol de Hulk: O capitão alvinegro cobra o pênalti com categoria, deslocando o goleiro Requena e ampliando para 2 a 0.
- 11’ – Chance perdida por Cuello: Após lançamento para Rony, a bola sobra para Cuello, que chuta colocado, mas a bola vai para fora, rente à trave.
Pênalti decisivo reforça liderança de Hulk
Aos oito minutos, um momento crucial mudou a dinâmica da partida. Guilherme Arana, com sua característica infiltração pela esquerda, entrou na área e foi derrubado por um defensor chileno. O árbitro paraguaio Juan Benitez, atento ao lance, marcou o pênalti sem hesitação. Hulk, capitão e referência do time, assumiu a responsabilidade. Com a calma habitual, o atacante deslocou o goleiro Requena, mandando a bola para um lado e o adversário para o outro, garantindo o segundo gol do Atlético. O lance consolidou a vantagem alvinegra e trouxe alívio ao time, que vinha de atuações abaixo do esperado.
Hulk, conhecido por sua força física e precisão nas finalizações, demonstrou mais uma vez por que é peça fundamental no esquema do técnico Cuca. Sua atuação não se limitou ao gol. O atacante participou ativamente da construção das jogadas, distribuindo passes e abrindo espaços para os companheiros. A confiança do camisa 7 pareceu contagiar o restante do elenco, que passou a jogar com mais fluidez, trocando passes rápidos e explorando as laterais do campo.
Enquanto isso, o Iquique tentava se reorganizar. O técnico interino Rodrigo Guerrero orientava a equipe a manter a compactação defensiva, mas a falta de sincronia entre os setores dificultava qualquer reação. Jogadores como Orellana e Soto, que poderiam oferecer criatividade no meio-campo, eram neutralizados pela marcação de Alan Franco e Gabriel Menino, que dominavam o setor central. A diferença de ritmo entre as equipes ficava cada vez mais evidente, com o Atlético controlando o jogo sem grandes sustos.
Pressão constante do Galo no ataque
O Atlético não diminuiu o ritmo após o segundo gol. Aos 11 minutos, uma nova chance clara surgiu. Rony recebeu um lançamento preciso, dominou com categoria e finalizou em cima de Requena. Na sobra, Cuello tentou um chute colocado, buscando o ângulo, mas a bola passou rente à trave, arrancando suspiros dos jogadores em campo. A jogada exemplificou o ímpeto ofensivo do Galo, que combinava velocidade, técnica e movimentação para desmontar a defesa adversária.
Aos 13 minutos, o time brasileiro continuou trocando passes com paciência, buscando brechas na marcação chilena. Gustavo Scarpa, um dos destaques criativos do meio-campo, arriscou um chute de longa distância, mas Requena, bem posicionado, fez a defesa. O goleiro do Iquique, apesar dos dois gols sofridos, mostrava segurança em outros momentos, evitando que o placar se tornasse ainda mais elástico. A insistência do Atlético, no entanto, mantinha a pressão constante, com Natanael e Arana explorando os flancos e Hulk sempre à espreita na área.
A defesa do Iquique, formada por Gómez, Blásquez e Saborit, trabalhava no limite para conter as investidas alvinegras. Saborit, em especial, teve papel importante ao cortar um cruzamento perigoso de Natanael aos cinco minutos e, mais tarde, ao bloquear uma tentativa de Arana. Apesar do esforço, a equipe chilena não conseguia avançar com consistência, ficando refém de erros na saída de bola e da falta de conexão entre meio-campo e ataque.
Destaques individuais que moldaram o jogo
Além dos gols, outros jogadores do Atlético se destacaram nos primeiros 15 minutos:
- Guilherme Arana: O lateral-esquerdo foi decisivo ao sofrer o pênalti e criar jogadas pela esquerda, com cruzamentos precisos.
- Gustavo Scarpa: Mesmo com o gol anulado, o meia mostrou visão de jogo e qualidade nas bolas paradas.
- Natanael: Seguro na defesa e eficiente no apoio, o lateral participou do primeiro gol com um cruzamento perfeito.
- Alan Franco: O volante dominou o meio-campo, anulando as tentativas de criação do Iquique.
- Rony: Além do gol, o atacante trouxe mobilidade e incomodou a defesa chilena com sua velocidade.
Cenário tático e desafios do Iquique
O Iquique enfrentava um desafio tático claro. Sem um treinador fixo após a saída de Miguel Ramírez, a equipe apostava em uma formação defensiva, com cinco jogadores na linha de trás quando necessário. A estratégia, porém, não resistiu à intensidade do Atlético, que explorava as laterais e o jogo vertical. Álvaro Ramos, principal esperança ofensiva dos chilenos, pouco tocava na bola, isolado entre os zagueiros Lyanco e Junior Alonso, que venciam a maioria dos duelos físicos.
Aos 14 minutos, Arana tentou mais um cruzamento para Rony, mas a defesa do Iquique conseguiu afastar o perigo. O lance refletiu a dificuldade dos visitantes em marcar os laterais do Galo, que subiam com liberdade e criavam superioridade numérica. A falta cometida por Lyanco em Parraguez, aos 15 minutos, foi uma das poucas vezes em que o Iquique chegou ao campo adversário, mas a jogada não evoluiu. A fragilidade chilena contrastava com a solidez do Atlético, que parecia cada vez mais à vontade em campo.
O domínio alvinegro também era visível nas estatísticas parciais. Com maior posse de bola e mais finalizações, o Atlético controlava o ritmo do jogo, enquanto o Iquique se limitava a tentar lançamentos longos, facilmente interceptados pela defesa brasileira. A ausência de jogadores como Push, suspenso, e as lesões de Pino e Casanova reduziam ainda mais o poder de fogo dos chilenos, que precisariam de ajustes significativos para equilibrar o confronto no segundo tempo.
Momentos que marcaram o início da partida
Abaixo, um resumo dos instantes iniciais que definiram a vantagem do Atlético:
- 00’ – Saída fulminante: O gol de Rony logo no primeiro lance pegou o Iquique desprevenido, estabelecendo o tom do jogo.
- 02’ – Pressão nas laterais: Cuello e Natanael criaram chances pelos lados, forçando a defesa chilena a recuar.
- 07’ – Scarpa ameaça: O chute de longa distância do meia testou a atenção de Requena, que fez boa defesa.
- 08’ – Falta decisiva: A infração sofrida por Arana na área foi o turning point para o segundo gol.
- 11’ – Oportunidade dupla: A finalização de Rony e o chute de Cuello mostraram a intensidade ofensiva do Galo.
Atlético busca retomada na competição
Com o placar de 2 a 0 no primeiro tempo, o Atlético-MG dava sinais de recuperação após um início de temporada irregular. A equipe, que estreou na Sul-Americana com um empate sem gols contra o Cienciano, no Peru, precisava da vitória para se aproximar da liderança do Grupo H. O resultado parcial contra o Iquique reforçava a importância de jogadores como Hulk e Rony, que combinavam experiência e faro de gol para guiar o time em momentos de pressão.
A ausência de público, embora sentida, não diminuiu o empenho dos jogadores, que pareciam determinados a deixar para trás a sequência de resultados negativos. O técnico Cuca, conhecido por sua capacidade de extrair o melhor de elencos talentosos, ajustou a equipe para atuar com agressividade desde o início, explorando a fragilidade do adversário. A estratégia deu certo nos primeiros minutos, mas o desafio seria manter o mesmo nível de concentração ao longo da partida.
O Iquique, por outro lado, precisava encontrar formas de reagir. A equipe chilena, que não vence há dez jogos, enfrentava um cenário adverso, com limitações táticas e técnicas. A falta de entrosamento e a pressão do Atlético dificultavam qualquer tentativa de reverter o placar. Ainda assim, jogadores como Requena e Saborit mostravam esforço para evitar um resultado ainda mais desfavorável, enquanto o meio-campo tentava, sem sucesso, conectar passes para chegar ao ataque.
Cronograma do Atlético na Sul-Americana
O Atlético-MG tem uma sequência importante pela frente na fase de grupos da Copa Sul-Americana. Confira as próximas partidas da equipe:
- 8 de maio: Deportes Iquique x Atlético-MG, às 19h, no Estádio Tierra de Campeones, no Chile.
- 15 de maio: Atlético-MG x Caracas, às 21h, em Belo Horizonte.
- 29 de maio: Cienciano x Atlético-MG, às 19h, no Peru.
Perspectivas para o segundo tempo
Com a vantagem construída, o Atlético entrava no intervalo com a missão de administrar o resultado sem perder a intensidade. A solidez defensiva, liderada por Lyanco e Junior Alonso, garantia tranquilidade, enquanto o meio-campo, com Scarpa e Gabriel Menino, continuava criando oportunidades. A expectativa era de que o Galo mantivesse o controle, aproveitando a fragilidade do Iquique para buscar mais gols e consolidar a vitória.
Para o Iquique, o segundo tempo representava um desafio quase intransponível. Sem uma referência ofensiva clara e com dificuldades para sair jogando, a equipe chilena precisaria de mudanças táticas ousadas para surpreender. A ausência de jogadores importantes e a falta de ritmo competitivo pesavam contra os visitantes, que corriam o risco de sofrer uma derrota ainda mais expressiva caso o Atlético mantivesse o mesmo nível de pressão.
O confronto, até o momento, mostrava um Atlético determinado a superar suas próprias limitações recentes. A combinação de talento individual, com destaque para Hulk e Rony, e organização tática dava ao time brasileiro uma vantagem clara. A partida, embora disputada sem torcida, carregava a energia de um elenco que buscava retomar o protagonismo em uma competição continental tão disputada.

O Mineirão foi palco de um confronto intenso na noite desta quinta-feira, quando o Atlético-MG enfrentou o Deportes Iquique pela segunda rodada do Grupo H da Copa Sul-Americana. Com portões fechados devido a uma punição imposta pela Conmebol, o Galo entrou em campo pressionado por uma sequência de quatro jogos sem vitória e apenas um gol marcado. A equipe brasileira, no entanto, mostrou força desde os primeiros minutos, dominando as ações ofensivas e garantindo o placar de 2 a 0 no primeiro tempo, com destaque para os atacantes Rony e Hulk. A partida, marcada por lances de velocidade e precisão, reacendeu as esperanças da torcida alvinegra, mesmo sem a presença física do público no estádio.
A escalação do Atlético trouxe nomes de peso, com Everson no gol, uma defesa sólida composta por Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana, além de um meio-campo criativo liderado por Alan Franco, Gabriel Menino e Gustavo Scarpa. No ataque, Cuello, Hulk e Rony formaram um trio que pressionou constantemente a defesa chilena. Do outro lado, o Iquique, comandado interinamente por Rodrigo Guerrero, apresentou uma formação cautelosa, com Requena no gol e jogadores como Orellana, Soto e Álvaro Ramos tentando explorar contra-ataques. A diferença técnica, porém, ficou evidente logo no início do jogo.
O Deportes Iquique chegou a Belo Horizonte em um momento delicado, carregando uma sequência de dez jogos sem vitória, incluindo uma derrota na estreia da Sul-Americana contra o Caracas. A equipe chilena, que ocupa a 16ª posição no Campeonato Chileno, enfrentava ainda a ausência de peças importantes, como Pino, Casanova e Push, o que limitou suas opções táticas. Apesar da entrega em campo, os visitantes encontraram dificuldades para conter o ímpeto ofensivo do Galo, que soube aproveitar as brechas defensivas para construir o resultado.
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Primeiros minutos eletrizantes no Mineirão
A partida começou com o Atlético impondo seu ritmo. Logo no primeiro lance, a equipe alvinegra mostrou organização e velocidade. Hulk, com sua visão de jogo, encontrou Natanael na direita, que cruzou rasteiro para a pequena área. Rony, bem posicionado, completou de carrinho e abriu o placar antes mesmo do cronômetro marcar um minuto. O gol relâmpago deu confiança ao time brasileiro, que passou a dominar a posse de bola e criar oportunidades em sequência. A torcida, mesmo ausente, certamente vibrou com a intensidade inicial transmitida pelas imagens da partida.
Nos instantes seguintes, o Galo continuou pressionando. Cuello, pela esquerda, protagonizou um lance de habilidade ao tentar um cruzamento, mas foi travado pela defesa chilena, resultando em um escanteio. A cobrança de Gustavo Scarpa quase ampliou o marcador, quando o meia tentou um gol olímpico, mas o árbitro Juan Benitez anulou o lance, apontando que a bola havia saído antes de entrar. A jogada, embora invalidada, demonstrou a ousadia do Atlético, que não se contentava com a vantagem mínima e buscava controlar o jogo.
O Iquique, por sua vez, tentou responder com uma inversão de bola de Orellana para Álvaro, mas a falta de precisão no domínio impediu a criação de jogadas perigosas. A equipe chilena apostava em uma postura defensiva, com Saborit e Blásquez fechando os espaços, mas a pressão constante do Atlético dificultava qualquer tentativa de saída organizada. A cada toque de bola, o Galo parecia mais próximo de ampliar, enquanto os visitantes se limitavam a ações reativas, sem ameaçar o gol de Everson.
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Principais momentos que definiram o placar
O primeiro tempo foi marcado por lances que evidenciaram a superioridade do Atlético. Abaixo, os principais instantes que construíram o resultado parcial:
- 00’ – Gol de Rony: Hulk inicia a jogada pelo meio, toca para Natanael, que cruza rasteiro. Rony se antecipa à defesa e finaliza de carrinho, abrindo o placar.
- 03’ – Gol anulado de Scarpa: Na cobrança de escanteio, Scarpa tenta um gol olímpico, mas o árbitro aponta que a bola saiu antes de entrar no gol.
- 08’ – Pênalti para o Atlético: Arana recebe na área e sofre falta clara. O árbitro não hesita em marcar a penalidade máxima.
- 09’ – Gol de Hulk: O capitão alvinegro cobra o pênalti com categoria, deslocando o goleiro Requena e ampliando para 2 a 0.
- 11’ – Chance perdida por Cuello: Após lançamento para Rony, a bola sobra para Cuello, que chuta colocado, mas a bola vai para fora, rente à trave.
Pênalti decisivo reforça liderança de Hulk
Aos oito minutos, um momento crucial mudou a dinâmica da partida. Guilherme Arana, com sua característica infiltração pela esquerda, entrou na área e foi derrubado por um defensor chileno. O árbitro paraguaio Juan Benitez, atento ao lance, marcou o pênalti sem hesitação. Hulk, capitão e referência do time, assumiu a responsabilidade. Com a calma habitual, o atacante deslocou o goleiro Requena, mandando a bola para um lado e o adversário para o outro, garantindo o segundo gol do Atlético. O lance consolidou a vantagem alvinegra e trouxe alívio ao time, que vinha de atuações abaixo do esperado.
Hulk, conhecido por sua força física e precisão nas finalizações, demonstrou mais uma vez por que é peça fundamental no esquema do técnico Cuca. Sua atuação não se limitou ao gol. O atacante participou ativamente da construção das jogadas, distribuindo passes e abrindo espaços para os companheiros. A confiança do camisa 7 pareceu contagiar o restante do elenco, que passou a jogar com mais fluidez, trocando passes rápidos e explorando as laterais do campo.
Enquanto isso, o Iquique tentava se reorganizar. O técnico interino Rodrigo Guerrero orientava a equipe a manter a compactação defensiva, mas a falta de sincronia entre os setores dificultava qualquer reação. Jogadores como Orellana e Soto, que poderiam oferecer criatividade no meio-campo, eram neutralizados pela marcação de Alan Franco e Gabriel Menino, que dominavam o setor central. A diferença de ritmo entre as equipes ficava cada vez mais evidente, com o Atlético controlando o jogo sem grandes sustos.
Pressão constante do Galo no ataque
O Atlético não diminuiu o ritmo após o segundo gol. Aos 11 minutos, uma nova chance clara surgiu. Rony recebeu um lançamento preciso, dominou com categoria e finalizou em cima de Requena. Na sobra, Cuello tentou um chute colocado, buscando o ângulo, mas a bola passou rente à trave, arrancando suspiros dos jogadores em campo. A jogada exemplificou o ímpeto ofensivo do Galo, que combinava velocidade, técnica e movimentação para desmontar a defesa adversária.
Aos 13 minutos, o time brasileiro continuou trocando passes com paciência, buscando brechas na marcação chilena. Gustavo Scarpa, um dos destaques criativos do meio-campo, arriscou um chute de longa distância, mas Requena, bem posicionado, fez a defesa. O goleiro do Iquique, apesar dos dois gols sofridos, mostrava segurança em outros momentos, evitando que o placar se tornasse ainda mais elástico. A insistência do Atlético, no entanto, mantinha a pressão constante, com Natanael e Arana explorando os flancos e Hulk sempre à espreita na área.
A defesa do Iquique, formada por Gómez, Blásquez e Saborit, trabalhava no limite para conter as investidas alvinegras. Saborit, em especial, teve papel importante ao cortar um cruzamento perigoso de Natanael aos cinco minutos e, mais tarde, ao bloquear uma tentativa de Arana. Apesar do esforço, a equipe chilena não conseguia avançar com consistência, ficando refém de erros na saída de bola e da falta de conexão entre meio-campo e ataque.
Destaques individuais que moldaram o jogo
Além dos gols, outros jogadores do Atlético se destacaram nos primeiros 15 minutos:
- Guilherme Arana: O lateral-esquerdo foi decisivo ao sofrer o pênalti e criar jogadas pela esquerda, com cruzamentos precisos.
- Gustavo Scarpa: Mesmo com o gol anulado, o meia mostrou visão de jogo e qualidade nas bolas paradas.
- Natanael: Seguro na defesa e eficiente no apoio, o lateral participou do primeiro gol com um cruzamento perfeito.
- Alan Franco: O volante dominou o meio-campo, anulando as tentativas de criação do Iquique.
- Rony: Além do gol, o atacante trouxe mobilidade e incomodou a defesa chilena com sua velocidade.
Cenário tático e desafios do Iquique
O Iquique enfrentava um desafio tático claro. Sem um treinador fixo após a saída de Miguel Ramírez, a equipe apostava em uma formação defensiva, com cinco jogadores na linha de trás quando necessário. A estratégia, porém, não resistiu à intensidade do Atlético, que explorava as laterais e o jogo vertical. Álvaro Ramos, principal esperança ofensiva dos chilenos, pouco tocava na bola, isolado entre os zagueiros Lyanco e Junior Alonso, que venciam a maioria dos duelos físicos.
Aos 14 minutos, Arana tentou mais um cruzamento para Rony, mas a defesa do Iquique conseguiu afastar o perigo. O lance refletiu a dificuldade dos visitantes em marcar os laterais do Galo, que subiam com liberdade e criavam superioridade numérica. A falta cometida por Lyanco em Parraguez, aos 15 minutos, foi uma das poucas vezes em que o Iquique chegou ao campo adversário, mas a jogada não evoluiu. A fragilidade chilena contrastava com a solidez do Atlético, que parecia cada vez mais à vontade em campo.
O domínio alvinegro também era visível nas estatísticas parciais. Com maior posse de bola e mais finalizações, o Atlético controlava o ritmo do jogo, enquanto o Iquique se limitava a tentar lançamentos longos, facilmente interceptados pela defesa brasileira. A ausência de jogadores como Push, suspenso, e as lesões de Pino e Casanova reduziam ainda mais o poder de fogo dos chilenos, que precisariam de ajustes significativos para equilibrar o confronto no segundo tempo.
Momentos que marcaram o início da partida
Abaixo, um resumo dos instantes iniciais que definiram a vantagem do Atlético:
- 00’ – Saída fulminante: O gol de Rony logo no primeiro lance pegou o Iquique desprevenido, estabelecendo o tom do jogo.
- 02’ – Pressão nas laterais: Cuello e Natanael criaram chances pelos lados, forçando a defesa chilena a recuar.
- 07’ – Scarpa ameaça: O chute de longa distância do meia testou a atenção de Requena, que fez boa defesa.
- 08’ – Falta decisiva: A infração sofrida por Arana na área foi o turning point para o segundo gol.
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Atlético busca retomada na competição
Com o placar de 2 a 0 no primeiro tempo, o Atlético-MG dava sinais de recuperação após um início de temporada irregular. A equipe, que estreou na Sul-Americana com um empate sem gols contra o Cienciano, no Peru, precisava da vitória para se aproximar da liderança do Grupo H. O resultado parcial contra o Iquique reforçava a importância de jogadores como Hulk e Rony, que combinavam experiência e faro de gol para guiar o time em momentos de pressão.
A ausência de público, embora sentida, não diminuiu o empenho dos jogadores, que pareciam determinados a deixar para trás a sequência de resultados negativos. O técnico Cuca, conhecido por sua capacidade de extrair o melhor de elencos talentosos, ajustou a equipe para atuar com agressividade desde o início, explorando a fragilidade do adversário. A estratégia deu certo nos primeiros minutos, mas o desafio seria manter o mesmo nível de concentração ao longo da partida.
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Cronograma do Atlético na Sul-Americana
O Atlético-MG tem uma sequência importante pela frente na fase de grupos da Copa Sul-Americana. Confira as próximas partidas da equipe:
- 8 de maio: Deportes Iquique x Atlético-MG, às 19h, no Estádio Tierra de Campeones, no Chile.
- 15 de maio: Atlético-MG x Caracas, às 21h, em Belo Horizonte.
- 29 de maio: Cienciano x Atlético-MG, às 19h, no Peru.
Perspectivas para o segundo tempo
Com a vantagem construída, o Atlético entrava no intervalo com a missão de administrar o resultado sem perder a intensidade. A solidez defensiva, liderada por Lyanco e Junior Alonso, garantia tranquilidade, enquanto o meio-campo, com Scarpa e Gabriel Menino, continuava criando oportunidades. A expectativa era de que o Galo mantivesse o controle, aproveitando a fragilidade do Iquique para buscar mais gols e consolidar a vitória.
Para o Iquique, o segundo tempo representava um desafio quase intransponível. Sem uma referência ofensiva clara e com dificuldades para sair jogando, a equipe chilena precisaria de mudanças táticas ousadas para surpreender. A ausência de jogadores importantes e a falta de ritmo competitivo pesavam contra os visitantes, que corriam o risco de sofrer uma derrota ainda mais expressiva caso o Atlético mantivesse o mesmo nível de pressão.
O confronto, até o momento, mostrava um Atlético determinado a superar suas próprias limitações recentes. A combinação de talento individual, com destaque para Hulk e Rony, e organização tática dava ao time brasileiro uma vantagem clara. A partida, embora disputada sem torcida, carregava a energia de um elenco que buscava retomar o protagonismo em uma competição continental tão disputada.
